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TRANSTORNOS DO SONO-VIGÍLIA - insônia, hipersonolência e narcolepsia

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TRANSTORNOS DO SONO-VIGÍLIA
Tipos de Transtornos (segundo o DMS-5):
A) Dissonias: relacionado à quantidade, qualidade ou tempo de
sono.
- transtorno de insônia
- transtorno de hipersonolência
- narcolepsia
- transtornos do sono relacionados à respiração
- transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano
B) Parassonias: comportamentais
- transtorno do despertar do sono não REM (sonambulismo e
terror noturno)
- transtorno comportamental do sono REM
- transtorno do pesadelo
- paralisia do sono
- síndromes das pernas inquietas
C) Transtornos do sono induzidos por substância/medicamento
Fases do sono:
INSÔNIA
Segundo o DSM-5:
A. Insatisfação com a quantidade ou a qualidade do sono + 1 dos
seguintes:
- dificuldade para iniciar o sono;
- dificuldade para manter o sono (despertares frequentes ou
problemas para retornar ao sono depois de cada despertar);
- despertar antes do horário habitual com incapacidade de
retornar ao sono.
B. Sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento.
C. Três noites por semana
D. Durante três meses.
Excluir: ambiente, outros transtornos do sono-vigília, substâncias, outras
condições médicas, etc.
Classificação:
- Episódico: 1 mês;
- Persistente: 3 meses;
- Recorrente: 2 ou mais episódios em 1 ano.
Epidemiologia:
- prevalência de 30-45% em 1 ano nos adultos
- normalmente associado a outras patologias
- tensão + ansiedade
Clínica:
- fadiga
- déficit de atenção, concentração ou memória
- irritabilidade
- transtorno do humor
- sonolência diurna
- redução de iniciativa
- suscetibilidade a erros/acidentes
- prejuízo familiar, social e acadêmico
Tratamento:
- Psicoterapia: TCC
- Higiene do sono
- Farmacoterapia: Zolpidem
HIPERSONOLÊNCIA
Segundo o DSM-5:
A. Relato de sonolência excessiva apesar de dormir 7 horas ou
mais + 1 dos seguintes:
- períodos recorrentes de sono ou de cair no sono;
- sono de mais de 9 horas por dia não reparador;
- dificuldade de estar totalmente acordado depois de um
despertar abrupto.
B. Três vezes por semana, durante pelo menos três meses.
C. Sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento.
Excluir: outros transtornos do sono-vigília, substâncias, outras
condições médicas, etc.
Classificação:
- Agudo: menos de 1 mês
- Subagudo: 1-3 meses
- Persistente: mais de 3 meses
- Leve: dificuldade em manter o estado de alerta por 1 a 2 dias por
semana
- Moderado: 3 a 4 dias por semana
- Grave: 5 a 7 dias por semana
Clínica:
- fadiga
- cansaço e sonolência
- dormir inesperadamente
- sono prolongado
Tratamento:
- regularizar o período de sono
- Psicofarmacologia: Modafinil, psicoestimulantes, ISRS (se
cataplexia)
NARCOLEPSIA
Segundo o DSM-5:
A. Períodos recorrentes de necessidade irresistível de dormir, cair
no sono ou cochilar em um mesmo dia. Três vezes por semana
nos últimos três meses.
B. Pelo menos um entre os seguintes sintomas:
- perda bilateral de tônus muscular, com manutenção da
consciência, precipitados por risadas ou brincadeiras;
- episódios espontâneos de caretas ou abertura da mandíbula
com projeção da língua ou hipotonia global, sem nenhum
desencadeante emocional óbvio.
C. Deficiência de hipocretina, medida no líquido cerebrospinal (LCS)
D. Polissonografia do sono noturno
- latência do sono REM inferior ou igual a 15 minutos
- teste de latência múltipla do sono com média de latência do
sono inferior ou igual a 8 minutos em dois ou mais períodos
de REM no início do sono
Epidemiologia e Etiologia:
- pico de incidência na segunda década de vida
- baixa concentração de orexina/hipocretina
- genética
- hipótese autoimune
Clínica (pêntade clássica):
- sonolência excessiva diurna
- cataplexia (atonia muscular súbita)
- paralisia do sono
- alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas (fenômenos
visuais, táteis e auditivos que ocorrem ao adormecer ou despertar)
- sono noturno fragmentado
Tratamento:
- Psicoterapia + Higiene do sono
- Modafinil
- pode-se associar ISRS ou ISRSN para cataplexia, paralisia do
sono e alucinações

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