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'zlu n ~ jlotf 1 elElloA deu& ,no s!q)ue~-~ anb a , ,s!eala3,, 04!11e op leu13 ailed . ~ u ~ i t r a ~ ~ i ~ ~ , ~ u ~ ~ : ~ ~ ~ ~ f i ~ j , ~ ~ " ~ ~ ~ ~ ~ a g:~g9 .d '1 .A L...lorrsan(J s!o5uo~~ 'sa nblildm ool.rg(l s a a nq a nb se ulsau~ se a)uarus:,!szq - sew !xl?w ap a!J?s e m n olxal ~ ~ . : ~ a i ~ ~ d ~ > b $ ~ i ~ - ~ ; : ~ ~ . ~ ~ ~ d l i ~ ~ . ....:: . . . . . . . . . $.;,.. :: . . . . . . . . . i:qlnlns~ ~ .:ul 'anb!m ouo:,?. n e alqel a1 .d 'a vl.tsan0 ap op!znpoJda? . . . . . . . . . . . ': . . . . :;; . . . . . . . . . . . .:.::! .> ..... s < .7*'* + . . . . . . . . . . . . :... . . . . . . seiq![ w t; .3p ~j,njli):,f~e:;.ep~:soisi~~ so m cn op!znpoida~. .'s6iq!l :o ,j$;:ap:,ic~o$ , .oiuao~!pua.6 . . . . . . . . . . . . 0'1.0 - - - - - - - - - - 0'1.0 op!nb!l z npo~daJ---~.[.0 - - - _ _ _ - _ _ - - - - - - - - - - - ; - - - - - - - - - - - 0 .~ 0 sop!nb!( ru a z npoJdai--lg~o - - - _ _ _ - - - _ _ _ - - - - - - _ _ _ - - - - - - - - - - - - : - _ - - - _ _ o 'v .0 - = =Z,---_ 0 .~ 0 sop!nb![ m a z npoida?:~= ~.~~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ _ _ _ _ - - - - - - 0.8.0 - - = Z Z - - - - - - 0.8.0 sop!nb; ~ ~ n ~ ;,id i.i:-:~ ~ ~ ~ - - - _ _ _ _ = _ - - - - - - - - - - ~ ' ~ 1 .0 - = Z ~ . : ~ I I I ~ s o p ! n b ~ [~ ~ ~ ,~ ~ & l:~ ~ ~ ~ .~ - - - - - - - -!puaJ ap o e5!nq!i]s!p, ap a o e5elnsi!:, 's!enue ap soluaru m aplc .oypuads~p op a o e5dm ~ad en s ep - - - _ _ _ elsa u o :, oplo:,e ap 'seo ssad ap ssql!m Z[ i!]s!s ,e8a,le:,ua sal;~~& a;ie sop se!l?!un:,ad se u n) c.1 1.1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - f'11.1 sop!nb!l m a z n ~ ~ a ~ = :c -lt.l -qns laze3 m e!iapod 's!e!io]!~~a) su aq sop a lu h I sc u w a)a~ as a nb o[!nbE u o :, a OUJOlal m a s - - - - - - - _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - - L _ _ _ -_ -_ ---= -- - - - - _ _ -1enue w e!im seu anb 'sa?ql!m oog sassa 'w !ssy a a u ejls~ oc e ssed a nb o m o:, olusam o aJJo:,o _ _ - - 9.Z.E s op!nb!luraznpo,~~~---~yZ.~ 'w n w e:, s e w ooz e 'e!!!w ap s a ~ w :, ap , elu o ~ lenz! m a o e5npoldal e !nu!w !p s!od 9'Z"i-=------ - - - - - - - - - - - A _ _ - _ - - - - - oe_ql!m u rn epu!e i!ls!sqns Jazej m apod a nb 'sagql !]n~]sap ala 'so se s so w !llr? S!OP SO N 'o m - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -!m 002 m e)umsaJ:,e 'su a u oy o:,u!s ap oqleqeil uo:, o alqos e5urdnod ep n o saiopeA !lin:, sop 0'5.9 -= ----_ - - - 0'5.9 ~ o ~!nb!1~a~n6~a~~:ii2_:~S.9 o eied s opges m a 7 apelam e aluam epem !x u am elue!pe sop n o so!ie~a!ldoid Sop oluam _ _ _ - - - - - - - - - _ _ -olde s!enb sop a 'o u e spe:, e m a:,seu aJ tuaqw el raj op o z!n[a~d w a opelqos a ~dm as se w O 1.zl.=~---------~~.Zl S o p ! n b ! l ~ a z n p ~ l ~ ~ l l ~ = = O l . ~ l anb 's e ~!~npoid sesadsap sep assel:, ep so1sa8 6 0 :el:, o m satu e ~ s a e !nq!~~s!p as anb 0)ua~:PuaJ - - - - - - _ _ _ - _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - .e!l!ruej iod e!sueju! ep e m !:,~ seo ssad sail m a , ~lb ulaplo e w sa m eu asseu :,l apuo 'en!lnpold _ - - - C - - _ _ _ _ _ _ _ Sz -= =:-----:---- sepew !lsa se!l!m ej ap s*ql!m S?JI i!)s!sqns laze4 assel:, e e uJolal a nb ol!nbe -op!enqns 'elsau - - - _ _ sz sop!nb!t ~ a z n ~ o l b a z * m apod oluam !puai ap s+ql!w 00p 'aseq e1saN .e!l iapjad w a n a 'sen!]npoidal sesadsap sep assel:, - - - - - _ _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ _ _ -]we3 ap sajaqs 'su am oq sai) i!]s!sqns Jazej m ap 1 a . o]uaw!puai olad op!:,auloj ? 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M IZ ~p a nb o 'ope1 oilno ap a m n ap - - - 009 ap o ~ u a m !pua~ o m anq!lIs!p anb. 'e n n o - - _ - - _ _ _ _ _ - - - - - - selqll 009 ap oluam lpuai o m anq!~ls!p a nb 'ellno :m adsap ap a ssel3 e ru n ap sesoid!:,ai s ep u a~ 002 - -00~--5>p!nb!1 m aznpoid OOP B sesadsap ap assel; e m n ap se3oid!:,ai sepuaA s!enue :m !sse s!enue s oluaw eluqpy m ap!n!p a s a nb so ~ u a m e ~ u e!py 0 E! Ld. D Z F r? Fi-2 - &, $$r. gi.3 - , $. h . 'C ) 0 6 4 4 S a. - r 28 P @ & . 4 $: + t%Q Segunda Carta a Mirabeau sobre o Quadro econSmico * Diz-me a Sr.a Marquesa de Pailli que estais ainda perplexo diante do ziguezague. E verdade que ele se liga com tantas coisas que 6 dificil apreender suas reiaq6es ou, mais que isso, penetrar sua evidencia. Por este ziguezague podemos ver tudo que se faz, sem ver os aspectos comuns, mas isto n5o vos basta. Vemos nele que o emprego de 400 libras de adiantamentos anuais em despesas da agricultura produz 400 libras de rendimento e que 200 libras de adiantamentos empregados na indfistrias6 produzem o sal6rio dos operdrios - e mesmo este fornecido pelo rendimento produzido na agricultura. Este rendimento se divide em duas partes aproximadamente iguais, como resultado das despesas do propriet6rio. Metade retorna A agri- cultura, para as compras de p50, vinho, carne, madeira, etc. 0 s homens que recebem esta metade do rendimento e que dela vivem estiio empre- gados nos trabalhos -- da ----- terra, que fazem renascer o valor desta soma em produtos agricolas, perpetuandorse, desta forma, este mesmo rendimento. Podeis dizer que, at6 aqui, s6 vedes renascer metade. Esperai as outras distribuiqbes, que o resto ressurgird com elas. Ao mesmo tempo, estes colonos vivem desta quantia, mas o seu trabalho, graqas aos dons da terra, produz mais que os seus gastos, e este produt6- liquido constitui --- .- - o que se chama rendimento. A outra metade do rendimento do propriet6rio C por ele utilizada nas compras de mercadorias manufaturadas para a manuten~Lo de suas roupas, mbveis, utensilios e outras coisas que se desgastam ou se extin- guem sem que delas haja reprodu$6 renascente. ' kssim, o produto 8 do trabalho dos operirios que as fabricam nLo ultrap'assa o saliirio graqas ao qua1 subsistem e que lhes restitui os adiantamentos. Aqui nada h i , portanfo, ai6ni do gasto em alimentaqzo de homens que s6 produzem para atender h pr6pria despesa, que 6 paga pelo rendimento produzido pela agricultura. B por esta razgo que a'denomino despesa esttril. Lembremos sempre 'o axioma que diz que, quando a mercadoria n5o vale os custos, devemos mudar de oficio. Esta C uma verdade sem * Reproduzido de QUESNAY, F., Letter from Qesnay to Mirabeau. In: MEEK, Ronald L., org. Tlte economics. ... p. 115. Trad. por Rolf Kuntz. I 115 I I exce~8es. Se a mercadoria, portm, vale pelo menos os custoq hd uma distin~iio a fazer para o caso em que esses custos sustentam os.hom'ens, pois h l despesas que de. nenhum mod0 os sustentam e-!@ s6 lhes inte- i L , I S i ressam - ... quando h i um ....... produto - .- .- ............... liquid0 em-seu beneficio. . - EU quero fazer transportar, de longe, madeira para Paris e"verifico se os custos do transporte niio absorver50 todo o lucro. Estes custos, que sustentam cavalos mas quase nenhum homem, siio de g$nkro . . diferente daqueles que sustentam homens e, no meu ziguezague,'niio siio considerados a partir do mesmo ponto de vista, pois nele as riquezas s t o consideradas em re la~8o aos homens e os homens em relacgo Qs riquezas: essa relapH0 B dm dos aspectos principais do Quadro. Outro aspecto 6 a marcha da distribuiilo dos rendimentos que -garante a sua reprodu@o juntamente com a subsistencia dOs homens, Demos hele, em primeiro lugar, como a despesa do proprietdrio se distribui entre a agricultura e . a inddstria e, depois, como Cada uma das somas, chegada a uma our a outra classe, se distribui ainda reciprocamente entre as duas at6 o filtimo soldo.; 0 s trabalhadores da' classe da ind6stria gastam metade do seu sal4rio na sua classe, em mercadorias manufaturadas necessdrias A sua manuten- , q80, fazendo a outra metade retornar agricultura para a compra de bens.para sua subsisttncia. Do lado da agricultura observamos a mesma coisa: os colonos empregam nela, para sua subsist&ncia, metade do que recebem, destinando a outra metade Q indGstria, em'troca das mercado- 'rias manufaturadas necessdrias A sua manuten$io. Vemos, portanto, em 7 cada classe, uma. di'stribuisao das somas que Ihe 'couberam igual .A obser- , vada nos gastos do rendimento do propriet&io,.'com a reserva de que estas cl.asses recebem e entregam uma A outra, reciprocamente; e de que tud6 se reprodui na classe da agricultura. Vemos tamb6m que, pela --.-..a distribui~lo, este: rendimento de 400 libras sobe a 800 libras, divididas . . . . . . . .- , . . . . . . ._ ........... .- ..... ._ . . . . . ,,,_... ,. . . . . . entre o. proprieti;'ib e entre as classes da agricultura e da indGstria, nas quais elas s l o por todos empregadas *em compras de coisas que servem para a alimenta$50 dos homens ou para seu uso. TambCm devemos considerar, em ,nosso ziguezague, os adianta- . . . . . . ...... -. . ,- -. . . . -.. ........ .. ........ mentos necess6rios ao movimento 'da "'mhquina - - mantiaa em'as5o pelos . . . -. - -. 'hij%ihs,:.assim .cqm6.;a relasio en&,,estes adiantamentos e o . . . . . . . . rendimento ........... . . . . . . . . . . . . -. -.- positis ponendis. ,Vemos que, do lado da agricultura, os adiantamentos empregados nas despesas renascem como o rendimento e 'que uma'parte desses adiantamentos k empregada em salBrios pa;a os homens que tra- b a l h q na agricultura e subsistem grasas a eles, Vemos assim, corn um I simples olhar, o emprego e o volume das riquezas e dos homens, as suas . DESPESAS D O Fornecidas pela agricultura, prados. pastagens. RENDIMENTO. Em mercadorias manufaturadas. habitagks, rou- florestas, minas, pesca, etc. Em cereais. retirado o imposto. pas, juros do dinheiro, domtsticos, despesas de carnes, madeira, animais, matitias-primas para repartem-se entre as combrcio, gkneros estrangciros, etc. as mercadorias manufaturadas. etc. TIVAS dcs~esas ~rodutivas e a; despcsas estCreis Adianta- Adianta- mentos Rendimcnto mentos anuais anuais Vendas reclprocas de uma classe de dcspesas 600 produzem ....... 6M) ..._ 300 outra, que distribuem o rendimento de 600 libras __--- - -*- - . de um e de outro lado, o que dB 300 libras de Produs6es __,-- . Obras, etc. cada lado, alCm dos adiantamentos que s2o con- -_--- -. servados. 0 propr~etlrio subsiste pelas 600 li- 300::---reproduzem liquidos 300 ___----- -‘ 300 bras que despedde. As 300 libras distribuidas a ----- --==---=_- ------ _--- -------____- cada classe de despesas podem alimentar um 15?-=rzrre~~oduzemliquidos 150 -------- ISO homem em cad3 uma. Assim, 600 libras de ten- ------___ ____--- dimento podem fazer subsistir Ires homens che- --_------ ------------ ------ fes de familla. Nesta base, 600 milhks de ten- 75-----_repr~d_"-~~!iquidos 75 --- ---------- 75 dimento podem fazer subsistir Ires milhks de -----===:-- familias, estimadas em Ires pessoas pot familia. ___----- ------___ Os gastos da classe das dcspesas produtivas, que 37.10=zz~e~~oduzemliquidos 37.10 --------=-37.10 ------___. __-- tambCm renascem a cada ano, e dos quais apro- ___--------__ ------___ ximadamente metade 6 em sallrio para o traba- 1 8 . 1 5 = = = ~ j ~ a u z e m liquidos 18.15 Iho do homem, acrescentam 300 milhks, que podem fazer subsistit ainda um milhao de chefes de familia a 300 libras cada um. Assim. estes 900 milhSes. que nasceriam anualmente dos bens , territoriais, poderiam fazer subsistir 12 milhks de pessoas de todas as idades, de awrdo com eeta ordem de circulagb e de d i s t r i bu i~b dos rendimentos anuais. Por circulagZo entendemos aqui as compras pagas com o rendimento e a dlstribuiglo que separte o rendimento entre os homens pclo pagamento das compras de prlmeira mlo, abstraglo feita do cornbrtio-que multiplica as vendas e as compras, sem multiplicar as coi- sas, e que C uma sobrecarga de despesas estireis. __-_-___-,- -=-0.5.10 _C___-_----=-- -----_____ _-_-_----- --0.2.11 02.1 l::E~to_ddy~ liquidos 0.2.11 ------=-- ---- -------- 0.1.5 -- - ? ? ~ ~ ~ u ~ e ~ m ~ ~ q ~ ~ d o s 0.1.5 0.1.5 As compras reciprocas de uma classe de despesas i outra distribuem o rendimento de 600 libras. As duas classes gastam parte em seus artigos e parte, reciprocamente, nos da outra. A circulafiio traz 600 libras a esta coluna, das quais C precis0 retirar as 300 libras dos adianta- mcntos anuais. Restam 300 libras para os sail- rios. 0 imposto, que deve set incluido ncsta classe, 6 tomado do rendimento que se obtkm pelas des- pesas reprodutivas e vem perder-se nesta, sub- traido aquilo que reentra na circulafiio, onde renasce na mesma ordem que o tendimento e se distribuida mesma forma i s duas classes. Mas ele 6 sempre cobrado em prejuizo do ren- dimento dos proprietirios ou dos adiantamentos dos cultivadores ou da poupansa no consumo. Nos dois irltimos casos, ele C destrutivo. pois diminui a reproduglo em igual montante. Ocor- re o mesmo com o que passa ao estrangeiro sem retorno e com o que C retido nas fortunas pecunilrias dos arrematantes encarregados da percepslo e do dispcndio. Pois estas partes do imposto, desviadas ou roubadas pela poupanp 2s despesas produtivas, ou tomadas dos adian. tamentos dos cultivadores, extinguem a produ. glo, recaem duplamente em perda sobre os pro. prietlrios e, enfim, destroem a massa do rendi. mento que fornece o imposto, o qua1 s6 deve incidir sobre o propriet6rio e n5o sabre as des. pesas reprodutivas, caso em que arruina o culti- vador, o proprietlrio e o Estado. REPRODUCAO total . . . . 600 dc rendimentos e as despesas anuais da agricultura de 600 libras. que a :terra restitui. Assim, a reprodus20 6 de 1 200 libras. Francois Quesnay .... v. .2, p. 672D. Trad. . . por Rolf Kuntz. bebidas, madeiras, animais, mattrias-primas dos trabalhos manufalu- rados, etc. As despesas esttreis siio feitas em mercadorias manufaturadas, habi- ta~6es, roupas, juros do dinheiro, domCsticos, despesas de comircio, gEneros estrangeiros, etc. A venda do produto liquido que o cultivador fez renascer no ano precedente, por meio dos adiantamentos anuais de 600 libras empre- gadas na cultura pel0 arrendatirio, fornece ao proprietirio o pagamento de um rendimento de 600 libras. 0 s adiantamentos anuais de 300 libras de despesas est6reis s%o empregados para os fundos e as despesas do comCrcio, para as compras de matCrias-primas dos trabalhos manufaturados, para a subsist6ncia e outras necessidades do artesiio, at6 que ele tenha'terminado e vendido sua obra. As 600 libras de rendimento s%o gastas pel0 proprietirio, metade junto & classe das despesas produtivas, em pgo, vinho, came, etc., e a outra metade junto & classe das despesas estereis, em roupas, m6veis, utensilios, etc. Estas despesas podem levar mais ou menos a urn lado ou a outro, segundo quem as faqa se entregue mais ou menos ao lux0 de subsistCncia ou ao lux0 de decora~go. Tomamos aqui o estado m6di0, em que as despesas reprodutivas renovam de ano em ano o mesmo rendimento. Mas podemos julgar facilmente as mudancas que ocorreriam na repro- du~i io anual do rendimento segundo as despesas est6reis ou as despesas produtivas se avai~tajassem mais ou menos uma em relaclo 8 outra. Podemos julgi-lo facilmente, quero dizer, pelas pr6prias mudanqas que ocorreriam na ordem do Quadro. Pois, supondo-se que o lux0 de deco- raqso aumentasse de um sexto para o propriet&rio, de um sexto para o artesiio e de um sexto para o cultivador, a reprodu~go do rendimento de 600 libras se reduziria a 500 libras. Se, ao contririo, o aumento da despesa fosse levado a esse grau do lado do consumo ou da exporta~iio dos generos agridolas, a reprodu~go do rendimento de 600 libras subiria a 700 libras, assim progressivamente. Vemos por ai. que o excesso do luxo de decora~iio pode muito prontamente arruinar com magnificencia uma naqso opulenta. As 300 libras do rendimento que, na ordem do Quadro, passaram AS despesas produtivas, ai se tra~lsformam em adiantamentos, que repro- dusem, liquidas, 300 libras que fazem parte da reproduqiio do rendi- mento do proprietirio; e pelo resto da distribuicio das somas que retor- i nam a esta mesma classe- o_-rendtmento total-.se reproduz anualmente. - -- --- B t a s 300 libras, quero dizer, que deinicio retornam 3 c1asseaZdZi- pesas produtivas, s lo gastas pelo arrendatirio, metade em consumo de produtos fornecidos por esta mesma classe, e a outra metade na manu- t e n ~ i o de roupas, utensilios, instrumentos, etc., que eIe paga A classe das despesas est6reis. E elas renascem com o produto liquido. As 300 libras do rendimento do proprietirio, que passaram B classe das despesas estQeis, siio gastas pel0 arteslo, metade junto 3 classe das despesas produtivas, em compras de produtos para a subsist&ncia, para I as mat6rias-primas das obras e para o com.6rci-9 exteriscr; e a outra me- tade se divide entre a manutenc$io'-e a restituiclo dos adiantamentos, para a pr6pria classe de despesas est6reis. Esra circulaclo e esta distri- buicgo reciprocas continuam na mesma ordem, por subdivis6es7 at6 o tiltimo dinheiro das somas que passam reciprocamente de uma a outra classe de despesas. t( A circulat$o leva 600 libras A classe das despesas estbreis, das quais 6 'precis0 retirar 300 libras para os adiantamentos anuais, restando 300 libras para o salirio. Este saldrio 6 igual As 300 libras que esta I classe recebe'da classe das despesas produtivas, e os adiantamentos sIo iguais Bs 300 libras do rendimento que passam a esta mesma classe das .dpspesas estbreis. I ' ,$$,As-produgBes da outra classe s3o de 1 200 libras, subtraidos o . imposto, *, . o dizipo e 0s juros dos adiantamentos do lavrador, que seriio Tal 6 a ordem distributiva do consumo das produ@es agricolas entre as classes de cidadlos, e tal 6 a idCia que devemos formar do uso e da extensIo do comCrcio exterior de urna n a ~ 5 0 aagn'cola florescente. As vendas re'ciprocas de urna .elasse de despesas ii outra distribui o rendimento de ,600 libras de um lado e de outro, o que d6 300 libras de cada lado, altm dos adiantamentos, que s2o conservados. 0 proprie- th io subsiste pelas 600 libras que gasta. As 300 libras'distribuidas a cada classe de despesas, adicionadas aos produtos do imposto, do dizimo, etc., que aqui sIo anexadas, podem alimentar um homem em cada classe, Assim, 600, libras de rendimento, somadas aos acrCscimos, podem fazer subsistir tr+s homens, chefes de familia. Nesta base, 600 milhbes de rendimento podem fazer subsistir trQ milhBes de familias, estimadas em. quatro pessoas de todas as' idades por familia. 0 s custos cobertos pelos adiantamentos anuais da classe das des- pesas produtivas, que ...- tambtm renascem a cada ........ ano -"?,. -- e dos quais aproxi- . . . . . . . madamente a metaak 6 gasta n a " ' a l i m ~ ~ a ~ T o d ~ d o s animais, e a outra metade em pagamento do salirio para os homens' ocupados nos.trabalhos desta classe, adicionam 300, .milhBes de despesas que podem, corn ' a parte dos outros. produt* aqui 'acrescentados, fazer subsistir ainda um milhIo de chefes de famiiia. Assim, estes..900 milhBeq que, abstraiclos o imposto, o dizimo e, os juros dos adiantamentos anuais e dos adiantamentos primitivos do lavrador, renasceriam anualmente dos bens territoriais, poderiam fazer subsistir 16 milhBes de pessoas de todas a s idades,"de'acordo com esta ordem de circulaplo e de distribuipgo dos rendimentos anuais. ' ..i Por circulapZo entendemos aquiLas cornpras de primeira mZo, pagas com o rendimento que .se reparte entre todas . as classes de, homens, 3 parte o comtrcio, que multiplica as ve'ndas e as compras sem multiplicar as coisas e que' nFio passa de urna sobrecarga de despesas estkreis. As riquezas da 'classe d& despesas produtivas de urna na@o onde os propriet6rio.s das' terras tbm constantemente 600 milhBes d e rendi- mentos podem sei'assim avaliadas: Urn rendimento de 600 milhbes .para os propriet6rios supBe, alCm dele, 300 milhBes de impostos e 150 milh6es para o d,himo do produto ' anual - incluidos todos os custos. - que se cobram das partes das culturas sujeitas ao: dizimo - o que forma um total de 1 050'milh6es7 incluido o .rendimento. Adicione-se a isso a reprodu$io de 1 050 mi- 1hGes. de adiantamentos anuais, ,mais 110 m i l h k i !de juros para esses adiantamentos, a 10 .por'cento.' Tudo junto d i 3 2 1 0 milhdes. , ' Num reino onde houvesse.muitas vinhas, bosques, prados, etc., somente cerca .de dois t,er~os,..destes 2 210 inilhBes .seriam obtidos com o trabalho da charrua. ~ A t a parte exigiria, num bom estqdode grande cultura executada com cavalos, o emprego de 333 334 charmas, i razi3o de 120 arpentes de terra .par charrua, 333 334 homens para conduzi-las e 40 milh6es de,-arpentes de terras. Esta cultura pode, corn cinco ou seis bilhbes de adiantamentos, estender-se na Fransa a mais de 60 milhdes de arpentes. -, Niio falamos, aqui, da pequena cultura executada com bois, na qua1 seriam necessirios mais de um milhi30 de charruas e cerca de dois milhbes de homens para explorar 40 milhBes de arpentes de terra, que s6 renderiam dois quintos do produto que d6 a grande cultura. Esta pequena cultura, A qua1 os cultivadores sHo reduzidos, por falta de rique- zas para estabelecer os adiantamentos primitivos, C executada em detri- mento dos pr6prios bens temtoriais, empregados em grande parte para os custos, e com disptndios anuais excessivos para a subsistGncia da multid50 debhomens ocupados neste gtnero de cultura, que absorvem quase todo o produto. R s t a cultura ingrata, que denuncia a pobreza e a ruina das naqdes em que domina, n2o tem nenhuma relaqtio com a ordem do Qmdro, que se baseia no emprego de metade da terra que u i a charrua pode-cultivar, caso em que os adiantamentos anuais podem, graCas ao fundo dos adiantamentos primitivos, produzir 100 por cento. 0 s adiantamentos primitivos totais para o estabelecimento de urna charrua na grande cultura - correspondentes ao primeiro fundo de despesas em animais, instrumentos, sementes, alimentac$io, manuten~iio, salirios, etc., durante dois anos, antes da primeira colheita - stio esti- mados em 10 mil libras, o que dB, para 333 314 charruas, o total de 3 333 340 000 libras. (Ver na Enciclopkdia os artigos "Fazenda", "kr- rendatfios" * e "Cereais".) :'.yo juro destes adiantamentoi deve render ao menos 10 por cento, pois os produtos d a agricultura s l o expostos a acidentes ruinosos que, em 10 anos, roubam ao menos o valor da colheita de um ano. Estes adiantamentos exigem, aliAs,. muita manuten~Lo e renova@io. Assim, o total dos juros dos adiantamentos primitives para o estabelecimento dos lavradores C ..................................... 3 3 3 3 2 2 000 libras SEm francas: "qui est reg16 sur M a t de la moitik de l'emploi d'une charrue". Quesnay parece referir-se B metade da extensgo de terra que urna charrua pode arar nurn ano. Segundo a interpreJa@o de Ronald L. Meek, trata-se aqui de me- tade porque cada k e a 6 usada um ano sim, outro nLo; permanecendo em repouso no intervalo. (N. do Org.) 40' texto "Arrendatlrios" estl reproduzido nesta antologia a partir da p. 72. (N. do R.) 0 s prados, vinhas, aqudes, bosques, etc., demandam p? quenos adiantamentos prirnitivos da parte dos arrendat6rios. 0 valor desses adiantamentos pode limitar-se - ai compreen- didas as despesas primitivas com as plantacdes e outros tra- balhos executados As custas dos proprietirios - a ........ 1 000 000 000 libras Vinhas e hortas, contudo, exigem grandes adiantarnentos anuais, que, contados.juntamente com os das outras partes, podem, um. pel0 outro, ser incluidos no total dos adiantamentos anuais expostos' acima. A reprodu~fio total anual em produfa lfquido, em adian- ' tamentos anuais corn seus juros e.ern -juros dos adiantamentos prirnitivos, avaliada de acordo com a ordern do Quadro, C . . 2 543 322 000 libras 0 territ6rio da Franca, com adiantamentos e, fscoamento, poderia produzir tanto quanto isso e at6 muito mais. 0 Desta soma de 2 543 322 000 libras, hl 525 milhdes que s5o a metade da reproduG80 dos adiantamentos anuais em- pregados na alimenta~80 do gado. Restam (se todo o impost0 voltar ?I circulacgo e se ele n8o incidir sobre os adiantamen- tos dos lavradores) ................... .. ............ 2 018 322 000 libras 560, PARA A DESPESA DOS HOMENS, 504 480,500 libras para cada milh-o de chefes de familia, tornados tlm pelo outro, ou por chefe de familia, 562 libras que os acidentes reduzem a cerca de 530 libras. Nesta base, urn Estado 6 rico e nele os homens subsistem fol- gadamente. 0 fundo das terras que produz anualmente, em proveito dos ho- mens, 2 543 322 000 libras, das quais 1 050 000 000 de libras correspon- dem a produto liquido, avaliado na base de um para ,30, 6 , deste ponto de vista, uma riqueza de 33 455 000 000 de libras, ao qua1 devemos acrescentar as 4 333 340 000 libras de adiantamentos primitivos. 0 total C 36 788 340 000 libras, juntando-se ai as 2 210 500 000 libras do produto anual. INCLUfDOS OS CUSTOS, 0 TOTAL DAS RIQUE-. ZAS DA CLASSE DAS DESPESAS PRODUTIVAS SERA 40 331 660 000 librase N2o estimamos 2 parte o valor e o produto dos animais, porque os incluimos nos adiantamentos dos arrendatlrios e no total dos pro- dutos anuais. 5 Ronald Meek teve o cuidado de examinar todas as contas de Francois Quesnay, freqiientemente defeituosas. Assinala, pois, que os adiintarnentos primitivos deve- riam ser 3 333 340 000 -- Op. cit., p. 133. (N. do Org.) 6 Meek (loc. cit.) observa ainda que n l o C clara a maneira como Quesnay obtCm o total 40 331 660 000 libras. (N. do Org.) Colocamos aqui as terras, pois, relativamente a sEu valor venal, podemos contempll-las de algum modo como riquezas mobilihrias, na medida em que seu preco 6 sujeito ?is varia~bes de situac5o das outras riquezas necesslrias ?i cultura. Pois as terras se deterioram e os proprie- tlrios perdem no valor venal de seus bens territoriais na proporqBo em que perecem as riquezas dc seus arrendatlrios. As riquezas da classe das despesas esthriis srlo: 1.0) o fuddo dos adiantamentos anuais est6reis ...... 2.") adiantamentos primitivos desta classe para o esta- belecimento de manufaturas, para instrumentos,. mhquinas, ' ................ moinhos, forjas e outras utilidades, etc. 3.") o pecdlio ou dinheiro de uma na@o agricola opu- lenta 6 aproximadamente igual ao produto liquido que ela retira anualmente de seus, bens territoriais por interm6dio do comCrcio ........................................ 4.3 o valor imobililrio de quatro milhdes de casas ou habita~des para quatro milhdes de famflias, cada casa esti- .................. mada, em media, em 1500 libras, 6 5.0) o valor do mobililrio e dos utensllios de quatro milhdes de casas, estimadas, em mCdia, em cerca de um ano do rendimento ou do ganho de quatro milh6es de chefes de familia, 6 ....................................... 6.aj o valor da prataria, j6ias, pedrarias, espelhos, ciua- dros, livros e outras obras manufaturadas durlveis, que'se compram ou S e transmitem por sucesslo, pode ser numa. na@o rica .......................................... .' 7.0) o valor dos navios mercantes e militares e de suas dependencias, se a na@o for marftima, e mais a artilharia, os,instrumentos e outras obras durhveis para a guerra ter- restre, e ainda os ediffcios, decora~bes e outras obras pd- ... ..... blicas - tudo isto junto pode ser avaliado em : 525 000 000. libras 2 000 000 000 libras 1 000 000'000 libras7 6 000 000 000 libras 3 000 000 000 libras 3 000 000 000 libras 2 000 000 000 libras 7 Ou cerca de 18 600 mil marcos de prata. Notamos que o pecdlio da Inglaterra permanece fixado mais ou menos nessa propor~Io, que, na situacIo atual de suas riquezas, se mant6m em cerca de 26 milhks de esterlinos ou 11 milhbes de marcos de prata. Se esta na~i io se encontrou exposta, par suas guerras, a necessidades prementes e a emprbstimos excessivos, n Io foi por falta de dinheiro, mas por causa das despesas que excediam os rendimentos do Estado. Mesmo que o dinheiro suprisse os emprCstimos, os rendimentos nIo seriam menos sobrecarregados pelas dividas, e a n a ~ I o se arruinaria, se a pr6pria fonte dos rendimentos sofresse por isso uma decadhcia progressiva, que diminulsse a reproducIo anual das riquezas. I B desse ponto de vista que se deve contemplar a situa~iio das naqdes, pois o pecfilio 1 sempre renasce numa nacIo onde as riquezas sd renovam continuamente e sem \ diminuiq50.Durante cerca de um skculo, isto 6, de 1450 a 1550, houve na F r a n ~ a uma grande diminui~50 na quantidade de dinheiro, como se pode julgar pelo preqo das mercadorias naquele tempo. Mas esta menor quantidade de pecdlio era indife- NZo .falamos das mercadorias manufaturadas e. dos gheros expor- tados ou importados, que se guardam nas, lojas e armazCns dos comer- ciantes, destinados, ao us0 'ou consumo anual, pois est5o incluidos e contados no volume das produ~iies e despesas anuais, de acordo com a ordem exposta no Quadro. TOTAL DAS RIQUEZAS D A CLASSE DAS DES- PESAS ESTGREIS ...... .: .......................... 18 000'000 000 libras TOTAL GERAL .......'...,.............. ; ..'.... 59 000 000 000 libras Suponde um err0 de 1/20 para mais ou para menos: temos entlo ................................... 55 a 60 000 000 000 libras rente b nagbes, porque o valor venal desta riqueza era o mesmo em toda parte e porque, em relag50 ao pec6li0, sua situaeIo era a mesma relativamente a seus rendimentos, medidos em toda' parte pelo valor uniforme do dinheiro. Vale mais, neste caso, para a cornodidade dos hom,ens, que o valor compense a massa do que a massa compense o valor. Somos levados a crer que foi a descoberta da AmQica que proporcionou maior abundgncia de ouro e de prata na Europa. Entretanto, o valor do dinheiro havin baixado em relacgo as mercadorias, at6 o ponto onde hoje se encontra, antes da chegada B Europa do ouro e da prata da AmCrica. Mas todas estas variagbes gerais nada mudam no estado do pecplio de cada nacIo, sendo este sempre proporcional aos rendimentos dos bens territoriais e aos ganhos no .com6rcio exterior. No s6culo'precedente, sob Luis XIV, o marco de prata valia 28 libras. Assim, 18 600 mil marcos valiam cerca de 500 milhbes. Era aproximadamente a s i tua~Io dp pec6lio da Franca, nesse tempo em que o reino era muito mais rico que no fim d o reino desse monarca, Em 1716 a recunhagem geral das espicies nIo chegou a 400 milhbes. 0 marco. de prata estava a 43. libras e 12 soldos. Assim, a massa das esp6cies desta recunha- gem nZo atingia nove milhBes de marcos, sendo mais de metade. menos que nas recunhagens gerais de 1683 e 1693. Esta massa de pechlio nIo teria podido aumen- tar, pelas fabricagbes anuais de especies, mais do que tivesse aumentado o rendi-, mento da napgo. Por mais eonsider4vel que seja o total dess'as fabricagbes anuais desde essa. recutiliagem, ter i servido menos para aumentar a massa de moeda que para reparar o que lhe 6 retirado' anualmente pelo contrabando, pelos diversos ramos de comdrcio passivo e por outras aplica~bes de dinheiro no exterior: ap6s ' .44 anos,, o . total dessas transfercncias anuais, bem calculado, seria considerivel. ' 0 aumento da unidade monethria, h i mujto fixada em 54 libras, nBo prova que a quantidade do pecdlii, da nagIo tenha aumentado muito. :/Estas opiniBes sIo pouco conformes opiniIo .comum sobre a quantidade de dinheiro cunhado de. uma 'glo. 0 povo crG que 6 no dinheiro que'..consi$te a riqueza de urn Estado. Mas rdinheiro, como todas as outras produgbes; s6 6 .riqueza e m razIo de seu valor venal e nKo 6 mais dificil de adquirir que qualquer outra mercadoria, desde que pago com outras riquezas. Sua quantidade num Estado se limita a seu uso, regulado pelas vendas e pelas compras em suas despesas anuais;',que sHo reguladas pelos rendimentos. Uma n a ~ l o s6 deve ter, portanto, dinheiro na propore50 de seus rendimentos. Uma quantidade maior Ihe seria in6til. Ela &&aria o excesso dele com' outras nacbes por outras riquezas .que lhe fossem mais vantajosas ou mais satisfat6rias, pois os possuidores de dinheiro, mesmo .os 'mais econ6micos, pro- curpm sempre dele retirar algum proveito. Se encontramos um alto juro para emprest4-lo no pais, eis uma prova de que ele n8o estii acima da propor~Io que observamos, pois pagamos 0 . ~ ~ 0 ou sua necessidade por tLo alto preco. Tal 6 , na Franga, h i muito tempo, o juro do dinheiro.,' / j j,i.Falamos de uma . . _ na~i io .._.__....._C.____ opulenta -. que possui um territ6rio e adian- tamentos que lhe rendem anualmente, e sem diminuisio, 1050 milhBes de produto liquido. Mas todas essas riquezas, mantidas sucessivamente por esse produto anual, podem destruir-se ou perder seu valor, na deca- d&ncia de uma nasiio agricola, pel0 simples perecimento dos adianta- mentos para .as despesas produtivas, o qua1 pode progredir grandemente em 'pouco tempo por . oito causas principais: I . a ) m6 forma de, tributasiio, que i.ncidiria sobre os adiantarnentos dos cultivadores. Noli me tangere, eis a divisa desses adiantamentos; I 2ia) sobrecargas do imposto em despesas de arrecada~kio; 3 : O ) excesso de lux0 de decora~iio; f 4 P ) excess0 de despesas litigiosas; i i 5 , a ) falta de comCrcio exterior das produ~iies dos bens territoriais; i i falta de liberdade no comCrcio interior dos g&neros .agricolas i e na cultura; : . ?. b 7 . a ) opressiies pessoais dos habitantes do campo;:. ! 8 . a ) falta de retorno do produto liquido anual P ciasse das des- , ! pesas produtivas. ,/'.: , , , . . Extrato das economias reais do Sr. de Sully I ' . I 759 . . i Vemos, no quadro precedente, que na ordem da circula,G?io regular 1 de 600 milh6es de rendimento 'anual, estes 600 milhBes se .obtem por j meio de 900 milhdes d e adiantamentos 'anuais e se distribuem anual- i /t * Reproduzido de QUESNAY, F, Extrait des Cconomies royales de M. de Sully. In: .... I N S ~ T NATIONAL D'GTKJDES DBMOGRAPHIQUES, F r a n ~ o i s Quesnay v. 2, p. 669-73. Trad. por Sandra Margarida Nitrini. SMaximilien de BBthune, duque de Sully, ministro das F inan~as nomeado por Henrique IV em 1596. Recuperou as f inan~as p6blicas, tentou ampliar a liberdade de comercio e protegeu a agricultura, descuidando um pouco de outras atividades. 0 s fisiocratas o evocam corpo uma espicie de her6 da economia nacional. (N. do Org.) 9 Se acrescentfissemos o imposto aos 600 rnilhbes de rendimeilto e se o impost0 fosse de 200 milhbes, seria preciso que os adiantamentos anuais fossem de pelo menos 1200 milhbes, sem contar as primeiras antecipacaes, ne-essirias para cons- truir antes o alojamento dos agricultores; assim, 6 preciso observar que as terras mais fkrteis seriam indteis sem as riquezas necessirias para prover as despesas da cultura, e que nIo se deve atribuir a degradacIo da agricultura num reino ?i pre- g u i ~ a dos homens, mas B sua indigtncia. mente a quatro milh6es de chefes de familia. HA um milhiio de proprie- tarios, cuja despesa t estimada mais ou menos em 600 para cada um lo, e trss milh6es de chefes de familia, ocupados em trabalhos ou empregos lucrativos, que retiram, um por outro, 300 libras para a despesa de cada um; mas nesta distribuie50 supornos: 1 . p ) Que a totalidade dos 600 milh6es de renda. entre na circula- ~ $ 0 anual e a percorra em toda a sua extensgo. Que nHo se formem fortunas pecuniarias, ou. pelo menos que haja compensa~Zo entre as que se formam % e as que retornam B circula~Zo, pois de outro mod0 estas fortunas pecuniarias deteriam o curso de uma parte do rendimento anual da nac5o e reteriam o pectilio ou a financa do reino, em prejuizo da reprodue50 do rendimento e do bem-estar do povo; 2 . O ) Que uma parte da soma do rendimento nHo passe ao estran- geiro sem retorno em dinheiro ou em mercadorias;, 3 . O ) Que a na@o n5o sofra perda no comCrcio reciproco com o estrangeiro, mesmo que este comtrcio seja muito lucrative aos comer- ciantes que ganham sobre seus concidadgos na venda das mercadorias que trazem, porque, entgo, o crescimento da fortuna destes comerciantes acarreta uma diminuigfio na circulae50 dos rendimentos, o que 6 preju- dicial A distribuic50 e ?I reprodueiio; 4 . O ) Que n5o nos enganemos por uma vantagem aparente do comCrcio reciproco com o estrangeiro, j~ lgando~o simplesmente pelo saldo das somas em dinheiro, sem examinar o maiorou menor lucro que resulta das pr6prias mercadorias vendidas e das compradas; pois, com freqiisncia, a perda C para a nac5o que recebe um excedente em dinheiro, e esta perda reverte em prejuizo da distribuic50 e da repro- due50 dos rendimentos; 5 . O ) Que os propriet6rios e os que exercem profiss6es lucrativas n5o sejam levados, por alguma inquietac50 que nHo seria prevista pelo 10 0 s 600 milhdes de rendimento podem ser repartidos entre um ndmero menor de proprietfirios: neste caso, quanto menos proprietfirios houvesse, tanto mais a despesa de seu rendimento excederia o consumo que cada um deles poderia fazer pessoalmente. Mas eles fariam doa~bes, ou reuniriam outros homens para consurnir com eles o que lhes fornecesse a despesa de seu rendimento: assim, esta despesa seria distribuida mais ou menos como se houvesse urn ndmero maior de proprie- tdrios, cada um limitaQ a urna despesa menor. Devemos pensar da mesma forma sobre a desigualdade dos ganhos ou dos lucros dos homens das outras classes. 1' governo, a entregai-se a poupanGas estereis que retirariam da cirmla&o I e da distribuiciio uma parte de seus rendimentos ou de seus ganhos; 6.O) Que a administra~iio ' das finan'sas, seja na percepF~o dos impastos, seja nas despesas do governo, nHo'd8 ocasiiio B forma~iio de fortunas pecunidrias, que furtam uma parte dos rendimentos B circula~Ho,. B distribui~lo e A reproducio; . 7.O) Quep imposto nZo seja destrutivo ou desproporcional h massa do rendimento da na~iio; que seu aumento seja o aumento do rendi- mento da n a ~ l o ; que ele seja fixado imediatamente sobre o rendimento dos proprietirios e n l o sobre os produtos agricolas, caso em que ele multiplicaria as despesas de percep~Ho e prejudicaria o com6rcio. Que ele nHo incida, tampouco, sobre os adiantamentos dos arrendatkios de bens territoriais, cujas riquezas devem ser preciosamente conservadas para as despesas da cultura e evitar as perdas dos rendimentos; I .; 8 . O ) Que os adiantamentos dos arrendathrios &jam suficientes para que as despesas da cultura reproduzam pel0 menos 100 por cento, porque, se os adiantamentos n5o forem suficientes, as despesas da cultura I serlo proporcionalmente maiores e darlo menos produto llquido ll; . .@ 9 . O ) Que os filhos dos arrendathios se estabelesam nos campos , para ai perpetuar os lavradores. Pois, se perseguisdes os levam a aban- donar os campos e os deterrninam a retirar-se para as cidades, eles 11 Em certo reino, os adiantamentos produziam apenas, em mbdia, imposto B parte, aproximadamente 20 por cento, que se distribuiam ao dizimo, ao proprietlrio, ao arrendatfio, para seu ganho, para os juros dos adiantamentos e para seus riscos: portanto, dPficit de tr&s quartos sobre o produto liquido. 0 imposto era quase todo fixado sobre os arrendatBrios e as mercadorias. Assim ele recaia sobre os adiantamentos das despesas, o que os sobrecarregava de aproximadamente 500 milh6es para o imposto, os ganhos, as despesas de adminis- t ra~zo, etc. E as despesas rendiam 21 na~zo , a julgar pela taxa de um dkcimo, apenas aproximadamente 400 milh6es de renda. As despesas produtivas eram suces- sivamente absorvidas pel0 imposto, em prejuizo da reprodug%o. A sobrecarga do imposto sobre o p r q o real dos produtos acrescentava um tergo sobre o preGo- das rnercadorias na despesa do rendimento de 400 milhss, o que o reduzia, em valor real, a 300 milh6es e acarretava o mesmo prejulm ao com6rcio exterior e ao emprego do impost0 que entrava em circulagIo. 0 comt5rcio reciproco com o estrangeiro traz mercadorias que sIo pagas com rendimentos da na$%o, por meio de dinheiro ou de troca. Assim n lo 6 necessgrio torn6-lo um objeto i parte, que teria dupla contagem. I? precis0 pensar do mesmo mod0 sobre os aluguiis de casas e sobre os rendimentos de dinheiro a juros: por- que sIo despesas para os que os pagam, exceto os rendimentos empregados nas terras, que s%o destinados a uma propriedade produtiva, mas estes rendimentos estgo compreendidos no produto do rendimento das terras.