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1º CASO CLINÍCO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE SAÚDE E EDUCAÇÃO - CES
UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE - UAS
CURSO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
DÉBORA GABRYELLA IVO DA SILVA
MYLENA MARIA BARBOSA LIRA 
FARMACOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO
1º CASO CLÍNICO 
Cuité, PB
2021
DÉBORA GABRYELLA IVO DA SILVA
MYLENA MARIA BARBOSA LIRA 
FARMACOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO
1º CASO CLÍNICO 
1º Caso Clínico referente ao curso de Bacharelado em Nutrição do Centro de Saúde da Universidade Federal de Campina Grande, campus - Cuité, como requisito para obtenção de nota à disciplina de Farmacologia aplicada a nutrição.
Profª. Camilla Carolina de Menezes Santos Bertozzo
Cuité, PB
2021
1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
A paciente A.L.R de 35 anos, do sexo feminino, o seu estado civil é de casada, ela é mãe de dois filhos, tem como profissão advogada e relata que devido a pandemia trabalha em home office. A mesma alega, que desde o período pandêmico tem dificuldade em praticar exercícios físicos de maneira regular, fazendo algum exercício apenas quando leva os filhos ao parque nos finais de semana. 
 A.L.R foi diagnosticada com gastrite, apresentando sintomas, como, vômitos, náuseas, pirose e dor epigástrica, após as refeições, informando que não consegue se alimentar direito. Por recomendações médica, ela menciona ter iniciado, a cerca de um ano o uso de Omeprazol de 20 mg, uma vez ao dia, para o tratamento da doença.
2. DIAGNOSTICO
De acordo com a Ministério da Saúde a gastrite é uma doença definida como uma inflamação por alterações histológicas no revestimento interno do estômago, pode ser caracterizada uma doença como aguda ou crônica, a depender do tempo de duração a ser controlada. É notório a existência de vários tipos de gastrite, como por exemplo, gastrite erosiva ou não erosiva, gastrite infecciosa, viral ou fúngica, gastrite aguda por estresse, gastrite por radiação, gastrite pós gastrectomia, gastrite atrófica, gastrite eosinófilica e dentre outras. Contudo é necessário a detecção da causa da doença. 
 Segundo o Manual Segundo a Merk Sharp ande Dohme (2020) a inflamação pode ser causada por fatores como, infecção pela bactéria Helicobacter pylori, uso prolongado de alguns medicamentos como aspirina ou anti-inflamatórios, habito de fumar e ingerir bebidas alcoólicas, distúrbios no sistema imunológico e lesões, como também gastrite autoimune, decorrente do sistema imune produzir anticorpos que atacam as células gástricas do organismo. Logo, a doença pode se apresentar de maneira assintomática ou originar sintomas dependendo da causa, que incluem dor ou desconforto abdominal intensas, náuseas, vômitos, azia, indigestão, sensação de estofamento, perda de apetite e presença de sangue nas fezes e vomito. As complicações da gastrite incluem o surgimento de hemorragias, úlceras e estreitamento da passagem de saída do estômago.
Para o diagnóstico, os médicos fundamentam-se no exame físico e na análise clínica do paciente, com base nos sintomas da individuo, contudo ocasionalmente é necessário examinar o estomago por exames de raios-X, endoscopia digestiva e biópsia. 
De acordo com o Doutor Dráuzio Varella (2019), o tratamento da gastrite deve-se levar em consideração a causa da doença, como também os medicamentos prescritos pelo médico que reduzem o ácido gástrico, como também antibióticos para casos de infecção. É importante destacar a mudanças dos hábitos alimentares, cujo é essencial para a melhoria da doença e atrelado a isso há a melhora do estilo de vida do paciente. 
3. MEDICAMENTO UTILIZADO
 
De acordo com o Ministério da saúde (2015), o omeprazol é um medicamento aprovado pela a ANVISA, indicado para o tratamento das ulceras pépticas benignas gástricas ou duodenais, esofagite de refluxo, estados de hiperacidez gástrica, prevenção de recidivas de ulceras gástricas ou duodenais, síndrome de Zollinger-Ellison, tratamento de erradicação do H. pylori e proteção da mucosa gástrica contra danos causados por anti-inflamatórios não-esteroidais. 
O mecanismo de ação desse medicamento, atua no organismo por meio da inibição da bomba de prótons H+K+ATPase, que fica localizada na célula parietal do estômago, agindo inibindo a produção de ácido clorídrico, diminuindo assim a quantidade de ácido produzido, utilizado no tratamento de doenças onde ocorra uma produção excessiva de ácido no estômago.
O omeprazol é contraindicado para paciente com alergia a algum dos componentes presentes na fórmula. E, possui alguns efeitos colaterais como: dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dor abdominal, náusea, gases, vômito, refluxo, infecção respiratória, tontura, erupção na pele, fraqueza excessiva, dor nas costas ou tosse. 
O uso do omeprazol se dar por meio da administração oral, sendo recomendado a ingestão antes do desjejum, podendo durar até 4 semanas o tratamento com a medicação que varia entre 10 mg ou 20 mg, de acordo com a indicação medica. 
De acordo com LIOTTI (2016), o uso desse medicamento em curto prazo não apresenta efeitos antagonista, porém o uso prolongado é associado a grandes variações na biodisponibilidade de outros medicamentos, deficiência de vitamina B12, má absorção de cálcio no organismo, taxas de nutrientes baixas principalmente em pacientes idosos, devido às alterações fisiológicas da idade. 
4. INTERAÇÃO FÁRMACO X NUTRIENTE
O omeprazol, quando utilizado em tempo prolongado é associado a deficiência de algumas vitaminas e minerais, como, cobalamina (vitamina B12) e cálcio, cujo esses nutrientes são essenciais no organismo para a boa função neurológica, hematológica e do tecido ósseo. 
Dessa forma, segundo Sousa (2020), o omeprazol altera o ciclo do pepsinogênio, em decorrência da diminuição da acidez gástrica, tendo em vista que essa enzima para ser convertido em pepsina é necessário um meio ácido, logo, diminuindo a absorção, concomitantemente ocorre a deficiência da vitamina B12, com isso diminui a concentração sérica, muitas vezes podendo acarretar distúrbios como, anemia megaloblástica, alterações no desenvolvimento proliferativo dos eritrócitos e risco aumentado de demência e doença de Alzheimer, sendo mais propicio em pacientes idosos. Logo, não deve ser ingerido alimentos ricos em vitamina B12 próximo a administração do omeprazol. 
Sousa (2020), evidencia que a diminuição do ácido clorídrico, provoca a má absorção de cálcio. Explicando que maior parcela do cálcio do organismo encontra-se na forma de sais insolúveis em água, tendo solubilidade dependente da acidez, consequentemente, o uso do omeprazol crônico diminui a dissolução e absorção deste íon, que é vital para a manutenção óssea, sendo assim, quando acontece a diminuição deste, ocorre o aumento de riscos de fraturas osteoporóticas e não osteoporóticas.
5. RELACIONAR CASO CLINICO COM A AULA
Da classe dos fármacos que atuam inibindo ou neutralizando a secreção gástrica, temos os antagonistas H2, os inibidores da bomba de prótons e os antiácidos. 
Logo, o omeprazol encontra-se incluso nos inibidores da bomba de prótons, tendo como, mecanismo de ação a atuação de forma direta nessa bomba, porém para que eles possam agir de forma ativa no organismo é necessário a presença do meio ácido, tendo em vista, que são classificados como pró-fármacos, ou seja, o fármaco quimicamente ativo não consegue passar pela as barreiras biológica, sendo necessário ser produzido na forma de pro-fármaco, para que ajude na absorção, penetrando na barreira e seja transportada para célula, para que possa ter seu efeito farmacológico ativado. 
Normalmente esse fármaco é usado no tratamento clinico de ulcera péptica, esofagite de refluxo, componente do tratamento de H.pylori; síndrome de zollinger-ellison.
Dessa forma, é indicado que o uso do medicamento seja em jejum porque a pressa do alimento acaba reduzindo sua absorção. De modo que, alguns fármacos também vão interferir na biodisponibilidade desse medicamento, como a varfarina, diazepam, cetoconazol e ampicilina. 
Devido ao uso prolongadodo omeprazol, é provado a diminuição da absorção da vitamina B12, uma vez que é ingerido, acaba interferindo no fator intrínseco que é produzido pela que é responsável por essa absorção, com essa redução da cobalamina, teremos algumas complicações na formação das hemácias e desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso, sendo assim, torna-se importante evitar o uso prolongado desse medicamento, reduzir as doses ou dar intervalos. 
5. CONCLUSÃO
É possível concluir, que o uso crônico do omeprazol, poderá causar uma possível má absorção de micronutrientes como a vitamina B12 e cálcio, devido a diminuição do ácido clorídrico no estômago, ocasionando assim, possivelmente anemia megaloblástica, alterações no desenvolvimento proliferativo dos eritrócitos e risco aumentado de demência e doença de Alzheimer, além da diminuição da manutenção óssea, aumentando os riscos de fraturas osteoporóticas e não osteoporóticas.
REFERENCIAS
CONSULTORIA JURÍDICA/ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO (Brasil). Ministerio da Saúde. Omeprazol. Nota Técnica N°337/2013, [s. l.], p. 1-4, 23 nov. 2015. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/07/omeprazol--atualizada-em-23-11-2015-.pdf. Acesso em: 17 ago. 2021.
FILHO, Marco et al. Bula Omeprazol. Buluário, [S. l.], 5 mar. 2020. Disponível em: https://www.bulario.com/omeprazol/. Acesso em: 17 ago. 2021.
FREITES, Rivelilson et al. Análise das possíveis interações entre medicamentos e alimento/nutrientes em pacientes hospitalizados.  Hospital Regional Justino Luz – HRJL, Picos (PI), Brasil., [S. l.], p. 1-5, 9 jun. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/eins/a/Qm85K6vdtDwC9WrPLFNTFcx/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 17 ago. 2021.
LIOTTI, Ana et al. Riscos da má absorção de vitamina B12 e cálcio causados pelo uso prolongado do Omeprazol em idosos. Centro de Pós-Graduação Oswaldo Cruz, [S. l.], n. 16, p. 1-10, 2015. Disponível em: https://oswaldocruz.br/revista_academica/content/pdf/Edicao_16_LIOTTI_Ana_Caroline_Costa.pdf. Acesso em: 17 ago. 2021.
NIMISH , Valkil. Gastrite. Manual MSD uma versão Saúde para Família, [S. l.], mar. 2020. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/gastrite. Acesso em: 17 ago. 2021.
SOUSA, Lucas Rangel de Almeida et al. EFEITOS DO USO PROLONGADO DO OMEPRAZOL EM IDOSOS. In: V Expociência - Faculdade Metropolitana São Carlos - FAMESC, 2020. Disponível em: <https://www.doity.com.br/anais/vexpofamesc2020/trabalho/166075>. Acesso em: 17 ago. 2021.
VARELA, Dráuzio. Gastrite. Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde, p. 1-1, 30 abr. 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/gastrite/. Acesso em: 17 ago. 2021.
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