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AULA 9 analise estrategica

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Hotelaria: planejamento e gestão
Prof. Dr. Sérgio Domingos de Oliveira
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Meios de hospedagem: planejamento, controle e gestão
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CONCEITOS NORTEADORES
Estratégia: plano amplo e geral desenvolvido para chegar a um objetivo empresarial a longo prazo.
Planejamento estratégico: é aquele que enfoca a empresa como um todo.
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Reforçando essa afirmação, pesquisas indicam que as empresas que adotam o planejamento estratégico geralmente superam as que não a utilizam. (Clarke & Chen, 2008) 
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À medida que o contexto mundial se torna cada vez mais dinâmico e complexo, mais empreendimentos de hotelaria usam a administração estratégica como um modo de tornar esse ambiente mais administrável e manter a vantagem competitiva.
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Para tanto, alguns passos devem ser previamente estabelecidos pelo empreendimento.
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1º passo - Definição da missão da empresa: é o objetivo ou razão da empresa existir.
Um estrategista precisa ver a empresa não como ela é, mas como ela vai ser.
Marriot – ser a principal prestadora de serviços de hotelaria do mundo.
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2º passo – Mapear o ambiente: monitoramento, avaliação e a abrangência das informações dos ambientes externos e internos feito por pessoas-chave da empresa para evitar surpresas estratégicas.
Motivo – incertezas e instabilidades.
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Por isso, algumas coisas devem ser previamente executadas.
Análise do setor: conjunto de empresas que criam produtos que podem ser substituídos por outros. Em um setor, a concorrência influi na taxa de retorno do capital investido. 
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Porter identifica 5 forças que influenciam a concorrência no setor de negócios:
- entrada de novos concorrentes;
- ameaça dos produtos/serviços substitutos;
- poder de barganha dos compradores;
- poder de barganha dos fornecedores;
- rivalidade competitiva.
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Ameaça da entrada de novos concorrentes: origina novas habilidades, desejo de ganhar uma parcela e posicionamento no mercado. Denota queda nos preços e margens de lucro, acarretando perca de lucratividade a longo prazo.
Ex: hotéis boutique.
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O poder de barganha dos compradores: ganham força quando a empresa depende deles para negociar, mas não são dependentes dela.
Ex: grandes operadoras.
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O poder de barganha dos fornecedores: ganham força quando a empresa depende deles para negociar, mas eles são dependentes dela.
Ex: monopólios.
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Ameaça dos produtos substitutos: a disponibilidade de produtos substitutos limita os preços que os líderes do mercado podem cobrar. Os preços altos podem induzir os clientes a mudarem para o produto substituto.
Ex: Destinos mais baratos.
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Rivalidade entre concorrentes: consiste nas ações feitas pelas empresas para melhorar o posicionamento do mercado e ter vantagens sobre o outro. A avaliação da rivalidade é uma das áreas mais importantes da análise do ambiente e da formulação estratégica.
Ex: infra-estrutura para novos hotéis.
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Quanto maior a intensidade de cada força, mais competitivo é o setor e mais baixa é a taxa de retorno alcançada.
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Deve-se dar muita atenção, também, a análise interna: determina que áreas de operação da empresa representam forças ou pontos fracos em comparação com a concorrência, de modo que as empresas possam usar esses dados para ter uma vantagem estratégica.
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As forças e os pontos fracos do conhecimento especializado e administrativo e das capacidades funcionais dentro da empresa são avaliados para determinar que competências essenciais a empresa possui e como elas podem ajudá-la a explorar oportunidades no exterior.
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Porém, muitas empresas desenvolvem a estratégia em torno das forças ou competências principais. Entretanto, os administradores também precisam avaliar os pontos fracos da empresa, sob pena de mascararem o resultado e, consequentemente, o processo de tomada de decisão, conquistando, assim, vantagens competitivas, apresentadas a seguir.
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A vantagem competitiva existe quando a competência distintiva da empresa atende os fatores críticos para o sucesso do setor.
Hill e Jones (2004) apresentam um modelo para que empresas hoteleiras identifiquem suas competências distintivas, assim como desenvolverem estratégias compatíveis.
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Eficiência superior: pode ser em termos de produtividade do funcionário ou custo médio por unidade. 
Para reduzir custos, muitas empresas optam por:
- terceirizar;
- colocando as tarefas em áreas de baixo custo.
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Inovação: ato de criar novos produtos/serviços ou processos:
- desenvolver novos produtos/serviços, que tem atributos superiores aos daqueles existentes;
- inventar novos processos para criar produtos/serviços que reduzam custos ou melhorem sua qualidade.
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Qualidade superior: quando os clientes o consideram com valor mais alto do que do concorrente.
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Melhor responsividade com o cliente: são empresas que trabalham melhor que os concorrentes para identificar e satisfazer suas necessidades. Para atingir tal status, ter qualidade superior é fundamental. 
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A matriz SWOT ilustra como a administração pode fazer com que as oportunidades oferecidas e as ameaças enfrentadas sejam compatíveis com as forças e os pontos fracos internos para criar quatro grupos de de alternativas estratégicas. 
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A importância real dessa técnica não é sugerir uma estratégia que a empresa deva adotar, mas atuar como um método de associação de idéias para criar uma série de opções de estratégias que poderiam não ser consideradas sem que isso fosse feito.
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A análise SWOT possibilita que o administrador faça com que o ambiente externo à empresa seja compatível com o ambiente interno. Uma adequação correta permitirá que a empresa seja mais eficiente e produtiva.
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