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Reclamatória trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL-RS. 
MARINETE GOMES DA SILVA, brasileira, solteira, portadora da cédula de identidade nº 15415154, expedida pela SSP/RS, CPF nº 123.355.111-88, CTPS nº 1111121135, série 15748, endereço eletrônico marinetegomes@gmail.com, domiciliada na Rua Doutor Montaury, nº 2308, Bairro Centro, apartamento 11, na cidade de Caxias do Sul – RS, CEP 95020-100, por suas advogadas subscritas conforme procuração em anexo (doc. 2), vem perante Vossa Excelência propor a presente:
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA COM PEDIDO DE RESCISÃO INDIRETA, nos moldes do artigo 840, § 1º, da CLT, c/c artigo 319 e ss. do Código de Processo Civil, e artigo 852-A e ss. da CLT, em face de 
TELE PIZZA FOME TODA HORA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 12.134.145/0001-67, endereço eletrônico desconhecido, com sede à Rua das Flores, 198 – loja térreo, Caxias do Sul – RS, CEP 98010-111.
Com o fim de postular a Rescisão Indireta de seu contrato de trabalho, nos termos das alíneas “b” e “d’ do artigo 483, da Consolidação das Leis do Trabalho, tudo conforme expõe:
1 – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
A reclamante enquadra-se nos termos do artigo 790, § 3º, da CLT, dessa forma, requer a concessão da Gratuidade de Justiça, uma vez que a sua situação econômica não lhe permite pagar as custas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento. 
Para a comprovação de sua necessidade, a mesma traz para análise de Vossa Excelência, comprovante de rendimentos, discriminando ganhos de sua única fonte de renda, bem como, junta cópia de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
2 – DO CONTRATO DE TRABALHO
				
			O contrato de trabalho entabulado entre as partes teve seu início em 18 de agosto de 2020. A reclamante fora contratada como auxiliar de cozinha, ela realizava a montagem das pizzas e eventualmente auxiliava na lavagem das louças. 
			O último salário da reclamante foi de R$1.400,00 (um mil e quatrocentos reais).
				
3 – DOS FATOS
3.1. DOS ATRASOS SALARIAIS
			Como se observa em documentos juntados aos autos da presente reclamatório, os atrasos salariais eram constantes na vida da obreira, assim como nunca depositaram na conta vinculada do seu FGTS.
			A CLT regula o assunto da remuneração do trabalhador empregado nos artigos 454 e seguintes e define salário como a contraprestação do serviço efetuado pelo empregado no decorrer do mês.
			O período estipulado para o pagamento do salário não pode ser superior a um mês para todos os diferentes tipos de trabalho, com exceção de comissões, gratificações e percentagens. O dia do mês para pagamento do salário não deve ultrapassar o quinto dia útil subsequente ao vencido (CLT, artigo 459, “caput” e § 1º).
			A Constituição Federal de 1988, contempla no artigo 7º, incisos IV, VI e X, princípios de proteção salarial, garantindo ao trabalhador a remuneração devida e os descontos previstos em Lei, constituindo crime sua retenção dolosa. 
				Assim dispõem os incisos IV, VI e X da CF/88:
				“Art. 7º – São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
				…..
				IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada a sua vinculação para qualquer fim;
				…..
				VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
				…..
				X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.”
			Excelência, a reclamante não recebe seu salário corretamente desde o começo do seu contrato em agosto de 2020, observa-se nos comprovantes juntados aos autos que são diversos depósitos em sua conta poupança, todos eram efetuados posterior ao 5º dia útil. 
	É fato sabido que o empregado vende a sua força de trabalho, seu tempo, dedica-se exclusivamente a um empregador por um motivo, receber salário, pois precisa sobreviver.
			Condutas como a adotada pela reclamada são das mais reprováveis, pois deixam o empregado em total desamparo, jogado à própria sorte. 
			Importante ressaltar, que a atitude da reclamada acarretou em prejuízos à reclamante, pois não conseguia cumprir com suas obrigações e cobranças na data estipulada pois a reclamada sempre atrasava o pagamento do salário. Não há lógica em manter um vínculo contratual onde somente uma parte cumpre com o seu dever.
3.1.1 DO NÃO PAGAMENTO DO SALÁRIO DO MÊS DE JULHO DE 2021
			Ainda, se não bastasse todos os atrasos no salário, a reclamante experimenta a sensação de completo desamparo e desrespeito por parte da reclamada que não pagou o seu último salário, ou seja, simplesmente deixou de cumprir com a sua obrigação legal por livre escolha.
				
			A obreira pediu demissão em 22 de julho de 2021 e até então a reclamada não efetuou o pagamento referente ao referido mês.
	Sendo assim, são devidos à reclamante, até o momento, o pagamento de uma remuneração, totalizando o valor de R$1.400,00 (um mil e quatrocentos reais).
				
3.2. DA FALTA DE DEPÓSITOS NA CONTA VINCULADA DO FGTS
	
			Não obstante o descumprimento da principal obrigação patronal, a reclamada ainda é inadimplente em outros encargos legais.
	Junto à presente, observa-se cópia do extrato da conta do FGTS da reclamante. Como se verifica, a empresa não realizou os depósitos do FGTS referente ao período contratual.
			O comportamento adotado pela empregadora é completamente contrário ao que é ordenado pela CLT e Lei 8.036/90.
			O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FTGS, criado pela Lei nº 5.107 de 13 de setembro de 1966 e vigente a partir de 01 de janeiro de 1967, serve para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. O saldo da conta vinculada é formado pelos depósitos mensais efetivados pelo empregador, equivalentes a 8,0% do salário pago ao empregado, acrescido de atualização monetária e juros.
			O fundo de garantia é para o trabalhador uma certeza de que quando do rompimento do contrato de trabalho, este esteja amparado por um valor que lhe preserve a subsistência até, novamente, estar inserido no mercado de trabalho. A importância vai além de uma obrigação legal, o mesmo reflete na dignidade do trabalhador, que vendeu a sua força de trabalho, cumpriu com o seu contrato e em algum momento necessitará do montante ali depositado. 
			Por se tratar de uma garantia prevista no artigo 7º, III, da Constituição Federal do Brasil, traz ao empregador a obrigação de efetuar seu correto e tempestivo recolhimento, de modo a possibilitar ao empregado, em caso de necessidade, o recebimento dos valores lá depositados. 
			Ainda, cite-se o artigo 15, da Lei nº 8.036 in verbis:
				
Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965. 
			Sendo assim, conforme acima exposto, a reclamada deixou de efetuar os depósitos mensais do FGTS desde o início do contrato, ou seja, de outra maneira prejudicada a reclamante, não dando a mínima garantia para esta no caso de rescisão contratual ou necessidade prevista legalmente para o saque.
Dessa forma, busca a reclamante a condenação da reclamada para que a mesma seja compelida a efetuar os depósitos do FGTS ainda não realizados.
Levando em consideração o salário da reclamante, qual seja, R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais), o depósito de 8% mensais (R$ 112,00), totalizam a importância de R$ 1.232,00 (um mil duzentos e trinta e doisreais). Ainda, requer sejam os referidos depósitos acrescidos de juros e correção monetária. 
4. DO DIREITO
4.1. DA CARACTERIZAÇÃO DA RESCISÃO INDIRETA
A reclamante mira a sua pretensão com base no que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho em seu artigo 483: 
“Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;”
No caso em tela Excelência, estão presentes diversas circunstâncias que se enquadram nas alíneas acima mencionadas. Primeiramente, o rigor excessivo fica caracterizado por diversas situações vexatórias experimentadas pela reclamante e inclusive por outros funcionários arrolados nas testemunhas. 
Os reclamados humilhavam e xingavam a reclamante em frente a todos os colegas de trabalho, tornando impossível a permanência da reclamante no emprego. 
Sem falar no não cumprimento das obrigações do contrato, que restou caracterizado quando os depósitos do FGTS deixaram de ser realizados, além dos atrasos no pagamento do salário.
Assim já decidiu o TRT da 4ª região:
MANDADO DE SEGURANÇA. RESCISÃO INDIRETA. ATRASO E/OU AUSÊNCIA DOS DEPÓSITOS DO FGTS. De acordo com o art. 1º da Lei nº 12.016/2009, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. Entende-se que a existência de prova dos descumprimentos contratuais pelo empregador - atraso e/ou ausência dos depósitos do FGTS - é suficiente para caracterizar o direito líquido e certo do empregado e autoriza a concessão da segurança com o reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho, a expedição de alvarás para encaminhamento do seguro-desemprego e saque do FGTS pelo impetrante. Trata-se de parcelas de natureza inequivocamente alimentar, destinadas à subsistência do trabalhador, justificando a relevância e a necessidade da providência. Segurança concedida. PROCESSO nº 0021053-69.2021.5.04.0000. AUTORIDADE COATORA: MAGISTRADO(A) DA 4ª VARA DO TRABALHO DE PASSO FUNDO. RELATOR: MARCOS FAGUNDES SALOMAO.
RECURSO DE REVISTA. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.467/2017. RESCISÃO INDIRETA - IRREGULARIDADE NO RECOLHIMENTO DO FGTS - PARCELAMENTO JUNTO À CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA RECONHECIDA (alegação de violação do artigo 483, "c" e "d", da Consolidação das Leis do Trabalho e divergência jurisprudencial). Tratando-se de recurso de revista interposto em face de decisão regional que se mostra contrária à jurisprudência consolidada desta Corte, revela-se presente a transcendência política da causa , a justificar o prosseguimento do exame do apelo. A jurisprudência desta Corte Superior já se consolidou no sentido de que a reiterada ausência ou insuficiência do recolhimento dos depósitos do FGTS na conta do trabalhador constitui falta grave apta a justificar a rescisão indireta do contrato de trabalho, com base no artigo 483, "d", da CLT. Precedentes. Nesse contexto, impende registrar que a jurisprudência desta Corte Superior também se sedimentou no sentido de que o termo de parcelamento da dívida do FGTS firmado pela empresa reclamada junto à Caixa Econômica Federal não afasta a rescisão indireta. Precedentes. Desta forma, conclui-se que a irregularidade no recolhimento dos depósitos de FGTS autoriza o reconhecimento da rescisão indireta, com o consequente pagamento das verbas rescisórias relativas a essa modalidade de ruptura do contrato de trabalho, mostrando-se irrelevante para tanto, a existência de acordo de parcelamento da dívida com o órgão gestor do FGTS, a Caixa Econômica Federal. Recurso de revista conhecido e provido (RR-11936-82.2014.5.15.0068, 7ª Turma, Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 07/05/2021).
		
		Cabe ressaltar que a Reclamante sempre cumpriu suas funções de forma profissional, dedicada e pontual, e o que recebe em troca é a recusa do cumprimento de direitos básicos inerentes ao contrato de trabalho e a dignidade humana.
Nesse sentido, nota-se a impossibilidade da manutenção do contrato de trabalho ante a caracterização da rescisão indireta de acordo com o artigo 483, alíneas “b” e “d”, da CLT.
E já que resta a configuração da rescisão indireta, que seja a reclamada obrigada a dar baixa na CTPS da Reclamante, fazendo as devidas anotações e pagando todas as verbas trabalhistas.
5 - DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
Segundo Maria Helena Diniz, em sua obra “Curso de Direito Civil Brasileiro - Responsabilidade Civil”, o dano moral é “a lesão de interesses não patrimoniais de pessoa física ou jurídica, provocada pelo ato lesivo”. É lesão de bem que integra os direitos da personalidade, como a honra, a dignidade, intimidade, a imagem, o bom nome, etc., como se infere dos artigos 10, III, e 50, V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e humilhação”.
Nesse sentido, cabe ainda observar as determinações do Código Civil quanto aos danos e atos ilícitos.
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Dos atos ilícitos praticados previstos nos artigos 186 e 187 do Código Civil decorrem a obrigação de indenização do dano, na forma do artigo 927, também do Código Civil, observada a sua dupla finalidade, qual seja de compensação à vítima e pedagógico-punitiva ao ofensor, praticante do ato ilícito.
Cabe também observar o disposto nos artigos 223-A, 223-B e 223-C, da CLT:
Art. 223-A. Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título. 
Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação. 
Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física. 
A reclamante faz jus a indenização por danos morais, haja vista que era humilhada na frente de todos pelos seus empregadores, ferindo a honra e a personalidade da reclamante, causando-lhe sofrimento e humilhação, desamparo e baixa autoestima. 
Além disso, não esqueçamos que a reclamada deixou de depositar todas as parcelas referentes ao FGTS.
Neste sentido, a Reclamante requer indenização por danos morais no valor de R$ 4.200,00
6- DOS HONORÁRIOS ADOCATÍCIOS 
Requer a condenação da Reclamada em honorários sucumbenciais no percentual de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, considerando o zelo e comprometimento profissional despendido na presente demanda, nos moldes do art. 791-A da CLT. 
7 - PEDIDOS
			Diante das considerações expostas, pleiteia a Reclamante a condenação da Reclamada nos seguintes pedidos: 
1. Que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, devido à difícil situação econômica da reclamante, que não possui condições de custear o processo, sem prejuízo próprio;
2. A notificação da Reclamada para comparecer à audiência a ser designada para querendo apresentar defesa a presente reclamação e acompanhá-la em todos os seus termos, sob as penas da lei.
3. Seja reconhecida a rescisão indireta;
4. Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação, declarando o vínculo empregatício existente entre as partes, condenando o Reclamado ao exposto abaixo:
I. Pagar o saldo de salário,13º salário integral e o proporcional, férias (proporcionais), às guias de FGTS de todo o período acrescido de multa de 40% a título de indenização (R$5.029,00) e o valor da rescisão contratual (R$3.626,00);
II. Liberar as guias para saque do FGTS (R$2.305,00);
III. Condenar o Reclamado ao pagamento da multa prevista no §8º, do art. 477 da CLT, e, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios.
V. Condenar o Reclamado ao pagamento das contribuições previdenciárias devidas em face das verbas acima requeridas, visto que caso tivessem sido pagas na época oportuna, não acarretaria a incidência da contribuição previdenciária.
VI. O pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais sobre a condenação (R$1.333,97+ 20% sobre o valor da causa);
VII. Indenização por danos morais de R$4.200,00, relativos ao descaso com a contratada.
5- VALOR DA CAUSA
Dar-se-á o valor da causa em R$19.792,77 (dezenove mil setecentos e noventa e dois reais com setenta e sete centavos. 
								
Nesses termos, pede deferimento.
Caxias do Sul, 21 de agosto de 2021.
			
OAB/RS				OAB/RS

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