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OVÁRIOHISTERECTOMIA Carollyne Penha Cordeiro de Lima - 418140196 Daniela de Souza Cesarino - 416240107 Gabrielle Barbosa da Cunha - 418140208 Letícia Ramalho de Oliveira - 418140262 Lucas Lucena Medeiros da Silva - 418140152 Valdir da Silva Cunha - 417240104 Vinicius Marques Silveira de Araujo – 418140220 Patos – PB, abril/2021 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: Laboratório Didático II PROFESSOR: Dr. Fernando Borja ROTEIRO 01 Tema, conceito e espécies abordadas. INTRODUÇÃO 02 Histórico, exames, patologia clínica, diagnóstico por imagem. PRÉ-OPERATÓRIO 03 Ovários, tubas uterinas e útero. ANATOMIA CIRÚRGICA 04 ANESTESIA E ANALGESIA Fármacos, controle da dor e homeostasia. 05 TÉCNICA CIRÚRGICA Técnica Cirúrgica, possíveis complicações. 06 PÓS-OPERATÓRIO Internamento, controle da dor, controle de hemorragias e infecções. 07 CONCLUSÃO Quando, como e por que fazer? Agradecimentos. Ovário-Histerectomia A ovário-histerectomia é um procedimento cirúrgico invasivo utilizada principalmente para impedir a reprodução das fêmeas, mas também para fins de prevenir e tratar algumas doenças. INTRODUÇÃO Espécies Na maioria dos casos o procedimento é realizado em cadelas e gatas, porém existem casos da realização em grandes animais, como no caso das éguas para melhorar à resistência ao trabalho, tornando-as mais masculinizadas e também melhorando o convívio com os outros animais. Exames Como em qualquer outro procedimento cirúrgico, é necessário realizar previamente uma série de exames com vistas a evitar possíveis problemas durante ou após a cirurgia, como hemorragias. INTRODUÇÃO Histórico do Paciente O histórico da paciente vai ser descrito durante a anamnese. É importante saber sobre o histórico reprodutivo do animal, sua alimentação, o manejo sanitário, as medidas preventivas e a administração de fármacos (FEITOSA, 2014). Exame Físico temperatura retal; grau de hidratação; coloração das mucosas; tempo de preenchimento capilar; palpação de linfonodos; palpação e inspeção das glândulas mamárias, da vulva e do abdome. PRÉ-OPERATÓRIO Histórico do Paciente O histórico da paciente vai ser descrito durante a anamnese. É importante saber sobre o histórico reprodutivo do animal, sua alimentação, o manejo sanitário, as medidas preventivas e a administração de fármacos (FEITOSA, 2014). Patologia Clínica Exames hematológicos; Urinálise Perfil bioquímico PRÉ-OPERATÓRIO Ultrassonografia e a Radiografia; visualizar possíveis alterações no trato reprodutivo feminino: Ultrassonografia e a Radiografia: visualizar possíveis alterações no trato reprodutivo feminino: Massas ovarianas; Alterações foliculares; Cornos distendidos por líquidos; Espessamento da parede do útero; Cistos uterinos; Massas uterinas. (FOSSUM, 2014) DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Ultrassonografia: DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Ultrassonografia: Diagnósticos e acompanhamento de gestações; Observar a viabilidade dos fetos; Detectar alterações como o aborto, alterações na anatomia fetal, descolamento da placenta e reabsorção fetal. Radiografia: Visualizar quando o útero está gravídico; Vaginografia com contraste positivo; Endoscopia da vagina. (FOSSUM, 2014) Restrição à ingestão de alimentos e água: PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO Restrição à ingestão de alimentos e água: Jejum de alimentos de 6 à 12 horas; Jejum hídrico é de no máximo 4 hora. Realizado a tricotomia: Desde a cartilagem xifoide até o púbis. Antissepsia do local que será operado: Polivinilpirrolidona, Iodo ou Clorexidina Degermante. (OLIVEIRA, 2012) Medicação pré-anestésica (MPA): Medicação pré-anestésica (MPA): Preparar o animal para a anestesia; Facilitar a indução; Ajudar na contenção; Diminuir a quantidade fármacos a serem aplicados na anestesia; Potencializar a analgesia; Reduzir atividade reflexa autônoma arritmogênica. Fármacos utilizados: Anticolinérgicos, fenotiazínicos, benzodiazepínicos, analgésicos opioides e agonistas alfa-2-adrenérgicos. (GRIMM et al, 2017) ANESTESIA E ANALGESIA A indução anestésica: ANESTESIA E ANALGESIA Fármacos mais utilizados: Propofol, cetamina-midazolam, alfaxalona e etomidato. Agentes inalatórios mais utilizados: Isoflurano e o Sevofluorano. (GRIMM et al, 2017) Agentes anestésicos injetáveis ou inalatórios; Agentes injetáveis: Rápida perda de consciência e torna possível a intubação endotraqueal. Localização anatômica dos órgãos; Aparelho reprodutor feminino: Ovários, tubas uterinas, útero, vagina e vulva; Principais espécies: Caninos, felinos, equinos, bovinos/ovinos/caprinos e suínos. (FOSSUM, 2014) ANATOMIA CIRÚRGICA ANATOMIA CIRÚRGICA Junto ao teto do abdômen, ao lado da coluna lombar e caudais aos rins. (KONIG; LIEBICH, 2016) Gata Fonte: KONIG; LIEBICH, 2016. Figura 1: Localização dos ovários em gatas e cadelas, respectivamente. ANATOMIA CIRÚRGICA Junto ao teto do abdômen, cranial e ventral às asas dos ossos ílios. (KONIG; LIEBICH, 2016) Fonte: KONIG; LIEBICH, 2016. Figura 2: Localização dos ovários em éguas. Entre o teto e o assoalho do abdômen, cranial à entrada da cavidade pélvica. (KONIG; LIEBICH, 2016) Fonte: KONIG; LIEBICH, 2016. Figura 3: Localização dos ovários em ruminantes. ANATOMIA CIRÚRGICA Entre o teto e o assoalho do abdômen, lateral e ventral à entrada da cavidade pélvica. (KONIG; LIEBICH, 2016) Fonte: KONIG; LIEBICH, 2016. Figura 4: Localização dos ovários em porcas. ANATOMIA CIRÚRGICA Fonte: KONIG; LIEBICH, 2016. Figura 5: Útero de cadela e porca. ANATOMIA CIRÚRGICA Fonte: KONIG; LIEBICH, 2016. Figura 6: Útero de vaca e égua. ANATOMIA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA Incisão na linha alba caudal ao umbigo (2 a 8cm). (FOSSUM, 2014) Figura 7: Incisão. Fonte: PORTUGAL, 2020. TÉCNICA CIRÚRGICA Afastamento das vísceras; Ovário e corno esquerdo mais acessível; Gancho ou dedo indicador. (OLIVEIRA, 2013) Figura 8: Captura do corno uterino. Fonte: PORTUGAL, 2020. TÉCNICA CIRÚRGICA Ruptura do ligamento suspensor do ovário; Ligamento largo do útero rasgado. (OLIVEIRA, 2013) Figura 9: Exposição do corno uterino. Fonte: PORTUGAL, 2020. TÉCNICA CIRÚRGICA Figura 10: Local de secção do pedículo ovariano no sistema de três pinças. Fonte: OLIVEIRA, 2013. TÉCNICA CIRÚRGICA Ligaduras ao redor do ligamento largo do útero em casos de: Paciente no cio ou gestante; Presença de vasos sanguíneos calibrosos. (OLIVEIRA, 2013) Figura 11: Ligaduras no ligamento largo do útero. Fonte: OLIVEIRA, 2013. TÉCNICA CIRÚRGICA Tração no útero para exposição da cérvix;Cérvix: região de paredes mais espessas. (OLIVEIRA, 2013) Figura 12: Exposição da cérvix. Fonte: PORTUGAL, 2020. TÉCNICA CIRÚRGICA Figura 13: Três pinças aplicadas no corpo do útero. Fonte: OLIVEIRA, 2013. 3 pinças no corpo do útero. (OLIVEIRA, 2013) TÉCNICA CIRÚRGICA Figura 14: Transfixação do corpo uterino. Fonte: OLIVEIRA, 2013. TÉCNICA CIRÚRGICA Incisão abdominal fechada em padrão simples com fio absorvível ou contínuo simples com fio não absorvível; Síntese do tecido subcutâneo consiste em sutura de aproximação, padrão simples contínuo ou em X, com fio absorvível; Sutura da pele com fio inabsorvível em padrão simples separado. (OLIVEIRA, 2013) COMPLICAÇÕES Hemorragias: Ligadura feita de forma inapropriada; Realização da cirurgia no período de estro; Síndrome do ovário remanescente; Tratos fistulosos e granulomas: Utilização de material de sutura não absorvível multifilamentado. Liberam exsudato sanguinolento ou mucopurulento. (FOSSUM, 2014; OLIVEIRA, 2013) É necessária uma boa técnica cirúrgica! Outras possíveis complicações: Incontinência urinária; Persistência de genitália infantil; Hipotermia; Hipoglicemia; Auto trauma; Edema de incisão; Seroma; Infecção; Deiscência; Trauma ao intestino ou baço, entre outros. (FOSSUM, 2014; HOWE, 2006; OLIVEIRA, 2013). COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIO Internamento e acompanhamento durante um período de 48 horas; Utilização de opioides; O animal deve ser mantido em ambiente adequado; Limitar as atividades do animal para evitar deiscência dos pontos; Fornecer água e alimento ao animal após total recuperação; Antibioticoterapia se necessário. (FOSSUM, 2014; OLIVEIRA, 2013) CONCLUSÃO A ovariohisterectomia é um procedimento cirúrgico simples de ser realizado e aplicado como prevenção de inúmeras doenças; Uso de técnicas minimamente invasivas estão sendo inseridas e pesquisadas, visando uma melhor cicatrização; É importante assegurar menores riscos de infecção e qualidade de vida do animal; É ideal que seja realizada por profissionais capacitados para que seja segura e eficiente. OBRIGADO!
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