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2 A Paróquia no Vaticano II - a diocesaneidade

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A Paróquia e 
a Igreja particular
Gestão Paroquial
comunidade diocesana
A paróquia “comunidade de fiéis” não é uma ilha no contexto da Igreja, mas está “constituída de modo estável na Igreja particular”,
elo que, com as demais paróquias e outras comunidades eclesiais, constituem a Igreja particular, a diocese, na qual “se encontra e opera verdadeiramente a igreja de Cristo, que é una, santa, católica e apostólica” (ChD 11).
comunidade diocesana
« A paróquia dá-nos um exemplo claro de apostolado comunitário porque congrega numa unidade toda a diversidade humana que aí se encontra e a insere na universalidade da Igreja. Acostumem-se os leigos a trabalhar na paróquia intimamente unidos aos seus sacerdotes, a trazer para a comunidade eclesial os próprios problemas e os do mundo». (AA 10).
comunidade diocesana
Na origem da paróquia está à necessidade de dar resposta pastoral à complexa atividade que supõem, para seu pastor, o Bispo, o governo da diocese, e embora, certamente, não seja a única forma de comunidade de fiéis, certamente é a que melhor expressa e realiza a Igreja “total” como “sacramento de salvação”.
comunidade diocesana
« Impossibilitado como está o Bispo de presidir pessoalmente sempre e em toda a diocese a todo o seu rebanho, vê-se na necessidade de reunir os fiéis em grupos vários, entre os quais têm lugar proeminente as paróquias, constituídas localmente sob a presidência dum pastor que faz as vezes do Bispo.
comunidade diocesana
[...] As paróquias representam, de algum modo, a Igreja visível estabelecida em todo o mundo. Por consequência, deve cultivar-se no espírito e no modo de agir dos fiéis e dos sacerdotes a vida litúrgica da paróquia e a sua relação com ó Bispo, e trabalhar para que floresça o sentido da comunidade paroquial, especialmente na celebração comunitária da missa dominical» (SC 42).
comunidade diocesana
A relação paróquia-diocese é como a parte referida ao todo. A primeira surge por uma necessidade sócio pastoral, ao passo que a segunda é de origem apostólica, enquanto que é “uma porção do Povo de Deus que se confia ao Bispo” como sucessor dos Apóstolos (ChD 6 e 11). Daí o caráter relativo da paróquia e sua necessária referência à diocese. A paróquia tem de estar impregnada e definida pelo caráter de diocesanidade: «Cultivem o sentido de diocese, de que a paróquia é como que uma célula» (AA 10).
comunidade diocesana
A pobreza teológica e pastoral que, às vezes, que se tem sobre a paróquia é consequência da ignorância com que se vive a relação com a diocese; e, vice-versa: a diocese é uma desconhecida teológica e pastoralmente porque a paróquia, que é a concretização histórica e vicinal da Igreja, é conhecida e vivida como um “domínio privado” para serviços religiosos, sem nenhuma outra referência que ela mesma.
comunidade diocesana
É necessário e urgente promover uma solidariedade inter paroquial que vai desde uma adequada distribuição do clero, a uma mais justa repartição dos bens, e um olhar missionário que ultrapassa as fronteiras da própria diocese e considera outras dioceses, especialmente as mais necessitadas, como dioceses irmãs.
comunidade diocesana
A revitalização, pois, da paróquia necessariamente implica em descobrir a Igreja particular, a diocese. Uma paróquia, desvirtuada e desconectada da dinâmica diocesana, está minando sua própria consistência eclesial. Definitivamente, os sacerdotes têm de procurar que “os fiéis e comunidades paroquiais se sintam realmente membros tanto da diocese como da igreja universal” (ChD 30).
comunidade diocesana
Esta referência que a paróquia há de ter relação à Diocese é, talvez, um dos aspectos mais necessitados de redescobrir e revitalizar, porque uma tentação muito comum na que caímos é a de assumir a paroquia como um organismo pastoralmente autônomo, uma postura que joga por terra a comunhão eclesial.
comunidade diocesana
O primeiro vínculo de relação necessária entre a paróquia e a diocese é o próprio pároco, nomeado pelo Bispo, seu cooperador na cura pastoral de uma porção da diocese.
comunidade diocesana
A cooperação interparoquial, arciprestal, regional, vicarial e diocesana são exigências básicas da unidade, da comunhão eclesial e da eficácia pastoral. A complexidade da realidade social obriga por simples necessidade sociológica a uma pastoral comum fundamentada na unidade e na comunhão (AA 10).
comunidade diocesana
Unidade versus divisão; 
comunhão versus dispersão; 
eficácia versus inoperância. 
Estas são as chaves para uma paróquia que descobriu seu caráter relacional em relação à diocese, aspecto, por outra parte, ao que não pode renunciar, senão às custas de destruir sua própria identidade eclesial.
comunidade diocesana
Para facilitar essa desejada relação contamos com algumas estruturas estabelecidas no Direito canônico que podem ser muito úteis se compreendidas e aplicadas adequadamente. Nossa intenção é perfilar, desde o ponto de vista canônico, as funções e tarefas próprias de cada uma das estruturas que interveem na relação paróquia-Igreja particular de maneira que se facilite uma pastoral coordenada de conjunto.
comunidade diocesana
Para facilitar essa desejada relação contamos com algumas estruturas estabelecidas no Direito canônico que podem ser muito úteis se compreendidas e aplicadas adequadamente. Nossa intenção é perfilar, desde o ponto de vista canônico, as funções e tarefas próprias de cada uma das estruturas que interveem na relação paróquia-Igreja particular de maneira que se facilite uma pastoral coordenada de conjunto.
a Paróquia e a Cúria diocesana
“A Cúria diocesana consta de aqueles organismos e pessoas que colaboram com o Bispo no governo de toda diocese, principalmente na direção da atividade pastoral, na administração da diocese, assim como no exercício do poder judicial” (c. 469).
o Conselho de pastoral diocesano
A afirmação do princípio de igualdade fundamental de todos os fiéis cristãos vem colocar novamente sobre a mesa a necessária participação de todos na responsabilidade solidária de anunciar o evangelho e edificar a Igreja (LG 10, 30, 32 e AA 2).
o Conselho de pastoral diocesano
Somente a partir da corresponsabilidade e da complementariedade das diferentes vocações, carismas e ministérios se vai construindo a Igreja, pois cada qual, partindo de sua especificidade, está chamado a colaborar na obra comum.
o Conselho de pastoral diocesano
c. 512 § 2: « Os fiéis escolhidos para o conselho pastoral sejam de tal modo selecionados que, por meio deles, toda a porção do povo de Deus, que constitui a diocese, esteja representada, tendo em consideração as diversas regiões da diocese, as condições sociais e as profissões e ainda a parte que cada um exerce no apostolado individualmente ou em conjunto com outros ».
o Conselho de pastoral diocesano
« É muito para desejar que se estabeleça em cada diocese um Conselho pastoral, a que presida o Bispo diocesano e do qual façam parte clérigos, religiosos e leigos bem escolhidos. Terá, como missão, investigar e apreciar tudo o que diz respeito às atividades pastorais e formular conclusões práticas» (ChD 27). 
 « Para melhor coordenação, constitua o Bispo, na medida do possível, um Conselho pastoral, em que participem, por meio de delegados escolhidos, os clérigos, os religiosos e os leigos» (AG 30; ainda, PAULO VI, m.p. Ecclesiae Sanctae).
o Conselho de pastoral diocesano
As manifestações frequentes da parte de não poucos fiéis que, mesmo sentindo-se realmente membros da Igreja, seguem acusando uma falta de participação real nas estruturas eclesiais, nos obriga a aprofundar as possibilidades deste instrumento pastoral.
o Conselho de pastoral diocesano
Por isso a primeira relação importante da paróquia com a diocese, através de seus representantes eleitos, ali onde se tem estabelecido, é o Conselho de pastoral diocesano, organismo ao qual corresponde especificamente estudar tudo que se refere às atividades pastorais, avaliá-las e sugerir conclusões práticas [20], tendo como fim último conformar a vida dacomunidade e suas ações pastorais ao Evangelho [21].
o Conselho de pastoral diocesano
O Conselho de pastoral não é, fundamentalmente, um organismo encarregado de tomar decisões (cf. c. 514), embora certamente possa ser de grande ajuda nesta função que compete por ministério ao Bispo e não deveria prescindir dele; nem foi criado para realizar umas ações concretas, que ficariam nas mãos dos agentes em cada uma das paróquias, movimentos ou outras plataformas pastorais, mas nele se estuda e se dialoga sobre a caminhada pastoral da diocese. Em palavras do Código sua função é “sob a autoridade do Bispo, investigar e ponderar o concernente às atividades pastorais da diocese e propor conclusões práticas” (c. 511).
o Conselho de pastoral diocesano
Na verdade, a própria consciência da necessidade do Conselho pastoral diocesano tem experimentado um importante crescimento no Magistério recente. Se no Código de 1983 se diz textualmente que se constituirá “na medida em que o aconselhem as circunstâncias pastorais”, ao aplicar a legislação vigente aos novos Ordinariatos para os anglicanos, se diz que o Ordinário “deverá” constituir o Conselho de Pastoral, com o que não se deixa ao arbítrio do Ordinário sua constituição, como se fora algo opcional, mas que o considera uma estrutura necessária para o bom governo da Igreja particular (Anglicanorum coetibus art. X, §§3 e 4).
departamentos pastorais da Cúria
A segunda relação é a que se estabelece com os diferentes departamentos pastorais da Cúria, denominados comumente “comissões”, “pastorais”, “delegações”, ou outros. Mas além do nome, são estruturas diocesanas que colaboram com o Bispo na direção da atividade pastoral. A ausência de um estatuto-marco que clarifique sua natureza, competências e funções, dificulta que exista um modo de atuar comum, embora às vezes lhe dê uma grande flexibilidade de adaptação às diversas realidades.
departamentos pastorais da Cúria
Visto que a matéria deve ser regulada para cada diocese, se compreende que seja diversa a terminologia utilizada para denominar os departamentos da cúria aos que o Bispo confia os distintos campos de pastoral. Em todo o caso, o que nos interessa ao nosso tema é delinear o marco comum no qual deveriam desenvolver suas funções para que seja uma ajuda e não um impedimento para a pastoral paroquial, como às vezes são percebidas.
departamentos pastorais da Cúria
Como temos dito em reiteradas ocasiões, o Bispo é o primeiro responsável da organização da pastoral em sua Igreja particular, de tal modo que toda ação apostólica seja reflexo da unidade da diocese (ChD 17). Sua função tem de ser ativa, delimitando os diversos campos pastorais e os setores prioritários e elaborando, com as ajudas adequadas, os planos pastorais.
departamentos pastorais da Cúria
Para atingir este propósito deverá impulsionar e estimular a criação daquelas estruturas que sejam necessárias para atender o trabalho de evangelização, destinando as pessoas e o material necessário, nem mais nem menos. Não se deve criar estruturas que não correspondam a uma necessidade real, mas as estruturas nascem precisamente porque há uma realidade para coordenar.
departamentos pastorais da Cúria
Os departamentos nos quais se estrutura a Cúria episcopal respondem a essa necessidade. Sua organização interna dependerá da complexidade e extensão da diocese, de suas possiblidades materiais e pessoais, de uma efetiva tomada de consciência de sua necessidade, etc. (Apostolorum successores 181). À frente das mesmas estará um coordenador, delegado do Bispo e que depende diretamente dele ou de algum de seus vigários. Este delegado não substitui nem suplanta aos vigários episcopais, mas é seu direto colaborador (ChD 29).
departamentos pastorais da Cúria
Geralmente se estruturam como equipes de trabalho compostos por sacerdotes, religiosos e leigos, mostrando assim a diversidade e complementariedade das vocações na Igreja, segundo as possibilidades humanas e materiais da diocese. Um membro do Conselho episcopal – habitualmente o Vigário geral – será quem exerce a função de coordenação dos diversos departamentos e canaliza a relação dos delegados com o Conselho episcopal e vice versa.
departamentos pastorais da Cúria
Geralmente se estruturam como equipes de trabalho compostos por sacerdotes, religiosos e leigos, mostrando assim a diversidade e complementariedade das vocações na Igreja, segundo as possibilidades humanas e materiais da diocese. Um membro do Conselho episcopal – habitualmente o Vigário geral – será quem exerce a função de coordenação dos diversos departamentos e canaliza a relação dos delegados com o Conselho episcopal e vice versa.
departamentos pastorais da Cúria
As paróquias poderão assim encontrar nestes departamentos um apoio inestimável na atividade pastoral, especialmente dirigido à formação de seus agentes, a oferta de recursos e materiais e a assessoria especializada. Não se trata tanto que, desde a diocese se requeira constantemente colaborações da paróquia – embora em ocasiões deva ser assim – mas que a diocese ofereça sua ajuda subsidiária onde a paróquia não pode chegar porque não conta com recursos materiais e pessoais suficientes.
paróquias circunvizinhas
Foranias, vicariatos episcopais e unidades pastorais são as estruturas territoriais mais comuns de coordenação da atividade pastoral de várias paróquias vizinhas, sinais de comunhão para a missão. A partir delas se favorece a pastoral de conjunto e se põem em manifesto a realidade da Igreja comunhão.
paróquias circunvizinhas
A forania – também chamada vicariato forâneo ou decanato – como estrutura intermediária entre a diocese e as paróquias, é o primeiro instrumento para facilitar a assistência pastoral conjunta de várias paróquias vizinhas. A forania é, assim mesmo, sinal e realização da íntima unidade e colegialidade sacerdotal, o espaço onde aparece o testemunho da unidade do ser e do fazer dos presbíteros, exigido pela ordenação sacramental e pela missão comum. Os sacerdotes que compõem a forania estão chamados a integrar uma verdadeira equipe sacerdotal (PO 8).
paróquias circunvizinhas
A forania é um excelente instrumento para fazer frente à mobilidade das pessoas, algo tão típico da nossa época. Por isso seria um grande erro que a Paróquia se considerasse autossuficiente, se fechasse em si mesma, fizesse uma pastoral de gueto. É necessário trabalhar em rede.
paróquias circunvizinhas
E isto porque o fim principal da forania é impulsionar a unidade do presbitério e de todos os agentes de pastoral das paróquia circunvizinhas, promovendo e fortalecendo uma pastoral integral e orgânica de acordo com o plano pastoral da diocese, e oferecendo a todos, principalmente aos agentes de pastoral, uma visão supra paroquial, uma fraterna unidade no desempenho do ministério, um lugar de informação e discernimento eclesial, um apoio e esforço comum que conduza a uma pastoral mais profunda e eficaz sob a ação do Espírito Santo.
paróquias circunvizinhas
Entre as mais importantes tarefas que se hão de prestar a partir da forania se encontram as de promover o desenvolvimento do plano diocesano de pastoral e a execução dos acordos diocesanos e das diretrizes episcopais em cada uma das paróquias; impulsionar a unificação de critérios entre os agentes de pastoral, e muito especialmente entre os sacerdotes; fomentar a espiritualidade pastoral de todos os agentes, sua formação permanente e a fraternidade e ajuda mútua entre eles;
paróquias circunvizinhas
apoiar as paróquias em seu processo de renovação pastoral; buscar respostas de conjunto para as situações e os problemas mais significativos, que afetam todas as paróquias da forania; e aplicar os princípios de complementariedade e subsidiariedade em atividades tais como a catequese, a formação de agentes de pastoral, a elaboração de materiais pastorais, ou a colaboração em atividades para os “tempos fortes”, festas de padroeiro, etc.
paróquias circunvizinhas
Onde seja útil se podem constituir serviços pastorais comuns paraas paróquias da forania, animados por grupos de sacerdotes, religiosos e leigos, para os quais é recomendável criar em cada forania um conselho pastoral forâneo que, presidido pelo vigário forâneo e formado por representantes dos Conselhos paroquiais, sacerdotais, religiosos e leigos, se encarregue de coordenar a pastoral na forania, em sintonia com os planos pastorais da Diocese (ChD 30).
paróquias circunvizinhas
No momento de criar uma forania o Bispo há de levar em conta que as paróquias que o irão compor devem ter alguns critérios unificadores, como são a homogeneidade de índole e costumes da população, as características comuns do setor geográfico (por exemplo, um bairro urbano, um sítio de mineração, um distrito), a proximidade geográfica e histórica das paróquias, a facilidade de encontros periódicos dos clérigos e outros, sem excluir os costumes tradicionais (c. 374 §2; ApS 217).
paróquias circunvizinhas
É conveniente dar às foranias um estatuto comum, que o Bispo aprovará depois de ter escutado o Conselho presbiteral, e nele se estabelecerão a composição de cada forania, a denominação do ofício de presidência (arcipreste, decano, vigário forâneo), suas faculdade, sua forma de nomeação, a duração do período de encargo, a celebração de reuniões (de párocos e vigários paroquiais, dos responsáveis dos distintos setores pastorais, etc.), assim como a pertinência de que os arciprestes sejam membros do Conselho presbiteral e do Conselho pastoral da diocese (cc. 553; 554 §2 y 555; ApS 217).
paróquias circunvizinhas
O ministério supra paroquial do vigário forâneo tem caráter pastoral, ou seja, não só jurídico e administrativo ou de vigilância, como poderia deduzir-se da uma leitura superficial dos cânones, mas de uma verdadeira solicitude apostólica, como animador da vida do presbitério local e coordenador da pastoral orgânica a nível de forania. No entanto, o Arcipreste não é um “supra pároco” nem tem jurisdição sobre os fiéis de seus companheiros de forania; mas sim está investido pelo Bispo diocesano das faculdades que ele lhe outorgue.
paróquias circunvizinhas
Especificamente, são funções encomendadas a ele e que incidem diretamente na vida das paróquias, promover o Plano diocesano de pastoral; fomentar e coordenar a atividade pastoral comum na forania; promover a integração de equipes eclesiais para os serviços necessários da forania; impulsionar ações conjuntas entre as paróquias da forania, preparar e conduzir responsavelmente as reuniões periódicas dos sacerdotes da forania; promover acordos e revisar seu cumprimento; visitar as paróquias de sua forania, e informar anualmente ao Bispo sobre tudo isso (c. 555; ES 19; ChD 29; ApS 218).
paróquias circunvizinhas
Quanto aos sacerdotes às funções que se lhes encomendam são as de fomentar a espiritualidade sacerdotal e ser especialmente solícitos com aqueles que se encontram em circunstâncias difíceis ou se veem sobrecarregados de problemas; cuidar que os clérigos de sua forania vivam de modo conforme o seu estado, e cumpram diligentemente seus deveres;
paróquias circunvizinhas
cuidar diligentemente do decoro e esplendor das igrejas e dos objetos e ornamentos sagrados, sobre tudo na celebração eucarística e na conservação do Santíssimo Sacramento; cuidar que se preencham e guardem convenientemente os livros paroquiais, se administrem com diligência os bens eclesiásticos; estar atento as condições de saúde e econômicas dos sacerdotes de sua forania;
paróquias circunvizinhas
atender especialmente aos sacerdotes enfermos e anciãos, para que não careçam do necessário na ordem espiritual e material; fomentar um ambiente de amizade e fraternidade sacerdotal por meio das relações humanas, o serviço e a ajuda mútua, a hospitalidade, o diálogo e a caridade; e fomentar a unidade com o Bispo, de quem o arcipreste é colaborador próximo e representante na forania (c. 555; ES 19; ChD 29; ApS 218).

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