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Peça 3 - trabalho

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO/AC
 Jorgina Alves, brasileira, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxxx, residente e domiciliado na rua xxxx, nº xxxx, bairro xxxx, cep xxxx, município de xxxx, por seu advogado devidamente constituído que esta subscreve, conforme instrumento procuratório em anexo, com endereço profissional sito na rua xxxxx, nº xxxx, bairro xxxx, cep xxxx, no município de xxx, local onde receberá as intimações que se fizerem necessárias, vem, a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos art. 840 da CLT propor a presente: 
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, em face da empresa Magazine Louise Ltda., localizada na Avenida Alagoas, 1.655, Rio Branco/AC, CEP 68840-000, o que faz ante os fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
I- DOS FATOS
 Jorgina Alves foi empregada da loja Magazine Louise Ltda., localizada na Avenida Alagoas, 1.655, Rio Branco/AC, CEP 68840-000, tendo sido admitida em 30 de novembro de 2015, para exercer a função de vendedora. Jorgina relata que recebia salário fixo no valor de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais), além de 3% de comissão sobre o valor dos produtos vendidos, que não integrava o seu salário. 
 A trabalhadora explica que trabalhava em escala 7 por 1, executando as suas atividades durante sete dias com folga no oitavo dia, cumprindo inicialmente jornada de trabalho de 44 horas semanais. Informa que devido ao bom relacionamento mantido com a clientela e com os demais colegas de trabalho foi promovida a subgerente em 09.05.2017.
 Sob a supervisão da gerente, Jorgina passou a realizar a abertura da loja, o acionamento de dispositivos de energia elétrica, alarmes, a orientar os clientes e funcionários, sem qualquer poder de gestão, procedendo, inclusive, o fechamento diário do movimento de caixa, bem como o fechamento da loja. Enfatiza que a partir daí a sua jornada de trabalho passou a ser das 10hs às 22hs, sublinhando que o encerramento das atividades e o fechamento da loja se dava às 23hs.
 Conta que fazia as suas refeições rapidamente – em média 20 minutos - e retornava imediatamente ao trabalho para resolver os problemas relacionados ao seu novo cargo. A trabalhadora menciona ter sofrido uma queda ao descer as escadas do almoxarifado que resultou no esmagamento da patela do joelho esquerdo, motivo pelo qual permaneceu em gozo de auxílio-doença entre os dias 05.07.2018 e 10.12.2018.
 Apresentou a CAT emitida pela empresa e os relatórios médicos que indicam sequelas permanentes como: restrição para carregar peso ou uso de sapatos com salto; impossibilidade de permanecer por muito tempo em posição ortostática ou fazer longas caminhadas; impossibilidade de realizar atividade física que sobrecarregue o joelho. Nos holerites apresentados por Jorgina constam descontos a título de contribuição sindical, mesmo sem a sua anuência. Jorgina informa que foi dispensada sem justo motivo no dia 24 de julho de 2019.
II- DO MÉRITO 
II.1- DO CONTRATO DE TRABALHO
 A reclamante foi admitida pela reclamada em 30 de novembro de 2015, para exercer a função de vendedora, com salário inicial de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais), além de 3% de comissão sobre o valor dos produtos vendidos. Sua jornada se dava de sete dias com folga no oitavo dia, cumprindo inicialmente jornada de trabalho de 44 horas semanais.
 Posteriormente, foi promovida a subgerente em 09..05.2017 e passou a laborar uma jornada das 10hs às 22hs. Teve o contrato rescindido por iniciativa do empregador sem motivo em 24 de julho de 2019.
 Em suma a reclamante vem à juízo deduzir verbas que não foram pagas durante o contrato de trabalho, assim, após explanados os motivos de fato e de direito, requer seja a presente reclamação, julgada procedente.
II.2- DA TUTELA DE URGÊNCIA À REINTEGRAÇÃO 
 A reclamante se afastou de suas atividades por cinco meses, o qual recebeu o benefício do auxílio-doença, devido ao acidente ocorrido quando levou uma queda ao descer as escadas do almoxarifado. A reclamante foi dispensada sem justo motivo em 24/06/2019. No entanto a reclamante faz jus a estabilidade devido ao acidente de trabalho, nos termos do art. 21-A, caput, da Lei 8.213/91, assim tendo direito a estabilidade de 12 meses após retorno das atividades, conforme art. 118 da Lei 8.213/91 e Súmula 378-I, do TST. 
Súmula 378, TST. “I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997). 
 Sendo assim, requer a reintegração antecipada ou indenização cabível pelo tempo de estabilidade devida, conforme art. 496 da CLT. 
Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.
 O Col. Tribunal Superior do Trabalho uniformizou sua jurisprudência no sentido de ser possível a reintegração de empregado em sede de tutela antecipada, conforme se deduz da análise de sua OJ no 142, da SDI-2:
MANDADO DE SEGURANÇA. REINTEGRAÇÃO LIMINARMENTE CONCEDIDA. Inexiste direito líquido e certo a ser oposto contra ato de Juiz que, antecipando a tutela jurisdicional, determina a reintegração do empregado até a decisão final do processo, quando demonstrada a razoabilidade do direito subjetivo material, como nos casos de anistiado pela Lei n. 8.874, aposentado, integrante de comissão de fábrica, dirigente sindical, portador de doença profissional, portador de vírus HIV ou detentor de estabilidade provisória prevista em norma coletiva.
 Portanto, é cediço que a tutela antecipada pode ser deferida no início do processo, com a petição inicial, quando há provas verossímeis da reclamante, bem como haja receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Também poderá a tutela antecipatória ser deferível quando houver por parte do réu, abuso de direito da defesa ou propósito protelatório no curso do processo.
 
II.3- DAS HORAS EXTRAS 
 A reclamante laborava sete dias na semana, das 10h às 22h, sendo seu intervalo para refeição de 20 minutos, perfazendo assim mais de 8 horas diárias trabalhadas, sem receber hora extra. A lei regulamenta a jornada de trabalho não superior a 8 horas no dia, como demostra o art. 58 da CLT.
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
 Portanto, é cabível o pagamento das horas extrapoladas, ocorrida no decorrer do seu contrato de trabalho, aplicando-se remuneração de 50% à hora normal, conforme art. 59, caput, e § 1º da CLT, bem como os devidos reflexos das verbas rescisórias. 
 
II.4- DO INTERVALO INTRAJORNADA SUPRIMIDO
 A reclamante trabalhava sete dias na semana, das 10h às 22h, com intervalo de 20 minutos para refeições, acrescentando mais de 50 horas semanais trabalhadas. 
 Nos termos no art. 71 , caput e § 4º da CLT, o trabalho cuja duração exceda seis horas, é obrigatório a concessão de um intervalo para repouso de, no mínimo, uma hora. Caso não ocorra a concessão parcial do intervalo para repouso e alimentação será aplicado uma indenização de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
 Diante o exposto, requer o pagamento de 40 minutos de horas extras com adicional de 50% pelo intervalo intrajornada desrespeitado, conforme art. 71, § 4º da CLT. 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de2 (duas) horas.
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
II.5- DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
 A reclamante comprova que consta desconto a título de contribuição sindical, mesmo sem a sua anuência. Conforme regula a lei, em seu art. 578 da CLT, é cabível desde que, previamente e expressamente, seja autorizado pelo empregado. Sendo assim, requer a devolução do valor descontado a título de contribuição sindical. 
Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas. 
II.6- DO ADICIONAL NOTURNO
 A reclamante trabalhava 10hs às 22hs, sublinhando que o encerramento das atividades e o fechamento da loja se dava às 23hs.
 Nos termos do art. 73, caput e § 2º, da CLT, as horas trabalhas das 22h às 5h devem ser remuneradas no acréscimo de 20% .
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
 
II.7- DA INTEGRAÇÃO DAS COMISSÕES 
 
 A partir de janeiro de 2015, a reclamante passou a receber comissões pelas vendas efetuadas no importe de 3%. Todavia, ainda que referidas comissões correspondessem exatamente à metade de seu salário, jamais, integrou sua folha de pagamento, como determina o § 1º do art. 457 da CLT. Desta forma, requer, o peticionário, a integração de suas comissões em seu salário, com os devidos reflexos nas verbas contratuais (descanso semanal remunerado - DSR, 13º salário, férias + 1/3 e FGTS).
Art. 457, §1º - Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. 
II.8- DO DESCANSO SEMANAL REMUNERADO 
 Importa ressaltar, outrossim, que é devido ao Reclamante, ainda que na qualidade de subgerente, a remuneração do Repouso Semanal Remunerado, uma vez que o valor das comissões integra o salário para todos os fins, de acordo com a Súmula 27, TST. 
Súmula 27, do TST - É devida a remuneração do repouso semanal e dos dias feriados ao empregado comissionista, ainda que pracista.
  Como se observa a Constituição Federal em deu art. 7º, inc. XV e da Lei nº. 605/49, a previsão do direito ao Descanso Semanal Remunerado não exclui os empregados que recebem salário variável, que o caso em liça.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
II.9- DAS FÉRIAS VENCIDAS EM DOBRO
 Como demostra a Consolidação das Leis do Trabalho , o empregador que não conceder as férias para o empregado ou que o fizer fora do período concessivo, é obrigado a pagar o valor equivalente em dobro, conforme o disposto nos artigos 134 e 137 da CLT, podendo ainda sofrer sanções administrativas impostas pelo Ministério do Trabalho quando da fiscalização.
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
II.10- DO ACIDENTE DE TRABALHO 
 Conforme a Lei 8.213/91 em seu art.19, acidente de trabalho ocorrido pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando algum tipo de lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda oi redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
 A reclamante estava a serviço da empresa no horário de trabalho quando sofreu o acidente, que lhe resultou no esmagamento da patela do joelho esquerdo, portanto, caracterizando acidente de trabalho. 
II.11- DA PENSÃO VITALÍCIA 
 Ressalte-se que a doença que acomete o reclamante trouxe prejuízos em sua vida profissional e social, já que se encontra impossibilitado de praticar as mais simples atividades, tampouco de gozar plenamente de sua saúde física e mental. Por oportuno, o reclamante enfatiza que tornou-se praticamente inválido, uma vez que não consegue movimentar-se espontaneamente e fazer simples movimento, tais como: restrição para carregar peso ou uso de sapatos com salto; impossibilidade de permanecer por muito tempo em posição ortostática ou fazer longas caminhadas; impossibilidade de realizar atividade física que sobrecarregue o joelho.
 Deve-se enfatizar que, ainda que o reclamante recebeu auxilio doença, este não restabelecerá os benefícios que tinha e que poderia vir a ter se tivesse colocação no mercado de trabalho. 
 O reclamante perdeu parcialmente sua capacidade de trabalho, sendo assim, , deve a reclamada ressarcir os danos materiais que o reclamante experimentará que deverá ser calculado até que o reclamante atinja a expectativa de vida do brasileiro a título de pensão vitalícia paga de uma única vez.
 Contudo, podemos ver que é possível a distinção entre os dois ramos do direito quando o assunto é a fixação da indenização pelo posicionamento mensal vitalício, previsto no art. 950 do CC. A Emenda Constitucional 45/04 no inciso VI, art. 114 da CF, trouxe para justiça do trabalho a competência material para o processamento e julgamento das ações de indenização patrimonial ou moral decorrentes da relação de trabalho. 
 Diante disso, ocorrido o acidente de trabalho e presente os demais pressuposto da responsabilidade civil, é obrigação do empregador indenizar o trabalhador pelos danos morais e materiais sofridos. 
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.
II.12- DO DANO MORAL CABÍVEL
 Em consequência das doenças adquiridas durante o pacto laboral e por intermédio deste, a reclamante teve redução significativa da sua capacidade laboral, o que lhe causa sérios danos de ordem íntima, bem como intranquilidade e sofrimento.
 legislação atual o dano moral está previsto no art. 5º inciso V e X da Constituição Federal, vejamos: 
 Art. 5º. V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou à imagem;
 X- são invioláveis à intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 No caso em tela, a reclamante teve sua integridade física comprometida, reduzida consideravelmente, algo que levará para o resto da vida, lhe causando sérios constrangimentos e sofrimento de ordem íntima.
 Dispõe o art. 223-A da CLT que à reparação de danos de extra patrimoniais, decorrentesda relação de emprego, aplica-se o texto consolidado, o qual define a responsabilidade do empregador em caso de omissão ou ação que resulte ofensa na esfera moral do empregado.
 
III- DOS PEDIDOS 
 
 Diante de todo exposto, requer a procedência da presente ação, condenando a Reclamada nos pedidos seguintes:
1. A citação da reclamada para que, querendo, apresente defesa no momento oportuno sob pena de incorrer em revelia e seus efeitos jurídicos;
2. Seja concedida tutela de urgência quanto à reintegração da reclamante ou, entendo Vossa Excelência tal ato desaconselhável, o pagamento da indenização pelo tempo da estabilidade;
3. Ao pagamento das horas extras a 50% da hora normal, à partir da oitava hora da jornada;
4. A indenização do intervalo intrajornada suprimido;
5. A devolução do valor descontado a título de contribuição sindical; 
6. O pagamento do adicional noturno com acréscimo de 20% sobre a hora noturno;
7. A indenização pelo dano moral;
8. A condenação da reclamada aos honorários advocatícios, esses arbitrados em 20% vinte por cento) sobre o valor da condenação
9. Seja a reclamada condenada a pagamento a título de indenização por pensão vitalícia decorrente do acidente de trabalho;
10. Seja condenada a pagamento de férias em dobro;
11. Requer a integração das comissões percebidas pela reclamante durante todo o contrato de trabalho à sua remuneração para todos efeitos legais;
 
 Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, notadamente as provas documentais, testemunhais e outras que se fizerem necessárias ao esclarecimento dos fatos. 
Nesses termos, 
Pede deferimento.
Advogado/OAB xxx

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