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EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE 5

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O lugar da cultura no processo educativo fundamenta-se na ideia de que:
"A cultura expressa-se na produção humana elaborada ao longo da história e cada pessoa é um candidato a se apropriar dela para elevar seu processo de desenvolvimento".
"Cultura é fonte de desenvolvimento humano".
"Os conhecimentos produzidos pela humanidade têm lugar em diferentes setores da sociedade, excetuando-se na escola".
"Nem tudo o que é produzido pela humanidade constitui cultura no seu sentido educativo primordial: organizar a vida para o desenvolvimento humano".
"As formas finais de cultura são elementos essenciais no interior da escola da infância".
Sobre o Referencial Nacional para as Escolas Indígenas (RCNE/Indígena), assinale a alternativa correta:
São princípios do RCNE/Indígena: multietnicidade, pluralidade e diversidade, todos eles decorrentes da formação pluriétnica da população brasileira.
Autodeterminação do povos indígenas, em contraste com a submissão dos interesses da sociedade nacional às demandas territoriais indígenas.
Comunidade educativa indígena: os povos indígenas possuem processos próprios de socialização que são superiores aos processos de socialização de não indígenas, corrompidos pela experiência histórica nas cidades.
São princípios do RCNE/Indígena a tolerância genérica enquadrando as comunidades indígenas como comunidades especiais e com o direito a existirem, caso mantenham sua cultura original.
Educação intercultural, comunitária, específica e privilegiada: pois os povos indígenas devem ter prioridade em relação aos demais grupos sociais no acesso à educação.
O Brasil é um país multiétnico e pluricultural, portanto, todos devem ser incluídos e ter garantido o direito de aprender e de desenvolver conhecimentos, sem precisar negar a sua identidade, nem a sua ascendência étnico-racial. Uma análise cuidadosa à luz da "História e Cultura Afro Brasileira e Africana" permite afirmar que, com essa inclusão em prática de maneira decidida e apropriada no cotidiano da vida escolar, certamente, estaremos trabalhando com indicadores da qualidade da educação, considerando:
I - A pluralidade étnica.
II - As características regionais que fazem parte da realidade brasileira.
III - As discriminações socioeconômicas advindas da aculturação.
Está(ão) correta(s):
I, II e III.
II e III apenas.
I e II apenas.
III apenas.
I apenas.
	
Qual a melhor maneira de limitar as ações do preconceito religioso no ambiente escolar?
Quebrar a barreira do silêncio, do restrito e conversar naturalmente sobre a diversidade da fé no território brasileiro.
Respeitar que cada tema possui seu lugar e religião não deve ser debatida nos bancos escolares.
Ignorar as diversidades e afirmar uma religião única, aquela que respeita a maioria.
Afirmar o restrito e não trazer esse tema para os ambientes escolares.
Todas as alternativas estão incorretas.
Leia as opções abaixo e escolha a opção que completa a reflexão: No ambiente escolar e nas relações de aprendizagem, devemos fugir de visões limitadas sobre as experiências do outro e nossas ações não podem ser pautadas em...
racismos e preconceitos.
diversidade e pluralidade.
ações coletivas.
Todas as alternativas estão incorretas.
conduções que respeitem a subjetividade.
Em nossos estudos, dissertamos sobre o conceito de minoria. Com relação a esse conceito, escolha a opção correta:
O debate sobre minoria deve respeitar as subjetividades.
O conceito de minoria não se aplica ao contexto brasileiro.
Esse assunto não deve fazer parte das ações educativas.
O conceito de minoria deve seguir a uma ideologia padrão.
Todas as alternativas estão incorretas.
Em muitos casos, a discriminação racial coloca a população afrodescendente nos estratos mais baixos da sociedade e eles estão agrupados entre os mais pobres dos pobres. A discriminação enfrentada pela população afrodescendente perpetua ciclos de desvantagem e transmissão intergeracional de pobreza, prejudicando o seu desenvolvimento humano. As barreiras ao acesso e à conclusão de uma educação de qualidade repercutem no acesso ao mercado de trabalho e nos tipos de empregos encontrados. Os empregos são negados em razão da falta de qualificação educacional ou por conta do racismo estrutural. A moradia é negada em razão de preconceito racial, e a população afrodescendente é forçada a habitar em áreas com infraestrutura precária, onde ela está exposta ao crime e à violência. A prática de suas próprias culturas e religiões, assim como a participação na vida cultural de suas comunidades, não raro são cercadas de restrições e impedimentos. Em alguns países, também sofrem deslocamento, por conta de ameaças de conflito armado ou projetos de desenvolvimento industrial de grande escala.
(Fonte: Livreto da ONU. Década Internacional de Povos Afrodescendentes. 2016, p. 09. Consultado em meio eletrônico em: 05 mai. 2020).
O gráfico, a seguir, aponta a discrepância em relação ao rendimento médio salarial, a partir dos critérios raça e cor:
Fonte: IBGE, 2018. 
Diante do exposto, não explica os fatores que causaram e causam desigualdades na vida da população negra/afrodescendente o que se afirma em:
As condições econômica e social sobrepõem a condição de raça e cor, ou seja, a desigualdade é um problema de distribuição de renda e oportunidades iguais para todos. Por isso, afrodescendentes e outros grupos que sofrem discriminação social e que se encontram na posição de migrantes, refugiados e solicitantes de refúgio por todo o mundo estão em situações de extrema vulnerabilidade.
A Década Internacional de Afrodescendentes é uma ocasião para promover maior conhecimento, valor e respeito às conquistas da população afrodescendente e às suas contribuições para a humanidade. É uma ferramenta útil para abrir caminho para o trabalho e a cooperação futura entre Estados, organizações internacionais e regionais, sociedade civil e outros, a fim de aprimorar a situação dos direitos humanos e do bem-estar da população afrodescendente.
Mulheres e meninas afrodescendentes sofrem discriminações múltiplas com base em raça, condição socioeconômica, gênero, acesso limitado à educação, trabalho e segurança. Por isso, a Década Internacional de Afrodescendentes é uma oportunidade não só de combater a discriminação racial, enfrentada pela população afrodescendente, mas também de assegurar o desfrute igualitário de todos os direitos humanos por todos, e de fortalecer a igualdade, a não discriminação, a democracia e o Estado de direito em nossas sociedades.
Homens jovens afrodescendentes são essencialmente vulneráveis. São cidadãos que correm maiores riscos de serem apreendidos na rua por ocasião da filtragem racial, enfrentam maiores índices de violência policial e mortes e, consequentemente, continuam sendo detidos, encarcerados e sujeitos a penas maiores com mais frequência.
As desigualdades são parte do legado de erros do passado. Racismo, preconceito e discriminação racial contra a população afrodescendente têm suas raízes nos regimes de escravização, no tráfico de escravizados e no colonialismo. Na história do tempo presente, essas heranças são reforçadas pela discriminação interpessoal, institucional e estrutural e manifestam-se na desigualdade e marginalização em nível mundial.
Sobre a escravidão no Brasil e sua relação com a educação podemos afirmar que:
Os escravos não tinham proibição formal de serem educados, mas acabava sendo exceção.
Os negros não tinham direito à educação, mesmo quando alforriados.
Os escravos eram proibidos de receber educação.
Os escravos recebiam rudimentos de educação nas fazendas.
Os negros e índios eram educados pelos jesuítas como uma forma de civilidade.
A lei 10.639/03 é considerada um marco histórico do movimento negro em defesa de suas políticas públicas referentes à educação. A defesa da lei se dá por qual motivo?	
A descolonização do pensamento, demonstrando que sociedades e histórias distintas nos constituem.
A rediscussão da identidade nacional, rompendo com os padrões eurocêntricos, centrando nosso olhar para África e Américas.
A modificaçãoda história oficial brasileira, que excluía o negro.
A necessidade dos debates sobre como os negros foram humilhados, mas, ainda assim, foram os pés e as mãos do Brasil.
A construção de um modelo de educação decolonial, marcada pela necessidade de valorizar a identidade nacional.
Um dos princípios orientadores da Educação Escolar Indígena é o conceito de "educação diferenciada". A respeito do significado de "educação diferenciada" para os povos indígenas é correto afirmar que:
Embora não exista uma definição unívoca para "educação diferenciada", a mais aceita entre professores(as) indígenas é a de que ela representa a garantia do fortalecimento e continuidade dos saberes próprios de cada comunidade indígena.
A "educação diferenciada" se refere à questão da capacidade dos indígenas de aprenderem a cultura brasileira, por isso é necessária uma escola mais tolerante que aceite suas dificuldades de assimilação.
Apesar de não existir consenso absoluto quanto ao significado do termo, todos(as) concordam que a educação diferenciada favorece os povos indígenas em detrimento de outros grupos sociais.
A educação diferenciada se refere aos esforços específicos dedicados aos povos indígenas no processo educacional, sempre em desvantagem em relação ao ensino regular.
O significado mais aceito para "educação diferenciada" é o de que o termo "diferenciada" se refere ao fato de que as aulas são ministradas sempre em línguas indígenas.
	
A educação indígena de caráter assimilacionista tem uma longa história que se estende do período colonial à segunda metade do século XX. Sobre a política assimilacionista assinale a alternativa correta:
Embora o projeto assimilacionista não se restrinja ao campo da educação, é nele que se investiu os maiores esforços com o propósito de dominação, controle e vigilância sobre os povos indígenas.
O paradigma da educação assimilacionista direcionada aos povos indígenas reconhece, com razão, que foi a experiência do contato com os não indígenas que permitiu aos povos indígenas a sua primeira experiência educacional.
Diferente da educação para a emancipação, o paradigma assimilacionista leva em consideração a importância do conteúdo curricular a ser assimilado pelos estudantes indígenas que frequentam a escola.
O paradigma assimilacionista, embora tenha perdurado por muito tempo, desapareceu por completo com a implementação das políticas educacionais indígenas.
A atuação religiosa é por si assimilacionista em seus discurso de salvação. Sua atuação com os indígenas é que pelo trabalho poderiam ser salvos, por isso defenderam amplamente sua escravização.
	
Pensar as questões contemporâneas na escola significa articular o ideal de igualdade com o respeito às diferenças. De acordo com essa visão, seria correto, em uma perspectiva decolonial, debater em sala de aula:
Que devemos ser iguais nos direitos e na dignidade humana e diferentes na complexidade étnica, cultural, etária, de gênero e de classe.
Que a história deve ser compreendida como a mãe de todas as ciências e a raiz da cultura contemporânea.
Que as diferenças são consideradas desigualdades, pois há uma hierarquia sociocultural de uma cultura dominante para culturas inferiores.
Que as culturas devem se miscigenar e massificar, evitando assim as diferenciações entre etnias, culturas, gêneros etc.
Que as diferenças biológicas e genéticas interferem positivamente nas relações de preconceito étnico-raciais.
Ao tratar da perspectiva multicultural no projeto político-pedagógico, Resende (In: VEIGA, 1998) compreende o multiculturalismo na imbricação de dois significados: no reconhecimento da diversidade e no caráter intervencionista das ações, desvelando o cotidiano das pessoas, permeado pelas disputas de relações de poder construídas socialmente de forma desigual. Segundo a autora, abordar o caráter multicultural como transversalidade de um fazer e um pensar no mundo requer:
A compreensão de um retrospecto histórico que explica a faceta relativa à dificuldade comumente encontrada em adotar uma postura multicultural nos mais diferentes campos de atuação.
A aceitação da cultura dominante em sala de aula, a qual corresponde à visão de determinados grupos sociais quanto ao currículo e aos conteúdos e objetivos escolares.
O reconhecimento da importância de valores neoliberais na construção de um projeto político-pedagógico que vise ao nivelamento dos participantes da comunidade escolar e à eliminação das diferenças interindividuais.
A valorização de uma monocultura escolar que se expressa pela impermeabilidade em relação tanto às realidades diversas como ao multifacetado mundo das crianças e dos adolescentes.
O movimento desintegrador de algumas culturas, fundado na desvalorização da diversidade cultural dos povos, atingindo a convivência com o outro, elemento indispensável ao projeto político-pedagógico.