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Imunossupressão é a diminuição das reações imunitárias do organismo, podendo ser induzida por doenças infecciosas ou por medicamentos e agentes imunoterápicos, que são utilizados no tratamento de alergias, doenças autoimunes e em receptores de órgãos transplantados. No tratamento odontológico, é importante se atentar sobre essa situação para realizar o tratamento adequado dos pacientes com esse perfil. Betametasona Dexametasona Prednisolona Perdnisona Hidrocortinona Anticorpos monoclonais Rampamicina Micofenolato Tacrolimo Metotrexato Ciclosporina Azatioprina O paciente transplantado, nos primeiros seis meses pós-transplante, se encontra em imunossupressão extrema. Nesses casos, só realizamos tratamento odontológico de urgência.. É importante avaliar todas as condutas juntamente com o médico, se apropriando da condição atual do paciente, avaliando riscos e benefícios. Ademais, é preciso observar a necessidade de internação do paciente e se o mesmo faz uso de medicamentos como antibióticos, antifúngicos e antivirais. Geralmente, o paciente que faz o uso desses três medicamentos encontra-se em estado de alta imunossupressão. Após os seis meses iniciais, o paciente continua imunossuprimido, porém alcança a estabilidade do enxerto. Para o tratamento desses pacientes, é importante avaliar cada caso individualmente, levando em consideração o órgão transplantado e o resultado dos exames complementares. Período pós-transplante Imediato (três meses) Estabilidade do enxerto (após seis meses) Rejeição crônica (insuficiência do órgão) Conduta Manter higiene oral Consultas regulares Manter exames hematológicos recentes Profilaxia ou cobertura antibiótica Controle de infecções virais (aciclovir) Controle de infecções fúngicas (antifúngicos tópicos ou sistêmicos) Avaliação do paciente TS (até 6 min) TP (<3,5) TTP (normal = 1,2) Plaquetometria (40 mil) Sinais vitais (paciente usuários de corticóide têm alteração na .PA e na glicemia) Considerações odontológicas O tratamento odontológico deverá ser realizado antes do transplante, removendo todos os focos de infecção. Nos primeiros seis meses, pacientes passam por uma imunossupressão mais intensa para evitar rejeição do órgão. Logo, estão mais suscetíveis às infecções, por esse motivo, devemos realizar apenas tratamento de urgência e reforçar a instrução de higiene bucal. Após os seis primeiros meses, realizar consultas de rotina tomando os devidos cuidados (solicitando exames e prescrição de AB). Em pacientes cardíacos, há um risco aumentado para disfunção valvar adquirida, principalmente durante episódios de rejeição. A endocardite infecciosa associada a esses episódios é relacionada com alto risco de desfechos desfavoráveis. Portanto, é de extrema importância realizar profilaxia antibiótica antes de procedimentos cruentos. O uso crônico de corticóides traz implicações importantes para o paciente que fará o tratamento odontológico. Além de aumentar risco de sangramente e diminuir a produção de corticóides endógenos, altera a função dos leucócitos. Vale salientar que a contagem dessas células não é alterada, apenas a função. Por esse motivo, nesses casos, devemos realizar profilaxia antibiótica uma hora antes do procedimento com 2g de amoxicilina. São usuários crônicos de corticóides pacientes portadores de: Lúpus eritematoso sistêmico Neutropenia cíclica Artrite reumatóide Eritema multiforme Pênfigo vulgar Penfigóide Penfigóide bolhoso Líquen plano Língua geográfica Efeitos colaterais Hipertensão Hiperglicemia Glicosúria Distúrbios de comportamento Parada de crescimento Síndrome de Cushing Interação medicamentosa Eritromicina Metronidazol Ciclosporina (hiperplasia gengival) Tacrolimus 1 .Exame clínico inicial História médica pregressa e definição de comorbidades 2. Exame clínico intra-oral Avaliar adaptação de próteses, comprometimento pulpar, doença periodontal e lesões de tecido mole. 3 Avaliação radiográfica Solicitar radiografia panorâmica e seriografia. Solicitar tomografia em casos de lesões extensas nos maxilares. 4. Carta de avaliação odontológica Presença de histórico clínico do caso 5. Prescrição de profilaxia ou cobertura antibiótica Analisar hemograma, número e tipo de procedimentos. 6. Avaliar possíveis interações medicamentosas e uso crônico de drogas imunossupressoras Se atentar sobre supressão adrenal e lesões de tecido mole