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Introdução aos processos patológicos e Alterações cadavéricas

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Raquel Martina R. Castillo
Etiologia: estudo das causas = agente
etiológico
 ↳ Categoria dos agentes etiológicos:
 Intrínseco: alterações genéticas;
 Adquiridos: agentes infecciosos
(bactéria, vírus, protozoários), químicos,
radiação ou trauma.
Patogênese (patogenia): desenvolvimento
da doença
Lesões: alterações morfológicas que
podem ser macroscópicas e/ou
microscópicas.
Manifestações clínicas: consequências
funcionais, ou seja, alteração nas funções
dos órgãos.
Diagnóstico: nomear a doença
 Diagnóstico sugestivo vs. definitivo
Diagnóstico diferencial: uma lista de
possíveis explicações para os sinais e
sintomas de um paciente.
Prognóstico: desfecho da doença ou lesão.
Pode ser:
FAVORÁVEL 
RESERVADO 
DESFAVORÁVEL
Introdução aos processos patológicosIntrodução aos processos patológicos
e Alterações cadavéricase Alterações cadavéricas 
Termos
Biópsia: exame de fragmento colhido de
um paciente vivo.
Necrósia: exame do cadáver de outra
espécie.
O que eu acho ser... O que é de fato
Sinal vs Sintoma 
o que se vê... o que se sente...
Alterações Cadavéricas
Lesão patognomônica: lesão
característica de uma doença.
Alterações que acontecem no cadáver
imediatamente após a morte de forma
irreversível, inevitável e progressiva.
Conceitos
Autólise:
autodigestão celular;
Putrefação: ação de
microorganismos. 
Medicina Veterinária 3º semestre
Uniritter
Raquel Martina R. Castillo
 ↳ Tamanho do animal:
Quanto maior o animal mais rápido ele
entrará em em autólise devido pouca
superfície de contato para perda de calor
em relação ao tamanho do animal.
 ↳ Estado nutricional:
Animais com extremos nutricionai (obesos e
desnutridos) entram em autólise primeiro em
coparação a um animal normal. Obesos
devido a maior camada de gordura que
promove isolação térmica e desnutridos por
não haver reserva energética.
 ↳ Cobertura corporal:
Lã e penas são isolantes o que faz com que
aumente a atividade enzimática.
30 min - 2h 
em seres hum.
Causa da morte;
Tamanho do animal;
Estado nutricional;
Cobertura corporal - lã ou penas;
Temperatura do ambiente.
Fatores que influenciam o tempo de
alteração pós morte:
Classificações das alterações cadavéricasClassificações das alterações cadavéricasClassificações das alterações cadavéricas
Abióticas: não modificam o estado
geral do cadáver.
Bióticas/Transformativas: mais
tardias e modificam a estrutura do
cadáver.
 ↳ Imediatas: logo após a morte;
 ↳ Mediatas/consecutivas: demoram
um pouco mais para ocorrer.
↦ Livor mortis (hipostase cadavérica):
Acomodação gradativa do sangue dentro
dos vasos, para os lados do decúbito do
animal. Mais facilmente observada em
órgãos pares e em decúbito lateral.
↦ Aldor mortis (frialdade cadavérica):
Com a morte do animal cessa a função de
termorregulação e o temperatura do corpo
tende a equilibrar com a do ambiente. A
sensação de frio ao toque deve-se a
evaporação corporal. 
Cronotanatognose: -1ºC/h
↦ Rigor mortis (rigidez cadavérica):
Enrijecimento da musculatura devido ao
consumo gradativo das reservas de ATP pela
fibra muscular. Início 2-6h após a morte e
cessa em até 36h após ter se iniciado.
Dividida em 3 fases:
 ↳ Pré-rigor: quanto o corpo ainda tem
ato para relaxar a musculatura;
 ↳ Rigor: contraçao intensa da
musculatura - sem ATP;
 ↳ Pós-rigor: há a destruição do
complexo actina/miosina promovendo assim
o relaxamento muscular
Medicina Veterinária 3º semestre
Uniritter
Abióticos
↦ Timpanismo ou meteorismo pós-
morte:
Produção degás no rúmen ou intestino com
distenção abdominal.
Pós-morte vs Ante-morte
↦ Coagulação sanguínea pós-morte:
Com a parada da circulação, as células
endoteliais e plaquetas liberam
tromboquinase que promove a formação
dos coágulos no interior dos vasos.
Importante diferenciar trombos formados em
vida para determinar a influencia na morte
do animal.
Coágulo vs Trombo
Móvel, não aderido
ao vaso, formação
pós morte.
Fixo a parede do
vaso, formação em
vida.
Coágulos cruóricos (vermelhos):
Presença de mais hemácias e menos
plaquetas;
Coágulos lardáceos (amarelos):
Presença de mais plaquetas e menos
hemácias (frequentes em animais
anêmicos);
Coágulos mistos – equinos (Rouleaux)
Classificação dos coágulos:
Raquel Martina R. Castillo
↦ Embebição por hemoglobina:
Hemólise dos coágulos e autólise da parede
dos vasos. Manifesta-se por manchas
avermelhadas em superfícies serosas como
o omento, mesentério, endocárdio e vasos.
2 - 8 horas
após 8 horas
↦ Embebição biliar:
Difusão de pigmentos biliares através da
parede da vesícula biliar em autólise.
Manchas amarelo-esverdeadas em órgãos
próximos a vesícula biliar.
após 8 horas
24 horas
Ausência de alterações
circulatórias nas
paredes do esôfago.
Hiperemia e
hemorragia na
parede do esôfago.
↦ • Deslocamento, torção e ruptura de
vísceras:
↦ Pseudo-melanose: manchas
amarronzadas ou negras em superfícies
serosas e nas cápsulas dos órgãos.
↦ Enfisema tecidual:
Bolhas de gás em órgãos e tecidos
Medicina Veterinária 3º semestre
Uniritter
Bióticas ou Transformativas
↦ Maceração:
Fragmentação tecidual e desprendimento
das mucosas.
Raquel Martina R. Castillo
↦ Coliquação ou liquefação:
Perda progressiva do aspecto estrutural dos
órgãos.
↦ Esqueletização:
Desintegração de tecidos moles;
Desaparecimento das partes moles.
Medicina Veterinária 3º semestre
Uniritter