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Nutrição Animal - Introdução à Nutrição Animal

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07.03 – Segunda-feira
Nutrição Animal
Aula 1 –
Importância da nutrição animal: Aumento de produtividade, globalização e nutrição animal (globalização relacionada a nutrição, a base da nutrição desde a década de 50 milho (energética) e soja (proteína) especialização da agricultura, sendo uma commodities (todo produto cujo valor de mercado é definido pela bolsa de valores). 
Representa de 50 a 70% custos de produção (em qualquer espécie animal). Aumento do peso do animal e diminuição de ciclo de produção, isto ocorre devido ao melhoramento genético, aves tem ciclo reprodutivo rápido (não precisamos aguardar a gestação, pois a fêmea continua produtiva), podendo ser feito o choco, incubação (máquina, simulando choco da fêmea, e em 21 – 23 dias tem um novo animal). Hipervalorização das partes nobres do frango. 
Desempenho = genética + sanidade + manejo + ambiência + nutrição.
· Frangos de corte, controle 100% dieta do animal. Evolução na sanidade animal, especialmente nas vacinas.
· Aves: escuro elas descansam, e climatização dos ambientes tendo mais BEA.
Fatores relacionados: sistema de produção de cereais milho e soja são commodities todo produto cujo valor de mercado é definido pela bolsa de valores. Sendo embasado na procura, portanto a bolsa de valores define o preço. 
Tempo médio de implantação de um projeto agropecuário: mais ou menos 1 ano (do escopo até execução).
Desempenho do setor de alimentação animal
Setor de leite consome mais ração, pois a alimentação depende de concentrado.
Rações premium e superpremium classificação comercial (da indústria), o MAPA não classifica.
Definições:
Alimentos: são substâncias que visam promover o crescimento e a produção de energia (energia não é nutriente, ela vem de um nutriente) necessária para as diversas funções do organismo.
· Alimentar geralmente é um ato voluntário e consciente, há também alimentação forçada (em certos casos)
Nutrientes: substâncias que estão presentes nos alimentos, e são utilizadas pelo organismo. Os nutrientes são: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. 
Nutrir-se: ato involuntário e inconsciente. 
Energia não é nutriente, ela vem de carboidratos e gorduras. E, dependendo da espécie das proteínas. Existe uma escala de preferência de uso dependendo da espécie.
Alimentar é diferente de nutrir!
Posso nutrir o animal sem alimentá-lo corretamente? Sim, porque como irá nutrir corretamente sem alimentá-lo corretamente?! Quando se fala em alimentar é se referir a atender minimamente à saciedade deste animal, quando alimenta o animal com a quantia recomendada e ele ainda continua com a fome ‘danada’ (mas, sem problema de saúde), esse animal precisa que se revise o manejo alimentar, porque alimentar está diretamente relacionado com a saciedade. Alimentação = saciedade preenchimento do órgão (volume).
Rações super premium: comum nutrir e não saciar, pois têm uma alta digestibilidade, e concentração de proteína, tendo pouco volume, fazendo com que o animal coma aquela pequena porção indicada, faça suas necessidades. O animal comendo a porção ele adquire todos os nutrientes necessários, entretanto o centro da saciedade dele não foi contemplado, ele se alimenta e continua com fome, devido ao volume ser pequeno. Saciedade está relacionada com o preenchimento do órgão. 
Como o centro da saciedade é ativado? Primeiro pelo preenchimento, depende do alimento, alimentos gordurosos dão mais sensação de saciedade.
· Como aumentar o volume de uma ração? Aumentando o valor da fibra alimentar, que é digerida, mas é digerida pela microbiota.
· O problema é: quando se aumenta essas fibras no monogástrico. Índice de digestibilidade altíssimo alterando a consistência do bolo fecal. Ração com maior teor de fibra = comercial. Ração com pouca fibra = super premium, alta digestibilidade e pouca fibra, menor volume. 
Toda vez que o animal não ativa o centro de saciedade, o animal não está alimentado corretamente.
Classificação dos alimentos – Do ponto de vista bioquímico:
· Energéticos: fornecem substratos para a manutenção da temperatura corpórea a nível celular, liberando energia para as ações bioquímicas. São os carboidratos, lipídios e proteínas.
· Estruturais: atuam no crescimento, desenvolvimento e reparação de tecidos lesados, mantendo a forma ou protegendo o corpo. São as: proteínas, minerais, lipídios e água.
· Reguladores: aceleram os processos orgânicos, sendo indispensáveis ao ser humano e animais, são as: vitaminas, aminoácidos e lipídios essenciais, minerais e fibras.
· Proteínas são quebradas em aminoácidos.
De acordo com a composição em nutrientes: Classificação segundo Morisson
1. Volumoso: +18% de FB (fibra bruta) e -60% de NDT (nutrientes digestíveis totais).
a. Secos: palhas, fenos, sabugos e cascas 
b. Aquosos: forragens verdes, silagens, raízes e tubérculos e os frutos.
2. Concentrado: - 18% de FB (fibra bruta) e +60% de NDT (nutrientes digestíveis totais).
a. Energéticos: -20% PB
i. Origem vegetal: milho, raspa de mandioca, sorgo, farinhas de trigo, arroz, cevada, caldo de cana, óleos vegetais
ii. Origem animal: sebos (carne bovina) ou gorduras animais, banhas de porco
b. Proteicos: +20% PB (proteína bruta)
i. Origem vegetal: soja grão (proteína) e derivados, farelo babaçu, farelo de algodão, mamona
ii. Origem animal: farelo de carne, F.C.O (farelo de carne e osso), farinha de peixes, farelo de penas e vísceras, farinha de sangue.
Fonte: NUNES, I.J. Nutrição Animal Básica, Belo Horizonte: Copiadora Breder, 1995. 334p
· Legislação que regulamenta o uso de concentrado proteico (F.C.O) de uso animal. Proibido o uso de farinhas de origem animal, exceto para carnívoros. Encefalopatia espongiforme (bovina, ovina) farelo de carcaças contaminadas.

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