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Priscilla Prado – turma 22 B 1 Derrame pleural Definição Desequilíbrio entre a produção e absorção do líquido pleural, gerando um acúmulo de líquido no espaço pleural. Fisiopatologia Líquido pleural Þ Facilita a expansilibidade pulmonar e evita o colabamento. Þ Produzido pela pleura parietal e armazenado no espaço pleural (cerca de 20 mL). Þ Passa pelos estomas e é absorvido pelo sistema linfático. Leis de Starling -> quando há um desequilíbrio, ocorre alteração da quantidade de líquido pleural. Pleura parietal : Ph > Po = líquido extravasa : pleura -> espaço Pleura visceral : Ph = Po = líquido não extravasa • Derrame exsudativo : desequilíbrio entre a pressão hidrostática e oncótica + dilatação das fenestras capilares (inflamação) • Derrame transudativo : desequilíbrio entre a pressão hidrostática e oncótica Etiologia 1. Transudatos : insuficiência cardíaca, cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição. 2. Exsudatos : tuberculose (jovem), pneumonia, câncer pulmonar (idoso). Complicação -> derrame septado. Neoplasia primária : mesotelioma (gravíssimo). Ocorre uma “moldura do pulmão” em raio X. -> acomete ambas pleuras. Neoplasia secundária : metástase de neoplasia de pulmão, mama, linfonodo. Acomete normalmente só a pleura visceral. Tuberculose -> necrose caseosa + granuloma em biópsia Priscilla Prado – turma 22 B 2 Critérios de LIGHT - Relação > 0,5 entre a proteína pleural e sérica - Relação > 0,6 entre o DHL pleural e sérica Exsudato : pelo menos 1 positivo -> alteração da permeabilidade capilar pulmonar por inflamação pulmonar Transudato : ambos negativos -> alteração sistêmica hipervolêmica Quadro clínico Variam conforme a quantidade de líquido no derrame. - Dor pleurítica ventilatório-dependente : principalmente em derrame exsudativo. Dói pois o espaço pleural é invervado. - Dispneia : comprometimento parenquimal que reduz espaço para trocas gasosas - Tosse : compressão líquida dos receptores pleurais. EXAME FÍSICO - Inspeção : baulamento do espaço intercostal, desvio contralateral do mediastino. - Palpação : FTV reduzido (barreira entre o parênquima e a caixa torácica). - Percussão : macicez. - Ausculta : MV e RV reduzido, sopros pleuríticos em derrame inflamatório (arrasto pleural). Diagnóstico • Radiografia de tórax : visualização de derrame grande. Feito em decúbito dorsal e lateral. • Ultrassonografia de tórax : visualização de derrame pequeno ou localização para punção • Tomografia de tórax : checa área cardíaca, espessamento pleural, presença de massa, derrame septado • Toracocentese diagnóstica -> aspiração do líquido para descobrir etiologia. Aspirar na borda superior da costela inferior, pois na borda inferior da costela superior tem um feixo de vasos -> risco de hemotórax. Análise citológica : linfócitos – neoplasia e tuberculose. Neutrófilos – pneumonia. • Biópsia pleural -> se toracocentese diagnóstica for inconclusiva (exsudato com predomínio de linfócitos que não da para diferenciar neoplasia de TB). Feita por agulha ou videotoracoscopia. Priscilla Prado – turma 22 B 3 Sinal do menisco : linha delimitando o derrame pleural. Conduta 1. História clínica de doenças 2. Exame físico (nem sempre é possível o diagnóstico, quando derrame pequeno) 3. Raio X 4. Toracocentese diagnóstica : exsudato x transudato 5. Biópsia : TB x neoplasia Tratamento – procedimentos de alívio Þ Toracocentese de alívio : quando o paciente encontra-se muito dispneico. Aspirar o máximo que conseguir. Þ Drenagem torácica : em epiema pleural (complicação de derrame pleural parapneumonico), Þ Pleurodese : procedimento neoplásico em pacientes com pleura acometida, que consiste no esvaziamento do espaço pleural por meio da injeção de substância esclerozante. D E R R A M E S P L E U R A I S TORACOCENTESE
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