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Quanto mais peso se espera que esse animal ganhe: Maior o consumo de alimento. Mais energia o animal precisa Mais protéina o animal precisa. CUIDADOS COM A VACA E CRIA NO PRÉ PARTO Observação constante = dias antes do parto, para que possamos intervir se houver necessidade Piquete maternidade (baia): limpo, seco, sombra Fácil acesso a água e alimento = ambos de alta qualidade. CUIDADOS PÓS NASCIMENTO Inspecionar o animal Recolher o animal para local protegido Corte e desunfecção do umbigo Tintura de iodo = dois ou três dias Identificação: com brinco (e tatuagem = dia do nascimento) MANEJO DA FASE DE CRIA Dieta líquida: Colostragem, aleitamento e água Dieta sólida: Concentrado x Volumoso Instalações: Higiene e Conforto Rotina: Constistência no manejo SISTEMAS DE ALEITAMENTO Para uma indicação apropriada de sistema de aleitamento para aquela propriedade, precisamos levar em consideração alguns fatores vinculados a propriedade: Qual o tipo de animal? Quanto produz? Não existe um melhor ou pior, e sim o mais apropriedade. Sistema de aleitamento Natural: Cria recebe leite diretamente do teto da mãe Sistema de aleitamento artificial: Se utiliza utensilios para aleitar. O sistema escolhido pela propriedade, provavelmente será o mesmo para oferecer o colostro. **Zebuínos** possuem um atraso genético por conta do seu histórico, e por esse fato produzem menos leite, e precisam da presença da cria não aceita para estimular a ejeção do leite (liberação de ocitocina através do estimulo). MANEJO DE COLOSTRAGEM Mistura de secreções lácteas e constituintes do soro sanguineos (imunoglobulinas e outras proteínas séricas) Imunoglobulina: há espécies de animais que passam imunidade passiva para a cria através da placenta, porém na maior parte dos animais de produção há uma barreira transplacentária que impede que haja a passagem de imunidade passiva, e por isso o único meio de transferir essa imunidade para a cria é através da glândula mamária Não tem valor comercial Transferência de imunidade passiva (10g IgG/L) 15.09 PT1 Fornecimento precoce do colostro Fatores ligados à vaca: qualidade e quantidade do colostro (muitas vezes ligado a genétoca, ou a condição do terço final da gestação da fêmea) Fatores ligados à bezerra: atitude de mamar (comportamental), capacidade de absorção instestinal.Fatores ligados ao criador: modalidade de administração do colostro. (natural ou artificial) O éptélio intestinal é seletivo ( só permite a passagem de monomeros/nutrientes simples), porém para as espécies em que a imunidade passiva não passa via placenta, o epitélio intestinal é menos seletivo para absorção proteica nas primeiras horas de vida. Quanto maior a quantidade de colostro ingerida nas primeiras horas de vida,maior a imunidade e menor a mortalidade. Se o colostro possui uma qualidade inferior, tenta-se resolver/minimizar o problema aumentando a quantidade. Existe uma limitação física do abomaso, por isso, para garantir a máxima absorção do colostro o ideal é oferecer várias vezes ao dia. Ingestão de 5% do peso vivo (PV): 1ª seis horas = 2kg (máxima absorção) 1ª 24 horas 5 a 7 kg; Até 3 dias de idade.(banco de colostro) FORNECIMENTO DO COLOSTRO Aleitamento natural: não temos como mensurar o consumo e qualidade, por isso para propriedades de produção de leite não é viável. Aleitamento Artificial: Conseguimos determinar quantidade e qualidade(attavés de análise) de colostro que a cria recebeu. Banco de colostro - Tipos de colostro: Congelado – são classificados conforme a qualidade através de lacres de diferentes cores, assim é possível oferecer a todas as crias um colostro de melhor qualidade nas primeiras horas de vida, independentemente se foi sua mãe que produziu. Silagem de colostro – estocado fermentado, de baixo custo, precisa de homogeneização. Ambos os tipos de colostro conservam as imunoglobulinas. No manejo de colostragem é necessário analisar: Qualidade do colostro Volume fornecido Tempo de fornecimento Aleitamento NATURAL Indicado quando: 1. As vacas dependem da presença física da cria para a ejeção do leite. (fator genético - zebuinos) Ausência da cria na ordenha pode causar: Menos produção de leite Menos persistência de lactação × Secagem imediata das vacas 2. Produção média diária/vaca baixa (custo x benefício): Se os benefícios não superam os gastos com funcionários e útensilhos. 3. Falta de esclarecimento sobre a importância da higiene dos baldes e utensílios: Se uma determinada propriedade tem dificuldade em colocar em prática a rotina de higienização de utensilhos, não se pode adotar o aleitamento artificial. É necessário higiene e cuidado para evitar a proliferação bacteriana e doenças infecto contagiosas. 15.09 PT2 NATURAL TRADICIONAL Pela manhã junta-se a vaca com a sua cria para que haja o estímulo para que desça o leite, após a coleta a cria é solta juntamente com a vaca para que fiquem juntas e a cria possa mamar durante o dia. A noite se separa as vacas e as crias para que haja o enchimento do úbere. É possível determinar a quantidade consumida pela cria? Não. É possível determinar a quantidade real de leite produzido? Não. Com esse tipo de aleitamento natural, é possível estabelecer uma meta de desaleitamento precoce? Não. Em que momento será possível desaleitar a cria? Quando a mãe secar. É possível vender bezerro macho nesse manejo? Não, pois sem eles a mãe não produzirá mais leite. Este tipo de método é condizente com qual sistema de produção? Pasto extensivo NATURAL CONTROLADO Após 60 dias somente é levada à presença da vaca para o estímulo na ordenha. A cria terá acesso a apenas um dos tetos (para estímulo da ocitocina), e os outros três serão ordenhados. Nesse tipo de aleitamento é possível estipular uma meta de idade para o desaleitamento? Sim, pois a cria será separada da mãe, só estará presente para o estímulo. ARTIFICIAL Indicada quando: Cria separada da vaca – vacas não dependem da presença da cria para descida do leite. Produção média diária/vaca alta (custo x beneficio): Custeio da estratégia, produção maior que 10 kg/dia Higiene dos baldes e demais utensílios: protocolo de higiene eficiente. Vantangens: Racionalizar o manejo dos animais, separando as crias das matrizes Ordenha mais higiênica Controle da quantidade de leite ingerido pela cria Possibilita venda de animais jovens Torna possível cria de filhotes fêmeas que não possam aleitar (teto perdido, partos míltiplos, morte da cabra, baixo nível de produção) 3 possíveis produtos para oferecer para os animais: Leite: retirado pós ordenha Sucedâneo: leite em pó próprio para bezerras Leite de descarte: leite que não pode ser comercializado, como por exemplo de vacas que estão passando por algum tratamento com medicamentos.
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