Prévia do material em texto
Gestão Estratégia de Finanças Prof. Jerber Cavasolla jerber.cavassola@unisociesc.com.br . Administração de Capital de Giro Modelo Dinâmico de Gestão Financeira OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ➢ Compreender o modelo dinâmico ➢ Entender o processo de calculo de: 1. Necessidade de capital de giro(NCG) 2. Capital de Giro Disponível (CDG) 3. Saldo em Tesouraria (ST) ➢ Compreender as relações existentes entre NCG, CDG e ST. ➢ Identificar o risco estrutura e conjuntural do modelo. Analise Dinâmica financeira Modelo Michel Fleurit A Necessidade de Capital de Giro (NCG) O Saldo em Tesouraria (T) O capital de Giro disponível (CDG) . Administração de Capital de Giro O Modelo e a Reclassificação do Balanço Patrimonial O Modelo Dinâmico á adaptado à realidade do Brasil, onde havia um contexto de crescimento rápido, conjugado com inflação crescente. Diferente dos modelos clássicos de análise das demonstrações contábeis (com base contábil e estático). O modelo dinâmicos reclassifica os grupos de contas do passivo (fontes) e do ativo (aplicações), conforme a realidade dinâmica das empresas, em que as contas se relacionam ao mesmo tempo, o que lhe confere estado de permanente movimentação. . Administração de Capital de Giro Passivo Circulante Passivo Não Circulante + Patrimônio Líquido Ativo Circulante O Modelo e a Reclassificação do Balanço Patrimonial . Administração de Capital de Giro A ESTRUTURA DO MODELO DINÂMICO • Ativos circulantes: são de natureza financeira e podem ser convertidos em dinheiro de imediato (como caixa e aplicações) e outros estão ligados à dinâmica do ciclo de negócios. Como estoques estão ligados a produção e ao processo de marketing e contas a receber refletem o volume de vendas e o tempo que consumidores levam para pagar. • Ativos financeiros circulantes podem não estar mais presente no próximo ano e, por isso é chamado de contas erráticas. • Ativos Cíclicos estão ligados à operação e eles estarão presentes enquanto a empresa produza e venda. . Administração de Capital de Giro A ESTRUTURA DO MODELO DINÂMICO Aplicação de Curto Prazo: Caixa, aplicação financeiras Aplicações Operacionais: estoques, clientes, despesas antecipadas, adiantamento a fornecedor e créditos fiscais Realizável de LP: Investimentos Imobilizado Intangível Fontes de Curto Prazo Não Renováveis: empréstimos e financiamentos, Dividendos Fontes operacionais: salários a pagar; impostos a pagar; fornecedores; receitas antecipadas Passivo Não Circulante + Patrimônio Líquido Administração de Capital de Giro A ESTRUTURA DO MODELO DINÂMICO Administração de Capital de Giro A ESTRUTURA DO MODELO DINÂMICO Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante e PL . Administração de Capital de Giro DINÂMICA DO CICLO FINACEIRO A própria essência de um negócio é aumentar a riqueza por meio de seu ciclo produtivo. O ciclo de produção é a conversão de matéria prima em produto final e venda. ➢ Ciclo Financeiro: Origina na transformação seu estoque em vendas, suas vendas em dinheiro, que são usados para pagar fornecedor. ➢ Duração do Ciclo financeiro: É o tempo necessário para converter dinheiro em matéria-prima, matéria-prima em produto final, produto final em recebível e, por fim, recebível de volta a dinheiro. Ciclo Financeiro= ciclo de produção + período médio recebimentos de clientes – tempo médio de pagamentos dos fornecedores. . Administração de Capital de Giro DINÂMICA DO CICLO FINACEIRO . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas Analisaremos as capacidades de sobrevivência e crescimento no longo prazo das empresas através do comportamento de três relevantes variáveis da dinâmica financeira das empresas: • A Necessidade de Capital de Giro (NCG) • O Capital de Giro (CDG) • O Saldo de Tesouraria(T) . Administração de Capital de Giro A Necessidade de Capital de Giro (NCG): Um “Novo” Conceito A NCG corresponde à necessidade liquida de investimento permanente de fundos para garantir o giro normal das operações de uma empresa. Essa necessidade de capital pode ser mensurada pela diferença entre os saldos de seus ativos e passivos circulantes de origem estritamente operacional (ativos e passivos operacionais ou cíclicos, ou não monetários). NGC= ACO – PCO Onde: NCG= necessidade de capital de giro ACO= ativos circulantes operacionais (Ativos Cíclicos) PCO= passivos circulantes operacionais (Passivos Cíclicos) Analise dinâmica financeira da empresas . Administração de Capital de Giro AC Financeiro PC Financeiro $30 $20 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Permanente Ativo Permanente $80 $50 $60 $40 NCG = $60 - $40 = $20 A Necessidade de Capital de Giro (NCG) Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante e PL . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas A Necessidade de Capital de Giro (NCG) ATIVOS CIRCULANTE CICLICOS: (mantidos por menos de 12 meses, é necessário para produção e venda, ou ambos) são exemplos de ativos cíclicos, ou não monetários. • Clientes (contas a receber) • Estoques • Despesas antecipadas • Outros ativos de circulantes ligados à atividade operacional. . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas A Necessidade de Capital de Giro (NCG) PASSIVOS CIRUCLANTE CICLICOS: (ligados à negociação com consumidores e fornecedores em operações recorrentes) são os passivos cíclicos ou não monetários: • Fornecedores • Salário e encargos a pagar • Obrigações fiscais ligadas a operações correntes • Adiantamento de clientes • Outros passivos circulantes ligados à atividade operacional . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas A Necessidade de Capital de Giro (NCG) NCG= contas a receber + estoques + despesas antecipadas- fornecedores – salários e encargos a pagar – obrigações fiscais ligadas a operações correntes – adiantamento de clientes. ➢Esses valores, embora de curto prazo, têm como característica predominante a renovação permanente. . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas A Necessidade de Capital de Giro (NCG) ACO > PCO – Positivo: Revela que a empresa necessita de financiamento para manter sua atividade operacional. ACO < PCO – Negativo: Identifica a existência de sobras de financiamentos de curto prazo obtidos de seus principais parceiros operacionais (fornecedores, governo, empregados, e demais prestadores de serviços não financeiros). Fatores Determinantes do Volume da NCG: NGC= f (RBV, CF) Onde: f= função de; RBV= receita bruta de vendas; CF= ciclo financeiro ou ciclo de caixa . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas A Necessidade de Capital de Giro (NCG) Nível operacional Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Duplicatas a receber 75.493 55.678 45.674 48.903 + Estoques 43.533 53.246 36.789 32.124 + Despesas Antecipadas 1.232 2368 7654 5439 - Fornecedores 26.260 9.896 11.231 13.487 - Obrigações fiscais 8.904 7.890 16.785 9.084 - Salários e encargos 4.443 4.333 4.500 4.583 - Contas a pagar 2.666 2.600 .2700 2.750 NCG 77.985 86.573 54.901 56.562 Receita Bruta de Vendas 595.197 487.890 489.030 547.714 Ciclo financeiro 47 64 40 37 Exemplo 1: . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas A Necessidade de Capital de Giro (NCG) Exemplo 2: Whirpool . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas • A Necessidade de Capital de Giro (NCG) • O Capital de Giro Disponível (CDG) • O Saldo de Tesouraria(T) O capital de giro disponível (CDG), corresponde à disponibilidade de fundos de longo prazo e permanente para o financiamento do giro das operações da empresa. Essa disponibilidade de capital pode ser mensurada pela diferença entre os saldos de seus passivos e ativos estratégicos (não circulantes). Onde: CDG= capital de giro disponível; PNC=passivo não circulante ANC= ativo não circulante CDG= PNC - ANC . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas O Capital de Giro Disponível (CDG) O Capital de Giro (CDG) representa uma fonte permanente de fundos para a empresa com o propósito de financiar sua necessidade de capital de giro. De modo geral, apenas uma parte dos fundos permanentes é utilizada para financiar a NCG, visto que grande partes desses fundos é usada para financiar aplicações permanentes (contas não cíclicas do ativo) . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas O Capital de Giro Disponível (CDG) CDG= PNC - ANC AC Financeiro PC Financeiro $30 $20 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Permanente Ativo Permanente $80 $50 $60 $40 ➢ NCG= 60-40= $ 20 $50 $80Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante e PL. NGC= ACO – PCO ➢ CDG= 80 – 50 = $ 30 . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas O Capital de Giro Disponível (CDG) Nível Estratégico Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Exigível em longo prazo 58.854 56.055 87.612 80.604 + Patrimônio líquido 203.824 180.962 194.065 204.638 (=) PNC 262.678 237.017 281.677 285.242 Realizável em longo prazo 6.967 8.923 14.582 16.705 (+) Ativo permanente 180.019 180.931 174.302 223.752 (=) ANC 186.986 189.854 188.884 240.457 CDG= PNC - ANC 75.692 47.163 92.793 44.785 Exemplo 1 ➢ (CDG > 0), quer dizer que a empresa tem saldo disponível para aplicação nas NCG ➢ (CDG < 0), quer dizer que a empresa está utilizando de capital de curto prazo para financiar os de longo prazo (aumento o risco insolvência) . Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas O Capital de Giro Disponível (CDG) Exemplo 2 . Administração de Capital de Giro CAPITAL DE GIRO DISPONÍVEL (CDG) versus CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CGL) ➢ É importante, o nome “necessidade de capital de giro” ilustra bem a necessidade por capital que vem do ciclo operacional da empresa. Nos Estados Unidos, analistas usam a expressão working capital para determinar a liquidez da empresa, ou seja, se a empresa pode pagar suas dívidas de curto prazo. Aqui no Brasil o working capital é o capital circulante liquido (CCL). ➢O termo capital circulante líquido está associado à tomada de decisões financeiras de curto prazo. . Administração de Capital de Giro CAPITAL DE GIRO DISPONÍVEL (CDG) versus CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CGL) ➢ No modelo dinâmico, o ativo e o passivo operacionais (cíclicos) constitui apenas uma parte do ativo e passivo circulantes, assim a necessidade de capital de giro é, necessariamente, diferente do capital circulante líquido definido na análise tradicional. ➢ Pela análise tradicional, quanto maior o capital circulante líquido (CCL), mais ativo circulantes a empresa tem a seu dispor para financeira suas obrigações de curto prazo. ISSO É UM ERRO!!! O CCL é realmente uma medida de ativos que a empresa tem a seu dispor, entretanto, esses ativos circulantes precisam estar disponíveis, ou seja, serem convertidos em dinheiro facilmente. . Administração de Capital de Giro CAPITAL DE GIRO DISPONÍVEL (CDG) versus CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CGL) ✓Nas contas circulantes, a diferença entre ativo circulante e passivo circulante – a diferença entre usos e fontes circulantes – é o CCL. Espera-se que essa diferença seja positiva, se for importante termos mais a receber do que a pagar no curto prazo. ✓Contudo, caso tenhamos mais a receber, caso tenhamos mais dinheiro aplicado em estoques e nas contas a receber de clientes do que dinheiro que devemos para fornecedores, isso se deve ao fato de termos emprestado mais dinheiro do que tomamos emprestado no curto prazo. De onde veio esse dinheiro? É aí que aparece o capital de giro. . Administração de Capital de Giro CAPITAL DE GIRO DISPONÍVEL (CDG) versus CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CGL) ➢ Isso nos mostra que os recursos aportados pelos sócios (patrimônio líquido) e os recursos captados por empréstimos e financiamentos de longo prazo (passivo não circulante) – que não estejam comprometidos com o financiamento do ativo não circulante – estão disponíveis para financiar o giro das operações. ➢São esses recursos que constituem o capital de giro. O capital de giro financia os estoques e as contas a receber que não têm financiamento suficiente dos fornecedores e de outras contas operacionais do passivo circulante. . Administração de Capital de Giro • A Necessidade de Capital de Giro (NCG) • O Capital de Giro (CDG) • O Saldo de Tesouraria(T) ➢ Conceitualmente, o saldo de tesouraria pode ser mensurado pela diferença entre os ativos e passivos de ocorrência errática (ou financeira) na estrutura patrimonial da empresa. ➢ Os saldos em caixa e em contas correntes bancárias, os investimentos em títulos e valores mobiliários são exemplos de ativos circulantes de ocorrência errática. ➢ Enquanto as dívidas representadas por empréstimos e financiamentos bancárias, as duplicatas descontadas, os adiantamentos de contratos de câmbio, as parcelas de imposto de renda a recolher e os dividendos a pagar, são exemplos de passivos circulante de ocorrência errática. O Saldo de Tesouraria(T) Administração de Capital de Giro O Saldo de Tesouraria(T) Onde: T: Saldo de tesouraria; ACE: Ativo circulante errático; PCE: Passivo circulante errático. Onde: T: Saldo de tesouraria; CDG: Capital de giro disponível; NCG: Necessidade de capital de giro. • se o T for positivo (T > 0), quer dizer que a empresa tem condições de pagar as suas dívidas financeiras de curto prazo, sem utilizar o capital operacional • se negativo (T < 0) pode informar que a empresa está com risco em sua liquidez. Administração de Capital de Giro O Saldo de Tesouraria(T) ➢ O Salto de tesouraria (T) que somando ao CDG, ajuda a financiar os ativos operacionais (NGC), tanto quanto está no lado das aplicações financeira (ativo financeiro) como um recurso de financiamento no curto prazo (passivo financeiro). ➢ Mas é importante entender que a dependência excessiva de empréstimo de curto prazo torna a liquidez de qualquer empresa bastante criticado. ➢ Estruturalmente, o saldo da variável T mede o risco a curto prazo da empresa e resulta das decisões estratégicas tomadas ao nível dos componentes da CDG. Administração de Capital de Giro O Saldo de Tesouraria(T) Nível Tático Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Aplicações financeiras 6.352 0 42.492 1.721 (=) Ativos circulantes erráticos 6.352 0 42.492 1.721 Empréstimos 2.200 39.409 4.600 8.874 (+) Imposto de renda 2.191 0 0 1.101 (+) Dividendos 4.252 0 0 3.524 (=) Passivos circulantes erráticos 8.645 39.409 4.600 13.499 T= ACE- PCE= CDG -NCG -2.293 -39.409 37.892 -11.778 T/ valor absoluto da NCG (%) -2,9 -45,5 69 -20,8 Exemplo 1 ➢ A empresa, que no início do período de analise, ano1, estava usando dívida onerosa de curto prazo (T<0 =ACE < PCE) que equivale a 2,9% de todo sua NCG, no final do ano 4 tinha uma dívida equivalente a 20,80% da NCG. ➢ Essa expressiva expansão do endividamento líquido oneroso de curto prazo (T<0) da empresa foi resultado de uma queda da sua disponibilidade de financiamentos estratégicos líquidos (CDG) proporcionalmente maior que a redução da NCG conseguida por sua administração. Administração de Capital de Giro O Saldo de Tesouraria(T) Administração de Capital de Giro EFEITO TESOURA ➢ O efeito tesoura acontece quando a empresa não consegue aumentar o CDG no mesmo ritmo de aumento da NCG. ➢ Quando ocorre um descompasso entre a evolução das fontes disponíveis de longo prazo (CDG) e as aplicações que precisam ser financiadas (NCG), o saldo de tesouraria (T) se torna crescentemente negativo (T<0 =ACE < PCE). Dependência de recursos de curto prazo para financiamento das atividades da empresa. ΔT=ΔCDG -ΔNCG ➢ O problema básico será assegurar a evolução do CDG de forma compatível com a evolução da NCG, como forma de se evitar o aparecimentodo efeito tesoura. Como nosso interesse está nas variações, devemos nos preocupar em analisar as variações do CDG. ➢ Desta forma, a variação do CDG deve ser suficiente para financiar a variação de NCG criada pela evolução das vendas em conjunto com o ciclo financeiro, evitando que o efeito tesura se desenvolva. Administração de Capital de Giro EFEITO TESOURA • Para evitar o efeito tesoura, o lucro retido deve ser suficiente para financiar, pelo menos, os aumentos de sua necessidade de capital de giro (NCG). • Assim, se a empresa financia o aumento da NCG por meio de endividamento ou aporte de capital, diminui suas chances de financiar as necessidades futuras. O aumento de capital leva posteriormente à distribuição de dividendos e, portanto, à diminuição da reserva de lucros. • Já o aumento do endividamento leva a despesas financeiras suplementares que diminuirão os resultados futuros. Administração de Capital de Giro EFEITO TESOURA ➢ Crescimento muito elevado de vendas: Causa aumento explosivo da NCG. ➢ Crescimento expressivo do ciclo financeiro: Decorrente de alteração nos prazos de estoques, cliente e fornecedores. ➢ Baixa geração de lucros: o aumento dos custos operacionais e/ou o aumento das despesas financeiras podem reduzir as margens da empresa. ➢ Distribuição de resultados elevados: Resulta em baixa retenção de lucros em níveis insuficientes para fazer frente ao aumento da NCG. NCG= f (RBV, CF) Administração de Capital de Giro EFEITO TESOURA ➢ Redução das vendas: A diminuição das vendas pode provocar o aumento da NCG devido ao acumulo de estoques ( e eventualmente uma possível inadimplência. ➢ Investimento elevados com retorno a longo prazo não financiados por passivo não circulante ou aumento de capital. ➢ Inflação elevada: a inflação elevada causa aumento expressivo na NCG, enquanto pode não produzir impacto equivalente nos lucros devido às pressões de custos causadas pelo aumento geral dos preços dos insumos e do aumentos dos juros no curto prazo. Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas RISCO CONJUNTURAL E ESTRUTURAL Os riscos podem ser analisados através da composição dos três índices (NCG, CDG e T) na estrutura das empresas, é possível definir o nível de risco conjuntural e estrutural da empresa vinculado a sua liquidez, dependendo do tipos de estrutura patrimonial. É possível identificar 6 estrutura patrimonial Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas RISCO CONJUNTURAL E ESTRUTURAL Administração de Capital de Giro Analise dinâmica financeira da empresas RISCO CONJUNTURAL E ESTRUTURAL Administração de Capital de Giro RISCO CONJUNTURAL E ESTRUTURALExemplo 1 Ano 1: Situação Financeira Insatisfatória ➢ Os resultados dinâmicos das variáveis revelam que a empresa apresenta uma situação financeira insatisfatória, pois financiava 2,9% de todo a NCG com recursos onerosos de curto prazo. Ano 2: Situação Financeira Insatisfatória ➢ Os resultados dinâmicos das variáveis revelam que a empresa continua apresentando uma situação financeira insatisfatória, com maior exposição de endividamento oneroso de curto prazo. Ano 3: Situação Financeira Sólida ➢ Os resultados dinâmicos das variáveis revelam que a empresa apresenta uma situação financeira sólida, pois consegue financiar todo sua NCG com CDG e ainda mantinha uma boa liquidez. Ano 4: Situação Financeira Insatisfatória ➢ Os resultados dinâmicos das variáveis revelam que a empresa regrediu para uma situação financeira insatisfatória, com maior exposição de endividamento oneroso de curto prazo. PRECISANDO DE DINHEIRO? BUSQUE DENTRO DA EMPRESA Analise dinâmica financeira da empresas • GERENCIAR A NCG • ADMINISTRAR PMR (Prazo Médio de Recebimento) • ADMINISTRAR PMP (Prazo Médio de Pagamento) • ADMINISTRAR PME (Prazo Médio de Estocagem) PRECISANDO DE DINHEIRO? BUSQUE DENTRO DA EMPRESA Analise dinâmica financeira da empresas Capital de giro e administração do ativo circulante ➢ Ciclo de conversão de caixa ➢ Administração de estoques ➢ Administração de contas a receber ➢ Administração de recebimentos e ➢ pagamentos . ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativa . 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. ASSAF NETO, Alexandre. TIBÚRCIO SILVA, Augusto. Administração do capital de giro. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2011. Ching, Hong Yuh, Contabilidade e Finanças. 3.ed. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. DAMANDARAN, Aswath, Valuation. Rio de Janeiro: LTC, 2012. FLEURIET, Michel, O modelo dinâmico de gestão financeira. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12.ed. : Pearson Prentice Hall, 2012. YOUNG, S. David. 0`BYRNER Stephen F, Gestão baseada em valor. Porto Alegre: Bookman, 2003. BIBLIOGRAFIA