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912530_2001779_A importancia do brincar na educacao infantil 1. (2)

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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO PROFESSOR NA MEDIAÇÃO DA BRINCADEIRA
FERREIRA, Irinéia Adair
RESUMO: O presente estudo objetiva compreender a influência da brincadeira no desenvolvimento global da criança na etapa da Educação Infantil, em busca de analisar os impactos provocados pelo brincar no desenvolvimento intelectual, cognitivo e motor da criança. Além disso, visa analisar o papel do adulto (com enfoque maior na figura do professor) na mediação da brincadeira, entendendo de que maneira essa mediação pode intervir na aprendizagem das crianças. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de natureza básica de cunho qualitativo, com revisão bibliográfica em artigos científicos, teses, dissertações, periódicos e outras publicações de autores que discutem a temática com base na concepção contemporânea da infância, que considera a criança como um ser em desenvolvimento, com necessidades particulares e com direitos adquiridos ao longo da história. Através dos estudos, constatou-se a importância exercida pela brincadeira no desenvolvimento de habilidades e potencialidades da criança, pois estimula a imaginação, o raciocínio, a internalização de regras, a assimilação de conceitos e inúmeros outros aspectos necessários ao desenvolvimento global. Ainda, observou-se a relevância da mediação do docente na exploração do ambiente e na interação com o outro, pois permite à criança, progressivamente, um maior conhecimento de si mesma e do meio. 
Palavras-chave: Brincadeira. Desenvolvimento global da criança. Educação Infantil. Mediação do professor.
1. INTRODUÇÃO
A brincadeira é uma atividade natural da infância e possui extrema importância para o desenvolvimento da criança. É por meio da exploração dos objetos, do ambiente e da interação por ela proporcionada (seja com o adulto, com outras crianças ou com o meio) que as habilidades, potencialidades e capacidades cognitivas da criança se desenvolvem. 
Considerando a Educação Infantil como a etapa da Educação Básica de fundamental importância para o desenvolvimento de tais habilidades, e que nessa fase da vida as aprendizagens ocorrem especialmente por meio dos sentidos (do palpável, do concreto, do observável), é preciso que a brincadeira seja um elemento presente no cotidiano da Educação Infantil, cabendo ao professor a tarefa de mediar esse momento e de proporcionar interações que trarão benefícios para as crianças.
	Isto posto, o presente estudo busca analisar de que maneira a brincadeira influencia na aprendizagem e no desenvolvimento global da criança e, ainda, compreender a função do professor neste processo. 
	Para isso, foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, na qual prezou-se pela revisão bibliográfica de produções científicas já existentes (teses, artigos, periódicos) que se alinham à temática pesquisada e à concepção de infância utilizada como referência.
O texto inicia apresentando a importância do brincar para o desenvolvimento da criança. Todavia, antes de discutir a fundo esse aspecto, é preciso delimitar a concepção de infância utilizada como referência para entendermos a criança, o brincar e a brincadeira. Sendo assim, refletimos sobre as diferentes maneiras pelas quais a infância foi concebida em determinados momentos históricos até chegarmos à concepção contemporânea, na qual é entendida como um ser em processo de desenvolvimento e que, por isso, necessita de cuidados especiais. Após, o texto novamente retoma a questão da relevância da brincadeira, articulando-a de maneira breve com os estágios do desenvolvimento da criança definidos por Jean Piaget, biólogo que desenvolveu importantes estudos e contribuiu grandemente para a área da educação. Na sequência, aborda a influência do papel dos adultos de convívio próximo na mediação da brincadeira, explicitando os benefícios da mesma; e, por fim, discute sobre a importância da intervenção e da mediação do professor na atividade do brincar, destacando a Educação Infantil como a etapa de extrema relevância para o desenvolvimento da criança. 
2. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO PROFESSOR NA MEDIAÇÃO DA BRINCADEIRA
O brincar é uma atividade essencial para o desenvolvimento da criança e faz parte do contexto da infância em grande parte das sociedades contemporâneas. Segundo Kishimoto (2002) in Queiroz et al (2006), “a brincadeira é uma atividade que a criança começa desde seu nascimento no âmbito familiar”, ou seja, está presente na vida dos seres humanos desde os primeiros momentos de vida e costumeiramente é realizada no convívio com a família, por meio de interações dos adultos com a criança e da exploração do ambiente por ela desenvolvida. O autor também argumenta que, a princípio, a brincadeira não possui nenhum objetivo de aprendizagem definido, sendo desenvolvida pela criança para seu próprio prazer e recreação.
De acordo com Wajskop (1995),
O brincar, numa perspectiva sociocultural, define-se por uma maneira que as crianças têm para interpretar e assimilar o mundo, os objetos, a cultura, as relações e os afetos das pessoas. Por causa disso, transformou-se no espaço característico da infância para experimentar o mundo do adulto, sem adentrá-lo como partícipe responsável (WAJSKOP, 1995, p. 66).
Essa perspectiva de análise sobre o brincar decorre de uma concepção contemporânea de infância, que compreende a criança como um ser em desenvolvimento e que, por isso, necessita de cuidados específicos. Contudo, no decorrer da história da humanidade, a infância foi concebida de diferentes maneiras dentro do imaginário do homem. Loureiro (2019) afirma que
(...) percorreu-se um longo caminho para que a mesma fosse valorizada, deixando de “ser objeto” e passando a “ser sujeito” de direito, sendo-lhe assegurado o direito de ter suas necessidades - físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais - atendidas de forma integral e integrada, ficando a família, o Estado e a sociedade incumbidos desse dever (LOUREIRO, 2019).
Segundo Niehues et al (2012), até o século XII não havia uma concepção de infância, demonstrando que este período da vida ficou encoberto durante muito tempo.
Já na Idade Média, não havia a consciência de um período transitório entre infância e idade adulta. Desta forma, a criança era vista como um ser substituível, produtivo e com função utilitária para a sociedade, sendo inserida aos sete anos na vida adulta, marcada pelo exercício do labor. Segundo Áries (1981) apud Rocha (2002), as crianças medievais eram tratadas como adultos em miniatura, condição observada na maneira de vestir-se, nos costumes e na participação em reuniões, festas e danças. 
Os adultos se relacionavam com as crianças sem discriminações, falavam vulgaridades, realizavam brincadeiras grosseiras, todos os tipos de assuntos eram discutidos na sua frente, inclusive a participação em jogos sexuais. Isto ocorria porque não acreditavam na possibilidade da existência de uma inocência pueril, ou na diferença de características entre adultos e crianças: (...) não existem crianças caracterizadas por uma expressão particular, e sim homens de tamanho reduzido... (ARIÈS, 1981, p. 51 apud ROCHA, 2002b, p. 55). 
Neste contexto, as crianças eram preparadas desde cedo para desempenharem funções na organização social, e suas capacidades eram desenvolvidas a partir das relações mantidas com os mais velhos. Além disso, práticas de aborto, abandono e infanticídio eram consideradas legítimas (VEYNE, 1989 apud NIEHUES, 2012). Não existia amor materno, nem mesmo afetividade; eram jogadas fora e substituídas por outra mais forte, saudável e que correspondesse às expectativas dos pais e da sociedade, que esperava da criança uma função útil (ARIÈS, 1981 apud ROCHA, 2002c).
Por volta do século XVII, começam a ocorrer mudanças em relação ao cuidado com a criança, motivadas pela interferência dos poderes públicos e, em especial, pela preocupação da Igreja com as práticas de infanticídio, até então tolerado pela sociedade. A partir do culto ao meninoJesus propagado pelo catolicismo, a infância passa a ser reconhecida, preservada e cuidada, com base no pensamento de que a criança é um mediador entre o céu e a terra (ROCHA, 2002d; NIEHUES et al, 2012b).
	No século XVIII, a criança passa a ser progressivamente percebida como um ser distinto do adulto, que necessitava de cuidados especiais e de educação. Neste momento da história, estudiosos como Locke e Rousseau difundiram importantes ensinamentos sobre o desenvolvimento infantil, comparando a criança à uma tábula rasa na qual se poderia inscrever o que se quisesse (Locke) e defendendo a ideia da natureza pura e ingênua da criança e da necessidade de respeitá-la (Rousseau) (FROTA, 2007). 
Posteriormente, no século XX, surge na sociedade um novo sentimento em relação à infância, motivado pela atuação de profissionais de diferentes áreas. 
Somente no início do século XX, a Medicina, a Psiquiatria, o Direito e a Pedagogia contribuíram para a formação de uma nova mentalidade de atendimento à criança, abrindo espaço para uma concepção de reeducação não apenas religiosa, mas também científica (LOUREIRO, 2019b).
A partir de então, a figura social da criança tem se tornado cada vez mais objeto de atenção em políticas de cunho social, que visam proteger os direitos das crianças e adolescentes e lhes garantir as condições necessárias para seu desenvolvimento. Tais direitos são estabelecidos e assegurados, entre outros, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), regulamentado pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. De acordo com o artigo 3º das disposições preliminares do ECA, 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (BRASIL, 1990, p. 15).
	Em seu artigo 16, o ECA prevê o direito à liberdade, que compreende, entre outros aspectos, o direito de “brincar, praticar esportes e divertir-se” (BRASIL, 1990, p. 21). Desta forma, a atividade de brincar revela sua importância,
(...) pois é o início do processo de aprendizagem: a criança brinca naturalmente, num processo biológico, inato e genético, com a mera finalidade de aprender a apreender. Pela brincadeira ela explora o seu corpo e o seu ambiente, desenvolvendo as sensações extereoceptiva, proprioceptiva e vestibular. Além disso, sua curiosidade é estimulada, ela aprende a agir, adquire iniciativa e autoconfiança, desenvolve a linguagem, o pensamento e a concentração, tendo uma função vital para o indivíduo principalmente como forma de assimilação da realidade (Mitre, 2000; Mitre & Gomes, 2004; Moura & Silva, 2005 apud Scalha et al, 2010, p. 81).
A brincadeira contribui para o desenvolvimento de diversas habilidades, capacidades e potencialidades. Além disso, é por meio dela que a criança vivencia momentos lúdicos, desenvolve seu potencial criativo e passa a descobrir-se a si mesma (SIAULYS, 2005 in QUEIROZ et al, 2006). 
Flores (2011) in Loro (2015, p 12) define que tanto o brincar como o brinquedo são elementos fundamentais para o desenvolvimento da criança, pois permitem a construção de sua autonomia, criatividade e reflexão, contribuindo para a evolução de seus aspectos físicos, sociais, culturais, afetivos, emocionais e cognitivos.
O brincar também permite à criança a construção das bases para compreender “o mundo que a cerca, pois traz para dentro da área da brincadeira, objetos ou fenômenos oriundos da realidade externa” (ARANEGA et al, 2006). Por tais razões, o brincar é considerado uma atividade essencial na vida da criança. 
Com o advento de pesquisas sobre o desenvolvimento humano, observou-se que o ato de brincar conquistou mais espaço, tanto no âmbito familiar, quanto no educacional; no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), a brincadeira está colocada como um dos princípios fundamentais, defendida como um direito, uma forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação entre as crianças  Assim, a brincadeira é cada vez mais entendida como atividade que, além de promover o desenvolvimento global das crianças, incentiva a interação entre os pares, a resolução construtiva de conflitos, a formação de um cidadão crítico e reflexivo (BRANCO, 2005; DEVRIES, 2003; DEVRIES & ZAN, 1998; TOBIN, WU & DAVIDSON, 1989; VYGOTSKY, 1984, 1987 in QUEIROZ, 2006).
Segundo Vygotsky (1998) - um dos principais representantes da psicologia histórico-cultural – apud Queiroz et al (2006), o sujeito se constitui por meio de suas relações com os outros, através de atividades caracteristicamente humanas, mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Neste contexto, de acordo com o autor, a brincadeira se torna um importante elemento de análise do processo de constituição do sujeito, pois é no brincar que os significados sociais e históricos são construídos. “A brincadeira e o jogo de faz-de-conta seriam considerados como espaços de construção de conhecimentos pelas crianças, na medida em que os significados que ali transitam são apropriados por elas de forma específica” (QUEIROZ et al, 2006). 
A brincadeira também é uma rica fonte de comunicação, pois até mesmo na brincadeira solitária a criança, pelo faz de conta, imagina que está conversando com alguém ou com os seus próprios brinquedos. Com isso, a linguagem é desenvolvida com a ampliação do vocabulário e o exercício da pronúncia das palavras e frases (CORDAZZO et al 2007).
	É através da imaginação que o público infantil cria em seu intelecto diferentes possibilidades de vivências, de ações e de manifestações, com as quais explora o mundo de maneira lúdica e, nesse processo, se diverte. Em linhas gerais, a brincadeira auxilia a criança a vencer seus limites, pois lhe proporciona uma reflexão sobre problemas que surgem no decorrer do processo e lhe estimula a buscar soluções para tais.
	Jean Piaget, biólogo que trouxe relevantes contribuições para a área da educação, desenvolveu uma teoria centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, esse desenvolvimento sofre influência do ambiente no qual a criança se encontra inserida, da quantidade de estímulos que recebe e das interações que estabelece com o meio e com os outros. Piaget classificou o desenvolvimento em quatro estágios, sendo cada um deles marcado por uma atividade guia/dominante, geralmente associadas a atividades lúdicas e ao brincar. São eles: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. 
	O estágio sensório-motor, estimado entre 0 e 2 anos de idade, revela que o brincar é uma atividade presente na vida da criança desde o seu nascimento. Esta fase é marcada pela descoberta do próprio corpo e das sensações e pelo desenvolvimento da coordenação motora a partir de estímulos que o bebê recebe. “A descoberta acontece de dentro para fora, partindo do corpo e do que podem sentir para o que podem ver, ouvir ou tocar” (CASTRO, 2019). 
Já o estágio pré-operatório ocorre aproximadamente entre os 2 e 6 anos. Ele é marcado por uma espécie de egocentrismo por parte da criança, pois se coloca como centro das situações devido ao fato de que sua percepção de mundo ainda parte de suas experiências individuais. Ainda, a curiosidade e a imaginação são bastante presentes, percebidas especialmente na personificação de objetos nas brincadeiras e na criação de faz-de-contas. Neste estágio, a atividade dominante refere-se aos jogos de papeis, nos quais a criança utiliza-se da brincadeira para imitar as atividades desenvolvidas pelos adultos e, com isso, internaliza (inconscientemente) regras e normas sociais pertinentes às profissões ou mesmo aos papeis desempenhados pelas pessoas. Segundo Colussi et al (2017):
Vivenciar situações imaginárias oportuniza um salto no desenvolvimento infantil. A criança passa a comportar-se com maior maturidade procurando resolver a nova situaçãoque protagoniza. Ela precisa solucionar a contradição gerada pelo que quer e pelo que não pode ainda realizar, por isso cria um mundo imaginário no qual atende suas necessidades. Surge uma nova relação entre a situação pensada e a situação real, entre o campo semântico e o campo visual, impulsionando o campo semântico. Ao desempenhar os papéis de adulto, a criança apropria-se do sentido social das atividades produtivas humanas e sua conduta é guiada por essa apropriação. Consequentemente, a criança reconhece suas capacidades e potencialidades, expõe suas opiniões acerca da sociedade em que vive, demonstra seus sentimentos, comunica-se, revela sua consciência na busca de humanizar-se (COLUSSI et al, 2017, p. 3).
Nos estágios posteriores (operatório concreto e operatório formal), a criança passa a desenvolver, progressivamente, sua capacidade de argumentação, processos de pensamento lógico concreto (isto é, observável), senso moral e de valores e, mais tarde, desenvolve suas habilidades intelectuais de raciocínio lógico e abstração. Percebe-se que, aos poucos, a brincadeira enquanto atividade guia vai cedendo espaço à atividade de estudo, que diferentemente da primeira, exige um resultado ao final do processo.
Com base na Teoria Histórico-Cultural, o desenvolvimento das habilidades intelectuais da criança é fruto das relações com adultos e com o meio. Através dessas relações, ela vivencia diferentes experiências que possibilitarão o aprimoramento de suas capacidades e potencialidades.
A perspectiva sócio-cultural estuda o brincar a partir da concepção de que é o social que caracteriza a ação na atividade lúdica do sujeito. Vygotsky (1991) seguido de Leontiev (1994) e Elkonin (1998) são representantes desta perspectiva que teve base na sociedade soviética. Dias Facci (2004) concordando com as concepções de Vygotsky (1991), Leontiev (1994) e Elkonin (1998), afirma que é a percepção que a criança tem do mundo dos objetos humanos que irá definir os conteúdos da brincadeira. A autora ainda completa que o brincar “é influenciado pelas atividades humanas e pelas relações entre as pessoas” (DIAS FACCI, 2004; p.69).
Nos relatos sobre a brincadeira infantil Vygotsky (1991) afirma que esta é uma situação imaginária criada pela criança e onde ela pode, no mundo da fantasia, satisfazer desejos até então impossíveis para a sua realidade. Portanto, o brincar “é imaginação em ação” (FRIEDMANN, 1996). Para Vygotsky (1991) a brincadeira nasce da necessidade de um desejo frustrado pela realidade (CORDAZZO et al, 2007).
Assim, quanto maior for a gama de mediações e interações experimentadas pela criança, melhor será seu desenvolvimento global. A brincadeira se configura, portanto, como um importante meio de interação entre a criança com o adulto, o meio e as crianças entre si. 
Segundo Brougére (2001) apud Inácio (2018), “a brincadeira não é inata (no sentido de que a criança já nasce com esse potencial de brincar). A criança pequena é iniciada na brincadeira por pessoas que cuidam dela”. Sendo assim, é preciso que os adultos com os quais a criança convive a incentivem a brincar, pois se configuram como um dos principais responsáveis por lhe ofertar as condições que favoreçam seu desenvolvimento intelectual. Enquanto bebê, a atividade do brincar pode ocorrer por meio de estímulos durante a amamentação, na troca de fraldas, no banho e nas carícias dedicadas ao recém-nascido. Aos poucos, conforme a criança cresce e se desenvolve, suas brincadeiras passam a envolver elementos que atraiam sua atenção, como chocalhos ou quaisquer outros brinquedos, iniciando a interação dela com os objetos. Com o tempo, a atividade do brincar passa a abranger maiores possibilidades, que envolvem diferentes interações entre os pequenos com o mundo que o cerca.
Neste sentido,
A família se destaca como elemento promotor de integração da criança com o ambiente, visando à estimulação de uma forma não mecânica. Mesmo durante a rotina da vida diária de uma família, existem muitas oportunidades para estimular o pensamento das crianças e para torná-las mais confiantes (SCALHA et al, 2010).
Além da família, a escola também exerce uma influência significativa no desenvolvimento dos pequenos. Na Educação Infantil, etapa da educação básica destinada ao atendimento de crianças entre 0 e 6 anos de idade, ocorre a maior parte dos estímulos necessários a esse desenvolvimento, sendo por isso considerada uma das mais importantes etapas da formação humana. É nela que a criança passa a existir fora do âmbito familiar, isto é, vivencia experiências com outras pessoas com as quais não possui vínculo afetivo nem mesmo grau de parentesco. Essa vivência carrega experiências que permitirão o desenvolvimento da autonomia, personalidade, capacidade de iniciativa, criação de laços de amizade com outras crianças e inúmeras descobertas e aprendizagens que enriquecerão sua bagagem intelectual. De acordo com Grispino (2006):
(...) a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas, afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática (GRISPINO, 2006).
 	O autor ainda argumenta que a Educação Infantil se revela como uma etapa primordial para uma aprendizagem efetiva, melhorando o desempenho escolar futuro e, ainda, propiciando à criança resultados superiores ao chegar no ensino fundamental, sendo o verdadeiro alicerce da aprendizagem (GRISPINO, 2006b).
Diante de tamanha relevância dessa etapa e retomando a discussão sobre a influência da mediação do adulto no desenvolvimento da criança, destaca-se o papel exercido pelo professor da Educação Infantil, que convive diariamente com os pequenos e exerce uma admirável e importante tarefa: a de educar esses seres em construção. Além disso, o docente também precisa atuar como um mediador na relação da criança com o brinquedo, com o outro e com o mundo, a fim de observar a forma como o aluno interage e, assim, verificar quais habilidades ou potencialidades já domina. 
Através da observação do desempenho das crianças com seus brinquedos podemos avaliar o nível de seu desenvolvimento motor e cognitivo. Dentro da atmosfera lúdica, manifestam suas potencialidades e, ao observá-las, poderemos enriquecer sua aprendizagem, fornecendo, através dos brinquedos, elementos que faltam para o seu desenvolvimento normal (LORENZINI, 2002; MITRE, 2000; MITRE & GOMES, 2004 in SCALHA et al, 2010).
Conforme mencionado anteriormente, a brincadeira permite à criança aprender, pois facilita a construção de sua autonomia, reflexão e criatividade, além de ser uma maneira através da qual a criança alinha sua imaginação com seus interesses e necessidades. Por isso, é preciso que o professor conheça as particularidades do desenvolvimento infantil e as metodologias adequadas para o desenvolvimento de seus alunos, promovendo momentos lúdicos e significativos de aprendizagem. 
Ademais, o educador infantil precisa ter consciência da importância da brincadeira como ferramenta impulsionadora da aprendizagem, bem como de respeitar a necessidade que a criança apresenta de brincar, de modo a criar condições para o desenvolvimento de diversas habilidades, aquisição de conceitos, entre outros, pois é a partir das experiências e do contato com novas situações que a criança incorpora novas competências e, com isso, a aprendizagem se torna significativa (ARANEGA et al, 2006). É preciso, portanto, alinhar as necessidades da criança com a ludicidade proporcionada pela brincadeira, permitindo a aquisição de conhecimentos de maneira divertida e atraente. 
	A forma como o docente intervém no momento da brincadeira irá direcionar o curso da mesma. Sobre isso, alguns autores argumentam que o brincar deve ser puramente livre: Sopdek e Saracho (1998) apud Cordazzo (2007), por exemplo, distinguem duas possibilidades de intervençãodo educador durante a brincadeira: o modo participativo e o dirigido. No modo participativo, a interação objetiva a aprendizagem incidental durante a brincadeira, ou seja, as crianças acham um problema e o professor auxilia o grupo a encontrar uma solução, estimulando-as a utilizarem sua imaginação e criatividade na busca de alternativas eficientes. Já no modo dirigido, o professor utiliza-se da brincadeira para inserir conteúdos escolares, inserindo a aprendizagem e dirigindo as atividades para situações não lúdicas. Segundo os autores, a intervenção do professor adquire um aspecto negativo e desvaloriza o brincar, pois a atividade que, em sua essência, possui caráter livre e espontâneo, passa a ser utilizada de maneira direcionada como um ponto de partida para a aprendizagem.
Todavia, há autores que defendem que a brincadeira precisa ser planejada e orientada pelo docente com vistas a atingir determinados objetivos. De acordo com Santos (2011) apud Inácio (2018):
[…] a ludicidade é uma necessidade da criança e, para ela se desenvolver integralmente, precisa brincar livremente. Entretanto, isso não significa dizer que o educador não precisa planejar, acompanhar, observar e avaliar essa atividade. Por isso, a brincadeira na escola nunca será totalmente livre, pois essa liberdade é única e exclusivamente da criança […], (SANTOS, 2011 apud INÁCIO, 2018).
	Sendo assim, os objetivos das brincadeiras desenvolvidas em sala de aula devem estipulados pelo docente, que irá optar por atividades que estimulem certas habilidades e potencialidades percebidas como importantes a serem trabalhadas com a turma. Essa percepção, conforme já explicitado, parte da observação realizada pelo professor em momentos anteriores ao da brincadeira, como as interações estabelecidas com outras crianças e com o meio e o desempenho do aluno diante daquilo que o docente almeja alcançar com determinadas atividades.
	Ciente da necessidade do brincar no cotidiano da educação infantil e de planejá-lo com antecedência, cabe ao docente selecionar brinquedos e refletir sobre possibilidades de brincadeiras a serem realizadas com base nos objetivos que pretende alcançar. Atividades que envolvam esquema corporal; controle e equilíbrio do corpo; localização e orientação espacial; noções de direcionalidade, lateralidade, proximidade e interioridade, por exemplo, são cruciais para desenvolver e aprimorar a coordenação motora ampla, relacionada a habilidade de movimentar o corpo de maneira eficiente. Brincadeiras envolvendo a linguagem oral e corporal; autonomia; criticidade; e estratégias para a resolução de conflitos são importantes para estimular a capacidade de iniciativa e de pensamento autônomo. Ainda, brincadeiras que estimulem o raciocínio lógico e a interpretação auxiliam na construção de habilidades cognitivas, igualmente fundamentais para o alcance do desenvolvimento global.
	Em linhas gerais, são inúmeras as possibilidades de brincadeiras a serem desenvolvidas no cotidiano da educação infantil que proporcionem à criança distintas oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem. Entretanto, vale destacar que o momento de brincadeira livre também deve ser considerado, afinal, é uma importante fonte de informações para o professor verificar o nível em que a criança se encontra e delimitar os caminhos necessários para estimular o que ainda não foi apropriado por ela.
2.1 METODOLOGIA
Para o presente trabalho, foi desenvolvida uma pesquisa de natureza básica, de caráter puramente teórico. 
Além disso, apresenta cunho bibliográfico, envolvendo procedimentos de revisão de teses, dissertações, artigos científicos, sites de periódicos e outras produções de autores; e a elaboração de fichamentos sobre as obras pesquisadas, que facilitaram a posterior escrita do texto. 
O critério de escolha das obras abarcou a paridade de temáticas, isto é, buscou-se por publicações de autores que pesquisam sobre o assunto aqui contemplado, que consideram a concepção contemporânea da infância como referência para a compreensão do brincar.
Para tanto, utilizou-se uma abordagem qualitativa, cujo objeto de pesquisa refere-se ao estudo da importância do brincar para o desenvolvimento da criança, entendendo-o como um comportamento humano de caráter subjetivo e que, por isso, não pode ser quantificado. Esse tipo de abordagem 	“exige um estudo amplo do objeto de pesquisa, considerando o contexto em que ele está inserido e as características da sociedade a que pertence” (SIGNIFICADOS, 2021).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A brincadeira é entendida como um importante meio através do qual a criança desenvolve suas habilidades, capacidades e potencialidades. Por meio dela, vivenciam-se momentos que aliam ludicidade e aprendizagem, elementos bastante relevantes para a formação cognitiva e intelectual da criança.
O brincar também permite momentos de interação com os objetos, com outras crianças, com o adulto e com o ambiente, propiciando experiências significativas através das quais a criança descobre a si mesma e, progressivamente, o mundo que a cerca.
A atividade do brincar acompanha a criança desde seu nascimento, passando por estágios nos quais as atividades guias (dominantes) centram o interesse desta em brincadeiras condizentes com o nível de desenvolvimento em que se encontra. Conforme mencionado no decorrer do texto, a família se configura como um grupo fundamental no sentido de oportunizar os primeiros contatos da criança com a brincadeira, seja por meio dos estímulos no momento da amamentação ou da troca de fraldas, quando ainda bebês; ou na participação em brincadeiras de papeis sociais, que tanto contribuem para a internalização de normas sociais e para o desenvolvimento da imaginação: os adultos de convívio familiar precisam ofertar à criança diversas possibilidades de estímulos e mediar a interação dela com o mundo, pois isto será extremamente benéfico no sentido de fornecer as bases para seu desenvolvimento posterior.
Com relação ao papel da Educação Infantil, etapa responsável pelo atendimento de crianças em seus primeiros anos de vida, destaca-se sua importância no processo de desenvolvimento físico, intelectual e motor da criança. Trata-se da primeira forma de interação dos pequenos externa ao ambiente familiar, implicando com isso a necessidade de autonomia, independência e capacidade de iniciativa do público infantil. Isto posto, entende-se a brincadeira como uma atividade indispensável no cotidiano da Educação Infantil, pois permite diferentes vivências e interações que enriquecem o repertório dos pequenos, lhes permitem explorar suas habilidades, promovem o desenvolvimento global e ainda propiciam momentos lúdicos e divertidos entre o grupo.
Neste contexto, a figura do professor também revela sua importância na tarefa de observar e mediar o momento de brincadeira, com o intuito de constatar o que a criança já domina e quais habilidades ou conceitos ainda precisam ser explorados e consolidados por ela, o que permite uma adequação do trabalho docente às demandas dos alunos e, assim, formam-se as bases necessárias para que a criança ingresse no ensino fundamental bem estimulada e com os conhecimentos e habilidades coerentes ao seu nível de desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
ARANEGA, Carla Duffles Teixeira; NASSIM, Claudia Perez; CHIAPPETTA, Ana Lúcia Magalhães Leal. A importância do brincar na educação infantil. Sistema de Informação Científica Redalyc, 2006. Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=169320515003>. Acesso em: 3 jul. 2021.
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