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Logística de Transporte - Aula 08

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Prévia do material em texto

Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS 
 
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA 
 
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR DE ARRUDA 
 
Autor 
MÔNICA PATRÍCIA ALCÂNTARA DE MORAIS 
 
Desenvolvedor/Programador 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
https://www.telesapiens.net/
 
Autor 
MÔNICA PATRÍCIA ALCÂNTARA DE MORAIS 
 
 
Olá, o meu nome é MÔNICA PATRÍCIA ALCÂNTARA DE MORAIS. Sou formada em 
relações públicas com especialização em administração em marketing, com uma vasta 
experiência técnico-profissional na área de gestão da cadeia de suprimentos, com mais de 
10 anos. Passei por empresas como a TIM Nordeste, Ericsson Gestão de Sistemas (EGS), 
Estaleiro Atlântico Sul e vários outros empreendimentos, sempre nas áreas de logística e 
supply chain. Participei da implantação do sistema SAP-R3 na TIM e de vários outros 
sistemas de automação e de gestão empresarial. Estruturei vários projetos logísticos, como 
a Rede TELEPORT de Educação, com unidades de ensino espalhadas em 13 estados da 
federação. Sou apaixonada pelo que faço e adora transmitir minha experiência de vida 
àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidada pela Editora 
TELESAPIENS a integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder 
ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Então, conte comigo! 
 
 
 
 
Iconográficos 
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou o responsável pelo projeto gráfico de seu 
material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que: 
 
 
INTRODUÇÃO 
para o início do 
desenvolvimento de uma 
nova competência; 
 
DEFINIÇÃO 
houver necessidade de se 
apresentar um novo 
conceito; 
 
NOTA 
quando forem necessários 
observações ou 
complementações para o 
seu conhecimento; 
 
IMPORTANTE 
as observações escritas 
tiveram que ser priorizadas 
para você; 
 
EXPLICANDO MELHOR 
algo precisa ser mais bem 
explicado ou detalhado; 
 
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e indagações 
lúdicas sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias; 
 
SAIBA MAIS 
textos, referências 
bibliográficas e links para 
aprofundamento do seu 
conhecimento; 
 
REFLITA 
se houver a necessidade de 
chamar a atenção sobre 
algo a ser refletido ou 
discutido sobre; 
 
ACESSE 
se for preciso acessar um 
ou mais sites para fazer 
download, assistir vídeos, 
ler textos, ouvir podcast; 
 
RESUMINDO 
quando for preciso se fazer 
um resumo acumulativo das 
últimas abordagens; 
 
ATIVIDADES 
quando alguma atividade 
de autoaprendizagem for 
aplicada; 
 
TESTANDO 
quando o desenvolvimento 
de uma competência for 
concluído e questões forem 
explicadas; 
 
 
 
 
Sumário 
AULA 08 – MODAL DE TRANSPORTE AEROVIÁRIO............................................................................................. 6 
1.1 Modais Aeroviários .............................................................................................................................................. 6 
1.1.1 Vantagens do Modal Aéreo ..............................................................................................................................6 
1.1.2 Desvantagens do Modal Aéreo .....................................................................................................................6 
1.1.3 Regulação do Transporte Aéreo no Brasil .......................................................................................... 7 
1.1.4 Regulação do Transporte Aéreo Internacional ..............................................................................8 
1.1.5 Aerovias ............................................................................................................................................................................. 10 
1.1.1 Aeródromos .................................................................................................................................................................... 11 
1.1.1.1 Tipos de Aeródromos .............................................................................................................................. 12 
1.1.1.2 Infraestrutura dos Aeroportos ........................................................................................................... 12 
1.1.1.3 Espaço Aéreo dos Aeroportos .......................................................................................................... 13 
1.1.1.4 Pistas de Pouso e Decolagem .......................................................................................................... 13 
1.1.2 Aeronaves.........................................................................................................................................................................14 
1.1.2.1 Classificação das Aeronaves .............................................................................................................. 14 
1.1.2.2 Capacidade de Carga .............................................................................................................................. 15 
1.1.2.3 Indicadores de Peso da Aeronave ................................................................................................. 15 
1.1.3 Cenário do Sistema Aeroportuário Brasileiro ................................................................................ 16 
Considerações Finais ..................................................................................................................................................... 17 
Atividades de Autoaprendizagem ....................................................................................................................... 17 
Questionário Avaliativo ................................................................................................................................................. 17 
BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................................................................................18 
 
 
 
Logística de Transporte | 6 
 
 
Aula 08 – MODAL DE TRANSPORTE 
AEROVIÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 
Ao término desta aula você saberá identificar as características do modal 
aeroviário, tendo condições de emitir opiniões e ter uma visão mais 
abrangente e operacional sobre este meio de transporte, seus veículos e 
seus aspectos legais pertinentes. 
 
 
IMPORTANTE 
Conhecer o modal aeroviário de transporte, suas características e 
regulação nos âmbitos nacional e internacional. 
 
1.1 Modais Aeroviários 
O modal aeroviário se divide em transporte de passageiros e de 
cargas, fazendo uso de veículos intitulados de aeronaves. Graças 
a esse modal as importações e exportações ganharam uma 
dinâmica mais célere e sofisticada, pois, historicamente, antes da 
utilização de aviões para o transporte cargueiro, apenas os navios 
eram capazes de operar percursos a longa distância entre países. 
 
1.1.1 Vantagens do Modal Aéreo 
A principal vantagem do modal aeroviário está na rapidez com 
que ele consegue entregar produtos e materiais a longa distância, 
sendo assim considerado ideal para a realização de entregas 
urgentes e de mercadorias leves e de baixo volume. Além da 
velocidade de entregas, podemos destacar a confiabilidade e a 
eficiência desse modal como duas de suas principais vantagens, 
uma vez que a movimentação de cargas é bastante automatizada, 
o que diminui significativamente a probabilidade de danos às 
mercadorias e atrasos nas entregas. 
 
1.1.2 Desvantagens do Modal Aéreo 
Podemos destacar duas das principais desvantagens do modal aeroviário. Uma delas reside 
no fato de não haver aeródromos em abundância no país e no mundo como um todo, razão 
pela qual as entregas ficam limitadas apenas àqueles locais. Mas o que verdadeiramente 
impacta este modal de forma negativa é o seu custo, cujo frete pode chegar ao triplo do 
preço do rodoviário e 15 vezes o do ferroviário. 
 
Figura 1 – Exemplo de avião de passageiros. 
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Avi%C3%A3o_R99.jpg 
Acesso em: 20/10/2018 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Avi%C3%A3o_R99.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Avi%C3%A3o_R99.jpg
Logística de Transporte | 7 
 
 
1.1.3 Regulação do Transporte Aéreo no Brasil 
Os transportes aéreos se constituem em uma atividade enormemente regulamentada, tanto 
no Brasil quanto em todos os demais países, dado o alto risco das operações envolvidas. A 
seguir, apresentaremos uma relação de órgãos que regulam e administram as atividades 
aeroviárias no espaço territorial brasileiro. 
• Ministério da Defesa: administra os transportes aéreos brasileiros por meio do Comando 
da Aeronáutica, que controla tanto a aviação civil quanto a militar no Brasil. 
• ANAC: a Agência Nacional da Aviação Civil exerce a regulação de todas as atividades 
inerentes à aviação civil brasileira. 
 
 
NOTA 
A ANAC substituiu o antigo DAC (Departamento da Aviação Civil) e continua 
sendo o órgão máximo de regulação da aviação civil brasileira. 
 
• INFRAERO: a empresa estatal que administra todos os aeroportos brasileiros, a exceção 
dos que foram privatizados, como é o caso do aeroporto Antônio Carlos Jobim (Rio de 
Janeiro, RJ) e o de Cumbica (em Guarulhos, SP). 
 
 
NOTA 
Muitos outros aeroportos estão ou já passaram por processo de 
privatização. As licitações a concessão pública da administração dos 
aeroportos começaram a se acelerar em função dos dois grandes eventos 
internacionais ocorridos no Brasil recentemente: a Copa do Mundo (2014) 
e as Olimpíadas (2016). 
 
• COMAR: o Comando Aéreo Regional é um órgão militar que administra as bases aéreas 
da Aeronáutica em cada região. 
 
 
 
O governo federal instituiu uma vasta legislação que norteia e 
regulamenta todo o aparato logístico e gerencial dos transportes 
aéreos, incluindo as normas para construção de aeroportos e todo 
o zoneamento de proteção dos chamados “cones aéreos”. Neste 
sentido, podemos a seguinte portaria em vigor desde a década de 
1980, a saber: 
• Portaria n° 1.141/GM5 – dez/1987: dispõe sobre Zonas de 
Proteção e Aprova o Plano Básico de Zona de Proteção de 
Aeródromos, o Plano Básico de Zoneamento de Ruído, o Plano 
Básico de Zona de Proteção de Helipontos e o Plano de Zona 
de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea e dá outras 
providências. (BRASIL. ANAC, 1987). 
 
Figura 2 – Regulação Transporte Aéreo no Brasil. 
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/Airport#/
media/File:Melbourne_Airport_Domestic_Termina
l3.JPG 
Acesso em: 20/10/2018 
https://commons.wikimedia.org/wiki/Airport#/media/File:Melbourne_Airport_Domestic_Terminal3.JPG
https://commons.wikimedia.org/wiki/Airport#/media/File:Melbourne_Airport_Domestic_Terminal3.JPG
https://commons.wikimedia.org/wiki/Airport#/media/File:Melbourne_Airport_Domestic_Terminal3.JPG
Logística de Transporte | 8 
 
 
1.1.4 Regulação do Transporte 
Aéreo Internacional 
A legislação nacional que dispõe sobre os transportes aéreos, 
tanto de passageiros quanto de cargas, foi escrita a luz de normas 
internacionais. Apesar da soberania nacional, essa legislação 
precisa levar em conta alguns preceitos legais advindos de 
organismos internacionais, uma vez que o espaço aéreo por vezes 
perpassa o território nacional, interferindo em áreas pertencentes 
a outros países. São esses os principais organismos de regulação 
das atividades aéreas internacionais: 
• OACI/ICAO: com sede em Montreal, Canadá, este órgão é 
denominado “Organização de Aviação Civil Internacional”, ou, 
em inglês, “International Civil Aviation Organization”. Trata-se de 
um órgão de representação de mais de 150 países que se 
juntaram em torno do objetivo único: estabelecer e padronizar 
as normas para o transporte aéreo internacional; 
• IATA: congregando empresas aéreas de praticamente todo o 
planeta, a Associação Internacional do Transporte Aéreo é o 
órgão responsável pela padronização das tarifas e níveis de 
serviços para os transportadores aéreos em todo o mundo; 
• ACI: o Conselho Internacional dos Aeroportos é um organismo 
de classe que congrega as principais administradoras de 
aeroportos em todo o mundo, a exemplo da INFRAERO e 
outras concessionárias brasileiras; 
• FAA: apesar de ser o órgão regulador dos transportes aéreos 
norte-americanos, a “Administração Federal da Aviação” 
estabeleceu padrões reconhecidos mundialmente, o que o 
habilita a elaborar normas técnicas e regulamentos acerca de 
vários aspectos relacionados à aviação civil em todo o mundo, 
como aeronaves, tripulação, espaço aéreo de tráfego, etc. 
 
Em termos práticos, toda essa conjugação de órgãos reguladores 
e representativos fez surgir o que hoje entendemos como 
“Liberdades do Ar”. Em 1944, a Convenção de Chicago, que 
instituiu a OACI/IACO, estabelecei uma série de normas acerca do 
uso do espaço aéreo, registro de aeronaves e segurança de voo. 
Essas regras valem até hoje e representam os direitos exercidos 
no espaço aéreo internacional. As “Liberdades do Ar” trazem as 
seguintes regras, respeitadas internacionalmente por todos os 
países signatários: 
 
 
 
 
Figura 3 – Regulação do Transporte Aéreo Internacional. 
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:GolTicketCounterBrasilia.jpg 
Acesso em: 20/10/2018 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:GolTicketCounterBrasilia.jpg
Logística de Transporte | 9 
 
 
 Uma aeronave tem o direito de sobrevoar um outro país, sem pousar, contanto que o 
país sobrevoado seja notificado antecipadamente e aprove o sobrevoo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma aeronave civil de um país tem o direito de pousar em outro país por razões 
técnicas, tais como abastecimento ou manutenção, sem proceder a qualquer tipo de 
serviço comercial neste ponto de parada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma empresa aérea tem direito de carrear o tráfego de um país para o seu país de 
registro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma empresa aérea estrangeira tem o direito de descarregar o tráfego de seu país de 
registro para um outro país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma empresa aérea tem o direito de carrear tráfego entre dois países diferentes do seu 
país de registro, desde que o voo origine ou termine no seu país de registro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
País B Brasil 
Figura 4 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 2). 
País B Brasil 
Figura 5 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 3). 
País B Brasil 
Figura 6 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 4). 
País B Brasil 
Figura 7 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 5). 
País C País B Brasil 
Figura 8 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 6). 
Logística de Transporte | 10 
 
 
 Uma empresa aérea tem o direito de carrear tráfego que não 
se origine ou termine no seu país de registro, desde que 
passe através, faça conexão ou permaneça, por um tempo 
limitado, em qualquer ponto de seu país de registro. 
 
 
 
 
 
 
 
 Uma empresa aérea tem o direito de transportar tráfego de 
um país para outro sem passar pelo seu território de registro. 
 
 
 
 
 
 
 Uma empresa aérea tem o direito de transportar tráfego de 
seu país de registro entre localidades diferentes de um outro 
país, sem passar pelo seu território de registro. 
 
 
 
 
 
 
 Uma empresa aérea tem o direito de transportar qualquer 
tipo de tráfego, inteiramente, entre localidades diferentes de 
um outro país, sem passar pelo seu território de registro. 
 
 
 
 
 
 
1.1.5 Aerovias 
Diferentemente dos modais rodoviário e ferroviário, no transporte 
aéreo as vias não são concretas (tangíveis), mas elas existem. 
Engana-se quem pensa que um avião está livre, leve e solto para 
voar no ar por onde quiser. 
 
País C País B Brasil 
Figura 9 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 7). 
País C País B Brasil 
Figura 10 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 8). 
País C País C Brasil 
Figura 11 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC, 2016, p. 9). 
País B País B Brasil 
Figura 12 – Liberdades do ar. Fonte: (BRASIL. ANAC,2016, p. 10). 
Logística de Transporte | 11 
 
 
Existem dezenas de rotas previamente definidas no espaço aéreo, devidamente 
identificadas e mapeadas por satélites geoestacionários. Há, atualmente, dezenas 
desses satélites em órbita da terra, o que faz com que tais identificações e 
mapeamentos sejam extremamente precisos. 
Assim, por intermédio das normas internacionais da OACI, juntamente com as regras 
e leis emanadas de cada país, são estabelecidas rotas de acordo com as altitudes e 
horários de voo. A figura a seguir ilustra o mapeamento das rotas aeroviárias que 
partem de São Paulo/SP para vários países do planeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMINDO 
As vias no transporte aeroviário se constituem, 
basicamente, nas rotas de voo estabelecidas 
pelas autoridades nacionais e internacionais, que 
foram devidamente demarcadas logicamente 
por georreferenciamento de satélite. 
 
1.1.1 Aeródromos 
Toda área destinada a decolagem, pouso e movimentação de 
aeronaves, quer seja no transporte de passageiros, quer seja com 
as cargas, recebe o nome de aeródromo. 
Fazendo uma analogia com o modal rodoviário ou ferroviário, 
podemos associar os aeródromos aos terminais de passageiros ou 
de carga daqueles modais. Se compararmos aos modais 
aquaviários, como veremos mais adiante, podemos associar os 
aeródromos aos portos ou terminais marítimos. 
Como pôde ser observado na fotografia da figura anterior, os 
aeródromos se constituem de pistas de decolagem e pouso, bem 
como do terminal de embarque e desembarque (ou de carga e 
descarga). 
 
 
Figura 13 – Rotas aeroviárias partindo de São Paulo/SP (estabelecido em 1980). 
Fonte: http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/c_deak/CD/5bd/2br/1maps/m05cone-
sul/ConeSul-Ae-80.jpg Acesso em: 20/10/2018 
Figura 14 – Foto aérea aeroporto de Toronto, 
Canadá. 
Fonte:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
Toronto_City_Center_Airport.jpg 
Acesso em: 20/10/2018 
Pistas de decolagem e pouso 
Terminais de passageiros 
http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/c_deak/CD/5bd/2br/1maps/m05cone-sul/ConeSul-Ae-80.jpg
http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/c_deak/CD/5bd/2br/1maps/m05cone-sul/ConeSul-Ae-80.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Toronto_City_Center_Airport.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Toronto_City_Center_Airport.jpg
Logística de Transporte | 12 
 
 
1.1.1.1 Tipos de Aeródromos 
O Art. 3º da Portaria N° 1.141/GM5 dispõe sobre os tipos de aeródromos 
existentes, estabelecendo a seguinte classificação: 
• Aeródromo civil: destinado ao uso de aeronaves civis; 
• Aeródromo militar: destinado ao uso de aeronaves militares; 
• Aeródromo privado: de natureza civil e particular, não podendo ser 
explorado comercialmente; 
• Aeródromo público: destinado ao tráfego de aeronaves civis em geral; 
• Aeroporto: trata-se de um aeródromo público provido de instalações e 
serviços de suporte a operações de aeronaves civis, como embarque e 
desembarque de pessoas, além da carga e descarga de mercadorias e 
materiais em geral. 
 
 
NOTA 
Um aeroporto, apesar de ser um aeródromo público, pode 
ser administrado por uma empresa privada sob concessão 
pública, como é o caso de inúmeros aeroportos em todo 
o mundo, inclusive no Brasil. 
 
1.1.1.2 Infraestrutura dos Aeroportos 
Um aeroporto se caracteriza por oferecer os seguintes itens de 
infraestrutura e serviços para a aviação civil: 
• Pistas em quantidade, orientação, altitude, comprimento, 
largura, pavimentação e capacidade suficientes para receber 
aeronaves de todos os tipos e dimensões; 
• Pátios de taxiamento e estacionamento para as aeronaves; 
• Sistema de iluminação com equipamentos fixos para 
proporcionar orientação aos pilotos quanto da aproximação 
das aeronaves para aterrissagem; 
• Radares para detectar aeronaves em processo de 
aproximação; 
• Aparelhos de radiocomunicação; 
• Edificações e instalações para atender à administração, ao 
embarque, ao desembarque e armazenagem de cargas e 
bagagens; 
• Serviços de polícia de fronteira, alfandegários e de controle 
sanitário; 
• Serviços de abastecimento; 
• Serviços de bombeiros e de atendimento a emergências; 
• Hangares e oficinas de manutenção de aeronaves; entre outros 
itens. 
 
Logística de Transporte | 13 
 
 
1.1.1.3 Espaço Aéreo dos Aeroportos 
A Portaria N° 1.141/GM5 de 8/12/1987 dispõe acerca as zonas de 
proteção aéreas, aprovando: 
• Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos; 
• Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos; 
• Plano Básico de Zoneamento de Ruído; 
• Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea. 
(BRASIL. ANAC, 1987). 
 
O Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos regulamenta 
o uso do solo nas regiões circunvizinhas desses aeródromos, 
restringindo a possibilidade de instalação de unidades 
habitacionais e comerciais localizadas na zona de proteção. Essa 
restrição se dá em virtude de diversos fatores, como o ruído 
produzido pelas turbinas das aeronaves, e o próprio risco de 
acidentes aéreos. A probabilidade desses acidentes 
acontecerem, aliada às curvas de ruído aéreo gerado pelas 
aeronaves, resulta em algumas áreas cônicas, que podem ser 
observadas no exemplo ilustrado pela figura ao lado. 
 
 
 
 
1.1.1.4 Pistas de Pouso e Decolagem 
O número de pistas disponíveis em um aeródromo depende: 
• Das direções do vento ao longo do ano; 
• Das características das aeronaves previstas nos voos 
programados; 
• Do relevo do terreno; 
• Da geometria; 
• Da demanda de voos; entre outros fatores determinantes. 
 
A orientação de cada pista pode mudar conforme a direção e 
sentido predominantes do vento. Não devem ser autorizados 
pousos e decolagens em circunstâncias em que a componente da 
força resultante transversal do vento sobre a aeronave seja 
superior a: 
• 37 km/h (20 nós): para aeronaves com comprimento de pista 
de referência igual ou superior a 1.500 metros; 
• 24 km/h (13 nós): para aeronaves com comprimento de pista 
de referência entre 1.200 e 1.500 metros; 
• 19 km/h (10 nós): para aeronaves com comprimento de pista 
de referência inferior a 1.200 metros. (BRASIL. ANAC, 1987). 
 
Decolagem Aproximação 
Pista 
Horizontal interna 
Figura 15 – Modelo de zoneamento de proteção 
de aeródromos, estabelecendo vários cones 
aéreos. 
Fonte: http://ninja-
brasil.blogspot.com.br/2013/11/aeroportos_30.ht
ml Acesso em: 20/10/2018 
Figura 16 – Espaço aéreo dos aeroportos. 
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/Airport#/
media/File:HFX_Airport_7.jpg 
Acesso em: 20/10/2017 
http://ninja-brasil.blogspot.com.br/2013/11/aeroportos_30.html
http://ninja-brasil.blogspot.com.br/2013/11/aeroportos_30.html
http://ninja-brasil.blogspot.com.br/2013/11/aeroportos_30.html
https://commons.wikimedia.org/wiki/Airport#/media/File:HFX_Airport_7.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/Airport#/media/File:HFX_Airport_7.jpg
Logística de Transporte | 14 
 
 
1.1.2 Aeronaves 
 
 
DEFINIÇÃO 
É considerada aeronave todo e qualquer veículo 
motor capaz de transportar pessoas e/ou cargas 
por via aérea, podendo ser movida por propulsão 
a hélice ou turbina. 
 
Os dois tipos de aeronaves mais frequentes no transporte de 
passageiros são o avião e o helicóptero. No entanto, em se 
tratando de transporte de cargas, apenas o avião é utilizado, uma 
vez que o helicóptero apresenta um custo operacional muito mais 
elevado. 
As aeronaves podem pertencer a pessoas físicas ou jurídicas, 
neste último caso, empresas de aviação comercial, órgãos 
governamentais e não governamentais. 
 
1.1.2.1 Classificação das Aeronaves 
• Quanto à propriedade: podem ser divididas em: 
- Militar: de uso das forças armadas; 
- Geral: pertencentes a pessoas físicas; 
- Comercial: pertencentes a empresas privadas para fins 
comerciais de transporte de passageiros e/ou cargas. 
• Quanto à destinação: podem ser classificados como: 
- Aviões de passageiro (Full Pax): destinados exclusivamente 
ao transporte de passageiros, podendo levar,em seu deck 
inferior, cargas atinentes apenas às bagagens dos 
passageiros; 
- Aviões mistos (Combi): similar ao Full Pax, esse tipo de 
aeronave é capaz de transportar passageiros e cargas 
simultaneamente, reservando, normalmente, o deck inferior 
e/ou os fundos para a acomodação das cargas, e o 
superior/frontal para os passageiros, como mostra a figura 
a seguir; 
- Aviões de carga (All Cargo ou Full Cargo): exclusivamente 
fabricados para o transporte de cargas, com grande 
capacidade de armazenamento, como mostra a próxima 
figura; 
 
 
 
 
 
Figura 17 – Tipo de aeronave mista (combi plane). 
Fonte: 
https://www.popularmechanics.com/flight/a28507/com
bi-planes/ 
Acesso em: 20/10/2018 
Figura 18 – Exemplo de aeronave de carga (full cargo). 
Fonte: http://universodosmodais.blogspot.com/2015/09/transporte-
aeroviario.html 
Acesso em: 20/10/2018 
https://www.popularmechanics.com/flight/a28507/combi-planes/
https://www.popularmechanics.com/flight/a28507/combi-planes/
http://universodosmodais.blogspot.com/2015/09/transporte-aeroviario.html
http://universodosmodais.blogspot.com/2015/09/transporte-aeroviario.html
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1.1.2.2 Capacidade de Carga 
Segundo (MENDONÇA & KEEDI, 1997), "a capacidade de carga de uma aeronave depende 
de seu tamanho, potência, distância a ser percorrida, configuração e tipo de 
utilização/finalidade a que está reservada". Alguns exemplos de capacidade de carga estão 
apresentados na tabela a seguir, associados a alguns modelos de aeronaves. 
 
Tabela 1 – Exemplos de capacidade de carga dos principais modelos de aeronaves. 
Fonte: (MENDONÇA & KEEDI, 1997). 
Tipo quanto à destinação: Toneladas de carga: 
All Cargo — Antonov 124/100 120 
All Cargo — Boeing 747 100 
All Cargo — DC 10 60 
All Cargo — Ilyushin 45 
Combi — Boeing 747 44 
Combi — MD 11 25 
Full Pax — MD 11 23 
Full Pax — Boeing 747 20 
Full Pax — DC 10 14 
Full Pax — Airbus 300 12 
 
1.1.2.3 Indicadores de Peso da Aeronave 
A professora Janaína Araújo (ARAÚJO, 2014, pp. 29-31) descreve os principais indicadores de 
desempenho relacionados ao peso de uma aeronave, conforme especificações técnicas 
das normas em vigor. 
• Peso Operacional Vazio (POV): É o peso da aeronave incluindo todos os itens e 
equipamentos necessários para o voo (inclusive assentos e tripulação), exceto a carga 
paga e o combustível; 
• Carga Paga (CP): É o peso total dos produtos e materiais transportados, que geram renda 
para o transportador, como: passageiros e bagagens (no caso de transporte de 
passageiros), ou carga (no caso do transporte de carga). No transporte de passageiros, 
este peso é considerado à base de 100 kg por passageiro e bagagem; 
• Peso Zero Combustível (PZC): É o peso da aeronave carregada excetuando-se o 
combustível, ou seja, o POV adicionado da carga a ser transportada (ou carga paga - CP); 
• Carga Paga Máxima Estrutural (CPM): É o máximo peso que a carga paga pode alcançar, 
ou seja, a diferença entre PZC (POV + carga) e POV (aeronave); 
• Peso Máximo de Rampa (PMR): É o peso máximo autorizado à aeronave manobrar na 
pista; 
• Peso Máximo Estrutural de Decolagem (PMED): Também conhecido como peso máximo 
para liberação dos freios, é o peso máximo autorizado para decolagem em função da 
integridade estrutural da aeronave, ou seja, representa o POV adicionado da CP mais o 
peso do combustível; 
• Peso Máximo Estrutural de Aterrissagem (PMEA): É o peso máximo autorizado para a 
garantia a integridade dos trens de pouso. (ARAÚJO, 2014, pp. 29-31); 
 
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1.1.3 Cenário do Sistema Aeroportuário Brasileiro 
De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), em seu Art. 26, o Sistema 
Aeroportuário Brasileiro é constituído de aeródromos, incluindo todas as pistas de pouso, 
de taxiamento, pátios de estacionamento de aeronaves, terminais de carga e de 
passageiros, e todos os equipamentos e serviços de suporte. (BRASIL, 1986) O ICAO 
classifica o Sistema de Aviação Civil Brasileira como um dos cinco maiores do mundo, com: 
• 3.500 aeródromos; 
• 742 aeroportos públicos; 
• 4º maior transportador doméstico; 
• 150 milhões de passageiros transportados por ano (dados de 2010); 
• 17º em crescimento (dados de 2009 a 2010); 
• 300 aeronaves de Linha Aérea Regular; 
• 2ª maior frota de Aviação Geral (particulares), com 16.524 aeronaves; 
• 2ª maior frota de aeronaves executivas (turboélices e jatos), com 1.650 aeronaves; 
• 2ª maior frota de aeronaves agrícolas, com cerca de 1.000 aeronaves; 
• 2ª maior frota de táxis aéreos, com 1.200 aeronaves; 
• 2ª maior frota de helicópteros, com 1.255 aeronaves; 
• 3ª maior indústria aeronáutica do mundo (EMBRAER); 
• 3º maior parque industrial de aeronaves leves, com 20 fábricas que produzem cerca de 
300 aeronaves por ano. (ICAO, 2011). 
 
Contudo, a malha aeroviária brasileira perde feio da norte-americana, com apenas 742 
aeroportos públicos contra 5.314 dos EUA (maior malha aérea do mundo). A falta de 
investimentos no setor desde a década de 1970 até o início do milênio, acarretou no triste 
episódio do caos aéreo em 2006, quando os atrasos médios das companhias chegaram a 3 
horas, com inúmeros cancelamentos e incidentes desagradáveis para inúmeros 
passageiros. No transporte de cargas, a situação não era diferente, até que, com o advento 
da copa do mundo de 2014 e olimpíadas de 2016, o governo federal finalmente decidiu 
investir na infraestrutura aeroviária, culminando nas recentes privatizações da 
administração de vários aeroportos públicos, a exemplo de Cumbica (Guarulhos/SP) e o 
Tom Jobim (Rio de Janeiro/RJ). 
Em comparação com os dez maiores e mais movimentados aeroportos do mundo, o Brasil 
não participa deste ranking, segundo a OACI, 2011. 
Falando em Brasil, nos dez aeroportos mais importantes do país, nos números vistos da 
movimentação, fazendo uma ideia comparativa com os aeroportos estrangeiros, o Brasil fica 
muito abaixo da média, segundo a INFRAERO, 2011. 
Já quanto à movimentação de carga, é possível comparar o fluxo dos aeroportos do mundo, 
o Brasil aparece em 40º lugar, representado pelo aeroporto de Cumbica (Guarulhos/SP), 
segundo a OACI, 2011. 
 
 
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Considerações Finais 
SAIBA MAIS 
Quer se aprofundar no tema desta aula? Nós recomendamos o acesso à uma 
seguinte fonte de consulta e aprofundamento: 
Vídeo: “As Deficiências do Transporte Aéreo no Brasil” (TV Univali, 2016), 
https://youtu.be/LJbxBVysI9Y 
(Acesso em: 20/10/2018) 
 
Atividades de Autoaprendizagem 
ATIVIDADES 
Pronto para consolidar seus conhecimentos? Leia atentamente o enunciado 
de sua atividade de autoaprendizagem proposta para esta aula. Se você está 
fazendo o seu curso presencialmente, é só abrir o seu caderno de atividades. 
Se você estiver cursando na modalidade de EAD (Educação a Distância), 
acesse a sua trilha de aprendizagem no seu ambiente virtual e realize a 
atividade de modo online. Você pode desenvolver esta atividade sozinho ou 
em parceria com seus colegas de turma. Dificuldades? Poste suas dúvidas 
no fórum de discussões em seu ambiente virtual de aprendizagem. Concluiu 
a sua atividade? Submeta o resultado em uma postagem diretamente em 
seu ambiente virtual de aprendizagem e boa sorte! 
 
Questionário Avaliativo 
TESTANDO 
Chegou a hora de você provar que aprendeu tudo o que foi abordado ao 
longo desta aula. Para isto, leia e resolva atentamente as questões do seu 
caderno de atividades. Se você estiver fazendo este curso a distância, 
acesse o QUIZ (banco de questões) em seu ambiente virtual de 
aprendizagem e boa sorte! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://youtu.be/LJbxBVysI9Y
Logística de Transporte | 18 
 
BIBLIOGRAFIA 
• BALLOU, R. H. (2006). Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial . 
Porto Alegre - RS: Editora BOOKMAN. 
• BANZATO, E. (2005). Tecnologia da Informação aplicada à Logística . 
São Paulo - SP: Instituto AMAM. 
• BERTAGLIA, P. R.(2015). Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. 
São José dos Campos - SP: Editora SARAIVA. 
 
 
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