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A3 Metodologia e prática de ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamenta


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Leila Reis de Souza Lima - Matrícula 2019215274
Atividade três Metodologia e Prática de ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental I
Os conhecimentos científicos são submetidos à sistematização, a fim de serem adequados ao ensino básico. Nesse processo, alguns critérios são assumidos, como a faixa etária e o nível de escolaridade dos estudantes, aos quais os objetos são destinados. Essa transposição, no entanto, pode não atender, primordialmente, às singularidades de alunos com necessidades especiais educacionais.
Diante dessa perspectiva, é imprescindível que o docente esteja atento às adaptações dos temas e às abordagens didático-metodológicas que seleciona em sua prática didática, a fim de garantir equidade em relação às oportunidades de aprendizagem entre todos os alunos.
Sendo assim, em relação aos temas do eixo Espaço e Forma e da unidade temática Geometria, voltados aos anos iniciais do Ensino Fundamental, problematize e disserte a respeito das opções didático-metodológicas que possam ser aplicadas no desenvolvimento de atividades pedagógicas, considerando a perspectiva da inclusão.
A Geometria é um ramo importante da matemática, servindo de instrumento para atribuir significados para outras áreas do conhecimento, destacando, por exemplo, os raciocínios dedutivo e indutivo. 
Sendo rica em oportunidades para que as crianças explorem, representem, construam, investiguem, discutam e percebam as propriedades dos objetos do conhecimento que lhe são propostos para desenvolver o pensar geométrico.
Entretanto, alguns professores apresentam dificuldades para ensinar em sala de aula, o que acarreta diretamente no interesse, na compreensão e no desempenho dos alunos, comprometendo suas aprendizagens.
Os alunos não são estimulados a observarem semelhanças entre figuras ou relações de simetria numa determinada figura. Eles ficam apenas focados em gravarem conceitos, que acabam não desenvolvendo a capacidade de observação, o que é extremamente importante nesse processo de aprendizagem. 
A geometria recebe influência de três aspectos que devem ser considerados na condução da prática educativa: intuição, experiência e teoria. 
O significado do saber escolar pode ser ampliado através das articulações entre esses aspectos mediados pela linguagem, pelo uso de objetos materiais e por desenhos.
Segundo o autor Kaleff, para motivar o aluno aos estudos das formas e relacioná-lo com a realidade á sua volta, tem sido desenvolvidos muitos recursos didáticos, dos quais fazem parte alguns materiais concretos manipulativos, dentre os quais se destacam jogos geométricos planos e espaciais, quebra-cabeça, jogos que utilizam espelhos, dobraduras de papel, dominó geométrico, jogo da memória em formas geométricas, redes gráficas entre outros. Esses jogos devem ser usados na sala de aula como motivadores para o estabelecimento de situações que levam as crianças a identificar, diferenciar, reconhecer e comparar formas, comparar distâncias, visualizar figuras, observar movimentos realizados no plano etc. 
Portanto, essas situações possibilitam que a criança vivencie precocemente atividades dinâmicas que valorizem a visualização, as características e as regularidades das formas.
O professor precisa partir do conhecimento do aluno, saber par quem ele irá adaptar o currículo. Quais as habilidades que o aluno possui, quais são as suas dificuldades, se o aluno apresenta alguma deficiência ou transtorno, se sim, como isso pode comprometer sua aprendizagem.
È interessante que o professor tenha acesso ao histórico desse aluno, que saiba se já participou de algum programa de atendimento, se já fez aulas de reforços no contra turno escolar, se passa por atendimento clínico de suporte ou faz acompanhamento com uma equipe multidisciplinar.
 Se houver diagnóstico, pesquisar minuciosamente sobre seus aspectos, mas acima de tudo levando em consideração a avaliação pedagógica e clínica do indivíduo acima de tudo.
Para que ocorra a inclusão o aluno precisa partilhar o mesmo conhecimento da turma e quando necessário, o professor faça uma adaptação, use técnicas, métodos e materiais específicos para eu o aluno compreenda.
Estabeleça metas de curto prazo - a partir de um real conhecimento das habilidades e dificuldades do aluno estabeleça metas em curto prazo, favorecendo a busca por estratégias mais direcionadas;
Quando estabelecemos metas podemos traçar diferentes caminhos. É preciso medir os avanços e propor desafios para todos os alunos. Para estabelecer as metas com qualidade é preciso avaliar de forma qualitativa o aluno, e não traçar metas de baixa complexidade. A cada etapa desenvolvida amplie a complexidade das atividades.
Elaborar material diferenciado leva tempo, busque na própria escola parcerias na construção de materiais diversificados e que possam ser compartilhados remindo assim o tempo e enriquecendo as aulas.
Envolver todo grupo de alunos: Sempre traga o tema do respeito ao tempo do outro, das habilidades individuais e das diferenças para sua prática; 
Você pode até sugerir que os próprios alunos confeccionem materiais diversificados para auxiliar a aprendizagem de um colega da turma. 
Além de trabalhar os conceitos de cidadania e ética ao transformar um conteúdo em algo concreto todos aprendem mais.
Geometria
Dos estudos da matemática, 
Posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais são alguns dos objetos de conhecimento da unidade temática. O esperado é que esses conceitos ajudem o aluno a desenvolver o raciocínio necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos a partir dos conhecimentos de geometria. O eixo também deve contemplar o trabalho com as transformações geométricas e as habilidades de construção, representação e interdependência.
Fundamental I
1. Os alunos devem ser preparados para identificar e estabelecer pontos de referência para a localização e o deslocamento de objetos, além de estimar e representar usando mapas (inclusive em suportes digitais) e croquis, por exemplo.
2. Outro aspecto importante é que os estudantes sejam capazes de observar e comunicar características tridimensionais e bidimensionais das formas geométricas, assim como de associar figuras espaciais a suas representações bidimensionais e vice-versa.
3. Nas aulas de geometria, reconhecer lados, vértices e ângulos também são fundamentais para nomear e comparar polígonos.
4. É esperado que os estudantes pudessem trabalhar com representações de figuras geométricas planas em quadriculados ou no plano cartesiano e com softwares de geometria dinâmica para chegar aos objetivos esperados na unidade temática.
No Fundamental II
1. Nessa fase, a unidade prevê que os alunos sejam preparados para analisar, transformar, ampliar e reduzir figuras geométricas planas, para perceber seus elementos variantes e invariantes e, a partir desse estudo, evoluir para os conceitos de congruência e semelhança. O conteúdo também deve contribuir para a formação do raciocínio hipotético-dedutivo.
2. É igualmente relevante, nas aulas de geometria, que a ideia de coordenadas seja ampliada para as representações no plano cartesiano, o que exigirá conhecimentos prévios envolvendo a ampliação dos conjuntos numéricos e de suas representações na reta numérica.