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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO PT6

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Quanto mais peso se espera que esse animal 
ganhe: 
 Maior o consumo de alimento. 
 Mais energia o animal precisa 
 Mais protéina o animal precisa. 
 
 
 
CUIDADOS COM A VACA E CRIA NO PRÉ PARTO 
Observação constante = dias antes do parto, para que possamos intervir se houver necessidade 
Piquete maternidade (baia): limpo, seco, sombra 
Fácil acesso a água e alimento = ambos de alta qualidade. 
 
CUIDADOS PÓS NASCIMENTO 
 Inspecionar o animal 
 Recolher o animal para local protegido 
 Corte e desunfecção do umbigo 
 Tintura de iodo = dois ou três dias 
 Identificação: com brinco (e tatuagem = dia do nascimento) 
 
MANEJO DA FASE DE CRIA 
 Dieta líquida: Colostragem, aleitamento e água 
 Dieta sólida: Concentrado x Volumoso 
 Instalações: Higiene e Conforto 
 Rotina: Constistência no manejo 
 
SISTEMAS DE ALEITAMENTO 
Para uma indicação apropriada de sistema de aleitamento para aquela propriedade, precisamos levar em 
consideração alguns fatores vinculados a propriedade: 
 Qual o tipo de animal? 
 Quanto produz? 
Não existe um melhor ou pior, e sim o mais apropriedade. 
 
Sistema de aleitamento Natural: Cria recebe leite diretamente do teto da mãe 
Sistema de aleitamento artificial: Se utiliza utensilios para aleitar. 
O sistema escolhido pela propriedade, provavelmente será o mesmo para oferecer o colostro. 
 
**Zebuínos** possuem um atraso genético por conta do seu histórico, e por esse fato produzem menos leite, e 
precisam da presença da cria não aceita para estimular a ejeção do leite (liberação de ocitocina através do estimulo). 
 
MANEJO DE COLOSTRAGEM 
 Mistura de secreções lácteas e constituintes do soro 
sanguineos (imunoglobulinas e outras proteínas séricas) 
 Imunoglobulina: há espécies de animais que passam 
imunidade passiva para a cria através da placenta, porém na 
maior parte dos animais de produção há uma barreira 
transplacentária que impede que haja a passagem de 
imunidade passiva, e por isso o único meio de transferir essa 
imunidade para a cria é através da glândula mamária 
 Não tem valor comercial 
Transferência de imunidade passiva (10g IgG/L) 
 
 
15.09 PT1 
 
 
Fornecimento precoce do colostro 
 Fatores ligados à vaca: qualidade e quantidade do colostro (muitas vezes ligado a genétoca, ou a condição do 
terço final da gestação da fêmea) 
 Fatores ligados à bezerra: atitude de mamar (comportamental), capacidade de absorção instestinal.Fatores 
ligados ao criador: modalidade de administração do colostro. (natural ou artificial) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O éptélio intestinal é seletivo ( só permite a passagem de 
monomeros/nutrientes simples), porém para as espécies 
em que a imunidade passiva não passa via placenta, o 
epitélio intestinal é menos seletivo para absorção proteica 
nas primeiras horas de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto maior a quantidade de colostro ingerida nas primeiras horas de vida,maior a imunidade e menor a 
mortalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se o colostro possui uma qualidade inferior, tenta-se resolver/minimizar o problema aumentando a 
quantidade. 
 Existe uma limitação física do abomaso, por isso, para garantir a máxima absorção do colostro o ideal é 
oferecer várias vezes ao dia. 
 
Ingestão de 5% do peso vivo (PV): 
 1ª seis horas = 2kg (máxima absorção) 
 1ª 24 horas 5 a 7 kg; 
 Até 3 dias de idade.(banco de colostro) 
 
FORNECIMENTO DO COLOSTRO 
Aleitamento natural: não temos como mensurar o 
consumo e qualidade, por isso para propriedades 
de produção de leite não é viável. 
 
Aleitamento Artificial: Conseguimos determinar 
quantidade e qualidade(attavés de análise) de 
colostro que a cria recebeu. 
Banco de colostro - Tipos de colostro: 
Congelado – são classificados conforme a 
qualidade através de lacres de diferentes cores, 
assim é possível oferecer a todas as crias um 
colostro de melhor qualidade nas primeiras horas 
de vida, independentemente se foi sua mãe que 
produziu. 
Silagem de colostro – estocado fermentado, de 
baixo custo, precisa de homogeneização. 
Ambos os tipos de colostro conservam as 
imunoglobulinas. 
No manejo de colostragem é necessário analisar: 
 Qualidade do colostro 
 Volume fornecido 
 Tempo de fornecimento 
 
Aleitamento 
NATURAL 
 
Indicado quando: 
1. As vacas dependem da presença física da cria para a ejeção do leite. (fator genético - zebuinos) 
Ausência da cria na ordenha pode causar: 
 Menos produção de leite 
 Menos persistência de lactação 
× Secagem imediata das vacas 
 
2. Produção média diária/vaca baixa (custo x benefício): Se os benefícios não superam os gastos com funcionários e 
útensilhos. 
3. Falta de esclarecimento sobre a importância da higiene dos baldes e utensílios: Se uma determinada propriedade 
tem dificuldade em colocar em prática a rotina de higienização de utensilhos, não se pode adotar o aleitamento 
artificial. É necessário higiene e cuidado para evitar a proliferação bacteriana e doenças infecto contagiosas. 
 
 
 
 
15.09 PT2 
 
 
NATURAL TRADICIONAL 
Pela manhã junta-se a vaca com a sua cria para que haja o estímulo para que desça o leite, após a coleta a cria é solta 
juntamente com a vaca para que fiquem juntas e a cria possa mamar durante o dia. A noite se separa as vacas e as 
crias para que haja o enchimento do úbere. 
 
É possível determinar a quantidade consumida pela cria? 
Não. 
É possível determinar a quantidade real de leite produzido? 
Não. 
Com esse tipo de aleitamento natural, é possível estabelecer uma meta de desaleitamento precoce? 
Não. 
Em que momento será possível desaleitar a cria? 
Quando a mãe secar. 
É possível vender bezerro macho nesse manejo? 
Não, pois sem eles a mãe não produzirá mais leite. 
Este tipo de método é condizente com qual sistema de produção? 
Pasto extensivo 
 
NATURAL CONTROLADO 
 Após 60 dias somente é levada à presença da vaca para o estímulo na ordenha. 
 A cria terá acesso a apenas um dos tetos (para estímulo da ocitocina), e os outros três serão ordenhados. 
 
Nesse tipo de aleitamento é possível estipular uma meta de idade para o desaleitamento? 
Sim, pois a cria será separada da mãe, só estará presente para o estímulo. 
 
ARTIFICIAL 
Indicada quando: 
 Cria separada da vaca – vacas não dependem da presença da cria para descida do leite. 
 Produção média diária/vaca alta (custo x beneficio): Custeio da estratégia, produção maior que 10 kg/dia 
 Higiene dos baldes e demais utensílios: protocolo de higiene eficiente. 
 
Vantangens: 
 Racionalizar o manejo dos animais, separando as crias das matrizes 
 Ordenha mais higiênica 
 Controle da quantidade de leite ingerido pela cria 
 Possibilita venda de animais jovens 
 Torna possível cria de filhotes fêmeas que não possam aleitar (teto perdido, partos míltiplos, morte da cabra, 
baixo nível de produção) 
 
3 possíveis produtos para oferecer para os animais: 
 Leite: retirado pós ordenha 
 Sucedâneo: leite em pó próprio para bezerras 
 Leite de descarte: leite que não pode ser comercializado, como por exemplo de vacas que estão passando por 
algum tratamento com medicamentos.

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