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SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Resolução do Caso (N1)
Com base no caso da dona de casa Maria, 60 anos que foi diagnosticada com
dengue que é uma doença causada pela picada de um mosquito infectado, sendo a
fêmea do Aedes aegypti o vetor mais comum do mosquito, que é essencialmente
diurno e necessita de um local com água parada e preferencialmente limpa para pôr
os seus ovos. A vacina atualmente disponível, CYD-TDV (Dengvaxia®), é uma
formulação quimérica, recombinante, contendo os quatro sorotipos de DENV, que
utiliza como estrutura a cepa 17D da vacina febre amarela, onde os segmentos
genômicos dos quatro tipos de DENV, que codificam as proteínas de pré-membrana
e envelope. No Brasil, como parte do processo de atualização da bula da vacina
dengue, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciou também que
a vacina deve ser usada apenas em indivíduos com história prévia de infecção por
dengue, direcionando sua utilização para este grupo de indivíduos que está sob
risco de uma nova infecção pela doença, e que a vacina demonstrou eficácia na
redução de hospitalizações e na redução dos casos graves ao longo dos 6 anos de
acompanhamento. E deve ser aplicada somente em indivíduos previamente
infectados, entre 9 e 45 anos de idade, como preconiza o calendário da Sociedade
Brasileira de Pediatria (SBP). Várias outras vacinas candidatas estão em diferentes
estágios de desenvolvimento, duas delas em fase 3 (laboratórios NIH/Butantan e
Takeda).
A medicina baseada em evidências está fundamentada nas provas científicas
existentes, que, após uma análise criteriosa dos resultados, podem ser aplicadas na
prática clínica. Nesse contexto, podemos mencionar a vacina da dengue, que possui
os quatro sorotipos na sua forma atenuada, sendo utilizada em pessoas que já
entraram em contato com o vírus.
Além disso, os serviços de saúde devem incentivar a produção e o consumo de
evidências científicas, que podem se dar por meio de parcerias com as instituições
de ensino e pesquisa. Igualmente, deve haver um suporte organizacional, ou seja,
um ambiente de trabalho que propicie e priorize espaços para momentos de trocas
de conhecimentos entre os profissionais, fortalecendo o elemento da experiência
clínica, incluindo a escuta ativa dos profissionais para que estes identifiquem e
dialoguem com as preferências do paciente para uma tomada de decisão
compartilhada.
REFERÊNCIAS
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Imunizacoes__Vacinas_contra_dengu
e_-_atualizacao_.pdf
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/3132607/Artigo1PrticaBaseadaemEvidn
cianaAtenoBsica_20220502135305.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Imunizacoes__Vacinas_contra_dengue_-_atualizacao_.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Imunizacoes__Vacinas_contra_dengue_-_atualizacao_.pdf
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/3132607/Artigo1PrticaBaseadaemEvidncianaAtenoBsica_20220502135305.pdf
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/3132607/Artigo1PrticaBaseadaemEvidncianaAtenoBsica_20220502135305.pdf