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PARASITOLOGIA PCM, Pbmicose, Paracoco Agente: Paracoccidioides brasiliensis Saprofíticos a 25°C se organizam em colônias filamentosas; Parasitários a 37ºC se organizam em colônias de leveduras. Micose sistêmica crônica. Foco primário pulmonar. Disseminação: mucosa oral, nasal e vísceras. Habitat → vegetais; geralmente a porta de entrada é a viva aerógena. Transmissão: manejo de solo contaminado com o fungo – agricultura terraplanagem, jardinagem e transporte de produtos vegetais. Dimorfismo → transição filamentoso-levedura: 18h; inibido por hormônios femininos. Paciente respira conídios do fungo para iniciar processo infeccioso. • Micose mais importante da América Latina. • Endêmica no Brasil – corresponde a 80% dos casos reportados. • Sul, sudeste: Paracoccidioides brasiliensis. • Centro-oeste: Paracoccidioides lutzii. • Prevalece em adultos entre 50-60 anos. • Acomete mais indivíduos do sexo masculino, fumantes e etilistas crônicos. • O tatu é conhecido por ser o reservatório Paracoccidioides brasiliensis. • Atinge áreas de condições de higiene, nutricionais e socioeconômicas precárias. ➢ Forma regressiva Doença benigna com regressão espontânea; Manifestações clínicas discretas pulmonares. ➢ Forma progressiva Comprometimento de um ou mais órgãos; pode levar ao óbito; É dividida nas formas aguda e crônica, de acordo com a idade, duração e manifestações clínicas. Formas: Aguda/subaguda, tipo infanto-juvenil ou juvenil → 90% dos casos; Acomete trabalhadores rurais, maioria homens de 30-50 anos, agricultores, tabagistas. Sinais e sintomas respiratórios – tosse produtiva com expectoração mucopurulenta. Lesões mucocutâneas, disfagia, rouquidão, emagrecimento, síndrome de Addison (insuficiência adrenocortical crônica → hipoglicemia → morte). Fibrose cicatrical. Crônica, tipo adulto. Sintomas: febre, tosse, falta de ar, sudorese, gânglios, dor no corpo, perda de peso, fraqueza – pode durar de meses até anos! ➢ Cutânea Lesões na pele, especialmente próximo das mucosas do nariz e boca. ➢ Acometimento do SNC Formação de granulomas no cérebro → lesão expansiva intracraniana; cefaleia, alterações comportamentais, convulsão. Meningite crônica → hipertensão intracraniana; sinais de irritação meníngea. o Endêmica no Brasil, mas negligenciada; o Micose sistêmica com maior taxa de mortalidade – 8ª causa de mortalidade das DIPs; o Afeta indivíduos em fase produtiva; o Tratamento e acompanhamento prolongados; o Necessita equipe multidisciplinar e especialistas; o Pode deixar sequelas físicas e emocionais graves; o Forte impacto no sistema de saúde público. Biópsias de pele, linfonodos e esxudato pulmonar Histopatológico – HE, PAS, Groccot. Observa-se leveduras grandes com múltiplos brotamento. Isolamento e identificação – LCR, LBA, Bx → padrão ouro. Itraconazol Formas leves e moderadas. 200mg/dia de 9-18 meses. Sulfametoxazol + Trimetoprim: 800/60 mg/dia, VO, 12/12 h (30d), 400/80 mg 12/12h., até um ano após sorologia negativa; Cetoconazol: 400 mg/dia, VO, por 45 dias, depois 200 mg/dia até completar 12 meses; Fluconazol: 400 mg/dia, VO, por um mês, depois 200 mg/dia, por 6 meses. Neuroparacoccidioidomicose, pela sua alta concentração no SNC; Pode ir até 800 mg/dia por 30 dias. Anfotericina B: 1 mg/kg/dia, IV, diluído em 500 ml de soro glicosado a 5% mais acetato de delta hidrocortizona 50-100 mg de 2-4 semanas. A dose máxima de anfotericina B não deve ultrapassar 3 g (muito tóxico).
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