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RESUMÃO DE CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO · Controle de qualidade – está encarregado da realização de amostragem e testes durante todas as etapas das cadeias de produção, e dessa forma, é importante o controle de processos, em que devem ser realizados cumprindo as metodologias validas disponíveis. · Porque os controles em processos são importantes? – porque o cumprimento de especificações devem ser verificadas em etapas críticas do processo. · As especificações devem ser cumpridas – na determinação de grau de qualidade de um produto, dessa forma, a presença do insumo farmacêutico ativo (IFA) e a sua concentração na amostra podem ser determinados com métodos específicos registrados em procedimentos operacionais padrão (POPs). · As instruções e operações detalhadas de determinação de concentração de matéria-prima são baseadas nas propriedades físico-químicas dos IFAs, porque? – porque cada IFA tem características físicas, química e microbiológicas que podem ser determinadas utilizando equipamentos específicos. · A classificação de resíduos gerados nos Laboratórios de Controle de Qualidade - devem ser respeitada segundo seu estado físico e a sua natureza, essas características são essenciais para a classificação e o correto descarte desses materiais. · Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSS): 1. Grupo A (Microbiológicos) – resíduos com possíveis agentes (risco de infecção). Devem ser descartados em lixeiras revestidas com sacos brancos. 2. Grupo B (Produtos químicos) – riscos à saúde ou ambiente (inflamáveis, corrosivos, tóxicos, mutagênicos). Devem ser descartados em galões coletores. 3. Grupo C (Radioativo) – resíduo de medicina nuclear, radioterapia. Devem ser descartados em caixas blindadas. 4. Grupo D (Comum) – resíduos sem potencial de riscos, similares ao domiciliar. Devem ser descartados em lixeiras revestidas com sacos pretos. 5. Grupo E (Perfurocortante) – resíduos como agulhas, bisturis, lâminas, vidros de análises. Devem ser descartados em caixas especificas devidamente identificadas. · Os ensaios químicos no Controle Físico-químico, existem? – para verificar a presença de impurezas e para ajudar na determinação da estabilidade de IFA bem como do tempo de validade dos produtos acabados, assim, a forma farmacêutica e as incompatibilidades podem influenciar diretamente na estabilidade microbiológica e físico-química dos mesmos. · As concentrações dos IFAs nas formulações ao longo do tempo – permite estabelecer a sua estabilidade química. · A instabilidade física das formulações líquidas – podem ser verificadas pela precipitação. · Equipamentos calibrados e verificados – evitam o aparecimento de não conformidades. · Controle de Qualidade na s Indústrias de Medicamentos – é o elo técnico do Sistema Total de Qualidade nas indústrias de medicamentos, onde existem diversas etapas de controle que uma matéria-prima deve cumprir para ser utilizada em formulações. · Sequência das etapas de Controle de Matérias-primas: 1. Amostragem de matérias-primas: 2. Realização de testes: 3. Análises de laudos de fornecedores: 4. Liberação de materiais para a produção; · Boas Práticas de Laboratório (BPL) – ajudam no cumprimento de um conjunto de normas inerentes à Qualidade Total do medicamento, onde, há três dimensões que os colaboradores devem considerar no cumprimento de protocolos característicos nas diversas áreas: INDIVIDUAL, COLETIVA e AMBIENTAL. · Boas Práticas de Laboratório (BPL): 1. Normas básicas de higiene e conduta – devem ser respeitadas nas instalações dos laboratórios de Controle de Qualidade. 2. A proteção coletiva dos colaboradores – deve ser garantida com o uso de equipamentos apropriados. 3. A dimensão ambiental – deve garanti o correto descarte de resíduos segundo a sua natureza. 4. As atribuições dos colaboradores – estão definidas em documentos oficiais segundo o organograma da indústria. · O farmacêutico, como integrante e responsável pelo Sistema de Gestão da Qualidade na produção de fármacos e correlatos – deve estar treinado e capacitado e treinado para suas funções dentro de cada área específica, segundo definido na RDC nº 301 de 2019 “Dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos”. · Sistema de Garantia de Qualidade: 1. Instalações adequadas e procedimentos aprovados – devem estar disponíveis para amostragem de matérias-primas nas Boas Práticas de Fabricação (BPF); 2. Os colaboradores – devem ser constantemente treinados para cumprimento de BPFs e Boas Práticas de Laboratórios (BPL); 3. Métodos analíticos validados – usam equipamentos calibrados seguindo procedimentos descritos em documentos oficiais; · As Boas Práticas de fabricação (BPF) – precisam ser definidas e relatadas em documentos de acesso frequente por todos os colaboradores da indústria, pois, esse conjunto de documentos é conhecido como Manual de Boas Práticas de Fabricação, cuja diretrizes estabelecem o cumprimento das especificações. · As BPF permitem o conhecimento das atribuições e função de cada colaborador, bem como a organização da indústria, para garanti a qualidade total do produto – porque a presença de riscos físicos e químicos inerentes ao processo de produção de medicamentos e correlatos deve ser evitada com a capacitação constante dos colaboradores. · Importância da aplicação correta dos documentos validados: 1. O perfil de dissolução ajuda na determinação da equivalência farmacêutica de fármacos; 2. Auditorias internas permitem a melhora de processos; 3. Sistema de validação apropriados garantem a qualidade do produto; · O descarte de resíduos provenientes da produção de fármacos – devem ser documentado e realizado com a periodicidade estabelecidas nas normas vigentes, seguindo o Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviços de Saúde durante toda a cadeia de produção. · Sequência do descarte de material químico: 1. Segregação; 2. Acondicionamento para descarte; 3. Identificação no recipiente apropriado; 4. Transporte; 5. Coleta externa e tratamento; · A Farmacopeia brasileira inclui – asa especificações de produtos e material de acondicionamento e embalagem primária e secundária. · Qual a edição atual da Farmacopeia Brasileira? - a edição atual é a sexta (6ª Edição), cujo documento final foi aprovado e publicado em 2019. · Se por um acaso um IFA não estiver descrito na Farmacopeia Brasileira, o que deve ser feito? – deve-se considerar os métodos estabelecidos pela Farmacopeia Americana. · O que é estabelecido na RDC nº 166:2017? – é estabelecido os parâmetros de validação, bem como os critérios de aceitação a serem considerados para os métodos analíticos utilizados no Controle de Qualidade, assim, a linearidade, seletividade, faixa de trabalho, precisão, exatidão, robustez, entre outros parâmetros, precisam ser avaliados e documentados. · Sobre a validação de métodos analíticos: 1. A precisão define a proximidade entre os resultados obtidos; 2. A faixa de trabalho para o teor deve estar entre 80% e 120%; · As soluções farmacopeicas são preparadas seguindo as instruções fornecidas pelas Farmacopeias reconhecidas pelas legislações vigentes, utilizando sempre solventes específicos em concentrações definidas e, para o preparo de 100ml de solução volumétrica da NaCI 1M, a sequência é: 1. Preparação dos materiais e dos reagentes; 2. Pesagem da quantidade calculada de NaCI; 3. Transferência de material pesado até Becker de vidro; 4. Agitação e dissolução em água purificada; 5. Transferência para o balão volumétrico e completar até o traço de aferição; · As farmacopeias incluem monografias que descrevem as propriedades físico-química dos IFAs, e entre elas pode ser mencionada as características organolépticas, porque? – porque elas ajudam na identificação das mesmas, pois alguns desses resultados, podem conter a presença de odores, que servem como indicativos de presença de impurezas ou adulterantes nas amostras. · Características organolépticas dos IFAs – são testes básicos de identificação que precisam de testes complementares. · As propriedadesfísico-químicas dos IFAs – definem o tipo de análise química, que deve ser realizada para a avaliação de identidade e pureza. · O que é molaridade? – a molaridade indica a quantidade de mols de soluto que existem por cada litro de solução, sendo as suas unidades mol/L, ou também conhecida como concentração molar, dessa forma, o correto preparo de soluções molares permitirá o sucesso nas metodologias farmacopeicas que precisam de soluções padronizadas. · Caracterização de substâncias químicas – é o conjunto de ensaios que garante a autenticidade e qualidade da substância, no que se refere a sua identidade, pureza, teor e potência, devendo incluir dados obtidos a partir de técnicas aplicáveis à caracterização de cada substância como, por exemplo, termogavimetria, ponto de fusão, colorimetria exploratória diferencial etc. · Porque a avaliação representativa do material, insumo, embalagem ou lote se realiza utilizando metodologias padronizadas e validadas? – porque os valores não desejados nas especificações podem ser o resultado da deficiente validação de protocolos de limpeza. · O uso de amostras representativas deve garantir a qualidade total do produto? – sim, pois como parte fundamental do Sistema de gestão da Qualidade Farmacêutica, existem documentos aprovados e validados contendo os procedimentos de amostragem nas indústrias de produção de fármacos. · Os procedimentos de amostragem devem conter no mínimo: 1. Métodos; 2. Equipamentos; 3. Quantidade de amostras; 4. Identificação de amostras; 5. E, condições de armazenamento; · Farmacopeia Brasileira (FB) – é o compêndio farmacêutico nacional que estabelece, via textos farmacopeicos (capítulos, métodos e monografias), as exigências mínimas de qualidade, autenticidade e pureza de insumos farmacêuticos, de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária. · A quinta edição (5ª Edição) da Farmacopeia Brasileira (FB) – foi aprovada em 2010 e inclui dois volumes. · Testes de dissolução – são compilados na Farmacopeia Britânica. · Por que foi aprovada a Farmacopeia Brasileira? – para definir as especificações de matérias-primas, excipientes e produtos acabados utilizando metodologias padronizadas, para tanto, soluções farmacopeicas de concentrações definidas são detalhadas com o intuito de verificar a exatidão e precisão de ditas metodologias. · Indicadores – ajudam avaliar o pH de soluções não coradas. · Solução colorimétrica – é utilizada como padrão para comparação. · Soluções tampão – ajudam na manutenção do pH durante as análises. · Para que serve os ensaios de identificação? – servem para verificarem a identidade do material sob exame. · Alguns ensaios de identificação devem ser considerados conclusivos, como: 1. Infravermelho; 2. Espectrofometria com absorção específica 3. E, cromatografia a líquido de alta eficiência acoplada a espectrofotometria; OBS: (Esses ensaios devem ser realizados em complemento ao ensaio do contra íon, quando aplicável). · Qual a principal finalidade dos testes de identificação? – detectar a presença de adulterações. · Há métodos volumétricos diretos e indiretos: 1. Métodos volumétricos diretos – a titulação realiza-se após a adição do indicador colorido; 2. Métodos por retorno/indiretos – deve-se adicionar um excesso de reagentes à amostra para determinar a concentração do analito; · Na determinação de água pelo método volumétrico por retorno – deve-se adicionar um excesso de iodo à amostra, e depois de um tempo suficiente para completar a reação, titula-se o reagente não consumido, porque, o iodo é dissolvido no reagente e a quantidade de água é determinada medindo a quantidade de iodo consumido como resultado da reação com a água. A amostra pode ser titulada diretamente ou com uma titulação indireta. · Controle de qualidade aborda – um conjunto de medidas destinadas a garantir, a qualquer momento, a produção de lotes de medicamentos que satisfaçam as normas de identidade, atividade, teor, pureza, eficácia e inocuidade. Dessa forma, os ensaios físicos ajudam na determinação do grau de qualidade dos medicamentos. · Qual o limite de variação que a Farmacopeia Brasileira permite? – permite um limite de variação ± 5,0% para o peso de supositório e óvulos. · Granulometria – é o grau de divisão de pós e expresso com a referência à abertura de malha do tamis. · Teste de desintegração – se aplica em comprimidos, drágeas, bem como cápsulas duras e moles. · O que a sexta edição da Farmacopeia Brasileira preconiza? – preconiza algumas metodologias instrumentais para a dosagem de IFAs. Ditos métodos possibilitam verificar, com nível de certeza aceitável, as concentrações de IFAs, para que estejam de acordo com o rótulo de sua embalagem. Para tanto as metodologias espectrofotométricas fornecem resultados reproduzíveis. · Espectrofotometria – permite a determinação do cumprimento de onda que fornece a maior absorbância (ʎmax). · Cubetas de quartzo – são necessárias na região UV e as de vidro ou acrílico para a região visível. · Determinações quantitativas de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) – foram realizados utilizando métodos gravimétricos e volumétricos. Posteriormente, com surgimento da Análise Instrumental, novas metodologias foram desenvolvidas com equipamentos que conseguem medir diferentes propriedades físicas ou químicas de IFAs. · Testes de potência – permitem a quantificação do teor, bem como da concentração de IFA nos medicamentos, porque, as propriedades físicas de ditos IFAs geram respostas específicas que podem ser caracterizadas com aparelhos apropriados. · As unidades internacionais representam a medida da potência de alguns fármacos, sendo a atividade específica contida em uma quantidade (massa) de padrão biológico, então, podemos mencionar - hormônios, antibióticos, vitaminas, etc. · Controle de Qualidade de um medicamento – envolve uma série de testes físicos para garantir a eficácia e segurança dos mesmos segundo a forma farmacêutica em avaliação. Dessa forma, há ensaios principais que devem ser realizados com o intuito de avaliar o grau de qualidade. · A especificação para a variação do conteúdo teórico de cápsulas estabelece qual porcentagem de limite? – entre 90 e 110%. · Características organolépticas como (aspecto, odor, cor e sabor) – são parâmetros avaliados para formas farmacêuticas líquidas. · No âmbito de Controle de Qualidade, os testes de potência permitem - determinar a concentração de IFA nos medicamentos, para tanto, as monografias das farmacopeias descrevem os ensaios característicos segundo as propriedades físicas de cada substância. · Fator de diluição – é um número que depois de ser multiplicado pelo teor de IFA na alíquota de ensaios fornece o teor de IFA na tomada de ensaio. · Características próprias de cada forma farmacêutica – ajudam na definição da quantidade de amostra a ser utilizada. · Os métodos espectrofotométricos permitem - a determinação das concentrações de IFAs, bem como dos seus interferentes. · Os métodos espectrofotométricos tem como fundamento - a absorção da energia eletromagnética pelas moléculas de IFAs, particularmente, sabe-se que a magnitude da absorção depende das características da energia incidente, da concentração e da estrutura química do IFA. · Sequência do fundamento da Espectrofotometria de Fluorescência: 1. IFA de natureza fluorescente é exposto à radiação UV/VIS; 2. Excitação de elétrons da molécula de IFA; 3. Curta permanência de elétrons no estado excitado; 4. Os elétrons retornam ao estado fundamental emitindo fluorescência; 5. Intensidade da luz emitida é proporcional a concentração de IFA; · A indústria farmacêutica fabrica diferentes formatos de formas farmacêuticas sólidas (FFS), então, podemos mencionar entre as principais: 1. Cápsulas duras e moles; 2. Drágeas e comprimidos com e sem sulcos; 3. E, todos eles nos seus diferentes formatos e cores; · Principais ensaios físicos para cápsulas são: 1. Aspecto; 2. Dissolução; 3. Peso médio; 4. E, umidade; · Friabilidade – ajuda na determinação da resistência dos comprimidos à abrasãoquando submetidos à ação mecânica. · A escolha de método para a uniformidade d doses unitárias deve considerar: 1. Forma farmacêutica; 2. Dose; 3. E, proporção do fármaco; · A concentração de IFAs nos medicamentos geralmente disponíveis em formas farmacêuticas líquidas, sólidas, semissólidas, etc., pode ser determinada com: - métodos espectrofotométricos, bem como as curvas de calibração realizadas com padrões úteis no controle de qualidade de ditos medicamentos. · Radiações menos energéticas – induzem efeitos suaves (vibrações moleculares). · Radiações mais energéticas – produzem efeitos ionizantes (mutações). · Os método espectrofotométricos – estão baseados na absorção da energia eletromagnética pelas moléculas das amostras. · RDC nº 318/2019 – estabelece os critérios para a realização de estudos de estabilidade de insumos farmacêuticos ativos e medicamentos, exceto biológicos, sendo aplicada a medicamentos inovadores, novos similares, genéricos, dinamizados e específicos. · Temperatura – influi diretamente na estabilidade das formulações. · Estabilidade – deve ser testada quando há mudanças de processos. · Farmácias de manipulação – estão obrigadas pela lei a manter padrões verificáveis de qualidade em todas as suas preparações. · Testes mínimos para o controle de qualidade de formulações magistrais – estão definidos pela Farmacopeia Brasileira e devem ser adotados e verificados pela farmácia, segundo a forma farmacêutica. · O peso médio de cápsulas manipuladas – deve ser monitorado nas farmácias magistrais. · Na formação de gel Aristoflex – os ativos alcalinos podem levar ao rompimento do mesmo. · Processo de dissolução de drogas – precede ao processo de absorção das mesmas no organismo. Nesse sentido, as propriedades físico-químicas dos IFAs tem influência no perfil de dissolução que pode se determinar in vitro utilizando métodos oficiais. · Baixa solubilidade em água e o tamanho de partículas – são fatores que determinam a necessidade da realização do perfil de dissolução. · Valores de pH e agitação medida em rpm para a determinação do teste de dissolução – são especificados nas farmacopeias para cada fármaco. · Material de embalagem – é qualquer material empregado na embalagem de medicamentos, excluindo qualquer embalagem externa usada para transporte ou embarque. · Os materiais de embalagens são classificados como – primários ou secundários, de acordo com o grau de contato com o produto. · O controle on-line durante a embalagem – deve verificar a aparência geral das mesmas e se estão completas e com as impressões apropriadas. · A informação impressa nas embalagens – é considerada como atributo crítico quando se trata de conformidade do medicamento. · Controle de qualidade em farmácias magistrais – visa a realização de testes físico-químicos para a verificação do grau de qualidade das formulações preparadas utilizando metodologias padronizadas e preconizadas pelos documentos oficiais. · Controle de qualidade de insumos – realiza-se utilizando métodos validados e equipamentos calibrados. · Registro de receitas – é um documento essencial no controle de qualidade em Farmácias Magistrais. · Análises físico-químicas utilizadas para os medicamentos alopáticos – são realizadas para medicamentos fitoterápicos. Porém, as monografias descritas na Farmacopeia Brasileira mencionam que devem ser avaliados propriedades específicas, referentes à presença de compostos de origem vegetal. · A determinação de água, cinzas e matérias estranhas de drogas vegetais – garante a qualidade dos fitoterápicos. · A nomenclatura botânica oficial contendo gênero e espécie de drogas vegetais – permite sua identificação. · Cosméticos de uso tópico – geralmente apresentam formas semissólidas, assim: géis, cremes, loções, pastas etc. A escolha da forma cosmética será apropriado ao tipo de pele do consumidor. Para tanto, alguns aspectos físico-químicos devem ser considerados no controle de qualidade de ditos produtos. · Aspectos dos cosméticos semissólidos deve ser registrados como – opaco, massa cerosa, homogênea, com ou sem grumos etc. · Determinação de pH de géis – deve ser realizada com eletrodo específico para semissólidos. · Formulação de fitoterápicos – deve garantir a integridade da eficácia do insumo farmacêutico ativo vegetal presente na sua formulação. Dessa forma, as especificações da droga vegetal devem ser cumpridas segundo a farmacopeia vigente. · Etapas do preparo fitoterápico: 1. Escolha apropriada da forma farmacêutica; 2. Preparo e controle da formulação; 3. Acondicionamento apropriado; 4. Garantia de estabilidade física, química e microbiológica; 5. Tolerância do paciente a dita formulação; · Determinação da estabilidade de formulações líquidas – depende de alguns fatores como o pH, a temperatura, a força iônica, os efeitos dos solventes, bem como a presença de oxigênio nos medicamentos e cosméticos. · Porque existem fármacos suscetíveis a sofrer hidrólise que podem ser estabilizadas em soluções não aquosas? – porque os valores altos de constantes dielétricas dos solventes ajudam na estabilização do produto até o final do período de validade. · Normas vigentes – estabelecem as especificações necessárias para o Controle de Qualidade em produtos cosméticos. Para tanto, é importante considerar que o modelo de formas cosméticas definirá o tipo de análises a serem realizadas. · Granulometria de pó – ajuda a determinar a existência de partículas fora dos limites específicos. · Teor de umidade – pode ser realizado utilizando o método titulométrico de Karl-Fischer. · Aspectos visuais e sensoriais dos cosméticos – permitem determinar o grau de qualidade dos mesmos.
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