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Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses Rebeca Woset DIGESTÃO E ABSORÇÃO: PROCESSO NÃO FERMENTATIVO FASE LUMINAL: Boca até o ID, os nutrientes não são quebrados no seus monômeros. FASE MEMBRANOSA: Quando um ex dissacarídeo chega nos enterócitos, ele produz enzima e quebra em monômero 1°. DIGESTÃO A fase luminal da digestão de carboidratos resulta na produção de polissacarídeos de cadeia curta. A fase luminal da digestão de carboidratos se aplica somente aos amidos, pois os açúcares são digeridos na fase membranosa. A fase membranosa da digestão ocorre no microambiente da camada estável de água, muco intestinal e glicocálice. A digestão completa dos peptídios a aminoácidos livres ocorre tanto na superfície do enterócito como dentro das células. ABSORÇÃO INTESTINAL Os mecanismos de transporte ativo secundário e terciário utilizam o gradiente eletroquímico do íon sódio transcelular como fonte de energia. Os produtos da fase membranosa da digestão são absorvidos por cotransporte de sódio. ABSORÇÃO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS Há pelo menos três mecanismos distintos de absorção de sódio. Existem três mecanismos principais de absorção de cloreto. O potássio é absorvido principalmente por difusão passiva através da rota paracelular. DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE GORDURAS A ação detergente, assim como a ação enzimática, é necessária para a digestão e absorção de gorduras. Os lipídios são absorvidos através da membrana apical por proteínas transportadoras e por difusão simples. Os ácidos biliares são absorvidos do íleo por um sistema de cotransporte de sódio. Os lipídios absorvidos são acumulados em quilomícrons antes de deixar os enterócitos. A DIGESTÃO E A ABSORÇÃO SÃO PROCESSOS SEPARADOS, PORÉM RELACIONADOS A digestão é o processo de quebra dos nutrientes complexos em moléculas simples. Em contraste, a absorção é o processo de transporte daquelas moléculas simples através do epitélio intestinal. As ligações entre os enterócitos adjacentes são chamadas de zônulas de oclusão. DIGESTÃO A QUEBRA DAS PARTÍCULAS DE ALIMENTO POR AÇÃO FÍSICA É UMA PARTE IMPORTANTE DO PROCESSO DIGESTIVO A redução física da partícula de alimento começa com a mastigação (ato de mascar), mas é completada pela ação de trituração do estômago distal. No estômago distal, a ação física de trituração é auxiliada pelas ações químicas da pepsina e do ácido clorídrico. A DIGESTÃO QUÍMICA RESULTA NA REDUÇÃO DOS NUTRIENTES COMPLEXOS EM MOLÉCULAS SIMPLES A digestão química de cada nutriente principal é acompanhada do processo de hidrólise. As ligações glicosídicas nos carboidratos, ligações peptídicas nas proteínas, ligações éster nas gorduras e ligações fosfodiéster nos ácidos nucleicos são todas clivadas pela hidrólise durante a digestão. Há 2 classes gerais de enzimas digestivas: aquelas que atuam no lúmen do trato GI e aquelas que atuam na superfície da membrana do epitélio. As enzimas que atuam dentro do lúmen se originam das glândulas GI principais, incluindo as glândulas Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses Rebeca Woset DIGESTÃO E ABSORÇÃO: PROCESSO NÃO FERMENTATIVO salivares, gástricas e especialmente o pâncreas. As secreções dessas glândulas se tornam totalmente misturadas à ingesta e exercem sua ação por todo o lúmen dos segmentos associados do trato GI; assim, as ações que elas catalisam são referidas como fase luminal da digestão. O processo hidrolítico é completado por enzimas que são quimicamente ligadas à superfície do epitélio do intestino delgado. Essas enzimas quebram os polímeros de cadeia curta resultantes da fase luminal da digestão em monômeros que podem ser absorvidos através do epitélio. Essa fase final, a qual ocorre na superfície da membrana epitelial, é referida como fase membranosa da digestão. A FASE LUMINAL DA DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS RESULTA NA PRODUÇÃO DE POLISSACARÍDEOS DE CADEIA CURTA A glicose, a galactose e a frutose são os açúcares simples mais importantes na dieta dos animais. Os açúcares complexos importantes na dieta animal são a lactose e a sacarose. A lactose é um dissacarídeo composto de glicose e galactose, enquanto a sacarose é um dissacarídeo composto de glicose e frutose. Existem duas formas químicas de amido, amilose e amilopectina. Alfa amilase produzida no pâncreas quebra amido. Sacarose e lactose só são quebradas na fase membranosa. A FASE LUMINAL DA DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS SE APLICA SOMENTE AOS AMIDOS, POIS OS AÇÚCARES SÃO DIGERIDOS NA FASE MEMBRANOSA A alfa amilase se origina no pâncreas de todas as espécies, assim como das glândulas salivares de algumas espécies. Ela não quebra ou cliva as unidades simples de glicose das extremidades da cadeia. Em vez disso, as cadeias de amido são quebradas em seções médias, resultando na produção de polissacarídeos de cadeia de extensão intermediária, conhecidos como dextrinas. O resultado final da fase luminal da digestão dos carboidratos é a criação de muitos dissacarídeos, trissacarídeos e oligossacarídeos a partir de grandes moléculas de amido. Esses açúcares complexos não são mais hidrolisados na fase luminal. AS PROTEÍNAS SÃO DIGERIDAS POR UMA VARIEDADE DE ENZIMAS DA FASE LUMINAL Aminoácidos são liberados na fase luminal mas grande parte é quebrada na fase membranosa. A maioria das enzimas proteolíticas são endopeptidases, o que significa que quebram proteínas nos pontos internos ao longo das cadeias de aminoácidos. Duas exopeptidases, as quais liberam aminoácidos individuais das extremidades das cadeias peptídicas, são secretadas também pelo pâncreas e são ativas na fase luminal da digestão. Amilopeptidase: quebra na extremidade amino. Carboxipeptidase: quebra na extremidade carboxila. A fase luminal da digestão de proteínas inicia-se no estômago. A digestão gástrica da proteína é facilitada não apenas pelas enzimas estomacais, mas também pelo HCl, o qual tem propriedades hidrolíticas. Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses Rebeca Woset DIGESTÃO E ABSORÇÃO: PROCESSO NÃO FERMENTATIVO Enterocinase quebra tripsinogênio liberando tripsina que quebra mais tripsinogênio e quebra zimogênios liberando a forma ativa. Proteína passa aminoácido, di e tripeptideo, que passam pela membrana apical mas só aminoácido passa pela membrana basal até o vaso. Carboidrato só passa monômero nas duas membranas. AS ENZIMAS DIGESTIVAS DA FASE MEMBRANOSA SÃO PARTE ESTRUTURAL DA SUPERFÍCIE DE MEMBRANA INTESTINAL A diferença entre as duas fases é que as enzimas da fase membranosa estão quimicamente ligadas à membrana de superfície do intestino. Elas constituem uma grande e importante porção do glicocálice. DIGESTÃO DE LIPÍDEOS Trigicerideo Colesterol Ester de colesterol 1. Emulsificação 2. Hidrolise 3. Formação de micela 4. Absorção O R.E.L forma triglicerídeo de novo, os mesmos vão se acumular com fosfolipídeo, colesterol e proteínas que forma o quilomícrons, ele sai para o interstício que vai para os vasos linfáticos. ABSORÇÃO INTESTINAL A absorção refere-se ao movimento dos produtos da digestão através da mucosa intestinal e para dentro do sistema vascular para sua distribuição. EXISTEM SISTEMAS DE TRANSPORTE DE NUTRIENTES ESPECIALIZADOS NAS MEMBRANAS APICAIS E BASOLATERAIS As vias de transporte de proteínas interagem quimicamente com nutrientes orgânicos e íons inorgânicos específicos para efetuar seu transporte pela membrana. Os mecanismos de transporte podem ser classificados como transporte ativo, transporte ativo secundário, transporte ativo terciário e transporte passivo. Tem formação de ácido carbônico pela anidrase carbônica, que quebra em HCO3 e H+, o HCO3 é trocado por CL e H+ é trocado por Na+, no exterior o HCO3 se junta com o H+ formando água e CO2. Cotransporte. Absorção acoplada de sódio-cloreto. Difusão DO CLORO Por via paracelular entre um enterócitoe outro. Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses Rebeca Woset DIGESTÃO E ABSORÇÃO: PROCESSO NÃO FERMENTATIVO Passa a favor do gradiente elétrico. (Quando muito NA+ se acumula no intesticio, puxa o CL-.) Absorção acoplada sódio-cloreto. Troca cloreo-bicarbonato. GORDURA