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Doenças parasitarias em pequenos ruminantes (1)

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Doenças parasitarias em pequenos ruminantes 
Professora: Ana Paula A. Castro.
Alunos (as): Cintia Corteletti, Luana Kellen Salomão, Marcela Araujo, Milena Cescon, Raniely Pereira Martins, Vania 
Endoparasitas do sistema circulatório e nervoso 
Endoparasitas do sistema circulatório 
TRYPANOSOMA VIVAX
Originário da África;
Através da importação de gado – XIX;;
Brasil - Pará em 1972;
Causa grandes perdas econômicas;
Vetor biológico - mosca tsé-tsé;
EPIDEMIOLOGIA - Depende das interações entre parasito, vetor e hospedeiro, podendo mudar de acordo com alterações antropogênicas no ambiente.
Etiologia
O parasito é encontrado sob duas formas: 
Tripomastigota (América do Sul - hospedeiros vertebrados);
Epimastigota (hospedeiros invertebrados).
Fatores de risco e transmissão 
Tabanídeos (mutucas) e Stomoxys sp. (mosca-dos-estábulos);
Compartilhamento de agulhas entre bovinos;
Trânsito de animais de regiões onde o parasito está presente para regiões que permanecem livres ou vice-versa.
No Brasil - bovinos, caprinos, ovinos, equinos e bubalinos.
Sinais clínicos 
Assintomáticos podem evoluir da fase aguda para a crônica;
 Caquexia, edemas da face, pescoço e ventre e períodos febris esporádicos.
Sinais clínicos poucos específicos
Redução na produção leiteira
Apatia
Anemia intensa
Febre, fraqueza
Perda de peso
→ Pode ser confundida com outras hemoparasitoses.
Diagnóstico 
Combinação entre o quadro clínico e técnicas parasitológicas, sorológicas e moleculares.
Técnicas de diagnósticos fáceis - Gota espessa, técnica do Microhematócrito ou Woo e por fim a técnica do Buffy Coat.
Os testes sorológicos - Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e o Ensaio de Imunoabsorção Enzimático (ELISA). 
Detecção molecular - Reação em Cadeia Polimerase (PCR).
Tratamento 
Aceturato de Diminazeno e Cloreto de Isometamídio.
Desenvolvimento de resistência é uma ameaça para o controle. 
O tratamento não assegura a eliminação do parasito: Infecções podem ser reativadas por estresse como transporte, infecção por outros hemoprotozoários ou outras doenças.
Controle 
Controle de vetores;
Uso de repelentes;
 Evitar o uso compartilhado de agulhas,
Controle dos animais que se movem de áreas endêmicas para áreas não endêmicas da doença;
Exames de rotina;
Incineração de carcaças de animais mortos.
BABESIA SP
A Babesiose é uma doença causada por um protozoário Babesia ovis e transmitida pelo carrapato Rhipicephalus Bursa.
Local de predileção: Sangue. 
Filo: Apicomplexa. 
Classe: Aconoidasida. 
Família: Babesiidae.
Hospedeiros: Ovinos e caprinos. 
Distribuição geográfica: Sul da Europa, antiga União Soviética, Oriente Médio e Ásia.
Ciclo biológico
B. ovis é extremamente bem adaptado ao vetor e sobrevive no carrapato durante várias gerações sucessivas .
 Babesia penetra no intestino do carrapato (Rhipicephalus Bursa), que é o parasita intermediário.
 Com a picada do carrapato, o parasita se hospeda no ovino, que se torna hospedeiro definitivo.
 É inoculado no sangue do hospedeiro definitivo e invadem os glóbulos vermelhos se reproduzem e os destrói.
Outra forma de transmissão é através de transfusões sanguíneas de animais infectados (Vieira et al., 2013).
	Sinais clínicos	Diagnóstico
	Anemia	Exame de esfregaços sanguíneos 
	Icterícia	Hemograma completo
	Edema	Testes sorológicos: ELISA e reação de imunofluorescência indireta (RIFI)
	Hemoglobinúria
	
	O sangue é fino e aquoso
 e o plasma, avermelhado	
Tratamento
 O aceturato de diminazeno é efetivo contra B. ovis. 
Dipropionato de imidocarb
ANAPLASMA SP
É uma doença que causa grandes prejuízos.
Ele pode ser transmitido biologicamente pelos carrapatos.
Pode transmitir anaplasmose para humanos.
Ciclo biológico 
Sinais clínicos 
Apatia;
Anorexia;
Emagrecimento;
Pelos arrepiados;
Coração acelerado;
Respiração acelerada;
Ausência de ruminação;
Quebra de leite;
Anemia;
Icterícia;
Temperatura alta.
Diagnóstico
O diagnóstico anátomo-patológico é efetuado através de necropsia.
O diagnóstico laboratorial da anaplasmose emprega métodos diretos e indiretos, em que a escolha da prova está relacionada com facilidade de execução e/ou dos reagentes, da infra-estrutura e capacidade técnica de cada laboratório.
PCR.
Teste de hemaglutinação.
Tratamento 
Realizar o diagnóstico precoce da doença.
Instituir o tratamento o mais rápido possível e de forma correta.
Atentar ao peso do animal.
O tratamento é feito com drogas de efeito babesicida, anaplasmicida ou de ação dupla.
Endoparasitas do sistema nervoso
TAENIA MULTICEPS (COENURUS CEREBRALIS)
O estágio larval da Taenia multiceps conhecido como Coenurus cerebralis causa uma doença chamada cenurose.
Acomete pequenos ruminantes e outros ungulados, provocando a formação de cistos, principalmente SNC.
Doença neurológica comum nos ovinos
Animais de seis a 18 meses de idade.
Os ovinos não transmite o cenurus para os outros ovinos
É fonte de infecção para os cães. 
Os cães com cenurose eliminam os ovos de cenurus com as fezes. 
Ciclo biológico 
Ciclo biológico 
Sinais clínicos
Sinais clínicos diferentes
Depende do número de cistos no hospedeiro intermediário.
→ Os animais infectados tendem a afastar-se do rebanho e pressionar a cabeça contra objetos.
Casos agudos: 
Febre;
Ataxia;
Tremores musculares lesões hemorrágicas da retina.
Casos crônicos: 
Paralisia;
Cegueira; 
Nistagmo;
Falta de coordenação;
Letargia 
Falta de resposta a estímulos
Diagnóstico 
Necroscópico através da identificação dos coenurus formando cistos no encéfalo.
Conteúdo com cistos parasitários 
Tratamento
De acordo com Embrapa (2008) não existe tratamento para acabar com a larva nos ovinos. 
Porém outro autor cita que o albendazol é eficaz em cabras contra cistos de 2 meses de idade; 
Para larva localizada em tecidos fora do cérebro. 
Mas em algumas literaturas dize que quando possível, a remoção cirúrgica é a único tratamento disponível. 
Tratamento
Albendazole, praziquantel e febendazole têm demonstrado efeito antiparasitário sobre cistos de C. cerebralis em ovinos infectados experimentalmente. 
No entanto, o tratamento não é eficiente em casos em que já houve a formação do cisto.
Profilaxia
Varcasia et al. (2009) realizou testes de campo para um vacina contra coenurosis causado por Taenia multiceps. 	
De 60 animais 98% responderam à vacinação, com a produção de anticorpos específicos no soro.
Para Rissi et al. (2008) as medidas de prevenção devem se basear na interrupção do ciclo do parasita. 
Evitar a presença de cães nas áreas de pastejo (evita a contaminação do pasto pelas fezes contendo o parasito)
Manter todos os cães da propriedade, sempre tratados com antiparasitários preventivo a cada três meses;
Não oferecer carne ou vísceras mal cozidas ou cruas aos cães 
Não deixar os cães terem acesso às carcaças dos animais que morrem no campo.
SARCOCYSTIS SP
Possui como hospedeiros definitivos, o cão, o gato e o homem.
Ciclo Evolutivo
Ciclo presa-predador;
Heteróxeno.
Hospedeiro definitivo
Hospedeiro intermediário
Cão, o gato ou seres humanos.
Aves, os répteis, pequenos roedores, herbívoros e suínos.
Ciclo biológico 
Hospedeiros definitivos:
Fase intestinal
Produção de oocistos
Dois esporocistos similares.
Hospedeiros intermediários:
Cistos nos tecidos que, quando maduros.
Ciclo biológico 
Esporozoítos invadem os tecidos
Animais de produção
A formação de cistos no tecido muscular, geralmente, não é patogênico
Alta prevalência de infecções assintomáticas
Probabilidade de transmissão
Cães e gatos com íntima associação com animais pecuários
Ciclo biológico 
População canina
Hábitos alimentares desses animais
Carne crua
Contendo cistos musculares viáveis
Sinais clínicos 
Febre, anorexia, prostração, palidez das mucosas, corrimento nasal e ocular, dispneia, salivação e opistótono
Fase aguda:
Febre, anorexia, palidez das mucosas, corrimento nasal e ocular, dispneia, salivação, prostraçãointensa levando ao decúbito, com o pistótono. 
Podendo evoluir:
Rápido emagrecimento, alopecia, perda da vassoura da causa, prostração e morte.
Diagnóstico 
Inspeção de carne
Infestações maciças dos hospedeiros intermediários
Sintomatologia clínica e na demonstração histológica de esquizontes nos vasos sanguíneos de órgãos
Exame de fezes de cães ou gatos
Testes sorológicos
ELISA
Tratamento 
Não existe tratamento eficaz para a infecção, seja no hospedeiro intermediário ou no definitivo. 
Quando ocorre um surto em ruminantes, sugere-se a introdução de Amprólio na dieta dos animais como tratamento profilático.
Controle e prevenção 
Prevenir a infecção do predador
Não deixar carcaças de animais abatidos no campo, evitando que sejam consumidas pelos cães
Esclarecer aos habitantes rurais sobre esta doença. 
Evitando que este ingerir carne crua do hospedeiro intermediário

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