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ㄴ Infecção: o indivíduo entra em contato com a bactéria e a manifestação da doença é dada pela multiplicação na bactéria no organismo. ㄴ Toxienfecção: quando o individuo entra em contato com a bactéria e no organismo essa bactéria produz toxinas. ㄴ Intoxicação: o indivíduo entrou em contato direto com a toxina formada. Causado pela bactéria Salmonella spp da família Enterobacteriacea, possuem bastonetes gram-negativa (LPS), anaeróbia facultativa, moveis com flagelos peritríquios, catalase positivas e oxidase negativa. Seu habitat é o trato intestinal de homens e diversas espécies animais. Duas espécies: S. entérica e S. bongari, sendo que a entérica possui seis subespécies. Podem ser espécies-especificas, adaptadas a induzir doença no homem e ubiquitárias. A fonte de infecção e modo de transmissão depende do sorotipo da Salmonella, podendo ocorrer por eliminação fecal (contaminação do ambiente), em ovos e leite e ingestão da carga infectante. A doença no homem é presentada com náuseas, vomito, cólicas abdominais, diarreia, febre e dor de cabeça, pode ser dividida em: ㄴ Enterite: S. typhimurium e S. Enteretidis ㄴ Febre entérica: S. Typhi (importante para países subdesenvolvidos). ㄴ Sepse: importante para indivíduos imunossuprimidos e crianças, ocorre uma liberação acentuada dos LPS da membrana celular. ㄴ Assintomáticos: propagam a doença, podem se tornar resistentes após uma infecção clínica. A doença nos animais depende da espécie, mas de modo geral suíno (ulceração em botão), equino e bovino causam quadros entéricos com necrose e fibrina e de sepse assim como no homem, nas aves é observado uma lesão hepática eminente e uma oofolite (inflamação dos ovários). O diagnóstico é realizado por exames clínicos e epidemiológicos, cultura (sangues, fezes, aspirado medular -sepse e conteúdo biliar) e PCR. O controle e prevenção é feito com aquecimento do alimento até atingir uma temperatura suficiente para eliminar a bactéria, entre 65 a 74°C, conservar alimentos em temperaturas inferiores a 5°C, prevenir a contaminação cruzada após o cozimento e evitar que pessoas com sintomas de Salmonelose ou portadores trabalhem com manipulação de alimentos. Os agentes etiológicos são a Listeria monocytogenes (homem e animais) e Listeria ivanovii (aborto em bovinos e pequenos ruminantes), são bacilos curtos, gram-positivos, não formam esporos e são anaeróbios facultativos, multiplicam-se em temperatura entre 4°C a 44°C, pH 4,5 a 8 e são resistentes aos níveis recomendados de nitrato de sódio e cloreto de sódio na indústria de carnes e forma biofilme. As fontes de infecção podem ser no ambiente, pastagem, silagem, microbiota de animais e humanos sadios e também em alguns alimentos (carne, crustáceos, leite não pasteurizado, fruta e vegetais não lavados), o contagio é realizado por ingestão de alimentos contaminados. A doença no animal pode ser a