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Prova Processo do Trabalho 7NB

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4. Em março de 2019, durante uma audiência trabalhista que envolvia a 
sociedade empresária ABC S/A, o juiz indagou à pessoa que se apresentou 
como preposto se ela era empregada da empresa, recebendo como resposta 
que não. O juiz, então, manifestou seu entendimento de que uma sociedade 
anônima deveria, obrigatoriamente, fazer-se representar por empregado, 
concluindo que a sociedade empresária não estava adequadamente 
representada. Decretou, então, a revelia, excluiu a defesa protocolizada e 
sentenciou o feito na própria audiência, julgando os pedidos inteiramente 
procedentes. Diante desse quadro e do que prevê a CLT, assinale a afirmativa 
correta. 
 
(1 Ponto) 
O advogado da ré deverá impetrar habeas corpus, porque todos possuem o 
direito de ir e vim como representante da empresa. 
Nada há a ser feito, porque uma S/A, por exceção, precisa conduzir um 
empregado para representá-la. 
Uma vez que a CLT faculta ao juiz aceitar ou não como preposto pessoa 
que não seja empregada, o advogado deverá formular um pedido de 
reconsideração judicial. 
O advogado da ré deverá interpor o recurso cabível para o caso, buscando 
anular a sentença, pois o preposto não precisa ser empregado da reclamada. 
 
5.A respeito da competência das Varas do Trabalho, segundo a legislação 
trabalhista em vigor, considere: I. A ação de consignação em pagamento que o 
empregador promover em face do empregado deve ser proposta no foro do 
domicílio deste, desde que esta situação esteja prevista no seu contrato de 
trabalho, caso contrário, a competência será da Vara onde se deu a 
contratação do trabalhador. II. Quando for parte no dissídio agente ou viajante 
comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a 
empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na 
falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha 
domicílio ou a localidade mais próxima. III. Quando for parte no dissídio agente 
ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade 
em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja 
subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o 
empregado tenha sido contratado ou a localidade mais próxima. IV. Em se 
tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do 
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no 
foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. V. 
Mesmo em se tratando de empregador que promova realização de atividades 
fora do lugar do contrato de trabalho, a competência continuará sendo 
exclusiva da Vara da localidade da prestação dos respectivos serviços, eis que 
se trata de regra mais benéfica ao empregado. Está correto o que consta 
APENAS em 
 
(1 Ponto) 
I e V. 
II e III. 
I, II e IV. 
II e IV. 
I, III e V. 
 
6.Francisco trabalhou em favor de uma empresa em Goiânia/GO. Após ser 
dispensado, mudou-se para São Paulo e neste Estado ajuizou reclamação 
trabalhista contra o ex-empregador. Este, após citado em Goiânia/GO, 
apresentou petição de exceção de incompetência territorial logo no segundo 
dia. Em razão disso, o juiz suspendeu o processo e conferiu vista ao excepto. 
Em seguida, proferiu decisão acolhendo a exceção e determinando a remessa 
dos autos ao juízo distribuidor de Goiânia/GO, local onde os serviços de 
Francisco foram prestados e que, no entendimento do magistrado, seria o juízo 
competente para julgar a reclamação trabalhista. Diante da situação retratada e 
do entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. 
 
(1 Ponto) 
O reclamante deverá aguardar a decisão final do processo para poder 
apresentar o recurso cabível. 
Francisco poderá interpor de imediato Recurso buscando reverter tal 
decisão. 
O reclamante nada poderá fazer por se tratar de decisão interlocutória. 
Sendo as decisões interlocutórias irrecorríveis, Pedro deverá impetrar 
Mandado de Segurança. 
 
7.Seu escritório foi contratado pela empresa Alumínio Brilhante Ltda. para 
assisti-la juridicamente em uma audiência. Você foi designado(a) para a 
audiência. Forneceram-lhe cópia da defesa e dos documentos, e afirmaram 
que tudo já havia sido juntado aos autos do processo eletrônico. Na hora da 
audiência, tendo sido aberta esta, bem como os autos eletrônicos do processo, 
o juiz constatou que a defesa não estava nos autos, mas apenas os 
documentos. Diante disso, o juiz facultou-lhe a opção de apresentar defesa. 
Nos exatos termos previstos na CLT, você deverá 
 
(1 Ponto) 
requerer o adiamento da audiência para posterior entrega da defesa. 
entregar a cópia escrita que está em sua posse. 
requerer a digitalização da sua defesa para a juntada no processo. 
aduzir defesa oral em 20 minutos. 
 
8.Consoante disposição legal constante da Consolidação da Leis do Trabalho 
(CLT), é correto afirmar que 
 
(1 Ponto) 
a parte deverá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial 
eletrônico até a audiência. 
não havendo acordo, o reclamado terá 20 (vinte) minutos para aduzir sua 
defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por 
ambas as partes. 
terminada a instrução, terão as partes, para aduzir razões finais, o prazo 
comum de 10 (dez) minutos. 
o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão 
quanto à matéria de fato e de direito. 
 
9.Dentro do sentido dado no ordenamento jurídico brasileiro, ônus da prova é o 
encargo que alguém, ou, em casos processuais, a parte, tem de sustentar as 
suas afirmações e pedidos por meio de documentos ou testemunhas que 
justifiquem e verifiquem o que ela apresenta. No direito, entende-se como 
prova tudo o que pode influenciar o pensamento do juiz a respeito do processo 
em questão, trazendo evidências documentais ou testemunhais do que é 
afirmado pela parte que está pedindo judicialmente a efetivação dos seus 
direitos. Assim, entende-se como prova fotos, documentos, áudios, vídeos, 
depoimentos de testemunhas e peritos, extratos bancários, contratos e todos 
os outros artifícios utilizados para comprovar que o que a parte fala é verdade 
e, consequentemente, que o pedido judicial dela faz sentido. Quando se fala de 
ônus da prova, portanto, se aponta a responsabilidade que a parte tem de 
levantar provas legais que indiquem para o juiz que o que ela afirma nos atos 
processuais é factível. Sobre Onus da Prova, marque a assertiva correta 
 
(1 Ponto) 
O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. 
Se feita em juízo, corresponde à data da sentença, salvo se comprovado que 
anteriormente o empregador se recusara a receber a respectiva certidão. 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviço e o despedimento, é do empregado. 
A jurisprudência dominante no TST entende que o ônus da prova quanto à 
efetiva prestação dos serviços perante a tomadora de serviços cabe ao 
empregado (art. 818, CLT), ainda que sejam incontroversos tanto o contrato de 
prestação de serviços entre as empresas como o vínculo empregatício do 
trabalhador com a empresa terceirizante no período em que se pleiteia a 
responsabilização. 
É do empregado o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo da equiparação salarial. 
 
10.Segundo a clássica definição de Celso Antônio Bandeira de Mello "O 
princípio é um mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, 
disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes 
o espírito e servindo de critério para a sua exata compreensão e inteligência, 
exatamente para definir a lógica e racionalidade do sistema normativo, no que 
lhe confere a tônica de lhe dá sentido harmônico". A partir do texto, avalie as 
asserções a seguir e a relação proposta entre elas I) A Justiça Trabalhista tem 
como princípio basilar a busca constante pela conciliação, escolhida como a 
mais adequada para a solução célere dos conflitos. O próprio texto consolidadoexige a proposta de conciliação antes do recebimento da defesa e após as 
razões finais, sob pena de nulidade. PORQUE II) Aplicando assim o princípio 
da celeridade, que é inerente ao processo do trabalho, pelo fato do empregado 
dever receber mais rapidamente as verbas que lhe são devidas, por serem de 
natureza alimentar, tem-se que ofende direito líquido e certo a não 
homologação do acordo proposto. 
 
(1 Ponto) 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
As asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é a justificativa 
correta da I. 
Ambas são falsas. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é a justificativa 
correta da I. 
 
11.Mario Lafayette, um renomado estilista português, contratou no Brasil, para 
prestar serviços de auxiliar de corte e costura a Sra. Maria Tico Tico, tendo 
esta trabalhado de 01 de fevereiro de 2017 até a data de 28 de fevereiro de 
2020, momento em que Mario Lafayette, desiludido amorosamente, resolveu ir 
embora para Portugal. Em razão do seu profundo sofrimento pessoal, Maria 
Tico Tico, ficou com vergonha de lhe exigir o pagamento das verbas 
rescisórias, ademais, tinha ela contato com todas as lojas de grife do Brasil, de 
modo que imaginou ser a sucessora de Mario Lafayette neste segmento. Por 
azar de Maria, o Covid-19 terminou por atingir diretamente o seu segmento 
profissional, não tendo mais clientes e para piorar, a mesma sofreu um 
acidente automobilístico vindo a ficar se a movimentação de uma das mãos. 
Desesperada e sem dinheiro, Maria ingressou com Ação Trabalhista em face 
de Mario Lafayette no dia 11 de novembro de 2020, pugnando o pagamento 
das verbas rescisórias entre outras coisas no valor total de R$ 41.541,77 
(quarenta e um mil, quinhentos e quarenta e um reais e setenta e sete 
centavos). Em razão de situação tratada acima, marque a opção correta. 
 
(1 Ponto) 
Considerando que Mario Lafayette se encontra em Portugal, Maria Tico 
Tico poderá requerer sua notificação por Edital, uma vez que a expedição de 
Carta Rogatória seria extremamente moroso. 
Maria Tico Tico não deverá propor reclamação trabalhista em face de Mario 
Lafayette, uma vez que estando o mesmo desiludido amorosamente, deve ser 
aplicado o princípio da dignidade da pessoal humana. 
Maria Tico Tico deve formular pedido certo ou determinado, mas não seria 
necessário indicar o valor correspondente dos pedidos, uma vez que isso pode 
ser formulado posteriormente. 
Caso Mario Lafayette apresente impugnação ao valor da causa, o juiz deve 
decidir tal incidente de plano, uma vez que todos os incidentes e exceções que 
possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo deve ser 
imediatamente analisados. 
 
12.Em sede de reclamação trabalhista, o autor forneceu o endereço da ré na 
inicial, para o qual foi expedida notificação citatória. Decorridos cinco dias da 
expedição da citação, não tendo havido qualquer comunicado ao juízo, houve a 
realização da audiência, à qual apenas compareceu o autor e seu advogado, o 
qual requereu a aplicação da revelia e confissão da sociedade empresária-ré. 
O juiz indagou ao advogado do autor o fundamento para o requerimento, já que 
não havia nenhuma referência à citação no processo, além da expedição da 
notificação. Diante disso, na qualidade de advogado do autor, à luz do texto 
legal da CLT, assinale a opção correta. 
 
(1 Ponto) 
Descabe o requerimento de revelia e confissão se não há confirmação no 
processo do recebimento da notificação citatória. 
A mera ausência do réu, independentemente de citado ou não, enseja 
revelia e confissão. 
O recebimento da notificação é presunção absoluta; logo, são cabíveis de 
plano a revelia e a confissão. 
Presume-se recebida a notificação 48h após ser postada, sendo o não 
recebimento ônus de prova do destinatário. 
 
13.Com base nos atos e prazos processuais estabelecidos na Consolidação 
das Leis Trabalhistas e pautados na Lei nº 13.467/2017, assinale a alternativa 
correta. 
 
(1 Ponto) 
Os prazos serão contados em dias úteis, com inclusão do dia do começo e 
exclusão do dia do vencimento. 
Os prazos serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e 
inclusão do dia do vencimento. 
Os prazos são contínuos, contados com a exclusão do dia do começo e 
inclusão do dia do vencimento. 
Os atos processuais serão públicos, salvo quando o contrário determinar o 
interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 8 (oito) às 20 (vinte) horas. 
Os atos processuais serão públicos, salvo quando o contrário determinar o 
interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 18 (dezoito) 
horas.

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