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UNIVERSIDADE SALVADOR
Ana Clara Câmara Pinheiro, Danielle Damasceno Silva Bastos, Josafá de Andrade
Oliveira Junior, Lis Perelo Cabral, Maiana Santana Santos, Maria Eduarda de
Moraes Bahiana 
Manejo de Dejetos de Suínos
SALVADOR/BA
2022
Ana Clara Câmara Pinheiro, Danielle Damasceno Silva Bastos, Josafá de Andrade
Oliveira Junior, Lis Perelo Cabral, Maiana Santana Santos, Maria Eduarda de
Moraes Bahiana 
Manejo de Dejetos de Suínos
Orientador: Prof.Rafaela de Almeida Oliveira
Coorientador: Maikal Borja
Salvador/BA
2022
RESUMO
Suinocultura é a criação e reprodução de suínos domésticos e também um ramo da
criação animal. Pode-se adaptar a criação e produção desses animais em diversos
setores, sendo eles: unidades intensivas comerciais, empreendimentos extensivos e
comerciais e somente extensivos. O objetivo deste trabalho é abordar as técnicas e
processos do manejo de dejetos de suínos que minimizam os impactos ambientais e
quais são esses impactos. Os dejetos provocam desequilíbrio ambiental,
contaminação de solo e culturas, acumulação de elementos tóxicos, dentre outros
que serão abordados.
Palavras-chave: suinocultura. Manejo de dejetos de suínos. Impactos ambientais.
SUMÁRIO
Introdução ………………………………………………………………… 5
Produção de dejetos …………………………………………………….. 5
Problemas causados pela suinocultura ……………………………….. 6
Técnicas e manejo de dejetos ………………………………………….. 7
Conclusão …………………………………………………………………10
Referências ……………………………………………………………… 11
5
Introdução
A suinocultura é um ramo da zootecnia que se dedica à criação e manejo de suínos.
É uma atividade que exige muita dedicação do criador para que bons números de
produtividade sejam alcançados e, em consequência disso, seja economicamente
satisfatório. Como em todo sistema de produção, é necessário ter um sistema de
manejo eficaz afim de evitar contaminações entre os animais e contaminações
externas. Muitas doenças podem ser evitadas adotando um bom sistema de
cuidado, higiene nas baias, manter os animais vacinados e fazer uso das
medicações de forma correta quando prescritas pelo responsável técnico. Os
cuidados devem ser redobrados quando as fêmeas estejam em período de
maternidade ou quando haja aquisição de novos animais no plantel.
Junto com o aumento da produção suinícola vem o aumento de dejetos, que ganha
cada vez mais importância no cenário ambiental porque o manejo inadequado de
dejetos pode acarretar danos graves à natureza. Esse fato pede por estudo de
técnicas onde o manejo seja realizado de forma correta e impactando o mínimo
possível o meio ambiente, porém, precisa-se também uma maior consciência
ambiental dos produtores, da legislação e da sociedade em geral, tudo isso atrelado
ao avanço tecnológico.
Quando nos deparamos com esse contexto verifica-se ainda mais a necessidade de
estudar e abordar os fatores e causas do manejo incorreto de dejetos suínos, formas
de reparação, técnicas de conscientização e as principais formas de tratamento.
Produção de Dejetos
Grande parte dos sistemas suinícolas que existem no Brasil hoje propiciam elevada
produção de dejetos líquidos, assim gerando grandes problemas de manejo e
armazenamento e distribuição de poluição ambiental. Dejetos são fezes, urina, água
desperdiçada pelos bebedouros, ração, poeira, pêlos e outros resíduos.
6
A forma que as são planejadas as edificações, a alimentação, os bebedouros,
sistema de higiene e manejo, vão determinar as características e volume total de
dejetos produzidos. Então, deve-se considerar a instalação de bebedouros
adequados, aquisição de equipamentos de limpeza de baixa vazão e alta pressão,
construção de sistemas que escoem a água de desperdício dos bebedouros e de
limpeza para sumidouros. A quantidade total de dejeto produzido por cada suíno em
sua fase de desenvolvimento é uma informação fundamental para o planejamento
das instalações de coleta. Os dejetos podem ser afetados por fatores zootécnicos,
como fezes e urina que vão sofrer alterações de acordo com idade, raça, sexo e
atividade; fatores ambientais como temperatura e umidade; fatores dietéticos que
vão depender da ração fornecida, digestibilidade do animal, conteúdo de proteína e
fibra.
Problemas ambientais da Suinocultura
A poluição ambiental causada pelo manejo inadequado do dejeto de suínos é um
assunto que cresce no meio mundial e social como um todo. A suinocultura não se
mostra sustentável de certo ponto, isso de acordo com a Lei 6.938/81. Onde dispõe
a Política Nacional do Meio Ambiente, que visa conservar e melhorar a qualidade
ambiental, penalizando atos danosos à natureza. Então, a suinocultura acaba se
encaixando nesse molde devido à quantidade e capacidade avassaladora de
dejetos.
Quando os dejetos não são tratados de forma correta, os dejetos podem contribuir
pra agressões à natureza já existentes, como: a contaminação de lençóis freáticos,
acumulo de elementos tóxicos, contaminação do solo e desequilíbrio dos seus
nutrientes, contaminação de culturas por meio de patógenos e parasitas. Estudos
também apontam que a proliferação de insetos e de linhagens de bactérias
resistentes também podem ser relacionadas ao manejo incorreto de dejetos suínos.
As fezes são constituídas de esterco em sua forma sólida ou pastosa, já o líquido é
formado por matéria orgânica, nitrogênio, fósforo, ferro, zinco, cobre e elemento da
dieta dos suínos.
7
Também existe a poluição olfativa, devido a evaporação dos compostos que são
prejudiciais ao bem estar, tanto humano quanto animal. São eles: amônia, metano,
entre outros. Esses compostos causam emissão de odores, danos às vias
respiratórias e contribuem para o aquecimento global.
Técnicas e Manejo de Dejetos
Os modelos de produção podem ser intensivo e extensivo. No sistema intentivo os
suínos são criados em baias e áreas relativamente pequenas, de acordo como
tamanho da granja. Dividem-se em:
• Criação ao ar livre: animais em piquetes
• Criação tradicional: fêmeas em coberturas e machos em piquetes
• Criação em confinamento: animais em um piso e cobertura e eles são
divididos em fases por ciclo de vida
Na produção extensiva os suínos são mantidos soltos no campo e utiliza-se de baixa
tecnologia, criando os ciclos de vida juntos.
O manejo de dejetos pode ser feito por armazenamento e tratamento, principalmente
no sistema intensivo onde os dejetos são utilizados como fertilizantes.
No sistema de armazenamento o dejeto é colocado em depósito por um período de
tempo determinado, fermentando a biomassa e reduzindo os agentes patógenos.
Enquanto o sistema de tratamento é um conjunto de procedimentos para
reaproveitar os dejetos, minimizando riscos e poluição, e encaminhando nutrientes
para a agricultura.
O que vai definir a escolha do manejo vai ser a quantidade de nutrientes e dejetos,
do local, e a operacionalização e recursos. Lembrando que o processo escolhido
deve respeitar a legislação vigente.
As técnicas de tratamento combinam processos físicos e biológicos. No processo
físico, o dejeto passa por várias fases ate separar sólido de líquido. A separação
destes é feita por meio de decantação, centrifugação, peneiramento e prensagem. A
8
desidratação é feita por vento, ar forçado ou aquecido. O tratamento físico tem a
vantagem de minimizar custos de tratamento com a separação das partes sólidas e
líquidas.
O tratamento biológico por sua vez utiliza de microrganismos aeróbios e anaeróbios,
tornando o material estável e isento de patógenos. A compostagem é utilizada na
parte sólida, enquanto o líquido é encaminhado para lagoas de decantação. A
vantagem desse processo é a maior e mais adequada utilização como fertilizantes,
em diferentes realidades de propriedades, se enquadrando melhor na legislação.
Outra forma de processo biológico é a produção de biogás, utilizando o dejeto como
energia, reduzindo custos. O líquido resultante do processo pode ser utilizado como
fertirrigação.
Exemplos de tratamentos físicos e biológicos:• Lagoas de decantação: podem ser anaeróbicas (reduzem patógenos),
facultativas (reduzem nitrogênio), aeróbica (reduzem nitrogênio e removem
patógenos).
• Esterqueiras: armazenam o volume de dejetos para fermentação biológica.
• Bioesterqueiras: esterqueiras adaptadas, onde a retenção é a maior e a
câmara de retenção é um biodigestor.
• Biodigestores: câmaras fermentadoras anaeróbicas, produzem gás e
biofertilizante.
• Compostagem: local de armazenamento e fermentador, resultando em
material que é utilizado como adubo.
• Cama sobreposta: local onde os animais defecam, o sólido e líquido se
infiltram e fermentam, resultando em compostos utilizados como adubo.
Os sistemas de tratamento de dejetos são classificados em: preliminar, primário,
secundário e terciário.
No tratamento preliminar ocorrerá a remoção de partículas sólidas grosseiras.
Exemplos de equipamentos: peneiras estáticas, caixas de areia para remoção de
sólidos sedimentáveis e caixas de separação de insolúveis.
9
No tratamento primário teremos remoção de sólidos em suspensão. Exemplos:
decantação primária, flotação, filtração ou precipitação química.
O tratamento secundário vai remover sólidos dissolvidos, como matéria orgânica e
sólidos finos. São processos classificados em: aeróbio e anaeróbio.
• Aeróbio: utilizando microrganismos que necessitam de oxigênio, fornecidos
por aeradores ou circulação de líquido em meio filtrante.
• Anaeróbio: utilizando microrganismos que não necessitam de oxigênio,
geralmente em dejetos com alta carga orgânica. Exemplos: biodigestores,
lagoas anaeróbias, fossa séptica.
Tratamento terciário remove toda a matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e outros
elementos. A partir daí drena o efluente para rios, lagos, represas ou reutilização da
água.
10
Conclusão
A escolha dos sistemas de tratamento de dejetos vai se basear nas instalações,
quantidade produzida, operacionalidade, custo e mão de obra, onde vários fatores
vão ser responsáveis por influenciar de forma direta e indireta no manejo. É
imprescindível que os produtores criem o hábito de seguir um manejo correto, que
respeitem o meio ambiente e a legislação para que, então, a suinocultura deixe de
ser um grande contribuinte à poluição e degradação da natureza.
11
REFERÊNCIAS
MANEJE BEM. Manejo de Dejetos Suínos. Disponível em:
https://www.manejebem.com.br/publicacao/novidades/manejo-de-dejetos-suinos.
Acesso em: 8 jun. 2022
BIPERS11. Manejo de Dejetos de Suínos. Disponível em:
http://docsagencia.cnptia.embrapa.br/suino/bipers/bipers11.pdf. Acesso em: 8 jun.
2022
https://www.manejebem.com.br/publicacao/novidades/manejo-de-dejetos-suinos
http://docsagencia.cnptia.embrapa.br/suino/bipers/bipers11.pdf