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8/8/2013 1 Farmacologia colinérgica – inibidores da acetilcolinesterase, bloqueadores neuromusculares, fármacos que atuam nos gânglios. Farmacologia Integrada I prof. Stêfany B. A. Cau prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Parassimpaticomiméticos ou colinomiméticos: I. Inibidores da degradação - inibem a acetilcolinesterase (AChE) II. Agonistas muscarínicos III. Agonistas nicotínicos (bloqueadores despolarizantes) Parassimpaticolíticios: I. Interferência pré-sináptica II. Antagonistas muscarínicos III.Antagonistas nicotínicos (bloqueadores ganglionares e bloqueadores não-despolarizante). Fármacos que modificam as ações autonômicas parassimpáticas Fármacos que modificam as ações autonômicas parassimpáticas Nature Reviews. April, 2001; Vol 2. 294:302. Neurotransmissão colinérgica 8/8/2013 2 Nature Reviews. April, 2001; Vol 2. 294:302. Acetilcolinesterase - AChE Acetilcolinesterase - AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Tríade catalítica: Ser203 Hys447 Glu334 Mecanismo de Ação da AChE Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Tríade catalítica: Ser203 Hys447 Glu334 Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Physostigma venenosum (fava-de-calabar). África Ocidental. “Veneno do sacrifício” em julgamentos de bruxaria. Fisostigmina (alcalóide da fava-de-calabar) Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I 8/8/2013 3 Classes estruturais dos inibidores de AChE Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I A) Edrofônio Ação Curta: ― Grupo amino quaternário. ― Associação não-covalente com a AChE ―Ineficaz para terapêutica. ― Principal local de ação (receptor Nicotínico – JNM). ― Usos: diagnóstico de Miastenia graves. Edrofônio Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I B) Ésteres do ácido carbâmico ―Duração média (reversíveis); ―Metabolizados no plasma por esterases (substratos da AChE). ―Carbamatos quaternários (carga): neostigmina, piridostigmina. ―pouca lipossolubilidade → administração parenteral; ― distribuição no SNC insignificante ; ―estabilidade em solução aquosa. Neostigmina Piridostigmina Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I 8/8/2013 4 B) Ésteres do ácido carbâmico ― Amina terciária: fisostigmina. ― bem absorvida por todas as via; ― distribui-se no SNC → tóxica. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Fisostigmina ―Outros derivados: tacrina, rivastigmina e donepezil. ―lipossolúveis → atravessam BHE (implicação clínica no Alzheimer). Donepezil Tacrina Rivastigmina Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Mecanismo de ação: enzima é carbamoilada, recuperação da enzima é lenta. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Irreversíveis Modificado de Goodman & Gilman. 10.ed. (2001). 138-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I C) Organofosforados ― Irreversíveis; ―Compostos pentavalentes de fósforo; ―Protótipo: diisopropilfluorofosfato (DFP); ―Importância toxicológica: ―Gases bélicos (sarin, tabun e soman): altamente lipossolúveis – absorção por mucosas e pele!!!; voláteis. ―Inseticidas tiofosfatados (paration, malation): lipossolúveis, não voláteis, ativação pela conversão em derivados de fosfato (praoxon, malaoxon). ―Importância médica: ―Ecotiofato – gotas oftálmicas para tratar o glaucoma. 8/8/2013 5 Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Envelhecimento da AChE (perda de radical – alcóxi, alquil) Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I A Intoxicação por organofosforados constitui um grave problema de saúde pública. Fonte: Fundação Osvaldo Cruz - FIOCRUZ – 1999. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Envelhecimento da AChE (perda de radical – alcóxi, alquil) Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Mecanismo de ação: enzima é alquilfosforilada → complexo estável. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Envelhecimento da AChE (perda de radical – alcóxi, alquil) Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Intoxicações: Remoção do paciente do local exposto; Uso de antagonistas competitivos (atropina); “Síndrome da guerra do Golfo” (sintomas colinomiméticos muscarínicos); Antídoto - pralidoxima (racional químico: nucleófilo potente). Envelhecimento da enzima: ligação de oxigênio-fósforo no inibidor se rompe espontaneamente a favor de ligações mais fortes entre a enzima e o inibidor. Pralidoxima se torna ineficaz. 8/8/2013 6 Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Envelhecimento da AChE (perda de radical – alcóxi, alquil) Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Propriedades farmacológicas: Facilita as ações da Ach nas sinapses colinérgicas (exige a integridade do inervação colinérgica). Logo, haverá: estimulação das respostas muscarínicas nos órgãos efetores; semelhantes às ações dos agonistas muscarínicos . estimulação ganglionar; efeitos autonômicos imprevisíveis! estimulação nicotínica na JNM. efeito semelhante ao dos “curares” (agonistas nicotínicos). Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Envelhecimento da AChE (perda de radical – alcóxi, alquil) Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia IntegradaI Usos terapêuticos: Atonia de bexiga Neostigmina, P.O. e S.c. Glaucoma (mióticos) Fisotigmina e ecotiofato. Doença de Alzheimer Tacrina, donepezila, rivastigmina. Miastenia graves Edrofônio (diagnóstico), ambenônio, piridostigmina, neostigmina. Musc. Ciliar da Pupila Canal de Schlemm Miastenia graves ― Acomete de 200-400 a cada 1 milhão de indivíduos Brain. 123:663–664, 2000. ― Falha na JNM ― Resposta auto-imune → perda de receptores nicotínicos na JNM → falha na transmissão. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Ptose palpebral 8/8/2013 7 Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I ...Resumindo ― Potencializam a Ach endógena (colinomiméticos). ― Necessitam fonte para liberação endógena de Ach. ― Usados no tratamento da miastenia gravis, glaucoma, como inseticidas e armas químicas. Anticolinesterásicos Ação rápida Duração média Irreversíveis Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Atlas de Farmacologia de Netter. 1st.ed. (2006). 43-p. Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Anticolinesterásicos ou inibidores da AChE Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. “Curares” - venenos das flechas dos índios da Amazônia utilizado durante séculos e que até hoje é o principal instrumento para caçar. Claude Bernard (1856): Demonstração do efeito periférico (paralisia) provocada pelo curare por bloqueio neuromuscular. Fármacos que atuam na junção neuromuscular Fármacos que atuam na junção neuromuscular prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Strychnos toxifera Tubocurarina – protótipo dos curares (alcalóide quaternário; desuso na clínica) 8/8/2013 8 Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Classificação quanto à capacidade de produzir despolarização da placa motora Despolarizantes São agonistas dos RAChNM Não-despolarizantes São antagonistas competitivos dos RAChNM Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares não–despolarizantes (curares) Atracúrio Pancuronio Galamina alcurônio atracúrio cisatracúrio galamina pancurônio rocurônio vecurônio Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares não–despolarizantes (curares) Mecanismo de ação: bloqueiam a ação pós–sináptica da acetilcolina na JNM (antagonistas dos RAChNM). → paralisia flácida 8/8/2013 9 Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Decametônio – sem utilização clínia Suxametônio – único disponível no Brasil Bloqueadores neuromusculares despolarizantes Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares despolarizantes Mecanismo de ação: São agonistas dos RAChNM na placa motora Descarga de potencial de ação pós-sináptico excitatório - paralisia espástica (fasciculações). Despolarização persistente causa PERDA DA EXCITABILIDADE ELÉTICA - paralisia flácida. 8/8/2013 10 Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares despolarizantes Bloqueio de Fase I: ̶ Despolarização; ̶ Descarga de potenciais (fasciculação); ̶ O que impede que um novo potencial de ação seja deflagrado é inativação dos canais de Na+. A comporta inferior não se reabre. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares despolarizantes Bloqueio de Fase II : ̶ Repolarização; ̶ Semelhante ao bloqueio por curares; ̶ O que impede que um novo potencial de ação seja deflagrado é a dessensibilização dos RAChNM. 8/8/2013 11 Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares Dosagens excessivas de bloqueadores competitivos (não- despolarizantes) podem ser revertidas com inibidores da AChE: Registro de contrações musculares, induzidas por estimulaçao elétrica do nervo. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares Farmacocinética: ↓↓ absorção pelo TGI (administração parenteral); A velocidade de recuperação da contração depende da depende da velocidade de eliminação; Suxametônio (ação ultrarápida): hidrólise pela butirilcolinesterase plasmática (deficiência genética da enzima causa paralisia persistente); Pancurônio (ação longa); rocurônio, vecurônio (ação intermediária): eliminação quase exclusivamente hepática; Atracúrio, cistracúrio (ação intermediária): hidrólise espontânea; Galamina (ação longa): eliminação renal. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Usos terapêuticos Coadjuvantes de anestesia cirúrgica relaxamento da musculatura esquelética reduz a profundidade da anestesia; Procedimentos ortopédicos (correção e alinhamento luxações) → bloqueadores não-despolarizantes; Intubação endotraqueal → bloqueadores despolarizantes. 8/8/2013 12 Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Algumas Reações Adversas relevantes: A) Bloqueadores não-despolarizantes: ̶ Hipotensão e broncoespasmo → liberação de histamina (ação inespecífica, provavelmente ligada ao caráter catiônico); ̶ Taquicardia (atividade vagolítica, bloqueio ganglionar). B) Bloqueadores despolarizantes: ̶ Hipercalemia (↑ K+; pacientes com queimaduras; uso de antiarrítmicos); ̶ Mialgia; ̶ Hipertermia maligna ̶ causada pelo liberação de Ca2+ a partir do retículo sarcoplasmático; ̶ ↑ temperatura e espasmo muscular; ̶ tratamento com dantroleno, I.V.: inibidor do receptor de rianodina. Bloqueadores neuromusculares (relaxantes muscularesBloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Algumas interações medicamentosas relevantes: Inibidores da AChE: reversão dos efeitos dos BNM não despolarizantes; prolongamento dos efeitos dos despolarizantes. Anestésicos gerais: ação estabilizadora da junção neuromuscular (p. ex.: halotano) Antibióticos aminoglicosídeos (inibem entrada de com o Ca2+): sinergismo com os BNM competitivos (p. ex. estreptomicina, neomicina); bloqueadores do canal de Ca2+ (antiarrítmicos, anti- hipertensivos) e tetraciclinas (quelantes de Ca2+) podem agir da mesma forma. 8/8/2013 13 Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares Bloqueadores neuromusculares (relaxantes musculares) prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Reversão do bloqueio neuromuscular: Retorno da anestesia, para cessar a ventilação mecânica. 4º - Músculos pequenos que se movimentam rapidamente: oculares e faciais 3º - Músculos dos membros, do pescoço e do tronco 2º - Musculatura intercostal 1º - Diafragma Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Agonistas dos RAChNN. N-terciário: nicotina e lobelina (alcalóides). N-quaternário: tetrametilamônio – TMA, dimetilpiperazina – DMPP (sintéticos, sem uso clínico). Fármacos que atuam nos gânglios autonômicos Fármacos que atuam nos gânglios autonômicos prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I Lobela inflata Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Agonistas dos RAChNN. Ação farmacológica: excitação ganglionar; se prolongada causa ação bloqueadora (dessensibilização dos RAChNN). Uso terapêutico: não são usados; exceto nicotina (parar de fumar). Efeitos: SNA simpático e parassimpático, logo, dependerão do tônus preponderante sobre o sistema: SNC: estimulação acompanhada da depressão; Cardiovasculares: ↑ freq. cardíaca, ↑ pressão arterial (liberação de catecolaminas pelas supra-renais); Sistema respiratório: ↑ secreção e espasmos brônquicos; TGI: náuseas, vômitos e diarréia. Fármacos que atuam nos gânglios autonômicos Fármacos que atuam nos gânglios autonômicos prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I 8/8/2013 14 Goodman & Gilman. 11.ed. (2006). 183-p. Antagonistas dos RAChNN (bloqueadores ganglionares): Protótipo: tetrametilamônio (TEA), ação ultra-rápida. Efeito: redução da pressão arterial, remoçao do tônus simpático (controle da resistência periférica). Já foram utilizados na crise hipertensiva em procedimentos de emergência, mas caíram em desuso. Fármacos que atuam nos gânglios autonômicos Fármacos que atuam nos gânglios autonômicos prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I prof. Stêfany B. A. Cau Farmacologia Integrada I sybruno@yahoo.com.br stefany.cau@ufjf.edu.br
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