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Adaptações neuromusculares e hipertrofia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
EDUCAÇÃO FISICA
DERICK RENAN DE CASTRO GABRIEL
ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES E HIPERTROFIA
FORTALEZA
2020
DERICK RENAN DE CASTRO GABRIEL
ADAPTAÇÕES NEURO MUSCULARES E HIPERTROFIA
Resumo apresentado a disciplina Musculação, do curso de Educação Física da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO – como requisito parcial para aprovação na disciplina, sob a orientação do prof.º MSc. Bruno Nobre Pinheiro.
FORTALEZA
2020
RESUMO ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES COMO RESULTADO DO EXERCICIO FISICO
 
INTRODUÇÃO: 
O corpo humano responde ao treinamento físico com adaptações, sejam elas morfológicas, bioquímicas, fisiológicas ou em todos esses aspectos. O treinamento pode caracterizar-se em aeróbio, utilizando o sistema energético oxidativo, trazendo melhorias no emagrecimento, sistema cardiorrespiratório e aprimoramento funcional das fibras do tipo IA (fibras de contração lenta) e pode ser caracterizado também como anaeróbio, utilizando-se das fibras do tipo II (IIA e IIX), sendo essas de contração rápida e com maior capacidade de potência e hipertrofia.
Ao se compreender que o corpo humano responde aos estímulos advindos do treinamento físico tanto no âmbito metabólico e morfológico como no neurofisiológico, torna-se relevante ressaltar que as características apresentadas por estas respostas, entendidas também como adaptações, se estabelecem de maneira intimamente relacionada a dois fatores de potencial interferência, que são: o tipo de exercício executado e as características pessoais do indivíduo que o realiza.
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO:
Para atingir-se os processos relacionados as melhorias no corpo, é preciso entender alguns princípios relacionados ao treinamento físico, sendo eles: o princípio da individualidade biológica, adaptabilidade, sobrecarga, continuidade e especificidade.
O principio da individualidade biológica caracteriza-se por explicar que cada indivíduo irá responder em determinada magnitude ao treinamento determinando-se por suas características pessoais. 
O principio da adaptabilidade mostra que o corpo tende a organizar-se aos estímulos nele gerado, sempre em busca de uma homeostase.
O principio da sobrecarga fala sobre o processo de gerar novos estímulos para quebrar o platô no organismo do indivíduo. 
O principio da continuidade (ou reversibilidade) tem demonstrado que se o treino não for constante, ao longo do tempo o corpo irá passar por um processo de destreinamento, perdendo as capacidades adquiridas pelo treino.
Já o princípio da especificidade tem se referido a como cada tipo de treinamento traz um estimulo diferente para as capacidades as quais o corpo tem que se adaptar. 
Esses princípios são de suma importância para a compreensão do tipo de exercício a ser prescrito visando os resultados a serem almejados. 
ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES:
O exercício anaeróbio é caracterizado pela sua curta duração e alta intensidade, assim como por exigir, predominantemente, o envolvimento de vias de produção energética rápidas e imediatas (NADER, 2006). 
Dentre os tipos de exercício anaeróbio, tem-se destacado o treinamento resistido e suas adaptações ao longo do tempo. A primeira a destacar-se é sua capacidade de adaptação neurofisiológica, caracterizando-se principalmente pelo aprimoramento da relação entre os estímulos no sistema nervoso central e o recrutamento de unidades funcionais de movimento, as unidades motoras. Também pode-se notar sua capacidade de organizar o trabalho entre os músculos que estão a realizar o exercício, denominando-se assim a melhoria na coordenação intra e intermuscular. Ou seja, a primeira adaptação causada pelo treinamento resistido é o aumento de força através do sistema neuromuscular.
A partir do treino resistido também se nota uma modificação bioquímica, que pode ser exemplificado pela melhoria na capacidade de melhoria nos sistemas energéticos e de fosfocreatina, aprimoramento de determinadas enzimas, entre outros. 
Por fim é possível perceber a capacidade de gerar estímulos e adaptações morfológicas no indivíduo, notando-se principalmente o aumento da secção transversa do músculo (hipertrofia).
Respostas neuromusculares ao treino anaeróbio:
HIPERTROFIA MUSCULAR: 
Dentre as adaptações geradas pelo treinamento, tem-se o aumento da secção transversa do musculo, mais conhecido como processo de hipertrofia. Esse processo causa respostas mecânicas e químicas, ativando células satélites promovendo o aumento volumétrico do tamanho das fibras musculares no musculo esquelético estriado, sendo promovida, principalmente pelo treinamento de força.
A hipertrofia induzida pelo exercício é facilitada por um processo em cascata de vias de sinalização catabólicas e metabólicas, em que o corpo recebe estímulos que fazem com que ocorra um balanço proteico, onde busca-se ter uma maior síntese em relação a degradação. Diversas vias de sinalização estão envolvidas nesse ganho de massa muscular induzido pelo treinamento resistido atuando em processos celulares que influenciam na tradução do RNA mensageiro, gerando esses ganhos.
Entre essas proteínas pode-se destacar o alvo de mamíferos da rapamicina (mTOR) e a proteína quinase ativada por mitógenos (MAPK). Pode-se destacar também as vias dependentes de cálcio.
Respostas metabólicas ao exercício resistido:
O estresse metabólico decorrente do exercício se manifesta como resultado do acúmulo de metabólitos, principalmente lactato, Pi (fosfato inorgânico) e H+. A hipóxia muscular aguda é outro processo associado ao treinamento resistido que pode gerar ainda mais o acumulo metabólico e, portanto, gerar adaptações hipertróficas.
O suporte para o potencial papel hipertrófico do estresse metabólico induzido pelo exercício pode ser observado empiricamente, examinando os regimes de treinamento de intensidade moderada adotados pela maioria dos fisiculturistas, que visam aumentar o acúmulo metabólico às custas de intensidades de treinamento mais altas. As rotinas típicas de musculação orientadas para a hipertrofia envolvem o desempenho de múltiplas séries de 6 a 12 repetições por série com intervalos de descanso entre intervalos relativamente curtos.
Verificou-se que essas rotinas induzem significativamente mais estresse metabólico do que os regimes de maior intensidade normalmente empregados pelos levantadores de peso. No entanto, apesar do treinamento com intensidades reduzidas, os fisiculturistas geralmente apresentam níveis extremos de musculatura pelo menos tão grandes, ou até maiores que a de levantadores de peso.
O aumento da resposta metabólica associada ao treinamento de intensidade moderada (60–80% de 1 repetição máxima [1RM]) pode ser atribuído, pelo menos em parte, ao aumento da contribuição energética da glicólise rápida, que resulta em fadiga periférica em oposição à fadiga induzida centralmente ( isto é, fadiga relacionada a alterações metabólicas e / ou bioquímicas em oposição a reduções no impulso neural.
Outra forma notável que leva ao aumento desses metabólicos é a compressão do fluxo arterial e venoso por um determinado período, ou seja, o aumento de hipóxia no musculo. A partir daí iniciou-se um estudo com um método de oclusão vascular conhecido como KAATSU TRAINING. O Kaatsu é realizado em baixas intensidades (geralmente 40% de 1RM) enquanto utiliza um manguito de pressão para induzir isquemia muscular. Um grande número de evidências mostra que esse tipo de treinamento estimula a sinalização anabólica e a síntese proteica e produz hipertrofia muscular esquelética, apesar de intensidades abaixo de 60% de 1RM serem frequentemente consideradas muito baixas para gerar uma resposta hipertrófica significativa.
O princípio do tamanho do recrutamento determina que, à medida que a intensidade do treinamento aumenta, unidades motoras maiores são progressivamente recrutadas para sustentar a contração muscular. Dado que as fibras devem ser recrutadas para responder e se adaptar ao exercício resistido seria necessário treinar em níveis muito altos de intensidadepara maximizar o desenvolvimento muscular. No entanto, existem evidências convincentes de que o estresse metabólico, de fato, aumenta o recrutamento de unidades de motor de limite mais alto, mesmo em condições de baixa carga.
Outra teoria popular proposta para explicar os mecanismos hipertróficos associados ao estresse metabólico é que um acúmulo de metabólitos aumenta as concentrações hormonais orientadas para o crescimento, aumentando assim o ambiente anabólico e subsequente acréscimo de proteínas musculares.
Teoricamente, altos níveis de hormônios circulantes aumentam a probabilidade de interação com os receptores, o que pode ter importância hipertrófica particular no período pós-treino, quando os músculos estão preparados para o anabolismo. Alguns pesquisadores especularam que essas elevações hormonais agudas ao treinamento são mais críticas ao crescimento e à remodelação tecidual do que alterações crônicas nas concentrações hormonais em repouso. Picos induzidos metabolicamente no fator de crescimento semelhante à insulina (IGF) -1, testosterona e hormônio do crescimento (GH), em particular, têm sido implicados como tendo um efeito positivo na síntese de proteínas musculares pós-exercício.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Considerando todo o conteúdo estudado e resumido, pode-se considerar como uma ideia de pesquisa as respostas hormonais e estruturais correlacionadas a um treino mais volumoso, utilizando apenas o peso corporal quando comparado a um treino resistido convencional.

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