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APS: DIREITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PRINCÍPIOS Nome: Letícia Pereira Santos RA: 7786812 Turma: 003207B01 Os princípios da administração pública tem a características de se misturar, em casos práticos em casos concretos é difícil encontrar uma situação em que encontraríamos apenas um princípio, vale lembrar que existem mais de 50 princípios que norteiam a administração pública, e quando falamos de princípios desta matéria é importante mencionar, o regime jurídico administrativo, que é um conjunto de regras, é o arcabouço onde encontramos as regras, as normas e princípios para poder nos amparar, ou seja são as fontes que utilizamos para desempenhar atividade administrativa logo são é o conjunto de normas e princípios que vão amparar o trabalho do operador do direito. Diante de uma ideia de respeitar regras, respeitar éticas, vai se estabelecendo normas a serem seguidas essas normas iniciais são chamadas de princípios, e é daí que surge princípios como dá legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, interesse público, da indisponibilidade, é aí que nasce a segurança jurídica menciono também a autotutela. Então podemos concluir que o regime jurídico administrativo nada mais é que um conjunto de normas de direito público, baseadas nos princípios, e composto por regras. E temos a diferenciação dos princípios expressos e princípios implícitos, e para facilitar o entendimento deste tema é fundamental localizar a nascente do princípio, podendo ser princípio constitucional o princípio infraconstitucional, o princípio expresso é aquele que está determinado, que está expressamente escrito e definido em algum local, como por exemplo o princípio da razoabilidade, que é expresso mas não no artigo 37 da Constituição onde estão os princípios constitucionais, mas é expresso de forma infraconstitucional como por exemplo as leis, 9784, lei 8666, lei 8987, entre outras. Nesta última lei mencionada encontramos o princípio da cortesia, quem embora seja expressa não é constitucional. Entendendo que o princípio pode ser constitucional expresso, mas pode ser constitucional implícito, pode ser infraconstitucional expresso, mas também pode ser um princípio infraconstitucional implícito. O princípio ser expresso ou implícito é apenas pra dizer se ele está escrito em algum lugar, agora ser expresso na Constituição significa que ele está escrito na Constituição, o princípio da razoabilidade mencionado acima não é expresso na Constituição, mas é implícito nela, porque ao me deparar com toda a organização da administração dentro da Constituição percebe- se que existe a razoabilidade, expressamente vamos lembrar do famoso LIMPE, implícito teremos um número gigantesco de princípios. O princípio do contraditório e ampla defesa, não é expresso na Constituição para administração pública, mas ele é expresso em leis para a administração, ou seja, não podemos nos apegar na ideia de que os princípios expressos correspondem apenas ao LIMPE. Outro tema que é bom ficar esclarecido é que não existe hierarquia principiológica, não existe um princípio superior ao outro, mesmo princípio sendo expresso constitucional o expresso infraconstitucional eles se equiparam em força de lei, ressalto que em casos onde exista um conflito de princípios como por exemplo, digamos que a lei diga algo, mas isso fere a moralidade, e aí nesse caso irá prevalecer dependerá da situação, nos termos do que diz o STF havendo esse conflito de princípios deve-se haver um exercício da ponderação, que seria analisar no caso concreto qual princípio deve prevalecer, quem determinadas situações poderá prevalecer um ou outro. Se tratando dos princípios básicos expressos na Constituição federal o artigo 37, temos o princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, lembrando novamente que a ordem do princípio não o torna mais importante do que o outro. Em se tratar do princípio da legalidade automaticamente lembramos do respeito ao ordenamento jurídico, que significa que deve ser levado em consideração a lei e o direito, é por isso inclusive que hoje em dia vem ganhando força a ideia de que a legalidade deve ser entendida como juridicidade, ou seja, alcançar todo ornamento jurídico, seja jurisprudência ou doutrina. Vale ressaltar a diferença entre a legalidade do agente público legalidade do cidadão civil, a legalidade o cidadão está previsto no artigo quinto inciso 2 da Constituição, a legalidade da administração pública é uma legalidade estrita, ou seja, para ele poder agir é necessário haver um amparo legal, jamais poderá agir por conta própria. No paralelo em que o agente público, procura na lei o que ele pode fazer, já o cidadão comum procura na lei ou que ele está proibido de fazer. Ainda na legalidade vale destacar a reserva legal, que é a situação em que existe uma reserva, ou seja, foi destinado, foi destacado que somente a lei pode regulamentar algo. Por exemplo quando a lei diz que somente através de lei, poderá ser criada uma autarquia, veja que não existe outra opção, somente a lei, isto é uma reserva legal. Princípio da impessoalidade, esse princípio parte da ideia de não buscar um interesse próprio, ou seja, não se pode aproveitar-se do cargo para adquirir benefício para si. A ideia de impessoalidade, permite inclusive em alguns casos a demissão do servidor ou até mesmo penalidades, permite inclusive a manutenção de atividades administrativas mesmo que o agente público esteja agindo de maneira irregular. Mediante a teoria da imputação, mas não é disso que vamos tratar hoje. Princípio da moralidade um princípio muito importante, mas que ultimamente vencendo descumprido de forma descomunal, entendendo a moralidade como ponto ético, a boa-fé, a honestidade. Porque trata se não de ser ético apenas com seu contexto pessoal se exige ética porque você está tratando de coisas que tem relação com a sociedade, um exemplo disso é a quebra de decoro, decoro nada mais é que do que a ética. Princípio da publicidade, que tem como núcleo a divulgação, acesso à informação, o artigo quinto no inciso 33 da Constituição federal diz que, todos tem direito de receber dos alguns públicos informações. Princípio da eficiência, esse princípio está ligado diretamente o rendimento funcional, que você faça o máximo que você puder fazer, que você produza o máximo que você puder produzir, é a ideia de economicidade, fazer o máximo dentro do possível. Vale mencionar que não se deve confundir a eficiência com eficácia, enquanto que eficiência é buscar o resultado e eficácia é atingir o resultado. Quanto aos atos administrativos, que é regido pelo regime jurídico administrativo, acontece quando a administração pública deseja atuar, ou manifestar sua vontade para isso poderá editar um ato administrativo. Vale lembrar que quanto a elaboração dos atos administrativos, cabe não somente para administração pública, mas também para aqueles que fazem a vez da administração. Para o ato administrativo é necessário algum requisito são eles, competência finalidade, forma, objeto e motivo, o agente público para editar um ato administrativo deve ser competente para tal, e a competência deste agente público estará na lei.