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2 VALIDAÇÃO DE PROCESSOS Conceito Segundo Gil, et al (2007) significa provar e documentar resultados que indiquem que o método é seguro dentro dos limites estabelecidos e que com sua aplicação se conseguem resultados desejados. 3 VALIDAÇÃO DE PROCESSOS • Conceito Ato documentado que atesta que qualquer procedimento, operação, equipamento, material ou sistema realmente conduza aos resultados esperados (ANVISA) VALIDAÇÃO DE PROCESSOS 4 • Objetivo Englobar a revisão sistemática de cadeia produtiva, incluindo instalações e equipamentos com o objetivo e garantir o cumprimento dos procedimentos de forma reprodutível, a fim de que os produtos possam ser fabricados com a qualidade desejada. 5 O que Validar? ➢Operação ➢Equipamento ➢Métodos Analíticos ➢Procedimentos de Limpeza VALIDAÇÃO DE PROCESSOS 6 VALIDAÇÃO DE PROCESSOS A validação de métodos analíticos tem por objetivo demonstrar que os métodos de ensaios utilizados apresentam resultados que permitem avaliar objetivamente a qualidade dos medicamentos, conforme parâmetro especificado 7 Validação de Limpeza É a evidência documentada de que o equipamento/utensílio será submetido a um procedimento de limpeza aprovado, passando a estar adequado à produção de medicamentos. Seu objetivo é confirmar a existência de um procedimento de limpeza confiável ◼ Todas as ações para a Qualidade devem ser documentadas ◼ Todo o processo de validação deve ser coberto por provas evidenciais e documentos ◼Devem ser definidos critérios confiáveis e de conformidade constante 8 ◼ Reprodutibilidade das operações ◼ Repetibilidade de resultados ◼ Evidências documentadas das etapas avaliadas de um processo ◼ Qualidade assegurada do Insumo Farmacêutico ◼ Diminuir os riscos de desvios de qualidade ◼ Diminuir o risco de não conformidades em relação à especificação Base sólida para o treinamento técnico operacional e para a melhoria contínua Integração entre as áreas Redução de custos 9 A reprodutibilidade e consciência de uma operação totalmente controlada, garante que o Insumo Farmacêutico mantenha os requisitos de qualidade estabelecidos na especificação Elimina perdas por falhas nas operações 10 Atende às exigências de BPF ◼ Garante ao cliente o fornecimento de medicamentos dentro dos requisitos de qualidade estabelecidos. ◼ Exigência das normas legais com padrão de qualidade reconhecido. 11 12 Validação de Processos Processo Exemplo de Requisitos Motivo Compressão Dureza e friabilidade Resistência Limpeza e desinfecção Contagem microbiana Controlar contaminação Mistura de sólidos Teste de uniformidade Precisão de dosagem Secagem Aquametria Estabilidade e teor Processos e requisitos técnicos para validação Concorrente ou simultânea 13 Realizada durante as operações de rotina: ◼ Os primeiros lotes devem ser monitorados da forma mais abrangente possível. ◼ A natureza e as especificações dos testes subseqüentes nas operações devem basear-se na avaliação dos resultados do referido monitoramento. Retrospectiva 14 Realizada com base na revisão e análise de registros históricos, atestando que um sistema, operação, equipamento ou instrumento, já em uso, satisfaz as especificações funcionais e expectativas de desempenho. Prospectiva 15 Realizada com base na execução do protocolo de validação, previamente definido e aprovado, que demonstre que um novo sistema, operação, equipamento ou instrumento, ainda não operacionalizado, satisfaz as especificações funcionais e expectativas de desempenho. Protocolo de Validação Documento detalhado de todas as de umaetapas de execução atividade de validação, incluindo critérios de aceitação para aprovação de uma operação ou de parte da mesma. 16 Calibração Conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação de valores indicados por um instrumento ou sistema de medição ou valores apresentados por um material de medida, comparados àqueles obtidos com um padrão de referência correspondente. Relatório de Validação Documento no qual se encontram reunidos os registros, resultados e avaliação que evidenciam a conclusão do programa de validação. 17 Revalidação Repetição do processo de validação aprovado, que fornece a garantia de que as mudanças introduzidas na operação/equipamento, de acordo com as mudanças dos procedimentos ou repetição periódica programada. Plano Mestre de Validação É o instrumento inicial do processo de validação: Apresenta o planejamento das atividades a serem realizadas na validação. O PMV deve estabelecer os objetivos, procedimentos, prazos e responsabilidades. 18 PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE Em uma operação: O que é um ponto crítico de controle? Como definir os pontos críticos de controle? 19 20 O que é um ponto crítico de controle (PCC)? “É qualquer ponto ou procedimento específico, no qual a perda de controle pode traduzir-se num risco sanitário inaceitável” 21 O que é um ponto crítico de fabricação? “É um aspecto do sistema produtivo no qual a perda de controle se traduz na falta de cumprimento de uma norma interna de qualidade” 22 O que é um perigo? •É uma seqüência de práticas de operação inadequadas ou de maus hábitos de higiene. É algo que não queremos que aconteça como a perda de eficácia, de absorção ou o aparecimento de sintomas tóxicos quando do uso do medicamento. O que é um risco? É o que facilita a ocorrência de perigos Exemplos: Falta de limpeza Erro de identificação Matérias primas fora das especificações Operação incompleta 23 24 Em cada etapa do processo são estabelecidos os perigos e riscos que afetam o objetivo proposto Ferramenta : Árvore de decisão que permite encontrar os pontos críticos. Existem perigos nesta etapa ou processo? Quais? SIM Não Não é P C C PARE modificar Existem medidas preventivas contra os perigos identificados nesta etapa? SIM Não É preciso efetuar controle para de garantir a qualidade S IMEsta etapa foi projetada especificamente para eliminar um perigo ou reduzi-lo a um nível aceitável? SIM A ETAPA É UM PONTO CRÍTICO DE CONTROLE NÃO A contaminhação pode atingir níveis inaceitáveis nesta etapa? NÃO SIM O passo seguinte eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis? NÃO SIM O PCC pode ser definido nesta fase 25 Árvore de decisão para identificação de pontos críticos EQUIPAMENTOS INSTALAÇÕES OPERAÇÕES 26 PESSOAL MATERIAIS SERVIÇOS CRÍTICOS INSTRUMENTAÇÃO Locais e Equipamentos POP’s 27 PROTOCOLO DESCRIÇÃO TESTES EFETUADOS PLANOS E ESPECIFICAÇÕES EQUIPAMENTOS CATEGORIA DE INSUMOS Análise de Resultados e Conclusões Registro de Calibrações 28 REGISTRO DAS OPERAÇÕES PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO RESULTADO DOS TESTES CERTIFICAÇÃO DO PROGRAMA 29 30 Referências Bibliográficas • ANVISA, Regulamento Técnico das Boas Práticas para a Fabricação de Medicamentos, Resolução RDC 210, 04 de agosto de 2003. Disponível em: http: // www.anvisa.gov.br • BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVS) RDC 67 de 08 de outubro de 2007, Regulamento Técnico que institui as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias – BPMF. • GIL, E. S. et al. Controle Físico-químico de qualidade de medicamentos. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2007. http://www.anvisa.gov.br/