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25 de fevereiro de 2022 Terapêutica medicamentosa em odontologia @cindylaiany Formas Farmacologicas OBJETIVOS DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS: • 1- Prevenção: - No caso do flúor ou das vacinas. • 2- Diagnóstico: - No caso dos contrastes radiológicos • 3- Terapêutica: - Quando os medicamentos são utilizados para essa finalidade podem, por sua vez, ser classificados em três tipos de ações: 1. Curativa: Como os Antibióticos 2. Paliativa: Caso dos analgésicos 3. Substitutiva: Como no emprego da Insulina *Curativa e Paliativa: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia* FÓRMULAS FARMACÊUTICAS 1. Principio ativo O componente responsável pela ação terapêutica, deve conter um ou mais. A formulação em que há ausência de princípio ativo é conhecida como placebo. 2. Coadjuvante Terapêutico Substância cuja presença na fórmula tem o objetivo de incrementar ou potencializar a ação do princípio ativo. Ex: Dipirona conjugada; epinefrina , um vasoconstritor incorporado às soluções anestésicas de uso odontológico para aumentar o tempo de duração da anestesia. 3. Corretivo Encontrado numa solução que visa corrigir o produto final em suas propriedades organolépticas. Organolépticas são aquelas que podem ser facilmente percebidas pelos nossos sentidos: olfato, visão, paladar e tato. São elas: Cor, brilho, transparência, brilho, textura, odor e sabor. 4. Veiculo Componente Líquido ou Sólido que tem a função de dissolver ou misturar homogeneamente os componentes da fórmula, tornando possível sua elaboração Como exemplo, temos os vernizes fluoretados, empregados para reduzir a incidência de cárie dentária em criança 5. Conservantes Tem a finalidade de procurar evitar alterações física, químicas ou biológicas, aumentando a estabilidade do composto. Os agentes conservantes impedem as alterações produzidas por microrganismos, por sua atividade antimicrobiana APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 1. SÓLIDA • Cápsulas • Drágeas • Comprimidos • Granulados Granulados: São apresentados sob a forma de grãos ou fragmentos cilíndricos Cápsulas: Apresentações variadas FORMAS, tamanho e dissolução, são obtidos por compressão mecânica. Drágeas: São comprimidos revestidos externamente por substâncias endurecidas, com o objetivo de proteger a mucosa gástrica evitando ulcerações, e/ou eliminar sabor e odor desagradáveis. 2. LÍQUIDA • Soluções • Suspensões • Emulsões Soluções São misturas homogêneas, formadas por solventes, mais utilizados são: água, glicerina e álcool etílico Suspensões Constituídas por um líquido e um sólido insolúvel, que é o princípio ativo da medicação. Com necessidade de agitação enérgica do frasco imediatamente antes de ser administrado. Emulsões Constituídas por dois (2) líquidos imisturáveis, em geral água e óleo. 3. GEL É uma forma farmacêutica semissolida de um ou mais princípios ativos, composta por agentes gelificantes apropriados, com objetivo de conferir firmeza a uma solução ou disperção. As vias de administração de medicamentos Compõem dois grupos: Enterais e Parenterais. Vias enterais compreendem aquelas nas quais a droga é absorvida e distribuídas pelo organismo, pelo contato com a mucosa e do trato gastrointestinal, como é o caso da absorção sublingual, bucal, estomacal e intestinal. As vias de administração que não compõem o trato gastrointestinal são conhecidas como parenterais, como é o caso das injeções. No receituário são utilizados termos que especificam a forma de administração da medicação, com vistas a buscar o melhor entendimento e evitar erros e inconvenientes. 1. ENTERIAIS • Oral : Via mais utilizada pela sua facilidade, são usados os comprimidos, as cápsulas, as soluções, e as suspensões • Sublingual: Grande permeabilidade da mucosa local e da extensa vascularização. • Bucal: Serve para administração de medicamentos que devem exercer sua ação na cavidade natural sem ser deglutidos, por meio de bochechos, colutórios e pomadas. 2. PARENTERAIS • Intramuscular: Permite a absorção dos fármacos pela corrente circulatória do local da aplicação. • Endovenoso: Oferece pronto efeito, uma vez que a droga é introduzida diretamente na corrente circulatória. • Intradérmica: São aplicadas rente à pele, entre a derme e a epiderme, a agulha não chega a camadas profundas • Respiratória: Compreende desde a mucosa nasal até os alvéolos pulmonares. Sendo a via utilizada na sedação consciente (oxigênio + óxido nitroso) 3. TÓPICA • Percutânea Prescrição Medicamentosa A lei 5.081/66, que regulamentas o exercício da Odontologia, estabelece que compete ao cirurgiãodentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia, além de ser permitida a prescrição e aplicação de medicamentos de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente. Prescrição · Ordem escrita dada ao paciente com indicações para o farmacêutico fornecer a medicação corretamente, e para o próprio paciente usá-la corretamente. · Assim, o farmacêutico atenta para o nome da medicação e sua dosagem, e o paciente compreende a posologia, o modo de uso e o tempo durante o qual a medicação deve ser mantida. · A prescrição é feita em formulários específicos designados RECEITUÁRIOS. Data, assinatura e carimbo: 1. Esses elementos finalizam formalmente a receita, e na ausência de algum deles, o medicamento não é dispensado ao paciente. Receituário profissional (comum): · Para medicamentos não controlados em geral. (Que geralmente não precisa de receita) · Este receituário deve ter cor branca, e conter os dados do profissional de saúde. · Cabeçalho: Impresso, contendo o nome e endereço do cirurgião-dentista ou da instuição onde trabalha; número do CRO. · Superinscrição: Identificação completa do paciente.( Nome e endereço) · Formas de uso do medicamento: ( Interno ou externo) · Inscrição: Nome genérico do fármaco, forma farmacêutica e concentração. Deve se evitar nome comercial. · Subinscrição: Quantidade de medicamentos que deve ser fornecido. · Adiscrição: Orientação de como utilizar o fármaco, dose, horário e duração. · Data, assinatura e carimbo: Finalizam formalmente a receita. Categorias de medicamentos controlados “A1” e “A2” – reunindo substâncias entorpecentes. “A3“, “B1” e “B2” – constando substâncias psicotrópicas. “C3” – listando as substâncias imunossupressoras. “C1“, “C2” e “C5” – contendo todas as demais substâncias sujeitas a controle especial, retinóicas e anabolizantes, respectivamente. Receituário TIPO A: • Para medicamentos controlados, em geral de uso hospitalar (ex: morfina), o receituário tem cor amarela e é fornecido por especialistas. A categoria A1 • apresenta os medicamentos considerados entorpecentes, com retenção e notificação de Receita “A” obrigatória. TOTAL DE 93 MEDICAMENTOS 1. ACETILMETADO 2. ALFACETILMETADOL 3. ALFAMEPRODINA 4. ALFAMETADOL 5. ALFAPRODINA 6. ALFENTANILA 7. ALILPRODINA 8. ANILERIDINA 9. BEZITRAMIDA 10. BENZETIDINA 11. BENZILMORFINA 12. BENZOILMORFINA 13. BETACETILMETADOL 14. BETAMEPRODINA 15. BETAMETADOL A categoria A2 reúne as substâncias entorpecentes com utilização permitida apenas em concentrações especiais, com notificação e retenção de receita / prescrição médica do tipo A obrigatória. 1. ACETILDIIDROCODEINA 2. CODEÍNA 3. DEXTROPROPOXIFENO 4. DIIDROCODEÍNA 5. ETILMORFINA 6. FOLCODINA 7. NALBUFINA 8. NALORFINA 9. NICOCODINA 10. NICODICODINA 11. NORCODEÍNA 12. PROPIRAM 13. TRAMADOL A listagem da categoria A3 Reúne todas as substâncias psicotrópicas com notificação e retenção obrigatória de receita médica tipo A. 1. ANFETAMINA 2. ATOMOXETINA 3. CATINA 5. CLORFENTERMINA6. DEXANFETAMINA 7. DRONABINOL 8. FEMETRAZINA 9. FENCICLIDINA 10. FENETILINA 11. LEVANFETAMINA 12.LEVOMETANFETAMINA 13. LISDEXANFETAMINA 14. METILFENIDATO 15. MODAFINILA 16. TANFETAMINA 17. METILSINEFRINA Receituário TIPO B Para medicamentos sob controle da ANVISA, como ansiolíticos, (bonzodiazepínicos) tem cor azul e apresenta-se em talonário, sendo a prescrição retida para controle. Os princípios ativos da categoriaB1 São obrigatoriamente sujeitos à retenção e notificação de receituário médico tipo “B”. 1. ALOBARBITAL 2. ALPRAZOLAM 3. AMINEPTINA 4. AMOBARBITAL 5. APROBARBITAL 6. BARBEXACLONA 7. BARBITAL 8. BROMAZEPAM 9. BROTIZOLAM 10. BUTABARBITAL 11. BUTALBITAL 12. CAMAZEPAM 13. CETAZOLAM 14. CICLOBARBITAL 15. CLOBAZA A categoria de produtos B2 Reúne os medicamentos anorexígenos com retenção de receita tipo B obrigatória. 1. AMINOREX 2. FENDIMETRAZINA 3. FENTERMINA 4. MEFENOREX 5. SIBUTRAMINA TIPOS DE RECEITUÁRIOS • Para providenciar a licença para imprimir o receituário azul necessário, procurar a ANVISA, munido de RG, carteira de CRO e carimbo. • O bloco do receituário azul deve ser feito em uma gráfica, conforme o modelo fornecido pela ANVISA. Receituário de controle especial: • Para controle da ANVISA, por exemplo, a codeína, o receituário tem cor branca, e a prescrição deve ser emitida em duas vias, sendo que uma delas é retida. Esse tipo de prescrição também pode ser feita no próprio talonário profissional ou em formato padrão. Substâncias da categoria C1, sujeitas à controle e retenção de receita especial em duas viais, não listadas nas relações anteriores. 1. ACEPROMAZINA 2. ÁCIDO VALPRÓICO 3. AGOMELATINA 4. AMANTADINA 5. AMISSULPRIDA6. AMITRIPTILINA 7. AMOXAPINA 8. ARIPIPRAZOL 9. ASENAPINA 10. AZACICLONOL 11. BECLAMIDA12. BENACTIZINA13. BENFLUOREX 14. BENZIDAMINA 15. BENZOCTAMINA TOTAL DE 203 MEDICAMENTOS A categoria C2 Reúne todas as substâncias retinóicas, que possuem obrigatoriedade de notificação e retenção de receita especial. 1. ACITRETINA 2. ADAPALENO 3. BEXAROTENO 4. ISOTRETINOÍNA 5. TRETINOÍNA As substâncias imunossupressoras são reunidas na categoria C3, e exigem receita especial. 1) FTALIMIDOGLUTARIMIDA (TALIDOMIDA) 2) LENALIDOMIDA Na relação da categoria C5, Encontramos as substâncias anabolizantes, que exigem receita de controle especial em duas vias para serem comercializados. 1. ANDROSTANOLONA 2. BOLASTERONA 3. BOLDENONA 4. CLOROXOMESTERONA 5. CLOSTEBOL 6. DEIDROCLORMETILTESTOSTERONA 7. DROSTANOLONA 8. ESTANOLONA9. ESTANOZOLOL 10. ETILESTRENOL 11. FLUOXIMESTERONA OU FLUOXIMETILTESTOSTERONA 12. FORMEBOLONA 13. MESTEROLONA 14. METANDIENONA(METANDROSTONOLONA) 15. METANDRANONA TOTAL DE 28 MEDICAMENTOS Exemplos de fármacos na odonto: DIPIRONA SÓDICA. (Analgésico + antidérmico) • Dipirona, Novalgina, Neosaldina(Comercial) • 500 mg – 4 em 4 horas ou 6 em 6 horas (Posologia) PARACETAMOL. ( Analgésico + antidérmico) TYLENOL. (Comercial) • 750 mg – 6 em 6 horas (Posologia) TYLEX. (Analgésico (Paracetamol)+ Analgésico (Codeína)) · Tylex® 7,5 mg é indicado para o alívio de dores de intensidade leve. = 1 comprimido a cada 4 horas. · Tylex® 30 mg é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes de traumatismo. =1 comprimido a cada 4 horas. IBUPROFENO Antiflamatório Advil (Comercial) • 200mg – 4 a 6 horas (posologia) • 400mg – 8 em 8 horas (Posologia) • 600mg – 12 em 12 horas (Posologia) NIMENSULIDA • Nisulid (Comercial) • Comprimidos de 100 mg: a dose recomendada é de 50 a 100 mg, ou seja meio a um comprimido por via oral, de 12 em 12 horas; • Cápsulas de 200 mg: a dose recomendada é de 1 cápsula por via oral, uma vez ao dia; Analgésico antitérmico DICLOFENACO DE POTÁSSIO •Cataflam (Comercial) • Diclofenaco de potássio - 50 mg – 15 cp (Posologia) • Tomar 1 cp 3x/dia V.O. de 8 em 8 horas por 5 dias(Posologia) DEXAMETASONA Dose única • 4 a 8 mg 1 hora antes da cirurgia • 4 mg após 24 horas da primeira dose Prescrição Eletrônica Prevenção e Controle da dor Dor: é uma condição necessária para a nossa sobrevivência pois nos protegem de situações prejudiciais. Imunidade inata: · Resposta natural · 1ª linha de defesa: BARREIRAS · 2ª linha de defesa: INFLAMAÇÃO, FEBRE · Inespecífica · Não possui memória imunológica · Rápida · Não aumenta a intensidade em epsódios subseqüentes · Tem especificidade restrita à grupos moleculares característicos de patógenos · Mediada principalmente por fagócitos. · Ex: pele, saliva, ácido clorídrico estômago, PH da vagina. · Barreiras e Inflamação · Fagócitos · Neutrófilos: Fagocitam patógenos · Monócitos: diferenciam-se em macrófagos · Eosinófilos: produzem histamina Imunidade adquirida: · Tardia · Aumenta a intensidade em epsódios subseqüentes · Guarda memória · Tem especificade clonal: reconhece peptídeos específicos dos patógenos. · Mediada pelos linfócitos(T,B,NK linfócitos) · Obs: O linfócito T é o primeiro que surge e dá origem ao B. Inflamação É a reação vascularizada de defesa do organismo contra uma a agressão local cujo objetivo é neutralizar, inativar ou eliminar o agente agressor. Causas: · Agentes físicos · Agentes químicos · Agentes biológicos · Agentes imunológicos Fases: 1. Fase irritativa: Ocorrem modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos. Faz com que libere a Histamina e dilata os vasos sanguíneos (fase vascular). 2. Fase vascular: Alterações hermodinâmicas da circulação de permeabilidade vascular. 3. Fase Exudativas: Formado pelo exsudato celular e plasmático (migração de líquidos e células) 4. Fase degenativa-necrótica: células com alterações degenerativas reversíveis ou não, originando um material necrótico. 5. Fase produtiva-reparativa: aumento na quantidade dos elementos teciduais. Tem o objetivo de destruir o agressor e reparar o agredido. Sinais Cardinais da inflamação: 1. O edema é causado principalemente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa, por causa do aumento das células. 2. O calor vem da fase vascular, onde vem a hiperemia arterial. 3. O rubor é a vermelhidão 4. A dor se origina por compreensão de fibras nervosas locais devido ao edema Envolve as 3 fases Aguda: Inicia-se com alteração do calibre vascular que altera o fluxo sanguíneo. Em seguida, há aumento da permeabilidade vascular para que ocorra a passagem de leucócitos para o local desejado e haja eliminação do agente causador dos danos. Essa inflamação pode resultar em eliminação da fonte de lesão com todas as funções teciduais recuperadas. Porém, pode ocorrer a cicatrização por meio de fibrose (tecido conjuntivo), nesse caso há perda de função tecidual mas há eliminação do agente causador da inflamação. Crônico · Por outro lado, diferentemente das inflamações, há participação de linfócitos T auxiliares que permanecem liberando citocinas pró inflamatórias, o que faz com que os macrófagos sejam mantidos de forma estimulada e a inflamação continue. · (linfócitos, pramócitos e macrófagos) Resumindo... a dor aguda pode ser causada por um choque ou corte, desaparecendo quando o corpo se recuperar, a dor crônica, por ser indício de uma doença mais grave, podendo perdurar por anos e até mesmo não ser curada Mecanismo da dor Experiência sensitiva e emocional desagradável É subjetiva, cada indivíduo aprende a utilizar este termo através de suas experiências. Nocicepção (nocivo que causa dano) Mecanismo pelo qual os estímulos periféricos são transmitidos ao snc (percepção dos estímulos nocivos) Etapas da nocicepção 1. Trandução: Impulso doloro é recebido pelos nociceptores e transformando em potencial de ação. 2. Transmissão: é conduzido até a coluna posterior medula espinhal. 3. Modulação: no CDME o impulso é modulado antes de chegar a níveis superiores do SNC. 4. Percepção: impulso é integrado e percebido como dor. Corno Dorsal da Medula Espinhal (CDME) – Neurônios realizam suas sinapses Estruturas do neurônio Dendritos: recebem informações Corpo celular: contém núcleo e organelas, recebe informações e funções Axônio: conduz a informação que é codificada na forma de potenciais de ação. Terminação axônica: finalização da informação. Neurônio aferente Recebe o estímulo, conduzem à medula impulsos originados nos receptores Neurônio aferente É a resposta, ação. Levam a informação para o Sistema Nervoso Central Neurônio de associação ou interneurônios Constituem a maior parte dos neurônios Ele que pratica, aciona o movimento. Estãoentre neurônio aferente e eferente. n006F Transmissão da dor Térmicos: ex: frio Mecânicos: ex: pancada Químicos: ex: medicação Cascata da dor Causas Agentes físicos Agentes químicos Agentes biológicos Reações imunológicos Nociceptotes: Alto limiar de excitabilidade ; Receptores sensoriais da dor: (mecânicos, térmico e químico.) Alodina – mecanismos que não causam a dor Hiperalgesia – aumento na percepção a sensibilidade da dor Maior entrada de Ca++ nos nociceptores Autocoides também conhecidas como histamina ocorrem quando bioquímicas envolvidas no processo inflamatório. O Ácido Araquidônico encontra-se inerte nos fosfolipídios, quando sofre um impacto como (químico, físico, ou bio) a fosfolipase A2 age e