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RELATÓRIO QUANTIFICAÇÃO DE CINZAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO - CEUNI FAMETRO 
CURSO BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
ALAN GAMA DE AMORIM - 0410601 
ARIEVILES GIOVANA SOARES BERNAOLA - 2015702 
AUXILIADORA OLIVEIRA DA SILVA - 2018411 
CAROLINE MONTEIRO – 2026340 
ESTER NEVES BARROS PEREIRA - 2144515 
ESTHEFÂNIA MENEZES FARIAS - 2015619 
EUCLIDES DA COSTA DUQUE - 2017904 
GIANNY DA SILVA ROCHA DE SOUZA-2015570 
INGRID DOS SANTOS MARTINS - 0131276 
ITAINARA LIRA TAPUDIMA DA SILVA - 0412152 
MILENA SILVA DE OLIVEIRA - 2019517 
VANESSA DA SILVA MENDES -2018729 
 
 
 
 
 
QUANTIFICAÇÃO DE CINZAS: CALCINAÇÃO EM MUFLA 
 
 
 
 
Manaus, AM 
2021 
 
 
ALAN GAMA DE AMORIM - 0410601 
ARIEVILES GIOVANA SOARES BERNAOLA - 2015702 
AUXILIADORA OLIVEIRA DA SILVA - 2018411 
CAROLINE MONTEIRO – 2026340 
ESTER NEVES BARROS PEREIRA - 2144515 
ESTHEFÂNIA MENEZES FARIAS - 2015619 
EUCLIDES DA COSTA DUQUE - 2017904 
GIANNY DA SILVA ROCHA DE SOUZA-2015570 
INGRID DOS SANTOS MARTINS - 0131276 
ITAINARA LIRA TAPUDIMA DA SILVA - 0412152 
MILENA SILVA DE OLIVEIRA - 2019517 
VANESSA DA SILVA MENDES -2018729 
 
 
 
QUANTIFICAÇÃO DE CINZAS: CALCINAÇÃO EM MUFLA 
 
 
 
Relatório técnico apresentado 
como requisito para obtenção da 
nota parcial na disciplina de 
Análise de Alimento e 
Bromatologia, no Curso de 
Farmácia. 
 
Prof. MSc. Bruno Raphael Leitão 
 
 
 
 
 
Manaus – AM 
2021 
2 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho tem como objetivo apresentar um relatório técnico ciêntifico, 
que foi realizado no laboratório Multidisciplinar III, localizado na Unidade de Ensino 
da Fametro no dia 22 de novembro de 2021, onde realizamos a nossa aula prática, 
da Disciplina de Bromatológia do Curso de Farmácia. Nessa aula analisamos a 
determinação da composição de cinzas em amostra de pupunha em pó (Bactris 
gasipaes Kunth). Essa amostra é extraída da polpa do fruto sem as cascas e 
caroços, que tem excelente valor energético e elevado teor de vitamina A, e rico em 
proteínas, carboidratos, cálcio, ferro, fósforo e são antioxidantes, sendo nativa da 
nossa Região Amazônica. O objetivo principal da aula foi analisar a quantidade de 
cinzas adquirida após a incineração na mufla, para se obter os valores das 
pesagens antes e depois da incineração, porém não foi possível, devido o imprevisto 
das duas balanças estarem com defeito sendo feito apenas a incineração sem a 
pesagem. Para a análise de cinzas, ultilizamos o procedimento por meio de 
incineração em mufla, Iniciando com a temperatura pré-aquecida (90,2°C) evoluindo 
até chegar à temperatura programada (550°C), ficando na mulfa por 3 horas, e 
depois levado ao dessecador para o ser refriado sem contato com a umidade. 
Tornando-se em resíduo branco ou cinza claro, essa característica permanecem após 
a queima da matéria orgânica, sendo assim possível a analise de minerais 
específicos. Estes minerais são analisados tanto para fins nutricionais, como 
também para segurança como, por exemplo, detectar os resíduos metálicos 
provenientes de agrotóxicos. Deve-se levar em conta a perda por volatilização ou 
alguma interação entre os constituintes. O objetivoivo dessa técnica nesse 
esperimento era eliminar a máteria orgânica e quantificar a matéria do mineral 
restante, se tivessemos feito a pessagem iríamos também obter a porcentagem de 
cinzas nas amostras, por meio de equações: média, mediana e desvio padrão. 
Porém mesmo sem a pesagem concluirmos que, quanto maior a quantidade do pó, 
maior o teor de cinzas resultantes. 
 
Palavras-chave: Pupunha em Pó, Matéria Mineral, Incineração. 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODIÇÃO.....................................................................................5 
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................6 
2.1 OBJETIVOGERAL..............................................................................6 
2.1.1 Objetivos específicos.......................................................................6 
2.2 METODOLOGIA.................................................................................6 
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..............................................7 
2.4 RESULTADOS....................................................................................9 
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..........................................10 
REFERÊNCIAS................................................................................11 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O alimento pode ser encontrado no estado sólido, líquido, pastoso ou 
qualquer outra forma adequada, destinada a fornecer ao organismo humano os 
elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento (BRASIL, 
1997). 
Existem dois tipos básicos de analise de alimentos: métodos convencionais e 
instrumentais. O primeiro é aquele que utiliza vidrarias e reagentes. Os métodos 
instrumentais são realizados em equipamento eletrônico, algo mais sofisticado. 
Através do método instrumental, pode se obter as cinzas de um alimento” (CECCHI, 
2003, p. 13). 
As cinzas de um alimento é o resíduo inorgânico que permanece após a 
queima da matéria orgânica, que é transformada em CO2, H2O e NO2, são 
constituídas principalmente de grandes quantidades de K, Ca, Na e Mg, pequenas 
quantidades de Al, Fe, Cu, Mn e Zn com traços de Ar, I, F e outros elementos.” 
(CECCHI, 2003, p.15). 
O método para obtenção de cinzas ocorre da seguinte forma: pesar 
a amostra num cadinho, o qual deve ter sido previamente incinerado, 
esfriado e tarado. Depois o conjunto deve ser incinerado numa mufla em 
temperatura mais baixa e depois a 500ºC ~600ºC. A mufla é o equipamento 
utilizado para incinerar a matéria orgânica da amostra. Quando a cinza 
estiver pronta, isto é, não restar nenhum resíduo preto de matéria orgânica, 
o conjunto é retirado da mufla, colocado num dessecador para esfriar e 
pesado quando atingir a temperatura ambiente (CECCHI, 2003, p. 49) 
 
Estes minerais são analisados tanto para fins nutricionais como também para 
segurança, como, por exemplo, detectar os resíduos metálicos provenientes de 
agrotóxicos, pois as cinzas são constituídas principalmente dos macronutrientes que 
estão presentes na alimentação e são fundamentais para o organismo.” (SILVA, et. 
al., 2020, p. 102). 
Neste relatório temos como objetivo a determinação do teor de cinzas em 
amostra de fruto de pupunha (Bactris gasipaes Kunth). 
 
 
 
 
 
6 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
O teor de cinzas em alimentos refere-se ao resíduo inorgânico, ou resíduo 
mineral fixo (sódio, potássio, magnésio, cálcio, ferro, fósforo, cobre, cloreto, 
alumínio, zinco, manganês e outros compostos minerais) remanescente da queima 
da matéria orgânica em mufla a altas temperaturas (500-600°C) (ZAMBIAZI, 2010). 
Os alunos chegaram ao laboratório para o experimento do teor de cinzas da 
matéria de bromatologia. O alimento que foi analisado foi a farinha de pupunha, que 
entrou na mufla a 500°C e ficou lá por 3 horas incinerando a substância. Ao fim das 
3 horas, a substância foi para o dessecador para ficar em temperatura ambiente, o 
processo durou 10 minutos. No fim do experimento, observamos que a substância 
continha bastante minerais. 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
Analisar o teor de cinzas em amostra de pupunha em pó (Bactris gasipaes 
Kunth) 
2.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Verificar a quantidade de matérias inorgânicas (minerais) que o alimento 
possuía em sua composição, e nos resultados temos um gráfico comparativo de 
outras determinações da composição de cinzas. 
 
2.2 METODOLOGIA 
 
Utilizamos no laboratório a amostra de pupunha em pó, que foi colocado nos 
cadinhos, e em seguida na mufla pra ser incenerado, onde permaneceu por 3 horas, 
o procedimento foi finalizado no desecador pro resfriamento das cinzas. 
O objetivo desse método está baseado na determinação da perda de peso 
do material submetido à queima em temperaturas entre550-600ºC, para que 
possamos verificar a quantidade de matéria inorgânica que está presente no 
alimento. Tambem foi feito a elaboração de um gráfico comparando resultados de 
7 
 
outras pesquisa, para a elaboração desse grafico foi ultilizado a ferramenta word 
2016. 
Uma análise global da composição das cinzas nos diferentes alimentos, 
além de trabalhosa, não é de interesse igual ao da determinação de certos 
componentes, conforme a 
natureza do produto. 
 
 
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
 
 MATERIAIS UTILIZADOS: 
 Espátula; 
 Cadinhos de porcelana; 
 Garra ou pinça de metal; 
 Balança analítica; 
 Mufla; 
 Dessecador; 
 Material biológico: pó de pupunha 
 
1. Usamos a espátula para retirar a amostra e por nos cadinhos identificados com 
(2A, 2B e 2C), sem pesar porque a balança não estava funcionando. 
 
 
 
 
2. Em seguida, com auxílio da pinça de metal (garra), colocamos no fundo da mufla, 
onde ficou por um período de 3 horas incinerando a amostra. 
 
8 
 
 
 
3. A incineração iniciou com a temperatura de 90,2° aumentando até atingir 550°, 
resultando em cinzas brancas ou acinzentadas. 
 
 
 
 
4. Após a incineração, foram tirados os cadinhos com a garra e levados ao 
dessecador para que a amostra não entrasse em contato nenhum com a 
umidade e esfriasse o produto até a temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
9 
 
2.4 RESULTADOS 
 
 
Não houve resultados de cinzas das amostras de pupunha pois não foi 
possível fazer a pesagem porque as duas balanças analítica estavam defeituosas, 
se houve-se cálculos das amostras os valores seriam incorretos. Todavia, 
realizamos pesquisas relacionadas a estudos de teor de cinzas com a pupunha 
como veremos na Tabela 1. Silva obteve como resultado de análise de cinza 0,7 
utilizando a Poupa da pupunha (Tabela 1), enquanto Farina obteve 2,95 utilizando a 
Bainha da pupunha (Tabela 1), mostrando que o conteúdo da Bainha da Pupunha é 
mais rico em cinzas. Já Medeiros obteve o resultado de 0,46 utilizando pupunha em 
pó (Tabela 1), mostrando que o conteúdo da Poupa da pupunha com a Bainha da 
pupunha são mais ricos em que diz respeito à cinzas. Logo deduzimos que se na 
aula tivesse resultado na aula o valor da cinzas encontrada seria aproximadamente 
o valor encontrado por Medeiros, já que foi utilizado o mesmo tipo de Amostra. 
 
Tabela: 1 Pesquisas de teor de cinzas na pupunha e resultados da aula. 
 
Fonte: Dados colhidos em sala de aula. 
 
Gráfico: Comparativo de teor de cinzas em pupunha. 
 
Fonte: Elaboração própria 
Analistas Tipo de Amostra Teor de Cinzas 
Acadêmicos Pupunha em Pó 0 
Silva Poupa da Pupunha 0,7 
Farina Bainha da Bupunha 2,97 
Medeiros Pupunha em Pó 0,46 
0
1
2
3
4
Acadêmicos Silva Farina Medeiros
Título do Gráfico
Tipo de Amostra Teor de Cinzas
10 
 
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
 
 
Portanto, o trabalho teve como o principal objetivo fazer a análise quantitativo 
de matérias inorgânicas que o alimento possui mesmo depois de incinerado, tendo 
em vista que o fruto é rico em proteinas, carboidratos, substâncias oxidantes, etc. 
Mediante o exposto, o experimento permitiu demonstar, que por meio da 
incineração se obteve uma boa quantidade de teor de cinzas da pupunha em pó, 
mesmo sem ter feito a pesagem foi possível chegarmos a essa conclusão. 
Diante disso, recomendamos o avanço dos estudos sobre o insumo referente 
a pupunha espécie nativa da região amazônica, pois ainda temos pouca literatura 
para discutir sobre a temática. É interessante destacar estudos posteriores em 
escala principalmente de campo, que ainda se fazem necessários na maioria dos 
casos, principalmente em análises de cinzas utilizando o insumo de pupunha.
11 
 
 REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Resolução RDC nº 21, de 26 de janeiro de 2001. Aprova o “Regulamento 
Técnico para Irradiação de Alimentos”. ANVISA: 2001. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/394219/Resolucao_RDC_n_21_de_26_
de_janeiro_de_200 1.pdf/28d81caa-e8ba-44a8-bcdc-83f950a29f35>. Acesso em:01 
de Nov. 2021. 
 
 
CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2.ed. 
Campinas: Editora UNICAMP, 2003. 207p. Acesso em: 01 de Nov. 2021. 
 
 
Instituto Adolfo Lutz (2008). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 
1. ed. coordenadores Odair Zenebon, Neus Sadocco Pascuet e Paulo Tiglea. São 
Paulo, p. 1020. 
Disponível:http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedea
limentosial_2008.pdf. Acesso em: 27 de Out. 2021. 
 
 
MEDEIROS, G. R.; KWIATKOWSKI, A.; CLEMENTE, E. Qualidade de farinhas 
mistas. Alim. Nutr., Araraquara, v. 23, n. 4, p. 655-660, out./dez. 2012. Acesso em: 
29 de out. 2021. 
 
 
OLIVEIRA, A. N.; OLIVEIRA, L. A.; ANDRADE, J. S.; CHAGAS-JÚNIOR, A. F. 
Produção de amilase por rizóbios, usando farinha de pupunha como 
substrato. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 27, n. 1, p. 61-66, 
2007. Acesso em: 28 de Out. 2021. 
 
 
SILVA, R. F.; FURTADO, M. T.; RODRIGUES, D. P. Qualidade nutricional de frutos 
da pupunheira vermelha integral desidratados a diferentes temperaturas. 
Agropecuaria técnica, Areia-PB, v. 41, n. 3-4, p. 101-108, 2020. Acesso em: 29 de 
Out. 2021. 
 
 
http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial_2008.pdf
http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial_2008.pdf

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