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Em dezembro de 2011, Cláudio, profissional do ramo de informática, invadiu dispositivo informático alheio, mediante violação indevida de mecanismo ...

Em dezembro de 2011, Cláudio, profissional do ramo de informática, invadiu dispositivo informático alheio, mediante violação indevida de mecanismo de segurança, com o fim de obter informações pessoais de seu chefe, sem autorização do titular do dispositivo. Após longa investigação e representação da vítima, o fato e a autoria de Cláudio foram identificados no ano de 2014. Oferecida pelo Ministério Público proposta de transação penal em razão da prática do crime do Art. 154-A do Código Penal, Cláudio aceitou a proposta de transação. Porém, em junho de 2015, parou de cumprir as condições impostas, de forma injustificada. Temeroso em razão de sua conduta, Cláudio procura seu advogado, informando que não justificou o descumprimento e, diante disso, o Ministério Público ofereceu denúncia por aquele delito, tendo o juiz competente recebido a inicial acusatória em agosto de 2015. Na condição de advogado(a) de Cláudio, você deverá informá-lo:

Agiu equivocadamente o MP, pois a decisão que homologa transação penal faz coisa julgada material.
Agiu corretamente o MP, pois é possível a revogação do benefício, pois a decisão que homologa transação penal não faz coisa julgada material.
Agiu corretamente o MP, pois é possível a revogação do benefício em qualquer hipótese de descumprimento, além do fato de a decisão que homologa a transação penal não ter força de definitiva.
Agiu acertadamente o MP, porém equivocadamente o juiz, pois não poderia receber a denúncia nessa circunstância.
a) Apenas a alternativa I está correta.
b) Apenas a alternativa II está correta.
c) Apenas a alternativa III está correta.
d) Apenas a alternativa IV está correta.

Essa pergunta também está no material:

CADERNO DE QUESTÕES E COMENTÁRIOS - II Simulado para o Exame 37
94 pág.

Oab 1° Fase Humanas / SociaisHumanas / Sociais

Respostas

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A alternativa correta é a letra C) Agiu corretamente o MP, pois é possível a revogação do benefício em qualquer hipótese de descumprimento, além do fato de a decisão que homologa a transação penal não ter força de definitiva. A transação penal é um acordo entre o Ministério Público e o autor do fato, que consiste em uma pena restritiva de direitos ou multa, sem a necessidade de processo judicial. No entanto, caso o autor do fato descumpra as condições impostas na transação penal, o Ministério Público pode oferecer denúncia e o juiz pode receber a acusação, dando início a um processo judicial. A decisão que homologa a transação penal não faz coisa julgada material, ou seja, não impede que o Ministério Público ofereça denúncia posteriormente.

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