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A geografia no Brasil tem uma maneira própria de se apresentar nos currículos que envolvem as suas características, desafios e perspectivas. Para se discutir o Estado e a sua relação com o ensino, tendo em vista o caso desta disciplina, faz-se relevante perceber como os documentos oficiais tratam o ensino nesse campo e como a realidade dos atos pedagógicos nas escolas brasileiras tem acontecido, verificando as aproximações e os distanciamentos das normas proclamadas/publicadas. Qual das alternativas expressa equívoco em termos de história do ensino de geografia no Brasil?
Qual das alternativas expressa equívoco em termos de história do ensino de geografia no Brasil?
O ensino de geografia, no século XXI, apresenta uma nítida inclinação para contemplar os interesses das forças do nacionalismo do Estado brasileiro com fortes marcas no fator econômico.
	
Quando desaparece o esquema bipolar nos anos finais do século XX, o conceito de globalização substitui o triplo esquema territorial. Agora, os manuais escolares se referem aos fluxos internacionais e organizam a explicação dos territórios, tendo, como pontos de referência, as situações política e administrativa (TONINI; CLAUDINO; SOUTO GONZÁLEZ, 2016). TONINI, I. M.; CLAUDINO, S.; SOUTO GONZÁLEZ, X. M. Manuais escolares de Geografia do Brasil, Espanha e Portugal: quais as inovações didáticas para o ensino de Geografia. 2016.
Assinale a alternativa que se apresenta como incoerente no que se refere às características dos atuais livros didáticos ou manuais escolares?
Mesmo o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) sendo de grande expressão no país, não se tem uma interferência do ENEM na elaboração do manual escolar, pois o exame não é por componente curricular, e sim por grandes áreas.
A história mostra que as propostas de modificação curricular, para terem efeitos reais sobre aquilo que acontece na educação, precisam reformular as diferentes dimensões da prática educativa. Os conteúdos e objetivos representam apenas uma das dimensões e, quando agimos unidimensionalmente frente a uma problemática que é, precipuamente, multidimensional, contribuímos na ocultação dessa multidimensionalidade e, portanto, na distorção da realidade (GIROTTO, 2017).
GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUERJ, n. 30, v. 1, p. 419-439, 2017.
Qual das alternativas se distancia da perspectiva da prática educativa no ensino de geografia?
A compreensão do currículo como determinador do processo educativo e dos elementos materiais e imateriais que envolvem o mesmo vem sendo pensada em diferentes contextos na história da educação formal e não formal no mundo.
Um dos principais questionamentos de Lacoste (1998) em relação à geografia escolar, a qual denominou de “Geografia dos Professores”, refere-se ao fato de essa disciplina estar centrada na memória e na informação. A crítica se dá em função da fragmentação curricular e da maneira como essa área do conhecimento foi desenvolvida – ele afirma que “de todas as disciplinas ensinadas na escola, a geografia é a única a parecer um saber sem aplicação prática fora do sistema de ensino”, realidade que ainda hoje se pode constatar em várias situações do cotidiano das salas de aulas (CASTELLAR, 2005, p. 210).
CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 209-225, 2005.
Nessa perspectiva, qual dos aspectos apontados nas alternativas mais demanda aprofundamento em termos de ensino em geografia?
O saber-fazer.
Em concordância e concomitância com a exigência da apropriação epistemológica por parte dos professores é que a Base Nacional Curricular Comum de Geografia elenca alguns princípios do raciocínio geográfico, todos relacionados com a espacialidade categorial, como desdobramentos conceituais, ressaltando, ainda mais, o papel de preencher a prática pedagógica cotidiana com o fundamento teórico da ciência geográfica.
Qual das alternativas figura uma descrição que está incoerente com a proposta formulada na BNCC para os princípios de raciocínio geográfico?
Analogia - Um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com outros fenômenos próximos ou distantes.
A Geografia Escolar exerce uma função basilar no contexto em que o Estado define o currículo como a política central ao alcance da qualidade da Educação Básica, pois a área conduz às formações humana e cidadã. Instigando os estudantes a compreenderem as espacialidades e as relações complexas e contraditórias, as práticas escolares permitem que o sujeito decifre os variados limites decorrentes das alienações através de práticas reflexivas e críticas sobre a realidade. Porém, para que tais expectativas sejam alcançadas, é necessário que o currículo não se paute no básico, mas que extrapole as referências minimizadoras, considerando os reais elementos para o desenvolvimento integral do educando (SILVA, 2017).
SILVA, A. de S. Questões que perpassam o ensino de Geografia com as proposições da Base Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13, p. 417-437, 2017.
Qual alternativa expõe leitura incoerente com essa compreensão apresentada acerca da leitura da BNCC?
A BNCC é um importante instrumento de elaboração do pensamento espacial com mediação de suas abstrações. É marcada pela sua fortuna crítica.
Há que se ressaltar que a comunidade geográfica brasileira composta por professores e alunos dos diferentes níveis da educação e materializada, por exemplo, na Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), tem se mostrado, historicamente, combativa no que se refere à aceitação de propostas curriculares de ensino de geografia feitas desde uma lógica centralizadora, sem a participação ampla e contínua dos diferentes sujeitos nos processos de elaboração e implementação (GIROTTO, 2017).
GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUERJ, n. 30, v. 1, p. 419-439, 2017.
Qual a mais relevante função que tem sido cumprida por parte dessa combatividade relativa ao debate do currículo de geografia no Brasil que tem acontecido desde a época da construção dos PCNs e, agora, na elaboração da BNCC?
Um importante movimento que articula a luta política com o compromisso de elaboração de uma Educação Geográfica que contribua para a construção de uma educação de qualidade para todos.
A proposta de construção de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) representa um importante momento de debate sobre a educação pública que queremos para as próximas décadas no Brasil. Significa, também, um momento crucial para a compreensão dos diferentes interesses e estratégias que atravessam a educação pública brasileira e o ensino de geografia e, por isso, precisa ser lida a partir da articulação de diferentes escalas espaço-temporais (GIROTTO, 2017).
GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUerj, n. 30, v. 1, p. 419-439, 2017.
Qual é a única alternativa que é incoerente para representar os pontos relevantes a serem considerados quanto à compreensão e uso da BNCC?
É indispensável desconsiderar as concepções de educação inerentes ao projeto de desenvolvimentos econômico e social manifestado pelo documento.
Com a renovação da geografia, na década de 1980, a crítica que se fazia era dirigida para a despolitização ideológica no discurso geográfico, inclusive no da geografia escolar. O desejo maior era fazer com que a disciplina perdesse o rótulo de matéria decorativa, herança deixada pela Geografia Tradicional (CASTELLAR, 2005).
CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 209-225, 2005.
Qual afirmação nas alternativas menos expressa coerência com a realidade educacional do ensino de geografia no Brasil atual?
O cotidiano escolar, em termos de ensino de geografia, foi radicalmente impactado pelas inovações acadêmicas, sobretudo a partir do início de 1990.
A ação docente está, portanto, relacionada comos objetivos pedagógicos e educacionais que estabelecemos para desenvolvermos os conteúdos em sala de aula. Se tivermos uma prática que contribua para a evolução conceitual do aluno, atuaremos na perspectiva da construção do conhecimento, refletindo sobre a realidade vivida pelo aluno, respeitando a sua história de vida e contribuindo para que ele entenda o seu papel na sociedade: o de cidadão (CASTELLAR, 2005).
CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 209-225, 2005.
De acordo com o fragmento do texto, assinale a alternativa que expressa a noção que se distancia da perspectiva sinalizada acerca da ação docente?
O professor e o aluno precisam ser seres de existência passiva na sociedade.