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Coco in natura x Coco industrializado Nome: Ilza Carla Macêdo Matrícula: 01496370 Curso: Biomedicina O coco in natura é produto da desidratação do albúmen do coco tem o teor de gordura considerável, muito utilizado na fabricação de sobremesas. Já o industrializado é obtido a partir das amêndoas desintegradas, parcialmente desengorduras e desidratadas. Devem ser armazenados de forma distinta. Sendo a in natura usado por sua fidelidade no sabor e tem de ser utilizado em imediato, pois tem rápida oxidação, e o industrializado por ser seco e possuir conservantes tem uma vida mais longa e consequentemente menos sabor. Quando o coco in natura é mal armazenado acontece o processo chamado de rancidez oxidativa (quando em contato com o oxigênio atmosférico) e/ou rancidez hidrolítica (quando em presença de umidade). Caso este não observado a princípio no coco industrializado, pois o mesmo é desengordurado, desidratado e adicionado com aditivos permitidos. E em processo mais avançado há formação de aldeídos e ácidos carboxílicos conferindo ao alimento a característica de estrago, perceptível ao olfato. O melhor teste de detecção da amostra é o índice de peróxido (IP), já que os peróxidos são os primeiros formados na degradação dos lipídeos. A determinação se dá por resultados da titulação com iodeto de potássio e tiossulfato de sódio. O resultado é por equivalente de peróxido por 100g da amostra. Para o teste utiliza-se a proveta, pipeta graduada, bureta, erlenmeyer, suporte, solução de ácido acético/clorofórmio, solução de iodeto de potássio, solução de tiossulfato de sódio, solução de amido a 1%, água destilada e amostra de óleo de coco (extraído no equipamento de Soxhlet). A neutralização da cor azul e a quantidade de tiossulfato de sódio utilizado indica a presença de peróxido na amostra. E o índice de acidez (avalia o grau de deterioração pela medida de ácidos graxos livres), feito por titulação de hidróxido de sódio. No teste de índice de acidez utiliza-se proveta, bureta, erlenmeyer, balança, éter etílico, solução alcoólica de fenolftaleína a 1%, solução de hidróxido de sódio a 0,1M e amostra de óleo de coco (extraído no equipamento de Soxhlet). O surgimento da cor rosa e a quantidade de hidróxido de sódio usado indica o nível de acidez da amostra. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Oliveira, Iara Terra de et al. DE ONDE VÊM OS NOMES DAS VIDRARIAS DE LABORATÓRIO?. Química Nova [online]. 2018, v. 41, n. 8 [Acessado 24 Agosto 2022], pp. 933-942. Disponível em: <https://doi.org/10.21577/0100- 4042.20170240>. ISSN 1678-7064. https://doi.org/10.21577/0100- 4042.20170240. Acesso em 24 de agosto de 2022 Brum, Aelson Aloir Santana, Arruda, Lia Ferraz de e Regitano-d´Arce, Marisa Aparecida Bismara Métodos de extração e qualidade da fração lipídica de matérias-primas de origem vegetal e animal. Química Nova [online]. 2009, v. 32, n. 4 [Acessado 24 Agosto 2022], pp. 849-854. 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