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AULA 06 - ELETROCARDIOGRAMA

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M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 1 
 
SISTEMA DE CONDUÇÃO 
I O nós sinusal fica na desembocadura da VCS 
no AD: Despolarização dos átrios → Nó 
atrioventricular → Despolarizando através 
do Feixe de His, nas fibras de Purkinje → 
Ventrículos. 
 
ELETROCARDIOGRAMA PADRÃO OURO 
I ECG standard- 12 derivações: 
o seis derivações dos membros (plano 
frontal ou vertical). 
o seis derivações precordiais (plano 
horizontal ou precordial). 
I O conjunto das derivações permite obter uma 
representação tridimensional da atividade 
elétrica cardíaca. 
DERIVAÇÕES DO PLANO FRONTAL 
I Entendam que o eixo principal cardíaco esse 
aqui. Lembrando que 2/3 da minha massa está 
em hemitórax esquerdo, as câmaras direitas 
são antero posteriores e as câmaras 
esquerdas póstero inferiores, a ponta do 
coração habitualmente está para a esquerda, 
os átrios estão mais à direita, ventrículos 
à esquerda. 
 
I O que se aproxima do eletrodo é positivo, 
então se eu tenho uma despolarização que se 
aproxima do meu eletrodo, ela é positiva. 
I Se D1 sai do BD → BE e o vetor principal 
vai em direção ao BE inferiormente, ele vai 
ser positivo, correto turma? Sim. 
I O BE pra perna também está na mesma direção 
do meu vetor, então, é positivo. 
I Do BD → perna, também está paralelo ao vetor 
principal, sendo positivo. 
 
 
I Diferente das derivações bipolares, essa 
acima é UNIPOLAR, então eu só enxergo o 
eletrodo isoladamente. Tudo que se aproximar 
do meu eletrodo vai ser positivo. avR e aVL 
(negativo – Porque o meu vetor de 
Eletrocardiograma – Aula 06 
 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 2 
 
despolarização está se afastando deles) e 
aVF (positivo). 
 
I D2 passa paralelo ao vetor principal, por 
isso temos D2 longo. D1, D2 e aVF são todos 
positivos. aVL e aVR são negativos. 
 
I Também por convenção, se colocou que entre 
D1, a sua porção positiva, e aVF na sua 
porção positiva, seria 0 e +90. Entao tudo 
que está nessa região é positivo (de ângulo) 
e tudo que está entre avR e aVL é negativo. 
I As derivações vão dividir os quadrantes a 
cada 30°. 
DDERIVAÇÕES PRECORDIAIS 
 
I Vão ver os vetores de porções isoladas do 
coração: 
I V1: 4º Espaço intercostal direito. 
I V2: 4º Espaço intercostal esquerda. 
I V3: 5ª costela. 
I V4: linha hemiclavicular esquerda. 
I V5: linha axilar inferior. 
I V6: linha media. 
TÉCNICA 
 
 
REGISTRO ELETROCARDIOGRÁFICO 
I Papel quadriculado- velocidade 2,5 cm/s 
I Horizontal = tempo- cada mm do papel= 
0,04seg 
I Vertical= voltagem- 0,1 mv 
I Unidade de Ashman: 05 quadradrinhos 
verticais e horizontais. 
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 3 
 
 
I Ondas características (P, Q, R, S e T) que 
correspondem aos eventos elétricos: 
I ONDA P: despolarização atrial 
I COMPLEXO QRS: despolarização ventricular 
I ONDA T: repolarização dos ventrículos 
 
I INTERVALO: sempre o início de uma onde até 
o início da outra onda 
I SEGMENTO: sempre final de uma onda até o 
início da outra onda 
 
ANÁLISE DO ECG: LAUDO DESCRITIVO 
I Antes de tudo precisamos definir idade e 
sexo do paciente. 
I Análise do ritmo e quantificação da 
Frequência Cardíaca (FC). 
I Análise da duração, amplitude e morfologia 
da onda P e duração do intervalo PR. 
I Determinação do eixo elétrico de P, QRS e T. 
I Análise da duração, amplitude e morfologia 
do QRS. 
I Análise da repolarização ventricular e 
descrição das alterações do ST-T, QT e onda 
U quando presente. 
 
RITMO 
I RITMO SINUSAL: ritmo fisiológico do coração, 
que se origina no átrio direito alto, 
observado no ECG de superfície pela presença 
de ondas P positivas nas derivações D1, D2 
e aVF. 
I ONDA P NORMAL: amplitude máxima de 2,5 mm e 
duração igual ou inferior a 110 ms. 
RITMO SINUSAL 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 
1500/17= 88 
 
ONDA P 
I P normal - amplitude máxima de 2,5 mm e 
duração igual ou inferior a 110 ms (0,11 
seg); forma arredondada. 
I Podem ocorrer modificações de sua 
morfologia dependentes da FC. 
I POLARIDADE: 
o sempre positiva em DII 
o sempre negativa em aVR 
o variável em DIII, aVL e aVF 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiZjY7Qtq7QAhVIDpAKHX7cAYgQjRwIBw&url=http://file.scirp.org/Html/2-9101505_25766.htm&psig=AFQjCNGhFBZBlm7EtgQaSzPtHmKl2Jjelg&ust=1479425207672866
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 4 
 
o positiva ou isodifásica em DI. 
 
 
INTERVALO PR 
 
0,12 seg a 0,20 seg (120 ms a 200 ms) 
 
 
 
EIXO ELÉTRICO 
 
 
 
I ANALISANDO O QRS: Observar se D1 está 
positivo, vai para a rosa dos ventos: D1 é 
positivo em ãngulo 0. aVF está positivo em 
90+. Assim, a gente já consegue definir que 
o eixo elétrico está entre 0 e +90. Então eu 
vou buscar a derivação onde meu QRS está 
mais isoelétrico, que nesse caso é o D3. 
Diante desse D3 eu vou buscar dentro do meu 
quadrante qual a derivação que está 
perpendicular ao D3, que nesse caso é o aVR 
correspondendo ao eixo de 30+. 
onda P mitral: sobrecarga de AE 
onda bifásica em V1 
http://www.slideshare.net/krishnakishore5477/ecg-basics-42312589
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi4ssWW_K_QAhXBG5AKHUsACDIQjRwIBw&url=http://ecg.utah.edu/lesson/7&psig=AFQjCNEdq2daraCxGgHpfuFKTiqDwVSVUg&ust=1479478239382236
http://www.slideshare.net/krishnakishore5477/ecg-basics-42312589
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjs6I2W56_QAhVDGpAKHV5HAM8QjRwIBw&url=http://tracadosdeecg.blogspot.com/2012/03/conceitos-basicos-simples-algoritmo.html&psig=AFQjCNF2TX96xFUOAjEcS3vSz5odFtzgMg&ust=1479472193667139
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi3rJCH5a_QAhVHPJAKHeULBVoQjRwIBw&url=https://meds.queensu.ca/central/assets/modules/ECG/normal_ecg.html&psig=AFQjCNGanMm06AsRViyvNGlb_KjrSiewhA&ust=1479471747763375
M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 5 
 
COMPELXO QRS 
I O complexo QRS é normal quando a duração for 
inferior a 120 ms (100 ms em crianças de 4-
16 anos e 90 ms em menores que 4 anos) e 
amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do 
plano frontal e entre 10 e 30 mm nas 
derivações precordiais, com orientação 
normal do eixo elétrico. 
 
I Representa a ativação ventricular 
I Conjunto de ondas pontiagudas 
I 3 VETORES: 
o 1º VETOR: despolarização septal 
o 2º VETOR: despolarização do VD e VE 
o 3º VETOR: despolarização das porções 
basais do septo e ventrículos 
NOMENCLATURA COMPLEXO QRS 
 
ATIVAÇÃO NORMAL NO PLANO HORIZONTAL 
I Característica: transição da morfologia rS, 
característica de V1, para o padrão qR 
típico do V6. 
I r aumentando progressivamente de tamanho, 
até o máximo em V5, e o S progressivamente 
se reduzindo até V6. 
I Os padrões intermediários de RS (zona de 
transição) habitualmente ocorrem em V3 e V4. 
 
 
SEGMETNO ST 
I Final do QRS e início da onda T 
I PONTO J: final do QRS e início do segmento 
ST 
I Faz parte da repolarização ventricular 
I Geralmente é isoelétrico 
I Infradesnível não excede 1 mm (0,1 mV) 
ONDA T 
I Representa a repolarização ventricular 
I MORFOLOGIA: assimétrica e arredondada 
I 1 porção mais lenta que a 2ª porção 
I Pode ser positiva ou negativa. 
I Positiva nas primeiras 48 h-72 h de vida, 
negativa nas derivações precordiais V1, V2 
e V3 em crianças e jovens, e positiva em 
adultos. 
I Em geral, negativa em avR e D3. 
 
 
https://www.emaze.com/@AFFCZZTL/Presentation-Name
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwieis7Yh7DQAhVGGJAKHQj2CUoQjRwIBw&url=http://docplayer.com.br/6440506-Eletrocardiograma-profo-enf-eduwaldo-araujo-ferreira.html&bvm=bv.139250283,d.Y2I&psig=AFQjCNF0N3sHPVBeTGkEOW1WPLbm9ufBiw&ust=1479479824735116M a r i a L u i z a F e r n a n d e s – C a r d i o p e d – A n a K a r i n a – P á g i n a | 6 
 
I NORMAL: assimétrica- fase inicial lenta 
I Simetria é patológica. 
I Responsável primária pela tradução gráfica 
da insuficiência coronariana. 
I POLARIDADE DEPENDE DA IDADE- CRIANÇAS: o SâT 
pode estar direcionado para trás, além da 
V6- ondas T negativas de V1-V3, às vezes em 
V4. 
INTERVALO QT CORRIGIDO 
 
I OS VALORES PARA O QTC VARIAM COM O SEXO: 
o até 450 ms homens 
o até 470 ms mulheres 
o até 460 ms crianças 
I QT CURTO: valores menores que 340 ms

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