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De acordo com um estudo de Martín-Baró (1983), ele aponta que as pessoas incorporam psiquicamente a ideologia social dominante, em forma de atitudes, como um conjunto psicológico de crenças sobre o mundo, nas quais três instituições contribuem para fortalecer esses valores: a família, a escola e a moral. Estes elementos contribuem para formar o que o autor denomina de visão de mundo fatalista, que pode ser compreendida como: Tal fenômeno se configuraria como uma espécie de "dormência" ou "torpor" dos indivíduos frente à realidade desumana em que estão inseridos, e isso resultaria no desenvolvimento de uma certa passividade frente aos fatos sociais. movimento da Escola, que se coloca como neutra e tem por finalidade ensinar os valores, hábitos e costumes de uma determinada classe social, colocando-os como naturais e universais. movimento da Escola que se coloca aberta a todos, que é vista como democrática, e trata a todos da mesma forma, mas não tem responsabilidade pelos fracassos escolares. fenômeno ligado à necessidade de "socializar" e "educar" a massa trabalhadora existente nos grandes centros urbanos, para formá-los como "bons" cidadãos e trabalhadores disciplinados. produção de uma prática social, que aponte as contradições e conflitos, buscando a todo momento questionar os modelos que nos são impostos como verdadeiros, na busca de outros caminhos.