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18
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
Superior de Tecnologia em Gastronomia 
LUCIANA DE ANGELIS PIRES
PROGETO INTEGRADO MULIDISCIPLINAR IV
Gastronomia Regional Brasileira, Hospitalidade e 
Legislação Aplicada a Hospitalidade
ARAÇATUBA-SP
2020
LUCIANA DE ANGELIS PIRES
PROGETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV
Gastronomia Regional Brasileira, Hospitalidade e 
Legislação Aplicada a Hospitalidade
Trabalho referente ao PIM III para obtenção de nota geral do terceiro bimestre do curso de Graduação em Tecnologia em Gastronomia apresentado a Universidade Paulista
Orientadora: Edneia Santos Oliveira
 ARAÇATUBA-SP
 2020
RESUMO
Esse projeto em como objetivo principal apresentar as preparações e as fichas técnicas do Feijão tropeiro, um prato típico de Minas Gerais, e da sobremesa Chico Balanceado típico do Rio Grande do Sul, estes são assuntos retratados na disciplina de Gastronomia Regional Brasileira. Ainda dentro do tema, abordaremos o turismo gastronômico dos estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Será feito também um apanhado geral do que o empreendedor deverá observar em termos de legislação para a abertura de um empreendimento gastronômico. Dentre os principais elementos que serviram para base teórica destacam-se: história gastronômica de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Legislação aplicada a hospitalidade. Foi utilizado pesquisa bibliográfica, e sites específicos.
Palavra-chave: Feijão tropeiro, Chico Balanceado, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Legislação, Hospitalidade.
 SUMARIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................5
 1.1 Feijão tropeiro..............................................................................5 
 1.2 Ficha técnica/ingredientes...........................................................6 
 1.3 Modo de Preparo.........................................................................7
 1.4 Doce Manezinho Araújo/Chico Balanceado................................7
1.5 Ficha técnica/ingredientes.........................................................8 
 1.6 Modo de Preparo.......................................................................8
2. TURISMO GASRONÔMICO: MINAS GERAIS E RIO GRANDE DO Sul...........................................................................................................................9
 2.1Turismo Gastronômico de Minas Gerais....................................10
 2.1.1 Tiradentes...........................................................................10
  2.1.2 Belo Horizonte.....................................................................10 
 2.1.3 Milho Verde.........................................................................11
 2.1.4 Ouro Preto...........................................................................11
 2.1.5 Conceição de Ibitipoca........................................................11
 2.2 Turismo Gastronômico do Rio Grande do Sul...........................12
2.2.2 Turismo Gastronômico do Paraná.....................................12
 2.2.2 Turismo Gastronômico de Sana Caarina............................13 
 2.2.3 Turismo Gastronômico do Rio Grande do Sul.....................14
3. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADAS PARA A ABERTURA DE UM EMPREENDIMENTO GASTRONÔMICO.......15
 4. CONCLUSÃO..................................................................................17
 5. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA....................................................17
 
1. INTRODUÇÃO 
Esse trabalho tem como objetivo apresentar a cultura brasileira dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
A culinária de Minas Gerais talvez seja a que concentra a maior diversidade de pratos no Brasil, pois em cada região do estado há uma comida típica diferente, com ingredientes encontrados com fartura no meio rural. 
Importante destacar que a culinária mineira traz elementos que apontam para a diversidade local iniciada, ainda, com o primeiro adentramento dos exploradores de ouro. Portugueses, negros e índios passaram a compartilhar hábitos e ingredientes, até então singulares, que, ao longo do tempo, enraizaram uma cultura gastronômica única e que valorizava, cada vez mais, o regionalismo.
Há duas iguarias oferecidas nas mesas de todas as casas mineiras, principalmente no interior: o feijão tropeiro (prato típico das cozinhas paulista e mineira) e o angu (típico do Brasil). Assim como em odo o pais a culinária do Rio Grande do Sul está enraizada na cultura indígena, portuguesa e dos negros, e algumas regiões do Sul em a sua gastronomia a influência dos imigrantes italianos e alemães. Da mistura da comida indígena, portuguesa e espanhola, surge a cozinha gaúcha com características urbanas. No Rio Grande do Sul temos um doce típico, conhecido como Chico Balanceado, que é feito a base de bananas, caramelo, creme de confeiteiro, merengue tostado. 
Entre suas origens atribuídas, há a de que teria sido criado por "Manezinho Araújo", um artista pernambucano e dono de um restaurante no Rio de Janeiro nos anos de 1930. É uma sobremesa bastante conhecida em todo o Brasil.
1.1 Feijão tropeiro 
O feijão tropeiro é um prato típico associado às culinárias locais dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O nome do prato faz alusão à atividade comercial que surgiu a partir do século XVII que visava a integração principalmente de povoados das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. É composto de feijão misturado à farinha de mandioca, torresmo, linguiça, ovos, alho, cebola e outros temperos. Desde o período colonial, o transporte das mais diversas mercadorias era feito por tropas a cavalo ou em lombos de burros. Os homens que guiavam esses animais eram chamados de tropeiros. A alimentação dos tropeiros era constituída basicamente por toucinho, feijão, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos, comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era servido com farofa e couve picada. Assim, o feijão, misturado à farinha de mandioca e a outros ingredientes, tornou-se um prato básico do cardápio desses homens, daí a origem do feijão tropeiro. 
Ainda pouco conhecidos pela população, os tropeiros vêm ganhando reconhecimento e podem virar Patrimônio Imaterial, pelo Iphan, e até Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco. Para isso, será criado um banco de dados com diversas informações sobre a influência do tropeirismo, que deve ser abrigado no Museu do Tropeiro em Ipoema, Minas Gerais.
Em Minas Gerais, o tropeiro é comumente associado ao maior estádio de Belo Horizonte, o Mineirão, com a receita mais célebre vindo do bar próximo do portão 13, que acompanhava o tropeiro com arroz, couve, torresmo, ovo frito e pernil suíno, o apelidado "tropeirão" virou o principal prato dos torcedores do Mineirão.
1.2 Ficha técnica/ingredientes 
	INGREDIENTES
	UN
	QDD BRUTA
	QDD LIQ
	CUSO UNI 
	CUSTO TOTAL
	Feijão vermelho
	Kg
	1.000
	300
	 5,99
	1,80
	Bacon
	kg
	1.000
	200
	20,00
	4,00
	Linguiça calabresa
	kg
	1.000
	200
	15,00
	 3,00
	Farinha de mandioca
	kg
	1.000
	240
	 4,00
	 0,90
	Azeite de Oliva
	L
	900
	50
	19,00
	 0,80 
	Alho 
	kg
	1000
	20
	17,00
	 0,34
	Cebola
	kg
	1000
	50
	 3,50
	 0,17
	Ovo 
	un
	3
	3
	 0,30
	0,90
	Couve 
	maço
	6 folhas
	6
	 2,50
	0,75
	Sal a gosto 
	kg
	11.000
	220
	 2,50
	 0,05
	Pimenta do reino 
	kg
	11.000
	110
	 8,00
	 0,80
	
	
	
	
	
	13,50
1.3 Modo de Preparo
· Em uma panela, cozinhe o feijão em água com o louro até que os grãos estejam macios (sem desmanchar).
· Escorra a água, despreze o louro e reserve.
· Em uma panela, em fogo médio coloque o azeite e frite o bacon e a linguiça.
· Junte o alho e a cebola e deixe refogar.
·Adicione os ovos e mexa até que estejam cozidos. Junte o feijão meia xícara (chá) de água quente e a couve.
· Misture bem e deixe cozinhar para tomar gosto.
· Acrescente a farinha, misturando bem e sirva a seguir.
Figura 1: Mise en Place Figura 2: Preparo Figura: Finalizado
 
1.4 Doce Manezinho Araújo/Chico Balanceado
 Em toda pesquisa, o Chico Balanceado desponta como típica iguaria gaúcha, mas, Santa Catarina e Paraná também disputam o doce. 
Na outra ponta do País, em Pernambuco, o doce tem o nome de Manezinho Araújo e, portanto, as regiões Sul e Nordeste se conectam por meio de um doce feito de creme de ovos, banana e açúcar. Em Minas Gerais, também é conhecido como Manezinho Araújo. No Brasil, não temos registros precisos sobre a comida do passado e do presente, não há codificação e, portanto, a evolução gastronômica se perde entre as antigas casas de fazenda, moendas, casas-grandes, roçados, senzalas, mocambos e por aí vai.
1.5 Ficha técnica/ingredientes 
	PRODUTO
	UN
	QDD BRUTA
	QDD LIQ
	CUSTO UN
	CUSTO TOTAL
	L condensado
	kg
	 395
	 395
	4,80
	4,80
	Creme de leite
	kg
	 200
	 200
	2,50
	2,50
	Ovos 
	un
	 3
	 3 
	 0,30
	0,90
	Amido de milho
	kg
	 1000
	 15
	12,00
	0,13
	Leite
	Litro
	 1000
	 360
	 3,60
	1,20
	Açúcar
	kg
	 1000
	 360
	 2,00
	0,80
	Banana 
	kg
	 1000 
	 3 un
	 3,80
	0,60
	
	
	
	
	
	10,93
1.6 Modo de preparo
 Banana: Em uma panela de fundo largo, derreta o açúcar até ficar dourado. Junte meia xícara (chá) de água quente e mexa com uma colher. Deixe ferver até dissolver os torrões de açúcar e a calda engrossar. Espere amornar, distribua em um refratário retangular (22x33 cm) e coloque as bananas. Reserve.
 Creme: Em uma panela, junte o leite condensado, o leite, o creme de leite as gemas e o amido de milho e leve ao fogo médio, mexendo sempre para não formar grumos, por cerca de 5 minutos ou até engrossar. Distribua o Creme sobre as bananas. Reserve. 
 Cobertura: Em uma panela, misture as claras e o açúcar e leve ao fogo baixo, mexendo sem parar, por 3 minutos, tirando a panela do fogo por alguns instantes a cada minuto, continuando a mexer para não cozinhar. Transfira para uma batedeira e bata até dobrar de volume e formar um merengue consistente. Distribua a cobertura e leve ao forno médio (180°C), preaquecido, por cerca de 5 minutos ou até dourar o merengue.
 Figura 1: Mise en Place Figura 2: Calda de Caramelo e Bananas Figura 3: Creme
 
Figura 4: Preparação merengue Suíço Figura 5: Camadas prontas Figura 6: Finalizado 
 
2. TURISMO GASRONÔMICO: MINAS GERAIS E RIO GRANDE DO SUL
2.2 Turismo Gastronômico de Minas Gerais
Quem é que recusa aquele tempero caseiro, numa panela de barro e num fogão a lenha? Afinal, por mais simples que as receitas mineiras pareçam ser, existe uma magia e dom inexplicável nas mãos desse povo que transforma qualquer prato em um verdadeiro manjar dos deuses. Tudo bem que quem vai a Minas Gerais, não tem muita dificuldade em encontrar bons pratos e restaurantes, porque quase na hora do almoço, ruas e janelas sempre exalam um perfume irresistível dos temperos mineiros e abrem o apetite de qualquer pessoa que passe perto. 
Listamos 5 cidades como turismo gastronômico:
2.1.1 Tiradentes 
Uma das mais famosas e simpáticas cidades históricas de Minas Gerais, Tiradentes não preserva somente casarões, igrejas e ruazinhas de pedra. Afinal, é também um destino incrível para aqueles viajantes que não abrem mão de um bom prato, com um tempero caseiro sem igual. 
Por diversos cantos da cidade, é possível encontrar bares servindo petiscos tradicionais (como o velho e bom torresmo), acompanhado de uma boa cachacinha, restaurantes e pensões com pratos extremamente bem servidos e variados (geralmente, em fogões de lenha) e até os hotéis (que não são poucos por lá) costumam surpreender os hóspedes com opções diversas e típicas. 
2.1.2 Belo Horizonte 
Para quem pretende passar pela capital mineira, tenha certeza que seu roteiro gastronômico pode ser ainda mais completo. A metrópole é repleta de opções de todos os tipos de gostos e bolsos, e ainda mais variada que as cidades pequenas. Por lá, o que não faltam são restaurantes, bares e lanchonetes de diferentes especialidades, além dos estabelecimentos que preferem manter os cardápios e cozinhas tipicamente mineiros. 
Como toda grande cidade, Belo Horizonte ainda pode surpreender com um roteiro gastronômico alternativo encontrando comidas de ruas, foodtrucks, encontros e eventos bem diversificados para os apaixonados por gastronomia. 
2.1.3 Milho Verde 
O nome de comida meio que já entrega a cidade, concorda? Pois bem, um tanto quanto desconhecida, essa pacata vila no alto da Serra não abriga mais do que 1500 pessoas, porém, sobram motivos para explorar cada cantinho mágico do lugar, em especial, suas cozinhas, bem originais. 
2.1.4 Ouro Preto 
Outra charmosíssima cidade histórica e, no caminho da Estrada Real, Ouro Preto também preserva muito mais do que casarões coloniais e igrejas suntuosas. A vila palco de diversos episódios da história do Brasil também ostenta uma das culinárias mais ricas e diversificadas, com origens nas panelas dos trabalhadores rurais, das tropas de soldados e, claro, com um toque final dos temperos lusitanos. 
Essa mistura fez surgir pratos como o feijão tropeiro, o arroz carreteiro, o tutu com couve e linguiça, a polenta frita e muitos outros.
2.1.5 Conceição de Ibitipoca 
Para fechar com chave de ouro, quem não conhece Ibitipoca ainda, é bom preparar o coração e a barriga também, pois de paisagens lindas e pratos generosos, a cidade entende bem! Além de poder explorar o que há de mais rico e puro no Parque Natural da região (o que inclui a trilha até a fabulosa Janela do Céu), o viajante tem a oportunidade de experimentar os sabores e temperos únicos da serra mineira. 
São queijos, linguiças, doces, trutas e carnes de todos os tipos, para ninguém botar defeito. 
Além das cidades que fazem pare do turismo gastronômico, existe também uma lista de festivais, ciaremos alguns: 
· Comida di buteco (Abril - Belo Horizonte); 
· Festival da Quintanda (Maio – Congonhas); 
· Festival Boa Mesa (Maio – Caxambu); 
· Festival Sabores da Roça (Junho – Extrema); 
· Festival do Queijo Canastra (Julho – São Roque de Minas); 
· Encontro Cultural de Milho Verde (Julho – Milho Verde); 
· Festival de Inverno (Julho – Ouro Preto); 
· Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes (Agosto – Tiradentes); 
· Festa do Rocambole e Mostra Cultural (Setembro – Lagoa Dourada); 
· Uaiktoberfest (Outubro – Nova Lima) 
· Festival Gastronômico e Cultural – Sabores do Peixe (Outubro – Capitólio); 
· Festival de Comida e Cultura da Roça (Outubro – Gonçalves); 
· Festival Diamantina Gourmet, (Novembro – Diamantina); 
· Festival da Jabuticaba (Novembro – Sabará).
2.2 Turismo Gastronômico do Rio Grande do Sul 
A culinária dos estados que formam a Região Sul do país possui forte influência dos povos que ali se estabeleceram, notadamente de alemães, italianos, poloneses, ucranianos e holandeses.
No entanto alguns itens típicos do cardápio do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também possuem origens indígenas, como é o caso do chimarrão, feito de erva-mate. Um movimento de enorme relevância, que transmitiu costumes (inclusive gastronômicos) por toda a Região Sul, foram os Tropeiros, que transportavam tropas e atuavam como mensageiros, além de semear núcleos populacionais pelo território.
 2.2.1 Turismo Gastronômico do Paraná 
Graças aos índios locais, essencialmente coletores, o pinhão é um dos ingredientes mais marcantes da cozinha paranaense. Por todo o estado é possível apreciar pratos à base do fruto, especialmente a sapecada, sopas, panquecas e até mesmo aperitivos e paçocas. Ainda mais célebre é o barreado, de origem açoriana mas que encontrou na cidade de Guaraqueçaba sua grande disseminadora. Trata-se de carnede boi que cozinha por cerca de doze horas numa panela de barro lacrada com farinha de mandioca e água. Das colônias europeias de italianos, alemães, ucranianos e poloneses vieram o hábito de cozinhar carne de porco, carneiro e boi, muitas vezes no rolete. As cidades de Altônia, Engenheiro Beltrão, Marechal Cândido Rondon, Planalto, Ribeirão Claro, Santa Fé e Santa Terezinha de Itaipu promovem, por exemplo, a Festa do Boi no Rolete.
O leitão, preparado com requintes de precisão, possui três festas na cidade de Toledo: uma para sua versão xaxim, para sua moda sarandi e, naturalmente, no rolete. Esta última forma de preparo do porco também tem festivais em Sertaneja, Cidade Gaúcha e Mandaguaçu. E em Medianeira há um festival mais genérico, o da Carne Suína. 
Na famosa Foz do Iguaçu há o Concurso do Dourado Assado e a Festa do Pirá de Foz, ecoando a atração principal do local, que são suas águas doces que caem em cataratas. Outros peixes que possuem festas próprias são a tilápia (Porecatu), a tainha (Paranaguá), o caranguejo (Pontal do Paraná, aonde também acontece o Festival de Frutos do Mar), o dourado (Medianeira, Itaipulândia), o lambari (Porto Vitória) e o pintado (Guaíra).
2.2.2 Turismo Gastronômico de Santa Catarina 
Nas cidades litorâneas de Santa Catarina, incluindo Florianópolis e São Francisco do Sul, o maior destaque fica por conta da culinária luso-açoriana. A capital do estado é o maior produtor de ostras do país, e lá é pescado o camarão tipo Laguna, um dos mais saborosos. As técnicas de preparo de peixes e frutos do mar no bafo, ensopado e caldeirada são bastante comuns. Dois grandes festivais gastronômicos são a Marejada (Itajaí) e a Fenaostra (Florianópolis).
No Vale do Itajaí, composto por cidades como Brusque, Blumenau, Ibirama e Harmônia, o cardápio é predominantemente alemão, mas com bastante influência italiana (metade da população catarinense descende de italianos), austríacos e poloneses. Lá os pratos clássicos germânicos podem ser encontrados em toda parte: da chuleta (kassler) ou do joelho (eisben) de porco ao salsichão, do marreco com repolho roxo ao apfelstrudel – a deliciosa torta de maçã folhada com canela. As cervejarias também dão a tônica à região. Em Blumenau acontece a tradicionalíssima Oktoberfest, com festivais semelhantes em Joinville (Fenachopp), Jaraguá do Sul (Schützenfest) e Brusque (Fenarreco). A influência mais poderosa nas cozinhas do Rio Grande do Sul é basicamente alemã, italiana e tropeira – mas com participação da portuguesa, árabe e dos países vizinhos, Uruguai e Argentina.
2.2.3 Turismo Gastronômico do Rio Grande do Sul
 
O estado também é o maior produtor de vinho do Brasil. O Pampa ocupa 63% do território do estado, originando os famosos “pampas gaúchos” e destacando as cidades de Bagé, Caçapava do Sul, Alegrete, Santana do Livramento, São Borja e Uruguaiana. Ali, além do churrasco clássico, do chimarrão, da abóbora, mandioca e da comida tropeira, serve-se muito umbu – árvore abundante na região. A mesa dos pampas pode ser saboreada da Serra Gaúcha, como em Gramado, até Santa Maria, no centro do estado. Uma das iguarias que não se pode deixar de experimentar é o xixo, espeto com diferentes tipos de carnes: filé mignon, frango, bacon, alcatra e legumes. Também na região central do Rio Grande do Sul, Quarta Colônia é uma das cidades aonde a cozinha italiana se manteve mais preservada através das gerações, refletindo no sabor inigualável de salames, risotos e massas. Em Caçapava do Sul servem o vinho laranja e pratos de carne de ovelha. Em Pelotas, os doces são a grande vedete local, de fondados a cristalizados, compotas e doces portugueses feitos à partir da clara e da gema dos ovos. Na Serra Gaúcha a estrela é a chimia, doce em forma de pasta feito de melaço e batata-doce. Não perca, ainda, o queijo colonial, muito presente na área.
3. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADAS PARA A ABERTURA DE UM EMPREENDIMENTO GASTRONÔMICO
A abertura de novos empreendimentos é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país. No entanto, para que o futuro empreendedor saiba quais as chances de sua empresa ter sucesso é necessário buscar informações sobre o ramo que pretende atuar, elaborando o seu plano de negócio. O planejamento pode ser uma vantagem competitiva que poderá representar a sobrevivência de sua empresa. Além do recolhimento de impostos e contribuições, as obrigações legais exigidas pelos órgãos de fiscalização deve-se presar muita atenção a legislação sanitária, a Segurança e Código de Defesa de Consumidor.
A ideia de empreender nesse setor deve ser composta do tipo de gastronomia seguido, definir o público alvo e da escolha do ponto. Ambientação, design, elaboração do cardápio, política de preço e tipo de serviço a ser oferecido complementam a visão geral que o empreendedor deve ter do seu negócio de alimentação fora do lar.
Para a abertura da empresa, serão necessários consultas e registro junto a Secretaria da Receia Federal, que emitira o CNPJ, a Junta Comercial, a Receia Estadual onde será emitido a inscrição estadual, a prefeitura municipal, para obtenção do Alvara de Localização e Alvarás de Vigilância Sanitária, a secretaria da Fazenda e ao sindicato patronal. A empresa também devera se cadastrar junto a Caixa Econômica Federal no sistema de Conectividade Social (INSS/FGS), a fim de obter autorização do Corpo de Bombeiros, e também deve estar aeno ao Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078, de 11/09/1990) e as suas especificações. Também e muito importante ter o acompanhamento de um Contador, para ter mais confiança no negócio.
Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a formulação e o controle das legislações especificas dos produtos de origem animal e bebidas. Já o Ministério da Saúde compete os alimentos de origem vegetal industrializados, aditivos alimentares, coadjuvantes de tecnologia de fabricação, embalagens e materiais destinados a entrar em contato com os alimentos, os alimentos dietéticos, aguas minerais e potáveis de mesa e ingredientes industrializados para alimentos.
Abaixo segue a lisa de algumas leis, normas e resoluções importantes relativas ao setor da AFL.
· Lei n° 8.069, de 13/07/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), dispõe sobre a proteção integral a criança e ao adolescente;
· Lei n° 8.078, de 11/09/1990 (Código de Defesa do Consumidor), dispõe sobre a proteção e defesa do consumidor, ou da coletividade equiparada nas relações de consumo;
· Lei n° 8.080, de 19/09/1990 (Lei Orgânica da Saúde), institui o Sistema único de Saúde, o SUS, estabelece a necessidade da melhoria da qualidade de vida decorrente da utilização de bens, serviços e ambientes oferecidos a população na área de alimentos, através de novos ordenamentos que regulam, no âmbito da saúde as relações entre os agentes econômicos, a qualidade daqueles recursos e o seu consumo ou utilização;
· Decreto n° 2.181, de 13/05/1997, dispõe sobre a organização do Sistema Nacional da Defesa do Consumidor (SNDC) e estabelece normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas na Lei 8.078 de 11/09/1990, que define códigos de proteção e defesa do consumidor de ordem pública e interesse social. Ainda revoga o Decreto n° 861, de 9/07/1993, que organiza o SNDC e assegura os direitos e a representação legal do consumidor.
· Decreto n° 6.871, de 04/06/2009, regulamenta a Lei n° 8.918, de 14/07/1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas.
· Portaria MS/Anvisa n° 518, de 25/03/2009, estabelece procedimentos e responsabilidade relativas ao controle e vigilância da qualidade da agua para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e da ouras providências.
· Resolução MS/Anvisa n° 23, de 15/03/2000, alterada pela Resolução RDC, n° 278, de 22/09/2005, institui o regulamento técnico sobre o manual de procedimentos básicos para registro e dispensa da obrigatoriedade de registro de alimentos.
· Resolução MS/Anvisa RDC n° 275, de 21/10/2002,institui o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos de alimentos e a lista de verificação de boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores de alimentos.
· Resolução MS/Anvisa RE n°9, de 16/01/2003, da orientação técnica sobre padrões referenciais do ar inferior em ambientes climatizados artificialmente, de uso público e coletivo.
· Resolução MS/Anvisa n°216, de 15/09/2004, institui o regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação.
4. CONCLUSÃO
O objetivo desse trabalho foi mostrar que o Brasil possui uma diversidade gastronômica muito grande, apesar de ter sido abordado apenas os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
A gastronomia regional nos fez ver como o Brasil e um pais diversificado, e mostrou como a sua cultura e rica em odos os aspectos.
Abordamos também um breve conteúdo sobre a Legislação, onde se concluiu sobre a sua importância na prática e nos estabelecimentos gastronômicos.
Foram executados e apresentados um prato típico de dois estados ciados acima, além da ficha técnica e suas etapas.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
ABRESI – Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo. Disponível em: Acesso em 05/10/2020. 
AZEVEDO, Gezaine. 12 comidas ipicas para provar em Minas Gerais. Disponível em: http://www.mineirosnaestrada.com.br/comidas-tipicas-minas-gerais/acessado em 09/10/2020.
LARINI, Fernanda. Pratos típicos de odos os estados brasileiros. Disponível em: www.chapinhanamala.com.br. Acessado em 09/10/2020.
SEBRAE. Disponível em: Acesso em 05/10/2020.
 http://www.gazetaturismo.com.br/materia.php?id=4011 Acesso em: 07/10/2020 
http://www.revistaeventos.com.br/Gastronomia/Hospitalidade-e-gastronomia-ganham-destaque-naeconomia-do-pais Acesso em: 07/10/2020

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