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Arterite de células gigantes- 17/10 Paciente tem muita dor de cabeça - Arterite Temporal; Arterite Cranial, Doença de Horton - Arterite de células gigantes envolve predominantemente a aorta torácica, grandes artérias que vão da aorta até o pescoço, e ramos extracranianos da artéria carótida. -Os sintomas de polimialgia reumática são comuns. - Sinais e sintomas podem incluir dores de cabeça, distúrbios visuais, sensibilidade na artéria temporal e dor nos músculos mastigatórios quando se mastiga. Claudicação de mandíbula (ela fica “mancando”), deve ficar atento aos olhos (arterite de células pequenas), ou seja, acometer os vasos oftalmológicos, interromper o suprimento de sangue para os olhos e lesar nervo óptico (cegueira). - Febre, perda ponderal, mal-estar e fadiga também são comuns. - A velocidade de sedimentação das hemácias e proteína C reativa encontram-se muito altas. - O diagnóstico é clínico e confirmado por meio de biópsia da artéria temporal. - O tratamento com altas doses de corticoides e/ou tocilizumabe, e aspirina geralmente é muito eficaz e previne a perda visual. - A arterite de células gigantes é uma forma relativamente comum de vasculite nos EUA e Europa. - A incidência varia dependendo da origem étnica. Estudos de necropsia sugerem que o distúrbio pode ser mais comum do que aparenta clinicamente. - A doença é mais comum em mulheres. - A idade média do início da doença se dá por volta dos 70 anos de idade, com uma variação de 50 a > 90. - Cerca de 40 a 60% dos pacientes com arterite de células gigantes têm sinais e sintomas de polimialgia reumática. - Os vasos intracranianos geralmente não são afetados. Fisiopatologia da arterite de células gigantes - A vasculite pode ser localizada, multifocal ou disseminada. - A doença tende a afetar artérias que contenham tecido elástico, mais frequentemente as artérias temporais, cranianas ou outras artérias do sistema carotídeo. - Os ramos da aorta, as artérias coronárias e as artérias periféricas também podem ser afetados. Infiltrados de células mononucleares na adventícia formam granulomas que contém células T e macrófagos ativados. - Quando células gigantes multinucleadas estão presentes, elas se agrupam perto da lâmina elástica rompida. - Há um acentuado espessamento da camada íntima com estreitamento concêntrico e oclusão do lúmen. Sinais e sintomas da arterite de células gigantes - Os sintomas da arterite de células gigantes podem começar gradualmente durante semanas ou meses ou ter início súbito. - Os pacientes podem apresentar sintomas sistêmicos como febre (geralmente baixa), fadiga, mal-estar, perda ponderal inexplicada e suores. - Alguns pacientes recebem inicialmente um diagnóstico de febre de origem indeterminada. Depois, muitos pacientes desenvolvem sintomas relacionados com as artérias afetadas. - Cefaleia grave às vezes latejante (temporal, occipital, frontal ou difusa) é o sintoma mais comum. - Ela pode vir acompanhada de dor no couro cabeludo quando tocado ou ao pentear o cabelo - Distúrbios visuais incluem diplopia, escotomas, ptose, visão turva e perda da visão, que é um sinal ameaçador. - Breves períodos de perda parcial ou total da visão (amaurosis fugaz) em um olho podem ser rapidamente seguidos de perda da visão permanente e irreversível. - Se não for tratado, o outro olho também pode ser afetado. Contudo, a cegueira bilateral total não é comum. - A perda da visão é causada pela arterite nos ramos na artéria oftálmica ou artérias ciliares posteriores, o que leva à isquemia do nervo óptico. - Resultados fundoscópicos podem incluir neurite óptica isquêmica com palidez e edema do disco óptico, manchas com aspecto de pedaços de algodão e pequenas hemorragias. - Mais tarde, o nervo óptico se atrofia. - Raramente a cegueira central resulta de infarto do córtex occipital causado por lesões arteriais na região cervical distal ou base do cérebro. - A incidência dos distúrbios visuais diminuiu nas últimas 5 décadas, e as taxas de recuperação melhoraram, provavelmente porque a arterite de células gigantes é reconhecida e tratada antes da ocorrência dos distúrbios visuais. - Claudicação intermitente (dor muscular isquêmica) pode ocorrer nos músculos da mandíbula e músculos da língua ou extremidades. - A claudicação da mandíbula é especialmente percebida ao mastigar comidas sólidas. - Claudicação mandibular e diplopia estão associadas a maior risco de cegueira. - Manifestações neurológicas como derrame e ataque isquêmico transitório podem ocorrer quando as artérias carótidas ou vertebrobasilares ou seus ramos são estreitadas ou obstruídas. - Aneurismas da aorta torácica e dissecção da aorta são complicações sérias e frequentemente tardias e podem progredir na ausência de outros sintomas. Diagnóstico da arterite de células gigantes - Velocidade de hemossedimentação (ESR), proteína C reativa e hemograma completo (HC) - Biópsia, geralmente da artéria temporal - A arterite de células gigantes deve ser suspeitada em pacientes com > 55 anos quando os sintomas abaixo se desenvolvem, especialmente se eles também têm sintomas de inflamação sistêmica: - Um novo tipo de cefaleia - Qualquer novo sintoma ou sinal compatível com isquemia de uma artéria acima do pescoço - Dor no músculo da mandíbula ao mastigar - Sensibilidade na artéria temporal - Febre subaguda inexplicável ou anemia - O diagnóstico da artrite de células gigantes é mais provável se o paciente também apresentar sintomas da polimialgia reumática. - O exame físico pode detectar edema e sensibilidade, com ou sem nodularidade ou eritema acima das artérias temporais. - As artérias temporais podem se tornar proeminentes. - Uma artéria temporal que rola sob os dedos do examinador em vez de se romper é anormal. As grandes artérias do pescoço e membros e a aorta devem ser avaliados parar verificar ruídos. - Se o diagnóstico for suspeitado, VHS, proteína C reativa, e hemograma devem ser obtidos. - Em muitos pacientes, a VHS e proteína C reativa estão elevados; anemia normocrômica- normocítica é comum. As plaquetas ocasionalmente estão elevadas e a albumina sérica e proteína total, se medidas, são baixas. - Se o diagnóstico da arterite de células gigantes é suspeito, a biópsia de uma artéria é recomendada. - Como os segmentos inflamados frequentemente se alternam com segmentos normais, um segmento que pareça anormal deve ser amostrado se possível. Geralmente, é feita biopsia da artéria temporal a partir do lado que é sintomático, mas também pode ser feita a biopsia da artéria occipital se ela parecer anormal. - A extensão ideal da artéria temporal a ser removida é incerta, mas amostras mais longas de até 5 cm aumentam a produção. - O valor diagnóstico adicional da biópsia contralateral é pequeno. - O tratamento não deve ser adiado para a biópsia ser realizada. - Como a inflamação desaparece lentamente, a biópsia da artéria temporal pode ser feita até 2 semanas depois do início do tratamento. - Exames de imagem da aorta e de seus ramos devem ser feitos no momento do diagnóstico e a seguir periodicamente, mesmo na ausência de sinais ou sintomas sugestivos. Tratamento da arterite de células gigantes 3 pilares: prevenir lesões (anão apenas as de células gigantes, como o dano ao ramo oftálmico) doses baixas de aspirina; corticoide; tocilizumabe. Pode ter desmineralização óssea, catarata nos 2 olhos e cushing corticoide. - Corticoides - - Baixa dose de aspirina - Tocilizumabe – poupar paciente do corticoide - Iniciar o tratamento assim que houver suspeita de arterite de células gigantes. Mesmo que a biópsia seja adiada por até 2 semanas, a patologia ainda deve ser evidente.- Os corticoides são a base do tratamento. Eles rapidamente reduzem os sintomas e evitam a perda da visão em muitos pacientes. A dose inicial diária, programa de diminuição gradual e a extensão total do tratamento são discutidos. - Para muitos pacientes, uma dose inicial de prednisona 40 a 60 mg por via oral uma vez ao dia (ou equivalente) por 4 semanas, seguido de diminuição gradual, é eficaz. - Se os pacientes tiverem distúrbios visuais, uma dose inicial de metilprednisolona IV de 500 mg a 1000 mg, uma vez ao dia, de 3 a 5 dias pode ser usada como tentativa de ajudar a prevenir a redução da visão, particularmente no olho contralateral. - Salvar a visão provavelmente depende mais da rapidez com que os corticoides são iniciados do que de sua dose. O infarto do nervo óptico, depois de iniciado, não pode ser revertido independentemente da dose de corticoides. - Se os sintomas diminuírem, a prednisolona pode ser gradualmente reduzida para uma dose de até 60 mg/dia, de acordo com a resposta do paciente, geralmente seguindo esse esquema: reduzir de 5 a 10 mg/dia a cada semana, até chegar a 40 mg por via oral 1 vez/dia; a seguir reduzir de 2 a 5 mg/dia a cada semana até chegar a 10 a 20 mg por via oral 1 vez/dia, diminuindo então ainda mais até suspender o fármaco. - Não se deve usar somente VHS para avaliar a resposta do paciente (e a atividade da doença). Por exemplo, em pacientes idosos, outros fatores, como as gamopatias monoclonais, podem elevar a VHS. Os sintomas clínicos também devem ser considerados. A proteína C reativa algumas vezes pode ser mais útil do que a VHS. - Muitos pacientes requerem pelo menos 2 anos de tratamento com corticoides. - O uso de corticoides por muito tempo pode ter efeitos colaterais significativos e, assim, deve ser limitado quando possível. Mais de metade dos pacientes que tomam esse fármaco tem complicações relacionadas com eles. Consequentemente, terapias alternativas estão sendo estudadas. Pode-se administrar tocilizumabe, um antagonista do receptor de IL-6, para os pacientes adultos. - O tocilizumabe é uma opção eficaz que pode reduzir a exposição aos corticoides. Quando associado aos corticoides, o tocilizumabe mostrou ser mais eficaz que a monoterapia com corticoides - Pacientes idosos que fazem uso regular de prednisona devem receber algum antirreabsortivos para aumentar a massa óssea evitar a osteoporose. - Em um estudo randomizado controlado, o anti- fator de necrose tumoral (FNT) infliximabe não teve nenhum benefício e foram reconhecidos potenciais prejuízos. - Uma baixa dose de aspirina (81 a 100 mg por via oral uma vez ao dia) pode ajudar a prevenir eventos isquêmicos e deve ser prescrita para todos os pacientes a não ser que seja contraindicado. Arterite temporal ou de células gigantes Vasculite Definição: inflamação vascular que acontece num contexto de inflamação sistêmica. Manifestação clínica e laboratório de inflamação sistêmica e vascular Clínica – inflamação sistêmica: febre, anorexia, astenia, emagrecimento, mialgia Clínica – inflamação vascular: depende do calibre do vaso. Grande calibre (claudicação), médio (aneurismas, anginas) e pequeno (púrpura palpável). Laboratório – inflamação sistêmica: eleva: VHS, PCR, plaquetas. Anemia normo/normo; leucocitose. P- ANCA ou C- ANCA Laboratório – inflamação vascular: biopsia (do vaso ou tecido); imagem (angiografia, ECO). Vasculite de grande calibre Clínica: claudica: mandíbula, membros superiores. Inflamação sistêmica Epidemiologia: mulher Células gigantes Quadro clinico: - sexo feminino - > 50a, média: 75anos - Cefaleia: no início começa (NUNCA TEVE E PIORA APÓS 50 anos; dor de uma lado só e “parece que está nascendo algo”) - espessamento da temporal - Hipersensibilidade do escalpo (isquemia do couro cabeludo não consegue pentear o cabalo pode necrosar) - Claudicação da mandíbula (mandíbula cansa quando come) - 50% tem polimialgia reumática (dor + rigidez matinais súbita em cintura escapular e pélvica) - Febre de origem indeterminada - Amaurose (emergência) Laboratório Eleva: VHS, PCR, plaquetas. Anemia normo/normo; leucocitose. P- ANCA ou C- ANCA. VHS aumenta > 40-50 (80) Diagnostico - Biopsia da artéria temporal: 5-15% de falso negativo - pode tratar ANTES da biópsia (permanece positiva em vigência do tratamento, com melhora do paciente, por até 14 dias). Tratamento - Corticoide: Prednisona (1mg por kg até dose máxima de 60mg) tem uma resposta dramática, ou seja, melhora é muito rápida. Serve como diagnostico. Precisa aumentar massa óssea. - AAS (?): 81-100mg/dia, previne eventos isquêmicos. - Tocilizumabe: reduzir uso de corticoide, mais eficaz quando associado, que em monoterapia (corticoide). - Amaurose: pulsoterapia, metilprednisolona em dose alta para não perder o olho. Artrite induzida por cristais (GOTA) - 31/10 Muitos sais nas articulações podem induzir artrite como sais de pirofosfato. A gota é induzida por cristais de urato. DEFINIÇÃO - Gota é uma doença na qual há o acúmulo de depósitos de cristais de ácido úrico nas articulações devido a concentrações elevadas de ácido úrico no sangue (hiperuricemia). - O acumulo de cristais causa exacerbações (crises) inflamatórias dolorosas nas articulações ou ao seu redor. Aspectos epidemiológicos - Gota é mais comum em homens do que em mulheres. Geralmente, ela se desenvolve em homens de meia-idade e em mulheres após a menopausa. - A gota é rara em jovens, mas geralmente e muito mais grave em pessoas que desenvolvem a doença antes dos 30 anos. - A gota, causada devido a concentrações elevadas no sangue de ácido úrico (hiperuricemia), pode afetar vários membros da mesma família. Homem – meia idade Mulher – pós menopausa Rara em jovens e quando acomete menores de 30 anos é muito grave. Acreditasse que tem um componente genético. Causas - O ácido úrico é um subproduto da degradação de ácidos nucleicos (ácido ribonucleico [RNA] e ácido desoxirribonucleico [DNA]) nas células. - Ele está presente em pequenas quantidades no sangue, porque o corpo degrada e cria novas células continuamente. Além disso, o corpo transforma prontamente substancias presentes em alimentos chamadas purinas em ácido úrico. - As purinas são os principais constituintes do RNA e DNA. (Moela, fígado, coração – quando come aumenta a concentração de purina – RNA- gota) - O ácido úrico é removido do sangue principalmente através dos rins e do sistema gastrointestinal. – Sistema renal contribui muito para a eliminação. - Níveis de ácido úrico anormalmente elevados no sangue resultam de: - Diminuição da eliminação de ácido úrico pelos rins (causa mais comum) ou pelo sistema gastrointestinal. - Consumo excessivo de alimentos ricos em purina e/ou álcool (em geral, um fator de menor importância). (Bebidas fermentadas contribui muito para as exacerbações) - Produção exacerbada de ácido úrico (em casos raros). Destaque maior: diminuição da eliminação por parte dos rins e consumo excessivo de alimentos ricos em purina ou álcool - Consumo excessivo de alimentos ricos em purina (como fígado, rim, anchovas, aspargos, arenques, caldos e molhos de carne, cogumelos, mexilhões, sardinhas e pães doces) podem aumentar os níveis de ácido úrico no sangue. - No entanto, uma dieta estrita baixa em purina reduz os níveis de ácido úrico em apenas uma pequena quantidade. - No passado, quando o consumo de carnes e peixes era escasso, a gota era considerada uma doença que acometia pessoas ricas. - A combinação de uma dieta rica em purinas com álcool ou, em especial, bebidas contendo xarope de milho rico em frutose pode piorar a situação, porque todas estas bebidaspodem aumentar a produção de ácido úrico e interferir na sua eliminação pelos rins. - Por motivos desconhecidos, nem todas as pessoas com níveis anormalmente elevados de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) desenvolvem gota. - Assim, a gota não deve ser diagnosticada apenas pelo exame de sangue. Se tem ácido úrico no sangue elevado não significa gota (queixa, exame físico, exames de imagem e estudo do liquido da articulação que confirmam o diagnóstico). Fisiopatologia - Geralmente, os níveis altos de ácido úrico no sangue levam a níveis altos de ácido úrico nas articulações. - Esse processo pode resultar na formação de cristais de ácido úrico no tecido das articulações e no líquido ao redor das articulações (líquido sinovial). (Pode causar cálculos nos rins). Aspectos clínicos - A gota muito frequentemente afeta as articulações dos pés, especialmente a base do hálux (inchaço, dor e vermelhidão do hálux é chamado podagra). Porém, afeta com mais frequência outras áreas: tornozelos, dorso dos pés, joelhos, pulsos e cotovelos. A gota acomete essas áreas frias já que os cristais de ácido úrico formam mais em áreas frias que em áreas quentes (esqueleto axial). - A gota tende a afetar essas áreas mais frias, já que os cristais de ácido úrico se formam mais rapidamente em áreas frias do que em áreas quentes. - A gota raramente afeta as articulações das partes mais quentes e centrais do corpo, como a coluna vertebral, quadris ou ombros. Podagra: lesão clássica de gota, com edema, vermelhidão, base do 1° dedo do pé. - Exacerbações (crises) graves repentinas de gota (chamadas artrite gotosa aguda) podem ocorrer. Estas podem ser desencadeadas por: - Uma lesão - Doença (como pneumonia ou outra infecção) - Cirurgia - Início de tratamento com determinados medicamentos (como diuréticos, alopurinol, febuxostate, probenecida e nitroglicerina, especialmente nitroglicerina administrada por via intravenosa que contenha álcool) que podem repentinamente alterar os níveis de ácido úrico no sangue (mas esses medicamentos são muitas vezes clinicamente necessários). - Consumo de grandes quantidades de álcool ou alimentos ricos em purina. Sinais e sintomas - A articulação fica inflamada - ela incha, fica quente e a pele sobre a articulação pode ter aparencia avermelhada ou roxa, enrijecida e reluzente. - Outros sintomas de uma exacerbação às vezes incluem - Febre - Uma rápida frequência cardíaca (taquicardia) - Uma sensação geral de doença - Calafrios (muito raramente) - Geralmente, as primeiras crises afetam apenas 1 articulação e duram poucos dias a uma semana. – No home a principal articulação é o hálux TOFOS - Inicialmente, nódulos de cristais de ácido úrico rígidos (tofos) se depositam no revestimento ou cartilagem da articulação (sinoviais) ou no osso próximo às articulações e, finalmente, na pele a seu redor. - Os tofos também podem se desenvolver nos rins e outros órgãos e abaixo da pele das orelhas. Eles normalmente se desenvolvem nos dedos, mãos, pés, no tendão rígido que se estende dos músculos da panturrilha ao calcanhar (tendão calcâneo) ou ao redor dos cotovelos. - Os tofos normalmente são indolores, mas podem ficar inflamados e dolorosos. No cotovelo é como se fosse um 2° cotovelo, é indolor. Pode levar a deformidade articulares. DIAGNOSTICO - Análise do líquido articular ao microscópio (forma “agulhas” de cristais de ácido úrico nas articulações) - Ás vezes, radiografias e/ou ultrassonografia ou exames de TC especiais - Os médicos suspeitam da gota com base nos sintomas distintos e em um exame das articulações afetadas. - As seguintes características sugerem o diagnóstico de gota: - Podagra (inchaço súbito, dor e vermelhidão do hálux) - Inflamação recorrente da pisada interna - Um histórico de exacerbações anteriores que tiveram início subitamente e se resolveram espontaneamente. - Muitas pessoas com gota apresentam níveis altos de ácido úrico no sangue. Entretanto, o nível de ácido úrico pode ser normal, especialmente durante uma crise aguda. - Muitas pessoas têm níveis elevados de ácido úrico no sangue, mas não têm crises de gota; portanto, um exame de sangue não é suficiente para o diagnóstico. - O diagnóstico de gota é geralmente confirmado quando cristais de ácido úrico são identificados em uma amostra de tofo ou no liquido articular removido através de uma agulha (aspiração articular) e observado em um microscopio especial com luz polarizada. - Radiografias podem mostrar a lesão articular e a presença de tofos. - Os médicos também podem fazer uma ultrassonografia ou um exame de TC especial para verificar a presença de depósitos de ácido úrico. TRATAMENTO O tratamento da gota tem três objetivos: - Aliviar a exacerbação aguda da inflamação. Tirar da crise de dor - Prevenir exacerbações futuras. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/pneumonia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-pneumonia - Prevenir o deposito adicional de ácido úrico nos tecidos ao diminuir os níveis de ácido úrico no sangue. Aliviar exacerbações agudas de gota - (AINEs) geralmente são eficientes no alivio da dor e do inchaço da articulação. Em alguns casos, analgésicos complementares são necessários para controlar a dor. AINEs são a 1° linha para alivio da crise de exacerbação e da dor - O tratamento com AINEs deve ser continuado por diversos dias após a dor e a inflamação terem se resolvido para prevenir que ocorram novamente (um quadro clínico chamado recaída). Preocupações com esses medicamentos estão relacionados com irritação do estômago, interações com afinadores de sangue e diminuição temporária da função renal. (Cuidado se paciente não tem problemas renais e ulceras, porque pode usar por muitos dias). - A colchicina e o tratamento tradicional, mas não o mais comum nem a primeira opção. Geralmente, a dor nas articulações começa a diminuir de 12 a 24 horas após o tratamento com colchicina e, em alguns casos, desaparece após três a sete dias. Em geral se tomam dois comprimidos de colchicina assim que for possível após o início dos sintomas de uma exacerbação. - Um terceiro comprimido é tomado uma hora depois. Esta terapia e continuada no dia seguinte com o uso de um comprimido uma ou duas vezes ao dia durante sete a dez dias. A colchicina pode causar diarreia. - Corticosteroides, como prednisona, são por vezes utilizados para reduzir a inflamação da articulação (incluindo o inchaço) em pessoas que não toleram outros medicamentos. - Corticosteroides, como prednisona, são por vezes utilizados para reduzir a inflamação da articulação (incluindo o inchaço) em pessoas que não toleram outros medicamentos. - Se apenas uma ou duas articulações estiverem afetadas, uma suspensão de corticosteroide, como tebutato de prednisolona, pode ser injetada utilizando-se a mesma agulha utilizada para remover líquido de uma articulação. - Como ocorre com a terapia com AINEs e colchicina, os corticosteroides que são tomados por via oral devem ser continuados por alguns dias após a resolução completa da crise para prevenir uma recaída. Prevenir exacerbações futuras da gota As seguintes medidas podem ajudar a prevenir novas crises de gota: - Evitar bebidas alcoólicas (como cerveja ou licor) e cerveja não alcoólica. - Perda de peso. - Trocar os medicamentos que causam níveis elevados de ácido úrico no sangue. - Ingerir quantidades menores de alimentos ricos em purina. - Substituir produtos lácteos com baixo teor de gordura por outros alimentos. - A colchicina pode ser ingerida diariamente para prevenir exacerbações ou reduzir significativamentesua frequência. AINEs tomados diariamente também podem prevenir exacerbações. - Esses medicamentos ajudam a evitar que os cristais causem inflamação que resulte em exacerbações. No entanto, a colchicina e AINEs podem causar alguns efeitos colaterais. - Pessoas com gota que tomam um diurético (como hidroclorotiazida) para tratar hipertensão arterial podem ter menos exacerbações se tomarem losartana ou um medicamento similar ao invés de um diurético para controlar a pressão arterial. Como reduzir níveis de ácido úrico no sangue - O alopurinol é utilizado mais comumente para diminuir o nível de ácido úrico no sangue. - Esse medicamento bloqueia a produção de ácido úrico no corpo. Porém, o alopurino pode afetar o estômago e, às vezes, pode causar eritemas, redução da contagem de glóbulos brancos, lesão hepática ou inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite). - O alopurinol também pode desencadear uma crise aguda no início do tratamento (crise de mobilização). - Medicamentos uricosúricos (medicamentos que aumentam a excreção de ácido úrico na urina) também podem ser utilizados para diminuir os níveis de ácido úrico no sangue em pessoas com função renal normal. - Probenecida é um medicamento uricosúrico, geralmente tomado duas vezes ao dia e pode ser combinada ao alopurinol ou febuxostate. - Aspirina pode bloquear os efeitos da probenicida, mas doses baixas que protegem o coração (81 miligramas diariamente) devem ser continuadas, pois a doença arterial coronariana é um risco considerável em pessoas com gota. Gota- artrite por cristais de urato monossódico Metabolismo do ácido úrico Purina: metabolismo celular- dieta xantina oxidase ácido úrico eliminação 2/3 urina e 1/3 fezes. 7mg/dl é o ponto de corte para começar a cristalizar. Excesso ácido úrico Superprodução: mais de 800mg de ac. Úrico na urina de 24h OU Diminuição da eliminação renal principal motivo Fatores secundários: álcool, HAS, obesidade, diuréticos (tiazídicos). Gota Definição: acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações devido a concentrações elevadas de ácido úrico no sangue (hiperuricemia). Acumulo de cristais causa exacerbações (crises) inflamatórias dolorosas nas articulações ou ao seu redor. Epidemiologia Homem, meia-idade (acumulam ácido úrico por anos desde a juventude) Mulher após menopausa Obesidade Quando em menores de 30 anos é mais grave Componente genético Fisiopatologia Níveis altos de ácido úrico (proveniente da degradação de RNA e DNA ou de alimentação) no sangue níveis altos de ácido úrico nas articulações forma cristais de ácido úrico nas articulações e no liquido ao redor. Pode causar cálculos nos rins. História natural da doença Hiperuricemia assintomática hiperuricemia por anos, começa em jovens Artrite gotosa aguda (crise- doença começa) 5-10% faz a gota, ou seja, minoria. Monoartrite Início súbito, 3-10 dias; Articulações: grande artelhos (dedão do pé); metatarsos, tornozelos, calcanhares e joelhos articulações frias. Diagnóstico: monoartrite analise do liquido sinovial (punção articular) birrefringência negativa dentro dos leucócitos (padrão diagnostico). Gota intercrítica Período assintomático A cada nova crise: novas articulações e por um longo período e menos grave. Tendência: sair da monoartrite aguda e evoluir para Poliartrite crônica. Gota tofosa crônica Acumulo de cristais + tecido granulomatoso (cartilagens, tendões, partes moles, rim). Tem os tofos (quanto mais tem, menor é a dor) Aspectos clínicos - articulações dos pés (base do hálux) podagra (inchado, dor e vermelhidão) - outras articulações: tornozelos, dorso dos pés, joelhos, pulsos e cotovelos - Áreas mais frias (raro em áreas quentes e centrais) - Exacerbações (crises graves) desencadeadas: lesão, doença e cirurgia. - Tratamento com determinados medicamentos: que aumenta ácido úrico no sangue - álcool ou alimentos ricos em purina Sinais e sintomas - Articulação inflamada (incha, fica quente, pele avermelhada ou roxa, enrijecida e reluzente. - Febre - Rápida frequência cardíaca (taquicardia) - Sensação geral de doença - Calafrios (muito raramente) - Primeiras crises afetam apenas 1 articulação e duram poucos dias a uma semana. Hálux TOFOS são nódulos de cristais de ácido úrico rígidos: se depositam no revestimento ou cartilagem da articulação (sinoviais) ou no osso próximo às articulações e, finalmente, na pele a seu redor. Desenvolver nos rins e outros órgãos e abaixo da pele das orelhas. Se desenvolvem nos dedos, mãos, pés, no tendão rígido que se estende dos músculos da panturrilha ao calcanhar (tendão calcâneo) ou ao redor dos cotovelos. Normalmente são indolores, mas podem ficar inflamados e dolorosos. Diagnostico - Análise do líquido articular ao microscópio: “agulhas” de cristais de ácido úrico nas articulações - Radiografias ou USG ou TC especiais - Suspeita: base nos sintomas distintos e em um exame das articulações afetadas. - Características sugerem o diagnóstico de gota: Podagra, Inflamação recorrente da pisada interna, exacerbações anteriores (início súbito e resolução espontaneamente). Níveis altos de ácido úrico no sangue (pode estar normal, sangue não é suficiente). Confirmado: cristais na amostra de tofo ou no liquido articular por (aspiração articular) e observado em microscopio com luz polarizada. Radiografias com lesão articular e a presença de tofos. Ultrassonografia ou TC para verificar a presença de depósitos de ácido úrico. Tratamento 1- crise da artrite gotosa: Aliviar a exacerbação aguda da inflamação - AINEs (1° linha)- naproxeno (alivio da dor e inchaço. Muitos dias para evitar recaída então observar efeitos) - Colchicina (2° linha) – inibe microtúbulos e microfilamentos. (dor diminui 12hrs após o uso e desaparece após 3-7 dias). (posologia: 2 comprimido imediato após 1h 1 comp 1 comp 1/2/ dia por 7-10 dias) - Corticoide intra-articular ou sistêmico – prednisona (reduz inflamação articular) - Anakinra (inibidores de IL-1) - Não fazer AAS (pode subir ácido úrico) ou alopurinol (diminui muito o ácido úrico – se variar muito o ácido, pode piorar muito a crise) o ácido úrico é um cristalzão, que dentro tem um monte pequenos que nunca tiveram contato com o liquido sinovial se diminui bruscamente o nível do ácido úrico cristalzão é diluído e se parte vai ter muitos cristais na circulação potencializa o sistema imune (mais cristal, mais ataque, mais inflamação) igual no toddy. 2- Profilaxia das crises: Prevenir exacerbações futuras - Colchicina (0,5mg 12/12h) 2 semanas -AINEs - Avaliar fatores secundários e evitar: álcool, obesidade, diuréticos (medicamentos), dieta com menos purina, substituir lácteos, 3- Redução da uricemia ( Prevenir o deposito adicional de ácido úrico nos tecidos ao diminuir os níveis de ácido úrico no sangue.)(quando sai da crise colchicina e orienta hábitos reduz uricemia com alopurinol) - Redução da síntese (inibe xantina oxidase): alopurinol (sempre, nunca usado em fase aguda. Pode desencadear uma crise aguda), febuxostat - Aumento da eliminação (uricosúrico- excreta ácido úrico na urina): Probenecida (2x dia), sulfimpirazona, benzbromarona ps.: aspirina bloqueia efeito probenicida, mas protege coração e não pode parar. Tratamento da hiperuricemia assintomática - Prevenção de Sd. Da lise tumoral - Uricemia acima de 9 mg/dl - Excreção de ácido úrico superior a 1.100mg/24h - medicamento: alopurinol Doença inflamatória intestinal - 07/11 DOENÇA DE CROHN (PCDT 2017) - A doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória intestinal de origem desconhecida, caracterizada pelo acometimento segmentar,assimétrico e transmural de qualquer porção do tubo digestivo, da boca ao ânus. - Apresenta-se sob três formas principais: inflamatória, fístula e fibroestenosante. - Os segmentos do tubo digestivo mais acometidos são íleo, cólon e região perianal. - Além das manifestações no sistema digestório, a DC pode ter manifestações Extraintestinais, sendo as mais frequentes as oftalmológicas (uveites), dermatológicas (eritema nodoso) e reumatológicas (artrite e artralgia). Epidemiologia - Em países desenvolvidos, a prevalência e a incidência situam-se em torno de 50:100.000 e 5:100.000, respectivamente. - Uma estimativa da prevalência na cidade de São Paulo encontrou 14,8 casos por 100.000 habitantes. - A DC tem início mais frequentemente na segunda e terceira décadas (11-30) de vida, mas pode afetar indivíduos de qualquer faixa etária. - A DC clínica ou cirurgicamente incurável, e sua história natural é marcada por ativações e remissões. - A diferenciação entre doença ativa e em remissão pode ser feita com base no Índice de Harvey-Bradshaw (HB). até 4 é leve- remissão; 5-7 é moderada e >8 grave ou fulminante - Esse índice é mais simples e mantém uma boa correlação com o índice de Atividade da DC (LADC), correlação de Pearson = 0,93 (p = 0,001), padrão-ouro para a caracterização dos estágios da doença. - Pacientes sem sintomas (IHB igual ou inferior a 4) e sem uso de corticosteroide são considerados em remissão sintomática. - Pacientes que necessitam de corticosteroide para permanecer assintomáticos são classificados como corticodependentes, não sendo considerados em remissão, devido ao risco de toxicidade do tratamento prolongado. - Pacientes com doença leve a moderada (IHB igual a 5,6 ou 7) costumam ser atendidos só ambulatorialmente, toleram bem a alimentação, estão bem hidratados e não apresentam perda de peso superior a 10%, sinais de toxicidade, massas dolorosas à palpação ou sinais de obstrução intestinal. AMBULATORIO - Pacientes com doença moderada a grave (IHB igual ou superior a 8) usualmente estão com o estado geral bastante comprometido e apresentam ainda um ou mais dos seguintes sintomas: febre, perda de peso, dor abdominal acentuada, anemia ou diarreia frequente (3 ou mais evacuações por dia). - Pacientes com manifestações graves/fulminantes usualmente têm IHB superior a 8, não alcançaram sucesso com o tratamento ambulatorial ou se apresentam febre alta, vômitos persistentes, sinais obstrutivos intestinais, sinais de caquexia, sinais de irritação peritoneal ou abscessos intra- abdominais. INTERNADOS - Resposta clínica significativa (redução no LADC igual ou superior a 100 pontos) equivale a uma redução de 3 pontos ou mais na escala IHB, com uma margem de erro de 16%, usualmente em favor de uma maior sensibilidade no diagnóstico de resposta clínica ao utilizar-se o IHB. DIAGNÓSTICO - O diagnóstico pode ser difícil devido à heterogeneidade das manifestações e à sua sobreposição com as da retocolite ulcerativa, bem como a ausência ocasional de sintomas gastrointestinais relevantes. - O sintoma mais comum no momento do diagnóstico é diarreia, seguida por sangramento (40%-60%), perda de peso (60%) e dor abdominal (70%). - Os sinais mais comuns são febre, palidez, caquexia, massas abdominais, fístulas e fissuras perianais. - Mais de 6 Semanas de diarreia é o prazo sugerido como critério para diferenciação com diarreia aguda infecciosa. - Nos exames de tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), os achados mais característicos são acometimento do intestino delgado e presença de fístulas. - A endoscopia digestiva baixa (colonoscopia) com duas biópsias de cinco sítios distintos, incluindo o íleo, é o método preferencial para o diagnóstico e revela tipicamente lesões ulceradas, entremeadas de áreas com mucosa normal, acometimento focal, assimétrico e descontínuo. - O exame histopatológico pode indicar acometimento transmural (quando da análise de ressecções cirúrgicas), padrão segmentar e presença de granulomas não caseosos. - A European Crohn’s and Colitis Organisation (ECCO) sugere que, apesar de não haver um achado patognomônico, o diagnóstico histopatológico de DC depende da presença de granulomas, anormalidades arquiteturais crípticas focais, infiltrado inflamatório focal de linfócitos e plasmócitos, e da preservação de mucina nos sítios inflamados - Em casos difíceis, endoscopia digestiva alta com biópsias gástricas pode ser útil para firmar o diagnóstico na presença de granulomas ou gastrite focal. (Ter certeza se não tem acometimento gástrico, é raro mas deve ser investigado) - A avaliação da extensão da doença e comprometimento do intestino delgado proximal é importante, pois influenciará na conduta terapéutica e no seguimento do paciente. - Radiografia de trânsito de delgado, ou tomografia computadorizada enteral (TC enteral) ou ressonância magnética enteral (RM enteral) podem ser indicadas, se disponíveis. - Exames laboratoriais como elevação de proteína C-reativa e velocidade de hemossedimentação também auxiliam na definição diagnóstica. VHS e PCR (provas inflamatórias) aumentado pode sugerir TRATAMENTO Indução de remissão da DC com atividade inflamatória intestinal leve a moderada - Corticosteroide – prednisona - Sulfassalazina – monoterapia - Sulfassalazina + corticosteróide Pontuação: 5/6/7 (obs.: menor que 4 já está em remissão) Corticoide em monoterapia: prednisona (60mg e faz o desmame de 5-10mg por semanas 60-50-40-30-20-10- 5). Sulfassalazina em monoterapia Sulfassalazina+ corticoide: estudo mostrou vantagem em relação a monoterapia. Melhora da doença, mas pode ter desvantagem (piora os efeitos). DOENÇA EM ATIVA. Indução de remissão da DC com atividade inflamatória intestinal moderada a grave - Corticosteróide (prednisona ou metilprednisolona) - Após a melhora dos sintomas (usualmente 7 a 28 dias), a dose de corticosteroide deve ser lentamente diminuída, pois uma redução abrupta pode ocasionar recidiva da inflamação, além de insuficiência adrenal. Recomenda-se reduzir de 5 a 10 mg/semana até a dose de 20 mg e, após, 2,5 a 5 mg/semana até se suspender o tratamento. - A azatioprina (2,0 a 2,5 mg/kg/dia, em dose única diária) também é eficaz em induzir a remissão da DC, principalmente após a décima sétima semana de uso, sugerindo um período de latência no efeito. Esse fármaco também é útil para pacientes com recorrência dos sintomas, sendo eficaz tanto na indução como na manutenção da remissão. - Pontuação: passou de 8 - Não é tão grave para internar. - Corticoide VO (prednisona) ou IV (metilprednisolona): analisar o paciente se tiver melhor VO. Se melhorar faz desmame lento do corticoide risco de recidiva da inflamação ou insuficiência adrenal. - Azatioprina: dose única diária. Induz e mantem remissão. - Para pacientes com IHB igual ou superior a 8, sem resposta clínica significativa a corticosteróide, após 6 semanas, a azatioprina mais alopurinol, a metotrexato ou com contraindicação ou toxicidade (intolerância, hipersensibilidade ou outro evento adverso) a corticosteroide e imunossupressor, pode ser considerada a terapia de indução com anti- TNFinfliximabe (5 mg/kg nas semanas 0, 2 e 6), adalimumabe (160 mg na semana 0 e 80 mg na semana. Para paciente superior a 8 que os medicamentos não resolvem: usa anti-TNFinfliximabe ou adalimumabe. Indução de remissão da DC com atividade inflamatória intestinal grave a fulminante - Pacientes nessa situação serão tratados preferencialmente em hospitais terciários. Devem receber hidratação, transfusões e suporte nutricional,se clinicamente indicados. - A avaliação cirúrgica será solicitada se houver suspeita de obstrução. Inicia-se o tratamento com hidrocortisona, IV, na dose de 100 mg, de 8/8 h, se não houver contraindicação. - Após a melhora clínica e a retomada da via oral, pode-se substituir o corticosteroide IV por 40 a 60 mg de prednisona, por via oral (VO), passando, então, os pacientes a serem tratados da mesma forma que os com doença moderada a grave. - Deve ser considerada a associação de azatioprina (2,0 a 2,5 mg/kg/dia, VO; considerando adicionar alopurinol na ausência de resposta clínica após 10 semanas, conforme descrito anteriormente) ou metotrexato (25 mg, IM, 1 vez/semana). Internação – em grandes hospitais uma vez que pode tirar vida do paciente a qualquer momento hidratação, transfusões e suporte nutricional avaliação cirúrgica (obstrução?) hidrocortisona (IV de 8/8 h) se melhora clínica corticosteroide prednisona (VO) tratados da como moderada a grave. azatioprina/ alopurinol/ metotrexato (ausência de resposta) Manutenção da DC em remissão após tratamento medicamentoso de indução - Para pacientes que tenham obtido remissão, deve-se considerar o tratamento de manutenção. É improvável que um paciente que tenha necessitado de corticosteroide para induzir a remissão permaneça assintomático por mais de 1 ano sem tratamento de manutenção. Para a prevenção de recorrências, pode-se iniciar com azatioprina (2,0- 2,5 mg/kg/dia). - Em pacientes com remissão induzida farmacologicamente, a azatioprina foi, em meta- análise de sete ECR, superior a placebo. - Inexiste benefício da manutenção de sulfassalazina ou mesalazina como profilaxia de recorrência após remissão clínica. - Para prevenção de recorrência em 12 meses, os aminossalicilatos não foram superiores a placebo, segundo meta-análise de onze ECR envolvendo, ao todo, mais de 2 mil pacientes. - Corticosteroides não devem ser usados como terapia de manutenção. Para os pacientes que entraram em remissão com o uso de metotrexato, pode-se manter este fármaco. - O metotrexato intramuscular (IM), mas não por via oral, foi superior a placebo em um ECR (estudo clínico randomizado) com 76 pacientes. Remissão manutenção. Se não fazer manutenção volta em 1 ano. Início azatioprina (1° usada para manutenção). Corticoide NÃO DEVE Metotrexato – mantem DII Doença de Crohn: origem desconhecida, acometimento segmentar, assimétrico e transmural do tubo digestivo (boca ao ânus). Formas principais: inflamatória, fístula e fibroestenosante. Íleo, cólon e região perianal. Extraintestinais (oftalmológicas (uveites), dermatológicas (eritema nodoso) e reumatológicas (artrite e artralgia). Epidemiologia: 2° e 3° década de vida. - Incurável ativação e remissão (índice de Harvey- bradshaw- HB. 4-leve- remissão; 5-7 moderada e 8 grave). - sem sintomas (HB – 4) sem corticoide remissão sintomática. Precisam de corticosteroide corticodependentes e não estão em remissão - Leve- moderada (5-7) ambulatorial, alimentam, hidratados e sem perda de peso, toxicidade, massas dolorosas à palpação ou obstrução intestinal. - Moderada- grave (8) estado geral comprometido. Febre, perda de peso, dor abdominal, anemia ou diarreia. - Grave/fulminante (+8) sem sucesso ambulatorial. Febre alta, vomito, obstrução, caquexia, irritação peritoneal ou absecessos INTERNAR - se resporta clinica significativa redução de 3 pontos ou mais. Diagnóstico: Diarreia sangramento perda de peso dor abdominal. Febre, caquexia, massa abdominal, fístulas e fissuras perianais. + 6 semanas de diarreia TC e RM acometimento do delgado e fístulas. EDB colonoscopia 2 biopsias de 5 sítios, incluindo íleo é diferencial para diagnostico e revela lesões ulceradas, com mucosa normal, acometimento focal, assimétrico e descontinuo Histopatológico acometimento transmural e granulomas não caseosos granulomas, anormalidades das crípticas focais, infiltrado inflamatório focal de linfócitos e plasmócitos, preservação de mucina EDA casos difíceis. PCR, VHS Tratamento: Indução da remissão (leve-moderada 5-7): corticoide (prednisona 60mg -5-10mg semana) sulfassalazina (monoterapia) ou sulfa + corticoide Indução da remissão (moderada-grave 5-7): corticoide (prednisona ou metilprednisolona) diminuir dose 7 a 28 dias após melhora (5-10mg/semana 2,5-5mg) Azatioprina – dose única, induz e mantem Para paciente com mais de 8 e medicação não resolve anti-TNFinfliximabe ou adalimumabe. Indução da remissão (grave- fulminante): internação hidrata, transfusão, nutrição. Cirurgia se obstrução. Hidrocortisona (100mg 8/8) Azatioprina ou MTX Manutenção da remissão: se não fazer manutenção volta. Azatioprina 1° (2-2,5mg/kg/dia) MTX – mantem Corticoide NUNCA Fibromialgia – 21/11 Definição - A fibromialgia é uma doença não articular não inflamatória comum. Mal compreendida, caracterizada por dor generalizada (às vezes intensa), sensibilidade generalizada dos músculos, áreas ao redor de inserções tendíneas e tecidos moles adjacentes, rigidez muscular, fadiga; confusão mental; transtorno do sono; e diversos outros sintomas somáticos. História clínica - Na fibromialgia, quaisquer tecidos fibromusculares podem ser envolvidos, especialmente aqueles do occipício, pescoço, ombros, tórax, região lombar e coxas. Não há anormalidade histológica específica. - Os sinais e sintomas da fibromialgia são generalizados, ao contrário da dor e sensibilidade localizada de tecidos moles (síndrome da dor miofascial), que costuma estar relacionada com uso excessivo ou microtrauma. Aspectos epidemiológicos - A fibromialgia é comum, ocorrendo 7 vezes mais em mulheres, geralmente jovens ou de meia- idade, do que em homens, crianças ou adolescentes. Em virtude da diferença entre os sexos, às vezes ela não é percebida em homens. - Frequentemente ocorre em pacientes com outras doenças reumáticas sistêmicas concomitantes não relacionadas, complicando assim o diagnóstico e o tratamento. Etiologia - Evidências atuais sugerem que a fibromialgia possa ser um distúrbio da sensibilidade à dor de mediação central. - A causa é desconhecida, porém a interrupção do estágio 4 do sono pode contribuir para sua manifestação, bem como o estresse emocional - A fibromialgia pode ser deflagrada por infecção viral ou qualquer outra infecção sistêmica (p. ex., doença de Lyne ou, talvez infecção por COVID- 19) ou por algum evento traumático, mas o tratamento antiviral ou antibiótico. Sinais e sintomas - Rigidez e dor na fibromialgia começam com frequência gradual, difusamente e com qualidade dolorosa. - A dor é disseminada e pode piorar com fadiga, estorço muscular ou uso excessivo. - Os pacientes geralmente têm vários sintomas somáticos. - A fadiga é comum, assim como os distúrbios cognitivos, como dificuldade de concentração e uma sensação geral de confusão mental. - Muitos pacientes também apresentam sintomas da síndrome do intestino irritável, cistite intersticial, enxaqueca ou dores de cabeça de origem tensional. - Parestesia podem estar presentes, geralmente bilateralmente e muitas vezes migratórias. - Os sintomas podem ser exacerbados por estresse ambiental ou emocional, transtorno do sono, trauma, exposição à umidade ou ao frio, - Os pacientes tendem a estar estressados, tensos, ansiosos, fatigados e, em alguns casos, depressivos. Não é incomum que os pacientes sejam perfeccionistas de alto desempenho. - Exame físico é inexpressivo, exceto que áreas específicas e esparsas do músculo (pontos de sensibilidade) frequentemente são dolorosasà palpação. As áreas sensíveis não apresentam edema, eritema ou calor; esses achados devem sugerir outro diagnóstico. Diagnóstico Critérios clínicos: - Geralmente, exames laboratoriais e de imagem e um exame físico detalhado para excluir outros distúrbios - A fibromialgia é suspeita em pacientes com: - Dor e sensibilidade generalizadas, especialmente desproporcionais aos achados físicos. (Dor no corpo todo) - Resultados laboratoriais negativos, apesar dos sintomas difusos. - Fadiga como sintoma predominante. A fadiga é desproporcional - Deve-se considerar o diagnóstico de fibromialgia para pessoas que tiveram dor generalizada durante pelo menos 3 meses, particularmente quando acompanhada de vários sintomas somáticos. - Considera-se a dor como generalizada quando os pacientes têm dor no lado esquerdo e direito do corpo, acima e abaixo da cintura, e no esqueleto axial (coluna cervical, caixa torácica ou região lombar). - O diagnóstico baseia-se nos critérios clínicos do American Colege of Rheumatology, que incluem uma combinação de dor articular ou não articular (as vezes, incluindo dor disseminada por todo o corpo) e a presença de vários outros sintomas cognitivos e somáticos, como os listados acima, que são classificados em termos de gravidade. - Critérios anteriores contavam com a presença de sensibilidades em alguns dos 18 pontos específicos (diagnostico 11 dos 18 pontos). Esse critério foi eliminado porque os não especialistas às vezes têm dificuldade em avaliar consistentemente a sensibilidade, os pontos dolorosos podem flutuar em imensidade e foi considerado vantajoso ter critérios inteiramente baseados em sintomas. - No entanto, a dor à palpação é bastante comum e alguns especialistas continuam a avaliá-la sistematicamente. Exames complementares - Os exames para avaliar outras causas para os sintomas do paciente devem ser velocidade de hemossedimentação (velocidade de sedimentação das hemácias) ou proteína C reativa, creatinoquinase (CI) e, provavelmente, história de hipotireoidismo e hepatite C (que pode causar fadiga e mialgia generalizada), Em geral, a fibromialgia não causa anormalidades nesses testes. - Outros exames (p. ex., sorologias para doenças reumáticas) devem ser feitos somente se indicados por achados na história e/ou exame físico. Diagnóstico - Para evitar possíveis problemas, os médicos devem considerar o seguinte: - A síndrome da fadiga crônica (distúrbio de intolerância ao esforço sistêmico) pode causar fadiga e mialgia generalizada semelhantes; tipicamente, os resultados dos exames laboratoriais são normais. - Nos pacientes com distúrbios reumáticos sistêmicos, o diagnóstico de fibromialgia concomitante pode ser difícil, mas é bem comum. Por exemplo, a fibromialgia pode ser mal interpretada como uma exacerbação da artrite reumatoide ou lúpus eritematosos sistémico. - A fibromialgia, com frequência, não é percebida em homens, crianças e adolescentes - A polimialgia reumática causa mialgia mais focalizada, sobretudo em idosos; pode-se diferenciá-la da fibromialgia porque tende a acometer seletivamente os músculos proximais, é mais sintomática de manhã e geralmente é acompanhada de aumento da VHS e dos níveis de proteína Chartreuse; Tratamento - Alongamento e exercício aeróbico, aplicação de calor no local e massagem. - Monitoramento do estresse. - Antidepressivos tricíclicos ou ciclobenzaprina para melhorar o sono. - Analgésicos não opióides. - O alívio pode ser obtido por exercícios de alongamento, exercícios aeróbicos, sono sadio, aplicações locais de calor e massagem suave. O monitoramento geral do estresse é importante (p. ex, exercícios de respiração, meditação, suporte psicológico e aconselhamento, caso necessário). - Exercícios de alongamento suave dos músculos afetados devem ser feitos diariamente, durando aproximadamente 30 segundos e sendo repetidos cerca de 5 vezes. Exercícios aeróbicos (p. ex, caminhada rápida, natação e exercício na bicicleta) podem melhorar os sintomas. - Analgésicos não opióides (p. ex., paracetamol, AINES) podem ajudar certos pacientes. Os opióides devem ser evitados. Pregabalina, duloxetina e milnaciprana estão disponíveis para o tratamento da fibromialgia, mas devem ser utilizadas em conjunto com exercícios; as medidas para melhorar o sono e o monitoramento do estresse podem ajudar um pouco a diminuir a dor. - Injeções ocasionais de 0,5% de bupivacaína ou 1% de lidocaína, 1 a 5 mL, são usadas para tratar áreas incapacitantes de sensibilidade focal, mas essas injeções não devem ser o tratamento primário porque evidências não fundamentam seu uso regular - Os fármacos ingeridos pelo paciente devem ser revisados para identificar aqueles que podem agravar os problemas de sono. Esses fármacos devem ser evitados. Ansiedade, depressão e, especialmente, transtorno bipolar, se presente, devem ser tratados. - Evidências também corroboram o uso de capsaicina, biofeedback massagem, hipnoterapia, intervenções quiropráticas e outras terapias complementares e alternativas que fazem parte das recomendações da European Alliance of Associations for Rheumatology (EULAR) para o tratamento da fibromialgia. - Embora ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas tenham avaliado alguns desses tratamentos utilizando controles, as evidências para os efeitos não são, geralmente, robustas. - A melhora do sono é crítica. Pode-se tomar sedativos, mas somente à noite e somente para melhorar o sono. Baixas doses de antidepressivos tricíclicos por via oral ao deitar (p. ex., 10 a 50 mg de amitriplina, 50 a 150 mg de trazodona, 10 a 25 mg de doxepina) ou 10 a 30 mg de ciclobenzaprina, farmacologicamente semelhante, podem promover um sono mais profundo e diminuir a dor muscular. - Deve-se utilizar a dose eficaz mais baixa. - Efeitos como tontura, boca seca e outros podem fazer com que um ou mais desses fármacos sejam intoleráveis, particularmente em adultos mais velhos. Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br Fibromialgia Definição: doença não articular não inflamatória comum. Mal compreendida, caracterizada por dor generalizada, sensibilidade generalizada dos músculos, áreas ao redor de inserções tendíneas e tecidos moles adjacentes, rigidez muscular, fadiga, confusão mental, transtorno do sono e diversos outros sintomas somáticos. Principais tecidos fibromusculares: occipício, pescoço, ombros, tórax, região lombar e coxas. Epidemiologia 2-3% da população tem Mulheres 7x 20-55 anos/35-55 anos Concomitante a outras doenças reumáticas Etiologia Distúrbio da sensibilidade à dor de mediação central Interrupção do estágio 4 do sono Infecção: S. Lyne, COVID-19 e traumas Manifestações principais Dor musculoesquelética generalizada (bilateral, mialgia, artralgia) Dor por 3 meses e início gradual Pontos dolorosos (tender points): regiões mais sensíveis Fadiga (matinal ou meio da tarde)/Rigidez (<30min) Distúrbios do sono (sono não reparador) Disfunção cognitiva (confusão e dificuldade de concentrar) Depressão/ansiedade/ perfeccionista Outras condições associadas: Síndrome do cólon irritável Cefaleia/ enxaqueca Parestesias bilateral e migratória Sintomas Raynaud Símiles Dor Torácica Sintomas de cistite Dor perineal Olho Seco Palpitações Intolerância Ortostática Exacerbação por estresse Exame físico inexpressivo: áreas sensíveis sem edema, eritema, calor Exame físico Os tender points: quando exerce digito pressão sente muita dor (não tem haver com inflamação são apenas áreas com maior sensibilidade). Exerce pressão com polegar até parte distal da unha ficar branca. R. suboccipital/ R. Cervical lateral/ Borda S.trapézio/ R. Supraescapular/ Junção costocontral 2° AC/ Epicondilo https://www.msdmanuals.com/pt-br lateral/ R. glútea laterossuperios/ R. trocânter maior/ R. medial acima do joelho Laboratório Pesquisar: Autoimunidade, Hipotireoidismo, Exames cardiológicos Hemograma, VHS, creatinoquinase, hipotireoidismo, hepatite, PTN-C reativa, TSH, FAN, FR, anti-CCP, CPK, anti-SSA e Anti-SSB (se achados) Avaliação radiológica SEM ALTERAÇÕES Diagnostico Critérios de 1990: dor musculoesquelética generalizada > 3 meses. + 11 de 18 “tender points” presentes. Características comumente associadas: fadiga/rigidez; distúrbios do sono; parestesia; cefaleia; síndrome do cólon irritável; sintomas Raynaud símiles; depressão e ansiedade Critérios de 2010: - Índice de dor generalizada (IDR): somar as regiões que apresentam dor na última semana MAXIMO de 19 PTS. - ESCALA de SEVERIDADE dos sintomas (ESS): gravidade dos sintomas principais + gravidade dos sintomas gerais. Sintomas principais (9 pontos): fadiga; sono não reparador e alterações cognitivas. Sintomas somáticos gerais (3 pontos) Diagnostico: IDG>/= 7 ESS >/= 5 OU IDG entre 3-6 ESS >9 Sintomas por 3 meses (dor e sensibilidade, fadiga) Ausência de outra doença (exame normais) Tratamento não farmacológico Terapia cognitivocomportamental (estresse) Atividade físicas aeróbicas diárias (início leve) Tratamento farmacológico (moduladores centrais da dor antidepressivos tricíclicos/ ciclobenzaprina/ analgésico não opióides) AINES: paracetamol/ AINES DOR + INSÔNIA - Amitriptilina (tryptanol): 25mg/dia (max. 50) - Gabapentina (Neurontin): 1200mg/dia - Pregabalina (Lyrica): 25-50mg/dia (inibir substancia P na fenda) DOR + ANSIEDADE ou DEPRESSÃO - Duloxetina (Cymbalta): 30 mg/dia - Milnaciprano (Ixel): 50 mg 2x/dia - Injeções de 0,5% de bupivacaína ou 1% de lidocaína 1-5 ml em áreas incapacitantes de sensibilidade focal - Uso de capsaicina, biofeedback massagem, hipnoterapia, intervenções quiropráticas e outras terapias complementares e alternativas