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Resumo - Fatores que influenciam o consumo de alimentos

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Disciplina: Tecnologia de Alimentos
Nome do Grupo: Amanda Bárbara dos Santos, Carolina Steinbach de Souza, Joana Mercedes dos Santos, Maiara Caroline da Rosa e Viviane Schell
Título do artigo: Brasil Foods Trends 2020
Fatores que influenciam o consumo de alimentos
O número de pessoas no planeta vem aumentando consideravelmente. De acordo com dados calculados pela ONU, a população mundial subiu de 2,53 bilhões de indivíduos em 1950 para 6,83 bilhões até 2009, e ainda se estima um aumento de mais de 0,8 bilhão de pessoas de 2009 até 2020. Para o presente estudo, foram analisados os dois países mais populosos do mundo, China e Índia, e adicionalmente, o Brasil. O país que obteve o maior crescimento da população entre 1950 e 2009 foi o Brasil, seguido de Índia e China. 
O aumento da população é capaz de influenciar o cenário econômico e produtivo mundial, porém, não é o único indicador. As mudanças nos níveis de urbanização também geram pesados impactos ao mercado de alimentos. Com o desenvolvimento econômico, os indivíduos migram para as áreas urbanas, deixando de produzir para o próprio sustento, e passam a incorporar a economia de mercado, elevando imediatamente a demanda por alimentos. 
A pirâmide etária da população mundial também vem se transformando. Em 1950, o mundo era classificado com um país jovem e, atualmente, é caracterizado mais adulto, caminhando ao decorrer dos anos para fase de tornar-se idoso. Nesse contexto, o Brasil segue a tendência mundial de envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida. Nesses indicadores, percebemos maior proporção de casais sem filhos e consequentemente maior inserção da mulher no mercado de trabalho, modificando a renda familiar. 
Um fator importante, que impacta diretamente no nível de renda está relacionado à política fiscal, seja federal ou estadual. O Brasil é um dos países que mais tributam alimentos no mundo. No país, o tributo possui uma alíquota média de 16%. Em termos gerais, crescentes níveis de renda levam, em um primeiro momento, ao aumento quantitativo do consumo e, em níveis subsequentes, a uma melhor seleção do que consumir em termos qualitativos. 
Além da renda, melhores níveis de escolaridade sugerem que os indivíduos consigam determinar apropriadamente os produtos alimentícios mais adequados para o seu consumo. Quanto à influência dos fatores que levam a uma mudança qualitativa no consumo de alimentos, podemos citar a ampliação do acesso à informação e à cultura, resultando em impactos similares aos advindos de melhores níveis de escolaridade. Nesse contexto, a internet tem um papel relevante, pois representa um ambiente altamente democrático à informação e à discussão. A internet também permite a melhor disseminação cultural, o que, ao lado de experiências efetivas com outras nações e costumes, graças a viagens de negócios ou meramente turísticas, promove o conhecimento de novos modelos alimentícios e nutricionais que passam a influenciar as preferências dos consumidores no dia a dia. 
Verifica-se a partir das análises, que os países em desenvolvimento, em especial a China, a Índia e o Brasil, passam por um período de forte crescimento econômico e de renda nos últimos anos. Esse movimento foi acompanhado pelo incremento da urbanização, intensificando e alterando o perfil de consumo da população mundial. Entretanto, com o aumento da renda e do poder de compra, além de maior acesso à informação, o desafio será produzir bens atendendo às exigências de um consumidor cada dia mais crítico a respeito de todos os fatores relacionados à geração de alimentos.

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