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Prof. Dra. Kelen Estavanate Doutora em Promoção de Saúde UNIFRAN Docente do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM Nutricionista – CRN 9 MG 6913 kelen@unipam.edu.br CONTROLE DA POTABILIDADE DA ÁGUA POP’s → etapas em que a água é crítica para processo produtivo: locais da coleta das amostras, a frequência de sua execução, as determinantes analíticas, a metodologia aplicada e os responsáveis. POTABILIDADE DA ÁGUA Análise para saber se o consumo é seguro, ou seja, se a ingestão da água pode ou não trazer riscos á saúde do consumidor. Duas análises: Físico-química → composição química da água e suas características organolépticas Bacteriológica → identifica possíveis infestações por microorganismos PADRÕES DE POTABILIDADE Especificam quais devem ser os resultados das análises. A água será considerada potável quando os valores encontrados nas análises estiverem dentro dos limites especificados, caso contrário a água não será considerada potável. Os padrões de potabilidade utilizados oficialmente são os da Portaria nº 518 de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde. PADRÕES DE POTABILIDADE FONTE: PORTARIA MINISTÉRIO DA SAÚDE 518, DE 25/03/2004 CONSIDERAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE ÁGUA EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO A água utilizada na preparação de alimentos deve ser potável. A água para consumo deve ser límpida, transparente, insípida e inodora. A água utilizada para consumo direto ou para o preparo dos alimentos deve ser controlada, independente das rotinas de manipulação dos alimentos. Utilizar água da rede pública de distribuição. CONSIDERAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE ÁGUA EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO Verificar a qualidade da água através de controle laboratorial periódico. Manter no estabelecimento os documentos de concessão e os laudos laboratoriais periódicos. CONSIDERAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE ÁGUA EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO É obrigatória a existência de reservatório de água, o qual deve: Estar isento de rachaduras; Estar sempre tampado; Ser limpo e desinfetado nas seguintes situações: LIMPEZA DO RESERVATÓRIO Quando for instalado A cada 6 meses Na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água, tais como: animais, sujeira e enchentes. PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DO RESERVATÓRIO Para limpeza e desinfecção feche a entrada de água, esvazie e limpe as paredes do reservatório. Recolha o resíduo com auxílio de pá e panos, evitando que a sujeira desça pelo cano. Deixe entrar um palmo de água e adicione dois litros de água sanitária PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DO RESERVATÓRIO Molhe as paredes internas com esta solução, mantendo-as umedecidas por duas horas. Esvazie o reservatório abrindo todas as torneiras. Torne a enchê-lo, tampe e anote do lado de fora a data da limpeza. Para o monitoramento da limpeza do reservatório, depois de ser lavado e desinfetado deve-se analisar a água para comprovar sua potabilidade microbiológica PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DO RESERVATÓRIO Se necessário, deve-se também realizar análises físico-químicas para determinação de alguma alteração observada Quando a higienização do reservatório for realizada pelo próprio estabelecimento, os procedimentos devem contemplar os tópicos especificados no item 4.2.1 da RDC 275. PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DO RESERVATÓRIO Nos casos em que as determinações analíticas e ou a higienização do reservatório forem realizadas por empresas terceirizadas, o estabelecimento deve apresentar, para o primeiro caso, o laudo de análise e, para o segundo o certificado de execução do serviço contendo todas as informações constantes no item 4.2.1 da RDC 275: POPS REFERENTES ÀS OPERAÇÕES DE HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES natureza da superfície a ser higienizada, método de higienização, princípio ativo selecionado e sua concentração, tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na operação de higienização, temperatura e outras informações que se fizerem necessárias. POTABILIDADE DA ÁGUA A fervura, a cloragem e a filtração da água são processos importantes para inativar os microorganismos patogênicos, mas não removem os químicos tóxicos. Para desinfetar a água: Ferver; Adicionar 3 a 5 gotas de hipoclorito de sódio a cada litro de água; Remover fisicamente os patogênicos com filtros adequados. POTABILIDADE DA ÁGUA Tampar os tanques e outros recipientes para água, previne a proliferação de mosquitos vetores de vírus. As águas de poços, minas e outras fontes alternativas só podem ser usadas quando não existir fonte de contaminação em suas proximidades (fossa, lixo, possilga) e quando submetidas a tratamento de desinfecção periódica. POTABILIDADE DA ÁGUA Toda água de fonte alternativa deverá ser clorada. Cabe ressaltar que a utilização de sistema alternativo de abastecimento de água deve ser comunicada á Autoridade Sanitária. O gelo para uso em alimentos deve ser produzido com água potável e os seus processos produtivos, bem como sua armazenagem, devem garantir proteção ao gelo contra a contaminação. POTABILIDADE DA ÁGUA O vapor quando utilizado em contato direto com os alimentos ou com as superfícies que entram em contato com alimentos, não pode representar risco de contaminação. LEGISLAÇÃO – CONTROLE DA POTABILIDADE DA ÁGUA Portaria nº 518, de 25 de março de 2004 – MS Aprovar a Norma de Qualidade de Água para Consumo Humano, de uso obrigatório em todo o território nacional. REVOGA a Portaria nº 1469, de 29 de dezembro de 2000, âmbito: federal. Resolução nº SS4 de 10 de janeiro de 2003 – MS Dispõe sobre Procedimentos e Responsabilidades relativos ao Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano no Estado de São Paulo. Âmbito: estadual – SP. Obs: Este regulamento prevê a adequação do Programa PRÓÁGUA do Estado de São Paulo.
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