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Espectroscopia no infravermelho

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4. Espectroscopia no infravermelho  
- Infravermelho: 
● maior comprimento de onda, menor energia 
● efeito: mudança nos movimentos rotacionais e vibracionais da molécula (não tem energia para causar 
transição eletrônica) 
● A frequência da radiação coincide com a frequência de vibração da ligação entre os átomos, sendo 
possível identificar essa ligação 
● A molécula deve sofrer mudança no momento de dipolo como consequência da vibração 
- Análise de quase todas as moléculas orgânicas 
● Exceção: átomos iguais sem dipolo permanente (O2, N2) 
- Infravermelho médio (MIR):  
● Detecta grupos funcionais com frequência de vibração específica 
● Cada sinal no gráfico corresponde a um tipo de ligação 
● Problema: vários elementos vibram em mais de um comprimento de onda, dificultando sua 
identificação por vibrações específicas 
- Infravermelho próximo (NIR):  
● Mais energia que o MIR (menores comprimentos de onda) 
● Faz vibrar mais de um tipo de ligação, gera combinações/sobretons 
● Melhor que o MIR 
- As técnicas funcionam por comparação entre amostras 
● Necessário um banco de dados com informações sobre muitas amostras que já foram analisadas 
● Uso de software de análise multivariada para criar equações que relacionem o espectro com os teores 
dos nutrientes 
- Não precisa de preparo de amostra (no máximo moer os sólidos) 
- Classifica (autêntico/adulterado) e quantifica nutrientes 
- Vantagens: rápido, sem preparo de amostra, sem uso de solventes (química verde) 
- Desvantagens: demora para montar o banco de dados (meses, anos), equipamento caro 
- Quando utilizar? -> Análise adequada para controle de qualidade de grandes empresas (muito volume de   
amostras), para identificar adulterações

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