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Produzido e editado por: Francieli da Silva 
REUMATOLOGIA 
 
• As doenças autoimunes são multi-sistemicas, onde o processo inflamatório é 
desregulado 
• Bandeiras Amarelas: Fatores de risco psicossociais 
- Depressão, ansiedade -> saúde mental 
- Encaminhamento para atendimento multiprofissional 
• Bandeiras Vermelhas: lesão ou acometimentos teciduais graves 
- Neoplasias, síndrome da cauda equína, infecção espinhal, fraturas com compressão ou 
por estresse, espondilite anquilosante e aneurismas 
- Encaminhamento para serviço médico apropriado 
FIBROMIALGIA 
• Doença reumatológica, de etiologia desconhecida, que possui como principal 
manifestação clínica a dor de intensidade moderada à severa, que acomete, 
principalmente, em fase inicial, a região lombar e cervical. 
• Essa doença tem desfechos incapacitantes e pode acometer múltiplos sistemas, portanto 
não tem origem inflamatória. 
• Síndrome da dor crônica, não articular difusa pelo corpo 
• Fatores de risco: Psicológica, traumática, genética e infecciosa ( lyme e mononucleose) 
• Vias descendentes inibitórias da dor e como essas vias modulam a percepção de dor: 
São vias formadas por neurônios que saem do cérebro para a medula, responsáveis pela 
modulação da dor. Essa modulação da percepção de dor ocorre pela liberação dos opiáceos 
endógenos (endorfina, noradrenalina, encefalina e serotonina) que inibem os neurônios e 
interneurônios nociceptivos aferentes do corno posterior da medula. 
• Apresente a tríade de sintomas da fibromialgia e relacione cada sintoma com um 
questionário/escala de avaliação específico. 
Fadiga: Teste de Caminhada 6min/ Teste Sentar e levantar 2 min 
Dor: Escala Visual Analógica 
Perda do sono: Questionário de impacto da fibromialgia/ Questionário de sono de Pittsburg 
• Baterias de avaliação motora recomendadas para avaliação. 
Exercícios aeróbios e de fortalecimento (treinamento de força e combinado) 
AEROBIO: 
Intensidade: 40-60% da FCmáx para iniciantes, e 65-85% da FCmáx para indivíduos com 
algum tipo de treinamento 
Frequência: 3-5 vezes semanais 
 
Produzido e editado por: Francieli da Silva 
Duração: > 30 minutos 
Tipo de treinamento: contínuo ou intervalado (caminhada, ciclismo, natação, etc) 
FORÇA: 
 1-2 séries de 8-12 RM e 8-10 grupamentos musculares 
Frequência de 2-3 vezes semanais 
• Desregulação do sistema inibitório: 
VDID e OE bloqueiam menos estímulos em uma pessoa com fibromialgia; 
Atividade cerebral é aumentada em áreas do processamento da dor; 
• Exercício na fibromialgia: 
Liberação de neurotransmissores: serotonina ou regulação do sistema inibitório da dor = 
diminuição da Demanda Funcional 
Quanto menor a Demanda Funcional = menor a percepção de esforço e fadiga 
- Atenuação dos sintomas; Melhora qualidade de vida e capacidade funcional; 
 
• Fisioterapia na Fibromialgia 
RECOMENDAÇÕES (com forte evidência): Informação e orientação sobre a doença + 
Exercícios Físicos (treinamento combinado - aeróbio+força) 
RECOMENDAÇÕES (com fraca evidência): Terapia Manual e Eletroterapia -TENS 
LIMITES: Atua em aspectos físicos e não emocionais também envolvidos 
 
DOR LOMBAR 
• Dor crônica e miofascial no arco costal e prega glútea que pode ou não ser irradiada 
para membro inferior 
• Cronologia da Dor: 
- Aguda / Sintomas com duração < 1 mês 
- Subaguda / Sintomas com duração entre 2 e 3 meses 
- Crônica / Sintomas com duração > 3 meses 
• Origem da dor: 
 
Produzido e editado por: Francieli da Silva 
- Específica = Alterações Estruturais (ex.: hérnia discal, listeses, artrose, etc.) 
- Inespecífica = Ausência de Alterações Radiológicas 
• Fatores de risco intrínsecos: idade (sobrecarga, degeneração, repetitividade), sexo 
(fatores anatômicos e hormonais) 
• Fatores de risco extrínsecos: sedentarismo, posturas, ansiedade, depressão 
• Avaliação e divisão em subgrupos: 
- Amplo aspecto de características clínicas e relatos de pacientes com dor lombar 
- Sistema para agilizar e nortear condutas mais efetivas 
- Sistema de Classificação considera: (1) déficits de mobilidade nas regiões torácica, 
lombar ou sacrilíaca (2) relato de dor ou irradiação em extremidade inferior (3) presença 
de dor generalizada 
- Baseada em Achados Clínicos Comum e Cronologia da Dor 
- Grupos: 
Dor Lombar Aguda e Subaguda com Déficits de Mobilidade; 
Dor Lombar Aguda, Subaguda e Crônica com Déficits de Coordenação de Movimentos; 
Dor Lombar Crônica Associada a Dor Generalizada Grupos; 
Dor Lombar Aguda com Dor Referida em MMII Dor Lombar Aguda, Subaguda e Crônica com 
Irradiação; 
Dor Lombar Aguda e Subaguda com dor relacionada a tendências cognitivas ou afetivas; 
• Testes: 
Avaliação de Movimentos Ativos da Lombar: Indicado o uso para mensuração da amplitude 
de movimento dos movimentos de flexão, extensão e inclinação lateral; (goniometro) 
Teste de Levantamento da Perna ou Laségue e Slump Teste 
Avaliação da resistência muscular do tronco (flexores, extensores, inclinadores do tronco, 
transverso abdominal e abdutores e extensores do quadril) 
• Questionários 
Fear Avoidance Beliefs Questionaire (FABQ) 
Escala de Catastrofização da Dor (ECD) 
Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PCEMD) 
Oswestry Pain Questionnaire (OPQ) 
Roland Morris Disability Questionnaire 
 
DOR MIOFASCIAL 
• Localizada ou difusa na fáscia ou TC que reveste o músculo 
 
Produzido e editado por: Francieli da Silva 
• Etiologia: estresse e má postura 
• Aguda ou crônica (duração > 3 meses) 
• Presença de pontos gatilhos 
• Sintomas: Motores – Sensitivos – Autonômicos 
Diferença da dor miofascial e fibromialgia de acordo com suas manifestações clínicas: 
- DMF: dor localizada nos pontos gatilhos 
- FIBRO: dor difusa pelo corpo, fadiga, sono 
Sintomas além da dor que estão presentes em pacientes com dor miofascial: 
- Tensão, espasmos, lesão inflamatória 
Condutas mais indicadas para cada nível de intensidade de dor miofascial: 
- Severa: alívio da dor (massagem/liberação miofascial) 
- Moderada: restauração da flexibilidade (mobilização e ativação dos estabilizadores) 
- Leve: aumento de condicionamento e força (exercícios aeróbios) 
- Manutenção: Fortalecimento funcional 
 
TENDINOPATIAS 
• lesões inflamatórias crônicas dos tendões, que são causadas por micro traumas 
repetitivos, oriundos de fadiga ou anormalidades biomecânicas na execução de 
movimentos 
TORNOZELO E PÉ: 
• pronação excessiva do pé durante a corrida 
• desequilíbrios de força muscular 
• restrições na mobilidade articular 
- Tendão de Aquiles 
• Tendão dos mm. Gastrocnêmio e Sóleo 
• Possui um paratendão 
• Altamente resistente 
• Auxilia a execução de gestos de mobilidade e esportivos 
• Fatores de risco Intrínsecos: Obesidade, Diabetes, Alterações anatômicas, 
Sedentarismo 
• Fatores de risco Extrínsecos: Overtraining, Desequilíbrios musculares, Mecânica de 
gestos inadequada, Calçados inadequados 
• Sintomas: Dor local e na panturrilha, Edema local, Palpação dolorosa, Irritabilidade ao 
alongamento ou tensionamento do tendão, Crepitação e Perda Funcional 
 
Produzido e editado por: Francieli da Silva 
• Prevenção: correção do uso de calçados, Adequação da carga de treinamento, Correção 
da pronação da passada, Equilibrar a razão de forças CON/EXC dos plantiflexores, 
Correção postural do tornozelo e pé 
➢ REABILITAÇÃO 
Fase Aguda 
Objetivos são controle inflamatório e mobilização precoce. Indicadas as técnicas: mobilização 
articular - no limite de conforto do paciente; contrações isométricas - avaliar necessidade de 
ajuste em calçados ou uso de palmilhas; 
Fase Subaguda 
Objetivos são aumentar força e restaurar mobilidade articular. indicadas as técnicas: exercícios 
resistidos, isotônicos, concêntricos e excêntricos; treino de reeducação sensório motora; 
fortalecimento de foot core; treino de saltos; 
Fase Crônica 
Objetivos são aumentar força e restaurar controle ou correção de gestoscom anormalidades 
biomecânicas. indicadas as técnicas: exercícios resistidos, isotônicos, excêntricos, treino de 
corrida, fortalecimento de foot core, pliometria. 
Fase de Retorno ao Esporte 
Objetivo é habilitar o indivíduo para o retorno à prática de atividades esportivas. indicadas as 
técnicas: exercícios resistidos, isotônicos, excêntricos, treino de corrida e saltos, fortalecimento 
de foot core, exercícios específicos ao esporte 
- Tibial Anterior 
• Tibial anterior possui função antagônica ao tríceps sural 
• Tensão durante a dorsiflexão do tornozelo 
• Desaceleração do CG e absorção das forças de reação do solo durante a fase de apoio 
inicial da marcha 
• pronação excessiva do pé durante a marcha ou corrida – alongamento – aumento da 
Carga Excêntrica no Tendão 
• Fatores de riscos intrínsecos: alterações anatômicas 
• Fatores extrínsecos: Longos trajetos em aclive, Aumento abrupto de distância, 
Modificações no comprimento de passada, Fadiga 
• Dor no dorso do pé Crepitação na região do osso navicular Irritabilidade ao 
alongamento ou tensão em dorsiflexão Fraqueza dos dorsiflexores do tornozelo Perdas 
funcionais 
• Tratamento semelhante ao TA 
- Fibulares 
• Dor e edema no maléolo lateral, Crepitação, Irritabilidade ao alongamento ou 
tensionamento do tendão 
 
Produzido e editado por: Francieli da Silva 
• Tratamento: 
Objetivo: Reduzir a sintomas e corrigir mecanismo lesivo semelhantes ao realizado na 
tendinopatia do T. Aquileu, verificar a necessidade de uso de bandagens ou órteses protetivas 
durante a atividade esportiva (fortalecimento dos eversores do tornozelo) 
- TIBIAL POSTERIOR, FLEXOR LONGO DO HÁLUX E DOS DEDOS 
• Hiperpronação do pé 
• Dor na face póstero-medial da perna durante e pós esforço 
• Dor e edema na crista póstero-medial da tibial 
• Irritabilidade durante a flexão plantar resistida 
• Exame de imagem para averiguar se há comprometimento ósseo da tíbia 
• Tendinopatia do Flexor Longo do Hálux: dor durante a extensão passiva da articulação 
do 1º metatarsofalageana, quando o tornozelo está dorsiflexão 
• Tendinopatia do Flexor Longo dos Dedos: Dor na região do terço médio posterior do 
tornozelo provocada pela flexão dos dedos contra resistência 
• Objetivo: Reduzir a hiperpronação excessiva do pé durante gestos de mobilidade ou 
esportivos, avaliar necessidade de órteses ou palmilhas corretivas 
- Exercícios de flexibilidade, exercícios resistidos de carga progressiva e fortalecimento de foot 
core 
OMBRO: 
• Dor crônica 
• Perda funcional 
• Desenvolvimento de capsulite adesiva ou "ombro congelado" 
• Tensão muscular 
• Fatores Psicoafetivos 
• Fatores de Risco Intrínsecos: sexo, idade, profissão 
• Fatores de Risco Extrínsecos: disfunções de movimento alterações no controle motor 
• Discinese Escapular Subacromial: Anteriorização da escápula, reduz o espaço 
subacromial e comprime tendões do manguito rotador e da cabeça longa do bíceps 
• Alterações Posturais: Trofismo Muscular, Elevação e Anteriorização do ombro, 
Hipercifose torácica, Anteriorização de cabeça, Sinais inflamatórios 
• Palpação: Ponto de Inserção de Tendões, inserção do supraespinhal, Sulco Bicipital, 
Bursa Subacromial, Músculo Periarticulares, Mobilidade articular 
• Testes: Neer e Hawking-Kennedy - impacto subacromial; Jobe – Supraespinhoso; 
Yergason e Speed - Bíceps; 
• Exercícios: Fortalecimento dos músculos do manguito rotador e periescapulares, Treino 
de flexibilidade para os tecidos moles e Exercícios de estabilização escapular 
• Terapia manual

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