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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 2 DATA: 23/11/2021 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – Aula 2 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Juliana Maria Falcão Ribeiro Fonseca MATRÍCULA:01395403 CURSO: Nutrição POLO: Caruaru PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Maria Andressa ORIENTAÇÕES GERAIS: O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e concisa; O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; Espaçamento entre linhas: simples; Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: ADOLESCENTES (10 a 19 anos) RELATÓRIO: 1. Estabelecer o procedimento para avaliação antropométrica de adolescentes. Sobre avalição antropométrica de adolescente a professora explicou como devemos realizar, utilizando os seguintes materiais: balança mecânica e/ou balança digital, fita métrica ou trena, antropômetro horizontal, adipômetro/pilocômetro. A mensuração do peso pode ser realizada em balança digital ou mecânica, devidamente calibrada, afim de obter precisão no resultado. É aconselhável os adolescentes vestir roupas leves, e de preferência sem uso de calçados. Seu posicionamento na balança deve ser de costas para o medidor, no centro da balança, de forma ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Após realizar a leitura do peso, aplicar o valor obtido nas curvas da OMS 2006/2007, para auxiliar no diagnóstico nutricional. Para avaliar a estatura devemos posicionar o adolescente na balança de forma ereta, destravar o estadiômetro vertical da balança, pedir para que ele retire os calçados e adereços da cabeça, apoiar firmemente a cabeça na parte fixa do equipamento, deixar o pescoço reto, colocar os braços do adolescente estendidos ao longo do corpo, deixar os ombros, nádegas e os calcanhares em pleno contato com a superfície que apoia o estadiômetro ajustarem as porções internas dos ossos dos calcanhares deixando um em contato com o outro, bem como a parte interna dos joelhos, os pés unidos formando um ângulo reto com as pernas. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 2 DATA: 23/11/2021 VERSÃO:01 Em seguida realizar a leitura da estatura, aplicando o valor obtido nas curvas de referência da OMS 2006/2007, para auxiliar no diagnóstico nutricional. Para mensuração do perímetro do braço do adolescente é necessário flexionar o braço que será avaliado formando um ângulo de 90° graus, depois localizar o ponto médio entre o acrômio e o olecrano, solicitar ao adolescente que fique com o braço estendido ao longo do corpo com a palma da mão voltada para a coxa, contornar o braço com fita flexível no ponto marcado de forma ajustada evitando compressão da pele ou folga e o resultado é comparado aos valores de referência para idade. A mensuração do perímetro da cintura deverá ser feita com o adolescente de pé, usando fita métrica e não elástica. A fita deve circundar a linha natural da cintura do adolescente na região mais estreita do tórax e o quadril, geralmente no ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela e a leitura só pode ser realizada no momento da expiração. A prega cutânea tricipital devem ser mensuradas identificando e marcando o local a ser medido, segurando a prega formada pela pele e pelo tecido adiposo com os dedos polegar e indicador da mão esquerda a 1 cm do ponto marcado. Ao pinçar a prega com o calibrador, exatamente no local marcado e manter a prega entre os dedos até o término da aferição. A leitura deve ser realizada no milímetro mais próximo em cerca de 2 a 3 segundos, utilizando a média de 3 medidas. Para mensurar a prega cutânea subescapular devemos identificar e marcar o local a ser medido, segurar a prega entre a pele e o tecido adiposo com os dedos polegar e indicador a 1cm do ponto marcado, pinçar a prega com o calibrador, manter a prega entre os dedos até o término da aferição e realizar a leitura em cerca de 2 a 3 segundos. É Necessário utilizar a média de 3 medidas, onde deve ser calculado com base da média: 2. Realizar a avaliação do exame físico (semiologia), incluindo os estágios de maturação sexual. A princípio podemos realizar a semiologia através de exame físico avaliando sinais de depleção, sinais de carências nutricionais em diversas regiões do corpo, como: deficiências nutricionais em cabelo, face, pele e unhas, lesões na boca, língua e olhos, também avaliar a presença de nódulo ou aumento da glândula tiroide ou paratireoide e com a realização do exame físico, associar os dados encontrados para complementar o diagnóstico nutricional. Também é avaliado o estadiamento da maturação sexual, que é realizado através da avaliação das mamas e dos pêlos púbicos no sexo feminino, e dos genitais e pêlos púbicos no sexo masculino. As mamas e os genitais masculinos são avaliados quanto ao tamanho, forma e características; e os pêlos púbicos por suas características, quantidade e distribuição. Genitais (sexo masculino) Mamas (sexo feminino) Pêlos púbicos (ambos os sexos) G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis. M1 Mama infantil, com elevação somente da papila. P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 2 DATA: 23/11/2021 VERSÃO:01 G2 Aumento inicial do volume testicular (>4ml). Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente. M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura. P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, principalmente na base do pênis (ou ao longo dos grandes lábios). G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior crescimento dos testículos e escroto. M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos. P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica. G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada. M4 Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que está agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama. P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. G5 Desenvolvimento completo da genitália, que assume tamanho e forma adulta. M5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama. P5 Pilosidade pubiana igual à do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas. P6 Extensão dos pêlos para cima da região púbica. Fonte:< http://www.jped.com.br/conteudo/01-77-s135/port.pdf> TEMA DE AULA: IDOSOS RELATÓRIO: 1. Estabelecer o procedimento para avaliação antropométrica de idosos. A professora abordou os procedimentos utilizados para a avaliação de duas formas distintas, para os idosos sem nenhum problema de mobilidade ou dificuldade avaliativa, podemos utilizar os mesmos métodos para avaliação de adultos e alertou quanto a possibilidade de alguns idosos apresentar algumas dificuldades para sua realização, devido a impossibilidade conseguirem manter-se de pé e quanto a sua http://www.jped.com.br/conteudo/01-77-s135/port.pdf RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 2 DATA: 23/11/2021 VERSÃO:01 falta de mobilidade. Desta forma, foram apresentadas as fórmulas de estimativas paraobter a altura e peso desses pacientes. Para calcular a altura estimada podemos medir a envergadura através da altura do joelho, flexionando o mesmo e com uso de fita métrica ou estadiômetro, devemos medir o comprimento entre o calcanhar e a parte superior do joelho. Após a aferição da medida, usa-se a Equação de Chumlea para homens: {60,65 + [2,04 x AJ (cm)]} e para mulheres: {84,88 + [1,83 x AJ (cm)] – [0,24 x idade]}. Ou podemos calcular a semi-envergadura através da altura estimada dos braços, no qual deve-se manter o braço estendido, medindo-se entre os dedos médios até a linha mediana da incisura esternal, utilizando uma fita métrica. O resultado obtido deve ser aplicado na seguinte fórmula: Homens: Estatura= (1,40 x semi-envergadura (cm) +57,8 Mulheres: Estatura= (1,35 x semi-envergadura (cm) +60,01 Para calcular o peso do idoso, em casos onde o paciente tem possibilidade de locomoção, utiliza-se a balança, caso não tenha, faz-se o peso estimado através da fórmula de Chumlea: Homens: (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69. Mulher: (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0 ,4 x DCSE – 62,35. CP = Circunferência panturrilha (cm) AJ = Altura joelho (cm) CB = Circunferência braço (cm) DCBE = Dobra cutânea subescapular (mm) Também é necessário realizar o cálculo do IMC – índice de massa corpórea do idoso, utilizando os valores de peso e altura encontrados e após o cálculo, verifica-se o estado do idoso através de tabela. IMC CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL <22 KG/M² Desnutrição 22 – 27 KG/M² Eutrofia >27 KG/M² Obesidade Quadro: Classificação do estado nutricional segundo o IMC adotado para o idoso. Fonte: NSI (1994). Circunferência da cintura Deve ser feita no ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela. Para indivíduos adultos, consideram-se como riscos aumentados para problemas cardíacos os pontos ≥ 80 cm para as mulheres e ≥ 90 cm para os homens. Estes mesmos pontos devem ser aplicados à população idosa. Circunferência do Braço (CB) É utilizada como indicador de reserva calórica e protéica. Deverá ser feita no braço esquerdo, no ponto médio entre o acrômio da escápula e o olécrano da ulna. O ponto médio é obtido com o braço fletido a 90º e o valor da CB é obtido com o braço relaxado, tendo-se o cuidado para não se comprimir partes moles. A classificação desta medida pode ser pela distribuição em percentil, sendo RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 2 DATA: 23/11/2021 VERSÃO:01 considerados desnutridos aqueles idosos que se encontrarem no percentil igual ou abaixo de 5% e obesos aqueles que se encontrarem igual ou acima de 85%. Circunferência da panturrilha (CP) De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a circunferência da panturrilha é aquela que fornece a medida mais sensível da massa muscular nos idosos. Esta medida indica alterações na massa magra que ocorrem com a idade e com o decréscimo na atividade física. É particularmente recomendada na avaliação nutricional de pacientes acamados. A medida deverá ser realizada na perna esquerda, com uma fita métrica inelástica, na sua parte mais protuberante. Deverá ser considerada adequada a circunferência igual ou superior a 31 cm para homens e para mulheres. Dobra cutânea Tricipital (DCT) Deverá ser realizada no braço esquerdo sobre o músculo tríceps, no ponto médio entre o acrômio e o olécrano. O braço deverá estar relaxado e paralelo ao tronco, com o indivíduo em pé ou deitado. O aparelho utilizado para a realização desta medida é um adipômetro que deverá exercer pressão de 10 gramas por mm2 de prega cutânea. O adipômetro deverá estar posicionado paralela ou perpendicularmente ao piso para a medida realizada nos indivíduos em pé ou deitados, respectivamente. São considerados desnutridos aqueles idosos com valores abaixo do percentil 5% e obesos aqueles acima de 85%. Dobra cutânea subescapular (DCSE) O instrumento utilizado para a realização desta medida é o adipômetro utilizado para a medida da DCT. O indivíduo deverá flexionar o braço esquerdo atrás das costas de modo a formar um ângulo de 90o na parte posterior do corpo. Após demarcação do ponto anatômico, o indivíduo deverá ficar com os braços distendidos ao longo do corpo. Com os dedos polegar e indicador da mão esquerda, o examinador deverá destacar a dobra e coletar a medida em direção diagonal à escápula. Serão considerados desnutridos aqueles idosos que se encontrarem abaixo do percentil 5% e obesos aqueles acima de 85%. 2. Realizar a avaliação do exame físico (semiologia) Durante a avaliação de exame físico, pode ser aplicado o recordatório alimentar de 24 horas, o questionário semi-quantitativo e o registro alimentar (analisar a viabilidade desses métodos). No exame físico verificar: cabelos (pigmentação, quebradiço, falhas); unhas; assimetria facial; ausência de dentes; movimentos involuntários da língua, musculatura oral e facial, mandíbula ou músculos mastigatórios; artérias temporais aumentadas, tortuosas e/ou sem pulso; olhos (coloração, conjuntiva ocular amarela - icterícia, perímetro da córnea, pupila, desvio conjugado); coloração da face (ressecamento); mãos amareladas (carotenemia); boca (quelite, úlceras bucais, estomatite); língua (magenta-deficiência do Complexo B e saburra); gengiva (deficiência de vitamina C); músculo temporal (sem mastigação); movimentos mandibulares; sinal da asa quebrada; bola gordurosa de Bichat; tireoide (nódulos); fúrcula esternal; supra e infraclavicular; músculos próximos às costelas; apalpar abdome; epigástrio; abaixo das costelas; acima da crista ilíaca; hipogástrio; lateral do hipocôndrio esquerdo e direito; flanco esquerdo e direito; fossa ilíaca; atrofia muscular, o polegar; abdome escavado e globoso, etc.
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