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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR VALE DO PARNAÍBA CURSO: DIREITO DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - PENAL. DOCENTE: ______ ACADÊMICO: ______ RELATÓRIO AUDIÊNCIA CRIMINAL DE CUSTÓDIA Data/Hora: 12/08/2019, às 08:00 Horas. Local: Sala de Audiências de Custódia. Processo nº 0006484-85.2019.8.12.0800. MM. Juiz: José de Andrade Neto. Autuado: Fernando Sabino Gomes. Ministério Público: Juliane Cristina Gomes. Defensor Público: Ronald Calixto. SÍNTESE DA AUDIÊNCIA: Verifica-se que a abertura da audiência de custódia ocorreu com a presença do MM. Juiz, JOSÉ DE ANDRADE NETO, e dos representantes do Ministério Público, Dr(a) Juliane Cristina Gomes e da Defensoria Pública, Dr. Ronald Calixto. Observa-se que durante o início da audiência de custódia, o MM. Juiz garante o direito do autuado conforme o art. 5º, XLIII da Constituição Federal. quais sejam eles: Permanecer calado, assistência da família e o direito de defesa. Na audiência consta que FERNANDO SABINO GOMES, foi autuado por policiais pela prática do crime de roubo com fulcro no art 157 c/c 14, II, do cp, onde foi cometido em uma sexta-feira à noite, quando ao tentar evadir-se do local pilotando uma moto da qual estava em sua posse, acabou por cair quando tentou fazer uma curva. A fim de esclarecer os fatos, foram proferidas algumas perguntas pelo MM.Juiz, relacionadas ao ato da prisão por parte dos policiais, onde o autuado menciona algumas agressões físicas e que não foram feitos os exames de corpo e delito. Também fica constatado que o mesmo responde por outros crimes, e que atualmente está em regime semiaberto. O autuado quando questionado se poderia identificar os policiais que lhe agrediram, disse que não teria como, pois quando foi abordado, recebeu duas coronhadas uma na cabeça e uma na “nuca”, e que por isso acabou desmaiando. Após o desmaio, acordou na delegacia e que até o momento ainda não sabia por que estava ali, que só ficou sabendo do motivo quando avistou o defensor público e o perguntou. Encerrando a audiência o ministério público, apresenta seu parecer por escrito, e logo após é repassado a palavra para a defesa, que alega não ser cabível medida cautelar e requere ao MM. juiz a substituição dessa medida por alguma outra que não seja restritiva de liberdade, elencadas no art. 319 do Código de Processo Penal.