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Antimicrobianos e Resistência Bacteriana

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Antimicrobiano 
Auxilia no tratamento
Bactéria de resistência: apresenta resistência a um antimicrobiano (resistência relacionada a enzimas)
bactéria multi- resistente: envolve resistência maior ou igual a 3 classes de antimicrobianos
Classes de antimicrobiano: são classificados de acordo com o mecanismo de ação.
Pan resistente: resistente a tudo, maior ou igual a 10 classes.
Posso combinar dois antimicrobianos com objetivo de satisfação de tratamento.
Na medida em que crio antimicrobianos, eu aumento a resistência dos mesmos.
Preciso de um novo antimicrobiano modifico uma molécula do que já tenho.
Bacteriófago de pseudômonas, extremamente seletivo.
Os bacteriófagos são vírus que infectam as bactérias. O termo “bacteriófago” significa "comedor de bactérias", mas eles não chegam a devorá-las, apenas as usam como hospedeiras. ... Também conhecidos como “fagos”, esses vírus agem como “hóspedes indesejados”
Resistência bacteriana diz respeito à capacidade da bactéria de resistir a ação de alguns antibióticos devido ao desenvolvimento de mecanismos de adaptação e de resistência, o que é muitas vezes consequência do uso indevido de antimicrobianos.
MECANISMO RESISTENCIA: produção de enzimas que destroem ou modificam a ação dos antibióticos; redução da permeabilidade da membrana externa; sistemas de efluxo hiperexpressos (excreção de substâncias tóxicas)
MECANISMO DE AUTO PROTEÇÃO: bomba de efluxo, alteração da célula alvo, bloqueio de entrada é reversível
inativação por enzimas é irreversível
Mecanismo de auto-proteção já esta presente na bactéria, independente de quem ela seja.
A produção de enzima é adquirida.
Como surge a resistência aos antibióticos?
 Os antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções bacterianas. A resistência ao medicamento é potencializada pelo mau uso ou administração excessiva de antibióticos, bem como a falta de popularização de novos fármacos pela indústria farmacêutica. 
Utilizado de maneira errada, o antibiótico impulsiona a evolução das superbactérias. A resistência pode ocorrer espontaneamente por meio de mutação, mas esta não é a única forma. 
Os antibióticos, quando mal administrados, eliminam apenas as bactérias mais sensíveis às drogas. As mais resistentes, como resultado da seleção natural, permanecem no corpo do indivíduo infectado.
Algumas pesquisas científicas na área têm apontado que um fator importante para o aumento da resistência a antibióticos é a falha nas dosagens. O fato de a mesma dose ser recomendada e administrada para todos os pacientes, desconsiderando suas características particulares, pode comprometer muito a eficácia desses medicamentos.
Como as bactérias se tornam mais resistentes? 
Para entender como o uso inadequado de antibióticos pode resultar na alteração genética bacteriana precisamos recordar as formas de atuação desse tipo de medicamento:  
· destruição da parede celular bacteriana: alguns tipos de antibiótico têm ação direta na estrutura da parede celular;
· inibição de cromossomos: há também medicamentos que impedem que os genes responsáveis pela reprodução das bactérias se tornem inativos; e
· alteração da permeabilidade da membrana plasmática: essa forma de atuação impede a síntese proteica bacteriana.
Com isso, a resistência bacteriana à ação de antibióticos está relacionada a mecanismos, desenvolvidos pela própria bactéria, para impedir a ação do medicamento.
Ela é determinada pela existência e expressão de genes conhecidos como genes de resistência, que determinam o funcionamento dos mecanismos responsáveis pelo impedimento da ação antibiótica. 
A resistência das bactérias aos antibióticos é resultado de mudanças na estrutura genética desses organismos. Esse processo pode acontecer, basicamente, de duas formas:
 
· Mutações genéticas aleatórias e consequente seleção natural (genes de resistência que fazem parte de unidades de DNA chamadas de transposons); e
· Aquisição de material genético de outro organismo, como vírus ou outras bactérias (trocas e recombinações de DNA cromossômico entre espécies).
 
Os principais mecanismos de resistência bacteriana conhecidos são: 
· Produção de enzimas que destroem ou modificam a ação dos antibióticos;
· Redução da permeabilidade da membrana externa;
· Sistemas de efluxo hiperexpressos (excreção de substâncias tóxicas); e
· Alteração, bloqueio ou proteção do sítio alvo do antibiótico.
Pull de resistência que circula em determinada comunidade 
AÇÃO DOS ANTIMICROBACTERIANOS NOS BETA-LACTAMICOS
São medicamentos, caracterizados pela presença do anel beta-lactamico.
Temos 4 principais representantes da categoria que são: 
O grupo dos antibióticos beta lactâmicos é formado pelas penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas, carbonêmicos, monobactâmicos dentre outros. A estrutura química característica desses compostos é o núcleo beta lactâmico.
São antibacterianos, com ação bactericida, por que essa ação acontece?
Pq eles vão agir na parede, na síntese do peptídeo glicano. A parede da bactéria é sempre renovada, se tenho algo que dificulta essa renovação eu desestabilizo a parede, causando um desequilíbrio eletrolítico (tudo que esta fora pode entrar e dentro sair) causando uma lise; 
Peptídeo não tem 50aa, para uma proteína preciso de mais que isso..
Eles se ligam e inibem enzimas (proteínas ligadoras de penicilina) envolvidas na transpeptidação (ligação-cruzada) do peptidoglicano.
Transpeptidação -> quem faz esse processo? Enzima chamada transpeptidase.
o que é transpeptidação? Ligação entre duas cadeias peptídicas. Ela faz isso pois preciso estruturar a parede.
os betalactamicos se ligam na trasnpeptidação.
A estrutura que deveria ser fixa e impermeável, começa a ficar aberta.
PENICILINA 
Classe: Beta lactamico
Representante da classe: Penicilina
Dentro das Penicilinas temos:
· Benzilpenicilina
· Aminopenicilina 
Benzilpenicilinas
Penicilinas naturais!
 Penicilina cristalina ou aquosa
• Restrita ao uso endovenoso. 
• Apresenta meia-vida curta (30 a 40 minutos)
• É eliminada do organismo rapidamente (cerca de 4 horas).
• Distribuí-se amplamente pelo organismo, alcançando 
concentrações terapêuticas em praticamente todos os tecidos.
• É a única benzilpenicilina que ultrapassa a barreira hemato-encefálica em concentrações terapêuticas, e mesmo assim, somente quando há inflamação.
Doença hemato-encefalica.
Não posso demorar muito para próxima administração.
Penicilina G benzatina
• Pouco hidrossolúvel (oleosa)
• Uso é exclusivamente intramuscular. 
• Os níveis séricos permanecem por 15 a 30 dias, dependentes da dose utilizada.
 Penicilina V
• Uso oral. 
• Os níveis séricos atingidos por esta preparação são 2 a 5 vezes maiores do que os obtidos com as penicilinas G administradas por via intramuscular e com distribuição tecidual similar a esta. 
• Pode ser utilizada como terapêutica sequencial oral na substituição das penicilinas parenterais, exceto contra Neisseria spp e Haemophilus SP(bactéria intracelular).
Aminopenicilinas
• Penicilinas semi-sintéticas (1960).
• Caracterizada pela adição de um grupo amino na cadeia lateral, e de espectro de ação mais amplo, em relação às benzilpenicilinas. 
• Apresentam boa absorção, tanto oral como parenteral.
 Ampicilina
• Meia-vida de 1,2 horas, não devendo ser utilizada com intervalos maiores que 6 horas. 
• Tem boa distribuição em todos os compartimentos orgânicos e atinge concentrações terapêuticas no LCR, líquido pleural, articulações e fluidos peritoneais na presença de inflamação e após administração parenteral.
Amoxacilina
• Presença do grupo hidroxil na cadeia benzênica.
• A absorção por via oral é melhor do que a da ampicilina. 
• Utilizada com intervalos de 8 horas(queda do MIC lenta). Alcança níveis no LCR inferiores a ampicilina, não havendo vantagem do seu uso para terapêutica de pacientes com meningoencefalites bacterianas.
PENICILINAS – resistentes a ação de penicilinases
 Oxacilina
Resistente a penicilinas 
• Disponível apenas para uso endovenoso. 
• Apresenta metabolização hepática, excreção renal. Atinge concentrações liquóricassatisfatórias quando na presença de processos inflamatórios.
Pode alterar a transpeptidase.
Penicilinas de amplo espectro, obtidas por associação com inibidores de beta-lactamase.
Amoxilina com ácido clavulânico (é um inibidor da betalactamase), vou administrar uma cápsula de com duas medicações em conjunto, enquanto uma vai inibir a betalactamase a outra vai agir.
• Os inibidores de beta–lactamases, quando em associação com antimicrobianos beta-lactâmicos, ligam-se às beta-lactamases. 
• Evitam a hidrólise do anel beta–lactâmico e potencializam sua atividade.
ANTIBIOGRAMA CLASSICO
Quanto maior o halo, maior a sensibilidade da bactéria ao antibiótico. Como os microrganismos se desenvolvem em um Meio de Cultura? A área em volta de um disco antibiótico que não tem crescimento é chamada de zona de inibição