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Avaliação Final – Pronto Atendimento Aluno: Lucas Martins Soares Na ausência de uma equipe médica na cena, os protocolos de atendimento ganham especial importância, pois preveem os limites da atuação da equipe local, garantindo um atendimento eficaz e seguro para a vítima. Nesse contexto, você, como profissional de uma escola de futebol/futsal, deve elaborar uma sequência de avaliação e atendimento de primeiros socorros no formato de um protocolo local, que sua instituição deverá seguir em caso de necessidade. Analise os casos e responda às atividades a seguir. CASO 1: Atleta se sente mal durante treino e cai no gramado. Não há histórico de bater a cabeça ou a coluna no chão. Descreva a sequência de avaliação e os procedimentos de primeiros socorros com dois socorristas para uma parada cardiorrespiratória usando o desfibrilador externo automático (DEA). Primeiramente acione ou peça a alguém para acionar o número de emergência e buscar o kit de primeiros socorros e o desfibrilador (DEA). Permaneça com a vítima e, pronto para começar o atendimento. Caso a vítima fique inconsciente e continue respirando, coloque-a deitada de lado para evitar a obstrução das vias aéreas causada pelo relaxamento da língua. Caso note a falta de respiração na vítima, começar os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) começando com as compressões toráxicas. Caso a vitima volte a respirar, coloque na posição de lado e avalie a cada 1 minuto. No caso da vitima não reagir a RCP e tendo o DEA a disposição, é hora de usá-lo CASO 2: Atleta bate a cabeça com outro jogador e cai no chão consciente, com muita dor na cabeça e um corte na testa com pouco sangue. Descreva os procedimentos para conter esse sangramento e proteger a coluna cervical do atleta até a chegada da equipe médica ao local. Inclua os cuidados de biossegurança contra contaminação do socorrista. Primeiramente por se tratar de um choque de cabeça com possível lesão cervical precisamos orientar a vitima a se manter imóvel e com a coluna estável. Depois vamos aos cuidados para conter o sangramento. Proteja-se contra doenças usando luvas descartáveis. Se elas não estiverem disponíveis, use várias camadas de gaze, tecidos limpos, materiais plásticos, sacos plásticos ou material à prova d’água. Sobre o ferimento, coloque um curativo, que pode ser uma almofada de gaze estéril ou um tecido limpo, e aplique pressão direta com sua mão. Esse procedimento controla a maioria dos sangramentos. Para ficar liberado e poder tratar outras lesões, aplique uma bandagem compressiva a fim de manter o curativo sobre o ferimento. Enfaixe firmemente o curativo e as partes acima e abaixo do ferimento com um rolo de gaze. Se o curativo e a bandagem se encharcarem de sangue, não os remova; coloque outros curativo e bandagem compressiva sem retirar os primeiros. CASO 3: Após receber um chute na canela, o jogador cai no chão com muita dor. Descreva os sinais de uma possível fratura, os procedimentos de primeiros socorros e os itens necessários no kit de primeiros socorros para atender uma fratura. Para identificar uma possível fratura use o mnemônico DOTS (deformidade, ferida aberta, sensibilidade dolorosa e edema) Compare as duas canelas para saber se há deformidade; verifique se há uma ferida aberta; se o atleta está com dor aguda localizada; e se apresente edema ou inchaço. Caso seja constatado uma possível fratura, o primeiro passo é imobilizar a região do osso fraturado, no caso a perna do jogador e providenciar uma tala para fazer isso. A imobilização deve atingir a articulação do tornozelo e joelho. CASO 4: Descreva em até 20 linhas qual é a importância do conhecimento de pronto atendimento em urgência e como ele pode ser implementado em seu ambiente de trabalho. É extremamente importante que os profissionais que trabalham com o esporte tenham treinamento em pronto atendimento, uma vez que é um ambiente suscetível a lesões, traumas e emergências. Ainda mais importante quando se trata com crianças, como é o caso dos professores de escola de futebol. Os pais com toda certeza ficarão mais seguros sabendo que deixa seus filhos nas mãos de pessoas capacitadas e que podem realizar qualquer socorro em caso de necessidades. Por isso acho imprescindível que as escolas tenham em seu ambiente, pessoas capacitadas e matérias disponíveis para qualquer emergência.