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Neoplasias do Trato Genital Feminino Tumores do endométrio Fatores de risco Obesidade É o principal fator de risco Pelo aumento da aromatização periférica > 60 anos Nuliparidade Pela menor [] de progesterona, que tem ação protetora sobre o endométrio Branca Anovulação crônica Ex. SOP Menacme prolongada Maior tempo de estimulação estrogênica DM Fatores de proteção Multiparidade Tabagismo Diminuição da ação do estrogênio ACO combinada ou de progesterona Manifestações Sangramento peri ou pós-menopausa Aumento da espessura do endométrio Avaliar por USG transvaginal VR até 4 mm sem TH VR até 8 mm com TH Diagnóstico diferencial Atrofia de endométrio Terapia hormonal Classificação Tipo I ou endometrióide Tipo II ou seroso É o mais comum (80%) É bem diferenciado, semelhante às glândulas endometriais proliferativas Aumento da sinalização da via P13K/AKT Disseminação Aumenta a atuação (receptores) do estrogênio no endométrio Invasão do miométrio Linfonodos regionais Mulheres mais velhas e afrodescendentes Pouco diferenciado Mutação do gene TP53 Invasão direta Diagnóstico USG tranvaginal Ideal para iniciar a pesquisa de massas As alterações deverão ser confirmadas por biópsia Cega Histeroscopia com biópsia dirigida é o padrão ouro Tumores ovarianos Embriologia Formação uterina Ductos de Muller se fundem e formam uma tuba em cada extremidade Dá origem ao útero + colo uterino Ovários São derivados do ducto mesonéfrico Há compartilhamento de células entre o ducto de muller e mesonéfrico pela proximidade Origens Epitélio superficial ou mulleriano Seroso Mucinoso Endometrióide Células germinativas Teratoma Estroma ou cordão sexual Células da granulosa Classificação Benignos Limítrofe Maligna Proliferação epitelial mínima Cistoadenomas Cistadenofribomas Adenofibromas Proliferação epitelial moderada Não há risco de metástase Proliferação epitelial acentuada com invasão do estroma Sintomas Dor e distensão abdominal Sintomas do trato urinário e gastrointestinal Sangramento vaginal Formas benignas podem ser totalmente assintomáticas Por compressão ou invasão Tumores mullerianos Tumores de células germinativas Tumores da granulona Visão geral Ocorre incorporação do epitélio celômico (ductos de muller → tubário, uterino ou colo) ao córtex ovariano Invaginação e perda da conexão do epitélio com a superfície Formação de cistos de inclusão epitelial Tumores serosos É o tipo mais comum Classificação Benigno Limítrofe Maligno Fatores de risco Nuliparidade História familiar Mutações hereditárias BRCA1 e 2 Disgenesia gonadal Patogenia Carcinoma de baixo grau Carcinoma de alto grau É bem diferenciado Mutação nos oncogenes KRAS e BRAF Raramente na p53, que induz reparo ou apoptose em células mutadas Moderado ou pouco diferenciado Mutação comumente na p53 Ausência de mutações KRAS, BRAF, BRCA1 e BRCA2 Histologia Tumores benignos Tumores limítrofes Células colunares com superfície ciliada, como na tuba Projeções maiores e mais espessas, sem infiltração no tecido conjuntivo Contida no epitélio Carcinoma micropapilar Carcinoma seroso Carcinoma in situ, que evolui para maligno Papilas, perda da ciliação, perda de morfologia celular Metástase Ocorre para superfícies peritoneais e omento São associados à ascite Tumores mucinosos São raros antes da puberdade ou após a menopausa Benignos ou limítrofes correspondem a 85% Fatores de risco Tabagismo Mutação de proto-oncogenes KRAS Morfologia Menor frequência bilateral Costumam formar massas císticas grandes Pseudomixoma peritoneal É uma disseminação para a cavidade peritoenal Os tumores produzem mucina Tumores endometrióides Adenofibromas endometrióides e tumores endometrióides limítrofes → são raros Carcinomas endometrióides → mais comum Morfologia Presença de glândulas tubulares semelhantes ao endométrio benigno ou maligno Mutações Gene supressor de tumor PTEN Oncogenes KRAS e beta-catenina (formação de junções de adesão) Instabilidade de microssatélites p53 Presença de endométrio dentro do cisto (epitélio proliferativo tubular ramificado) São originados do oócito e correspondem a 15- 30% dos tumores ovarianos Teratomas Benignos Acometem principalmente crianças e adultos jovens Maduros → benignos Imaturos → malignos Monodérmicos ou altamente especializados Maioria é cística → cisto dermóides Possui tecidos diferenciados Encontrado em mulheres jovens em período reprodutivo ativo Imaturo ou maligno Tecidos lembram o tecido embrionário e fetal imaturo Proliferação > diferenciação Acomete adolescentes pré-puberais e mulheres jovens Média de 18 anos Grau histológico do tumor é baseado no proporção de tecido com neuroepitélio imaturo Monodérmico São tumores raros, que seguem uma linhagem específica Struma ovarii Carcinoide ovariano Tecido tireoidiano, causando hipertireoidismo Epitélio intestinal → 5-hidroxitriptamina Flushing, diarreia, dor abdominal, telangiectasia, broncoespasmo, pelagra e valvopatias A camada granulosa é o epitélio cúbico que envolve o ovócito Podem ser compostos por Podem ser diagnosticados em qualquer idade São unilaterais e potencialmente malignos Importância clínica É envolvido pelas células da teca (conversão colesterol em testosterona) Na granulosa ocorre aromatização Totalmente por células da granulosa Mistura de células da granulomatosa e teca ⅔ em mulheres na pós-menopausa Seu potencial para elaborar grandes quantidade de estrógenos O pequeno risco de malignidade nas formas celulares da granulosa Níveis tissulares e séricos elevados de inibina estão associados aos tumores de células da granulosa
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