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Um dos efeitos do crime é a vitimização, tanto social quanto individual. Individualmente, há uma vitimização real, uma vez que a vítima foi privada...

Um dos efeitos do crime é a vitimização, tanto social quanto individual. Individualmente, há uma vitimização real, uma vez que a vítima foi privada, de alguma forma e intensidade, de bens morais e/ou materiais. Socialmente, existe o sentimento público de vitimização (a insegurança, o medo de tornar-se vítima de um crime).

Acompanhe, na imagem a seguir, o caso do Jessé e o que o motivou a consultar você, advogado trabalhista:


Respostas

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Eloilson de Oliveira

Os crimes de menor potencial ofensivo resultam em maior sentimento de vitimização (sentimento de insegurança decorrente do fato de a população vivenciar com maior proximidade e frequência crimes dessa natureza). Há maior temor em ser o próximo alvo de um crime de furto ou roubo, por exemplo. Por essas razões, há um clamor maior pela atribuição de penas mais duras a crimes dessa natureza.

Por sua vez, o desvio de verbas da saúde, um crime de colarinho branco, produz danos de maior monta e um número muito maior de vítimas, mas existe maior “distanciamento” entre o criminoso e suas vítimas, o que diminui o sentimento de vitimização.

Nesse contexto, percebe-se uma relação direta entre o sentimento de vitimização, o clamor público e a atribuição de penas desproporcionais aos danos: os crimes de colarinho branco, quando constatados, são puníveis com penas mais brandas.

• A jornada dos turnos ininterruptos de revezamento é de 48 horas semanais, o que excede o limite constitucional, de 44 horas semanais.

• Os turnos ininterruptos de 8 horas não foram aprovados por normas coletivas do trabalho. Não vale a concordância dos diretores do sindicato, pois a lei prevê “negociação coletiva”.

• O revezamento dos turnos importa em descumprimento do artigo 66 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tendo em vista que, da semana em que o trabalhador terminar o turno noturno para a semana seguinte, quando inicia o turno da manhã, não há um período de 11 horas do intervalo interjornada.

• No que diz respeito à diminuição do horário de repouso e alimentação, o artigo 71, § 3º, da CLT prevê que o horário poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, quando se constatar, ouvida a Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho (SSST), que o estabelecimento atende todas as exigências atinentes à organização do refeitório e quando os empregados não estiverem sob o regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.


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Desculpe, mas não há uma pergunta clara na sua descrição. Você poderia reformular ou adicionar uma pergunta específica para que eu possa ajudá-lo?

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Iara X

Os crimes de menor potencial ofensivo resultam em maior sentimento de vitimização (sentimento de insegurança decorrente do fato de a população vivenciar com maior proximidade e frequência crimes dessa natureza). Há maior temor em ser o próximo alvo de um crime de furto ou roubo, por exemplo. Por essas razões, há um clamor maior pela atribuição de penas mais duras a crimes dessa natureza.

Por sua vez, o desvio de verbas da saúde, um crime de colarinho branco, produz danos de maior monta e um número muito maior de vítimas, mas existe maior “distanciamento” entre o criminoso e suas vítimas, o que diminui o sentimento de vitimização.

Nesse contexto, percebe-se uma relação direta entre o sentimento de vitimização, o clamor público e a atribuição de penas desproporcionais aos danos: os crimes de colarinho branco, quando constatados, são puníveis com penas mais brandas.

• A jornada dos turnos ininterruptos de revezamento é de 48 horas semanais, o que excede o limite constitucional, de 44 horas semanais.

• Os turnos ininterruptos de 8 horas não foram aprovados por normas coletivas do trabalho. Não vale a concordância dos diretores do sindicato, pois a lei prevê “negociação coletiva”.

• O revezamento dos turnos importa em descumprimento do artigo 66 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tendo em vista que, da semana em que o trabalhador terminar o turno noturno para a semana seguinte, quando inicia o turno da manhã, não há um período de 11 horas do intervalo interjornada.

• No que diz respeito à diminuição do horário de repouso e alimentação, o artigo 71, § 3º, da CLT prevê que o horário poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, quando se constatar, ouvida a Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho (SSST), que o estabelecimento atende todas as exigências atinentes à organização do refeitório e quando os empregados não estiverem sob o regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.



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