Para analisar a questão, precisamos considerar a legislação trabalhista brasileira e os princípios que regem a relação entre empregador e empregado, especialmente em situações de crise econômica. A Constituição Federal realmente garante a irredutibilidade salarial, mas permite exceções quando há negociação coletiva, como mencionado na situação apresentada. A Lei n° 13.189/2015, que institui o Programa Seguro Emprego (PSE), também reforça a importância da negociação coletiva em situações de crise. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Primazia da realidade, desde que o trabalhador concorde informalmente - A primazia da realidade é um princípio importante, mas a concordância informal não é suficiente para a redução salarial. B) Proteção ao trabalhador, desde que haja acordo individual - A proteção ao trabalhador é um princípio fundamental, mas a redução salarial deve ser feita por meio de negociação coletiva, não individual. C) Irredutibilidade salarial, desde que respaldada por negociação coletiva - Esta alternativa está correta, pois a irredutibilidade salarial pode ser flexibilizada por meio de negociação coletiva em situações excepcionais. D) Continuidade da relação de emprego, desde que autorizada pelo empregador - Embora a continuidade da relação de emprego seja importante, a autorização do empregador não é o princípio que rege a redução salarial. Portanto, a alternativa correta é: C) Irredutibilidade salarial, desde que respaldada por negociação coletiva.